quinta-feira, 4 de outubro de 2018

PAPOFÁCIL #260 Business Software Alliance conformidade de licenciamento e regulamentação

Antônio Eduardo Mendes (Pitanga), Country Manager, fala das atribuições da BSA, sua história, da evolução das não conformidades de software no Brasil, as diferentes percepções que existem entre os usuários e os CIOs, dados estes obtidos em pesquisa encomendada pela BSA que foi recentemente divulgada.

Gravado dia 23/08/2018 na BSA 

PAPOFÁCIL #260 Business Software Alliance conformidade de licenciamento e regulamentação












Com 46% de softwares não licenciados, estudo da BSA mostra Brasil vulnerável a ataques cibernéticos

Pesquisa Global de Software de 2018 quantificou o volume e o valor do software não licenciado de 110 países e mercados


Pesquisa global da BSA | The Software Alliance indica que 46% dos softwares instalados em computadores brasileiros não estão devidamente licenciados, o que representa um valor comercial de 1,7 bilhões de dólares. O número é um ponto percentual mais baixo do que o registrado na edição de 2016 do estudo.

Ao longo de 2017, a “Pesquisa Global deSoftware de 2018: Gerenciamento de Software: Imperativo para a Segurança, Oportunidadede Negócios quantificou o volume e o valor do software não licenciado instalado em mais de 110 países e mercados, e consultou mais de 23 mil consumidores, colaboradores e CIOs. O estudo é feito a cada dois anos.

O Brasil progrediu e registrou a menor taxa da América Latina, contudo a queda do índice, em um ponto percentual, foi mais baixa do que a registrada em 2015, de 3 pontos, em comparação com 2013”, explica o country manager da BSA para o Brasil, Antonio Eduardo Mendes da Silva, conhecido no mercado como Pitanga. “O resultado é positivo, mas ainda há muito a ser feito”, completa.

Para Pitanga, contribuiu para o resultado brasileiro campanhas de conscientização promovidas por parcerias entre entidades como a própria BSA e a ABES (Associação Brasileira de Empresas de Software), além da existência de leis específicas sobre propriedade intelectual e sobre software. “Contudo, a redução no índice poderia ter sido maior se tivéssemos mais medidas de repressão”, conta Pitanga.  

Na América Latina, o país é seguido por Colômbia e México, que registraram taxas de uso de software não licenciados de 48% e 49%, respectivamente. Os países com os percentuais mais altos foram Venezuela, com 89%, e Paraguai, com 83%. A taxa global aponta 37% de uso de softwares que não estão devidamente licenciados. O índice mais baixo é dos Estados Unidos, 15%, e o mais alto é o da Líbia, com 90% de softwares irregulares.

Um dos principais riscos ligados ao uso de softwares irregulares são os ataques cibernéticos. A cada segundo, surgem oito novas ameaças de malware. As empresas podem demorar até 243 dias para identificar um ataque e outros 50 para resolvê-lo. Esses ataques custam em média 2,4 milhões de dólares para a empresa, o que se traduz em uma baixa de 0,8% no PIB global.

"Organizações em todo o mundo estão perdendo os benefícios econômicos e a segurança que os softwares bem gerenciados oferecem", afirma a presidente e CEO da BSA | The Software Alliance, Victoria Espinel. “As empresas devem estabelecer programas de gerenciamento de ativos de software (SAM) para avaliar e gerenciar os softwares em suas redes. Isso, por sua vez, ajuda as organizações a reduzir o risco de ataques cibernéticos debilitantes e a aumentar suas receitas”, completa. 


Outras conclusões da pesquisa:

·         O uso de softwares não licenciados, embora tenha tido uma leve queda, ainda é muito abrangente. Os softwares não licenciados ainda são usados em todo o mundo a taxas alarmantes, representando 37% dos softwares instalados em computadores pessoais - uma queda de apenas 2% em relação a 2015.
·         CIOs relatam que softwares não licenciados são cada vez mais arriscados e caros. Os malwares de softwares não licenciados custam às empresas em todo o mundo quase US$ 359 bilhões por ano. Os CIOs relatam que evitar furto de dados e outras ameaças de segurança oriundas dos malwares é a principal razão para garantir que suas redes sejam totalmente licenciadas.

·         Melhorar a conformidade com os softwares é agora um facilitador econômico, além de um imperativo para a segurança. Quando as empresas tomam medidas pragmáticas para melhorar o gerenciamento de softwares, os lucros podem aumentar em até 11%.
·         As organizações podem tomar medidas significativas hoje mesmo para melhorar o gerenciamento de softwares. Estudos mostram que as organizações podem usufruir de até 30% de economia nos custos anuais com softwares ao implementarem um robusto programa de otimização de licenças de software e SAM.

Através de uma análise aprofundada, a pesquisa mostra que as empresas podem implementar medidas fortes, incluindo programas de SAM, para melhorar a maneira como gerenciam softwares, aumentando os lucros, diminuindo os riscos de segurança e ampliando as oportunidades.

Sobre a BSA
BSA | The Software Alliance (www.bsa.org) é a principal defensora do setor de software global antes dos governos e no mercado internacional. Seus membros estão entre as empresas mais inovadoras do mundo, criando soluções de software que estimulam a economia e melhoram a vida moderna. Com sede em Washington, DC e operações em mais de 60 países, a BSA promove programas de conformidade que promovem o uso legal de software e defendem políticas públicas que promovam a inovação tecnológica e o crescimento da economia digital. Siga a BSA em @BSAnews.



Live CIBERSEGURANÇA - BSA com Eduardo Bernuy Redbelt





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