Começo de ano é a hora certa para limpar nossas bolas de cristal e pensar no que pode acontecer no ano que começa. Mas melhor mesmo é delegar esta futurologia para as empresas que constroem o futuro. A gigante de TI CA Technologies fez seu exercício e nos brindou com 5 de suas previsões as quais compartilho com os leitores.
CA Technologies
divulga lista com cinco previsões de IT para 2013
Big Data 2.0;
‘Empresas passam a confiar na nuvem’; ‘A Internet das Coisas’ e ‘O Fim da Senha
como a Conhecemos Hoje’ são algumas das previsões apontadas pela empresa
São
Paulo, 21 de janeiro de 2013 - A
CA Technologies (NASDAQ: CA) divulga hoje sua TOP lista com as cinco previsões
para o mercado de TI em 2013:
1.
Crescimento do Big Data:
Haverá uma necessidade emergencial por administradores de Big Data,
desempenhando um papel fundamental na utilização de novas tecnologias e no
poder de processamento para que as empresas adquiram uma visão crítica, sólida
(e útil) sobre os dados e sua aplicação nos negócios. Em 2013, os projetos de
Big Data começarão a apresentar um ROI (Return On Investment) considerável.
Assim como na computação em nuvem, nossa definição ganhará maturidade,
proporcionando um foco mais apurado sobre a entrega de valores para os
negócios. Essa infraestrutura, que integra dados das mídias sociais e fontes de
dados abertos, influenciará no aumento drástico da demanda por gerenciamento e
segurança. O risco da decisão do Big Data é muito menor e os insights que ele
promove tendem a estimular a inovação nas lideranças de TI.
2.
Empresas adotam a nuvem pública: As
empresas adotarão os serviços de nuvem pública estimuladas pela expansão das
ofertas feitas pelos Provedores de Serviços (Service Providers - SP), como no
caso das empresas de telecomunicações, que já ganharam confiança no serviço.
Assim como os Provedores de Serviço que concedem seus modelos de negócios e
tecnologias, os serviços de nuvem surgirão fora dos EUA. O buzz da
"nuvem" irá ofuscar a percepção que as pessoas têm quanto à forma
como os negócios são feitos. A indústria vertical, como a área de saúde, guiará
essa tendência, consciente do seu impacto na segurança, do valor dos serviços
em nuvem para as comunidades especializadas e da capacidade de lidar com as
regulamentações enquanto reduz custos. O Mainframe irá se mover mais
rapidamente para a nuvem, enquanto as empresas que já possuem um sistema vão
adotar tecnologias de nuvem e processos para tirar o máximo proveito de suas
bases. A adoção da nuvem privada hospedada externamente também vai aumentar nos
próximos dois anos.
3.
Identidade é o novo perímetro:
Usuários corporativos não conhecem os limites de tempo e espaço. Assim como
eles adotam serviços de nuvem e colaboram globalmente com clientes externos e
parceiros de vários dispositivos, também apagam o perímetro de TI tradicional.
Os profissionais da área de segurança encontram-se hoje numa guerra sem
fronteiras em várias frentes e o aliado comum é a Identidade. A autentificação
sólida de identidades é o novo perímetro e o responsável por enfatizar a
redução de riscos no ponto de autenticação, sinalizando o fim da senha como a
conhecemos hoje. Como tal, esperamos ver os modelos mais avançados de
autenticação expandirem. Veremos mais a autenticação baseada em risco entrando
em jogo, consolidada em dispositivos, transação, localização e muitas outras
novidades. Notaremos ainda o movimento da indústria para métodos mais
inteligentes de autenticação, tais como criação de padrão, reconhecimento de
imagem, autenticação baseada em telefonia móvel, áudio e biometria. Mas isso
não é o suficiente. Vamos ver mais conteúdo de segurança orientado com base no
que realmente são os dados, ou como eles são classificados, e a informação,
mais a identidade e papel do usuário, serão usados para guiar os direitos de
acesso.
4.
O sétimo sentido:
Haverá um aumento da exploração de tecnologias por sensores disponíveis nos
dispositivos móveis mais modernos, ao mesmo tempo em que a ‘Internet of Things’
(Internet das Coisas) ganha espaço. Tudo vai se tornar inteligente ao passo que
os sensores são incorporados em uma ampla gama de dispositivos no ambiente
doméstico, integrados às aplicações de acionamento que abrangem a gestão de
desastres, a saúde da TI, redes de transporte, Smart Grids, computação de
utilitário e outras. Essas tecnologias irão impulsionar a demanda adicional de
TI para gerenciar, armazenar, analisar e garantir os pontos de privacidade de
dados de tráfego e pontos finais.
5.
Mobile/social em primeiro lugar nas
empresas: As empresas vão começar a desenvolver aplicativos não
apenas com a ideia das plataformas móveis/sociais, mas principalmente para as
plataformas móveis/sociais, com plataformas tradicionais, secundárias ou não,
garantindo suporte ao sistema como um todo. A consumerização vai acelerar o
processo de quebra de resistência por parte das empresas, abrangendo a
experiência de uso rica e imersiva pelos consumidores, que são usadas a
partir de aplicações móveis. Em paralelo, o gerenciamento de mobile/social que
vai se tornar menos focado em gerenciar e proteger os dispositivos próprios, e
mais sobre como gerenciar e proteger os aplicativos e dados móveis, tudo ao
mesmo tempo em que busca preservar a experiência do usuário.
Vice-campeão
– A ascensão dos DevOps é iminente: A computação
inteligente em cada peça de equipamento nos dias de hoje está levando o mundo
para ambientes que tem se tornado tão complexos ao ponto em que as operações
precisam ser levadas em consideração antes mesmo que a primeira linha de código
seja escrita. Assim como a mudança para o foco em agilidade traz
desenvolvedores, testadores, e negócios mais unidos, notamos que os DevOps
estão focando no design liderado pela experiência. Os CIOs serão menos
preocupados com o gerenciamento de dispositivos e mais interessados em
aplicativos de gestão. Como os serviços são movidos para a nuvem, os
consumidores terão menos interesse em monitorar a infraestrutura. Os DevOps
precisarão reconstituir os frameworks tradicionais, como ITIL, extraindo
seus conceitos mais valiosos e ajustando-os para o desenvolvimento moderno e
ágil. Nesta realidade, nuvem, mobilidade e DevOps estão se tornando um
movimento.
"Em
2013, a TI irá conduzir a competitividade empresarial. Os CIOs precisam
alcançar um modelo de entrega de serviço end-to-end, alinhando todos os
elementos e tecnologias necessários para criar uma experiência de usuário
integrada. Para permanecer relevante, os CIOs terão a função de Inovadores de
Negócios de Serviços e Integradores, passando a gerenciar diversos serviços e
agregando serviços que se diferenciam dos negócios ofertados", afirmou John
Michelsen, chefe executivo de tecnologia da CA Technologies. "A TI precisa
começar a agir como um conselheiro confiável, agente de serviço, e como
garantia de qualidade neste admirável mundo novo do complexo de TI."
A
proliferação de dispositivos móveis inteligentes e do conceito BYOD (Bring Your
Own Device), a computação em nuvem, o Big Data e a área de segurança trouxeram
à tona um novo nível de complexidade. Historicamente, a tecnologia era
transacional e a TI definida. No entanto, neste mundo conectado, a tecnologia
está evoluindo para além de simplesmente permitir que as operações sejam um
condutor verdadeiramente inteligente da inovação empresarial.
Mais do que nunca, a TI está tão bem
preparada para começar a transição de propriedade de tecnologia
e gestão para se tornar o agente de serviços empresariais.
Assim como o SaaS, PaaS e IaaS fornecem turnkey,
acesso com necessidade de menos infraestrutura
para calcular a capacidade, a TI se concentrará cada vez mais em aplicações de negócios compostas, ao invés do
modelo Compra-Constroi-Gerencia - para alcançar novos níveis de eficiência em velocidade, inovação, desempenho e custo/risco.