segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Huawei ajudando a viabilizar as cidades digitais

O que você pensa quando ouve a expressão “cidade digital”? Parece algo simples, mas o conceito é muitas vezes mal compreendido. Não se trata de um conceito óbvio. Não deve ser visto apenas como haver muita oferta de conectividade. Passa por este ponto, mas é bem mais do que isso. 

Tive a oportunidade de conhecer mais de perto o caso da cidade Águas de São Pedro que é um excelente exemplo deste conceito. A convite da Huawei, empresa focada em soluções amplas de conectividade, pude conhecer um pouco mais sobre este tipo de solução e reconheço que mudou bastante minha forma de ver o assunto.

São Pedro é um lugar bastante especial e por isso mesmo um ótimo laboratório para implementar estas tecnologias de forma mais intensa.  São suas principais características: distante 187 Km de São Paulo (24 Km de Piracicaba), 3005 habitantes (dado atual – agosto 2015), 742 habitantes por quilômetro quadrado, IDH 0,908 (2º melhor de SP e do Brasil – atrás apenas de São Caetano do Sul), PIB de R$ 18 mil por pessoa, área de 3,46 Km2, tem somente Zona Urbana e seu relevo consiste de colinas baixas e suaves sendo 56% de áreas verdes. Estas características todas fizeram de Águas de São Pedro a primeira cidade 1ª cidade 100% digital do Brasil.



Nesta cidade há uma excelente cobertura de sinal de telefonia móvel, como se poderia esperar de uma cidade dita conectada. Mas a camada superior, ou seja, as aplicações estão cada vez mais disponíveis. Os mais de 600 alunos da rede escolar da cidade têm seu dispositivo móvel (tablet) para acesso à rede e atividades escolares. Os pais têm acesso ao histórico tanto acadêmico quanto disciplinar na ponta dos dedos. Os alunos ao chegarem ao saírem da escola os pais são avisados por mensagem eletrônica bem como no caso de incidentes disciplinares.

Os cidadãos têm acesso a serviços de interesse público, consultas, agendamentos, etc. Os moradores, bem como os turistas, que nos finais de semana vêm em quantidade visitar a cidade, têm acesso a um interessante sistema de estacionamento inteligente. Uma vez instalado um aplicativo no smartphone a pessoa saberá onde estacionar seu automóvel na cidade. Sabe aquele sistema de luzes indicativas de vagas, muito popular em Shopping Centers das grandes cidades? Pois é, em Águas de São Pedro as luzes ficam no chão, delimitando cada vaga e sensores conectados informam aos moradores e visitantes pelo aplicativo a disponibilidade das vagas.

Além disso, até pelo fato da cidade não ser tão grande, existe uma central de monitoramento que dispõe de câmeras ao longo de toda a cidade. As imagens estão disponíveis em tempo real e gravações de horas ou dias atrás podem ser consultadas. As câmeras têm sistema de movimentação, rotação e zoom, bem como têm sensibilidade de visão noturna. O sistema de iluminação da cidade é inteligente. Algumas áreas têm iluminação reduzida para poupar energia após certo horário ou pela não presença de pessoas no local. As lâmpadas são administradas uma a uma em função de sua vida útil e tempo de utilização com previsão de trocas programadas. Existe também mapa turístico digital interativo (aplicativo) e o WiFi público está em processo de implantação. Todas as pessoas da cidade já estão identificadas por sistema biométrico e todas já têm seu prontuário médico digital. São apenas algumas funções dessa alvissareira comunidade digital...


Em resumo, o conceito de cidade conectada está 100% relacionado com prestação de vários serviços e não apenas permitir que pessoas se conectem à rede. E foi isso que observei em Águas de São Pedro. Trata-se de uma iniciativa conjunta da prefeitura e algumas empresas que em maior ou menor grau apoiam a iniciativa. A TELEFONICA VIVO é uma das colaboradoras no aspecto de conectividade e implantação de aplicativos. A Huawei é outra parte deste quebra cabeças trazendo também soluções específicas de conectividade, câmeras de segurança, etc.

Depois de ver isso tudo eu me questionei sobre a viabilidade de estender este modelo para cidades maiores e muito maiores, metrópoles como São Paulo e outras capitais do Brasil. Em teoria o modelo se aplica, mas é muito difícil escalar a solução com o nível de qualidade que existe em Águas de São Pedro. Mas este é o objetivo.

Há necessidade de soluções diferenciadas de Comunicação. Seja na infraestrutura, seja nos recursos usados pelos usuários. Tecnologia sozinha não transforma uma cidade. A cidade inteligente nasce da colaboração dos governantes com o cidadão. Deve haver a criação de um ecossistema coordenado, cooperativo com base nas políticas e planos e que gera novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento para todos.

Para ter tudo isso funcionando há a necessidade de um vasto conjunto de tecnologias, das mais conhecidas até algumas menos conhecidas. Vou dar um exemplo. A Huawei dispõe de uma solução de sistema portátil de rede 4G para uso privativo. Essencialmente trata-se de uma rede idêntica à 4G das grandes cidades, mas de uso “interno” que pode ser usada por prestadores de serviços, pela municipalidade, sistemas de segurança ou mesmo empresas para comunicação fim a fim, seja de voz ou de dados (com possível gateway para a Internet).

Mas porque esta discussão é importante? Um interessante estudo sobre nível de conectividade dos países mostra que o grau de desenvolvimento sócio econômico depende do grau de maturidade desta tecnologia. Existe inclusive um “Índice Global de Conectividade”, uma metodologia de análise desenvolvida pela Huawei que auxilia visualizar o grau de maturidade digital e conectividade e ajuda a balizar o grau de desenvolvimento, conquistas econômicas e sociais. Um pouco mais sobre este assunto pode ser visto em http://www.huawei.com/gci .

Apenas para citar um dos importantes pontos, o estudo mostra que a elevação de apenas um ponto no referido índice de conectividade é capaz de elevar entre 1.4% e 1.9% o PIB do país! Sem querer polemizar, alguns podem questionar se não é um caso de “Síndrome de Tostines” (vende mais porque é mais fresquinho ou é mais fresquinho porque vende mais?). O país tem maior PIB porque tem maior maturidade digital ou vice-versa? Estou particularmente seguro de que a evolução de maturidade no aspecto conectividade pavimenta caminhos para o crescimento econômico. Neste site existe um interessantíssimo whitepaper que explora com mais detalhes estes pontos e pode ser obtido aqui.


Importância da conectividade – competitividade

Temos evoluído nos últimos anos. Pensem na primeira geração de telefones conectados, depois o 2G, 3G e agora o 4G. A evolução foi brutal. O 4G está sendo implantado no país um passo de cada vez. Já há (principalmente nas grandes cidades) uma razoável área coberta pelo 4G. Mas o meu testemunho é que apesar de obter uma boa velocidade de transferência de dados (perto de 10 a 12 Mbps), isso não é nada perto do limite teórico da tecnologia 4G que é de 100 Mbps. Seja por excesso de usuários por célula ou por restrição explícita ou limitação imposta tecnicamente pelas operadoras, o limite teórico do 4G está longe de ser atingido. Porém estes 10 a 12 Mbps são mais que suficiente para assistir vídeos em alta definição, vídeos em tempo real etc., aplicações que se desenvolveram muito com a chegada do 4G.

Mas o 4G ainda não é suficiente para alguns modelos de uso. Por exemplo, muito se fala atualmente sobre os carros autônomos (que não precisam de motorista). A propósito, eu tive uma interessante conversa sobre este assunto no programa Vida Moderna – Tecnologia Automotiva – o vídeo com esta conversa pode ser visto neste link. Um carro que “dirige sozinho” depende de muitas tecnologias, mas uma delas é essencial. Acesso às informações de trajeto, mapas, etc. em tempo real, ou seja, com latência muito baixa. O 4G não entrega uma latência baixa o suficiente para que os sistemas automatizados do carro possam trocar informações e tomar decisões em tempo hábil. O risco de colisão tende a ser grande.


 
Tendências do 5G em 2020 e diferenças de latência entre 3G, 4G e 5G


As empresas estão trabalhando no desenvolvimento dos padrões 4.5G e 5G. No cronograma da Huawei o 4.5 deve nascer até 2016 e o 5G até 2020. As diferenças são grandes. O 4.5 prevê um aumento da capacidade de transmissão de 100 Mbps para 1 Gbps (10 vezes mais que o 4G) e permite até 100 mil conexões por quilômetro quadrado. O padrão 5G prevê até 10 Gbps de velocidade de transmissão, 1 milhão de conexões por quilômetro quadrado com latência menor que 1 milissegundo. E tudo isso podendo ser usado em um veículo que se desloca até 500  km/h (por exemplo um trem) com conexão estável!!! São esperados mais de 20 bilhões de dispositivos conectados entre 2020 e 2025. É fácil entender porque a Huawei está tão comprometida no desenvolvimento destas tecnologias.

modelo conceitual de implementação do 5G na visão da Huawei

Descobri também que a Huawei tem um portfólio de soluções empresariais como switchespara data centers e switches“campus” (para distribuir acesso nas empresas), sistemas de segurança, bem como dispositivos de armazenamento, servidoresx86 e até data center encapsuladoem container.


Modelo de Data Center em contêiner da Huawei

Os “players” deste mercado são todos de grande quilate, de grande qualidade. A apresentação por parte da Huawei no projeto de cidade digital em Águas de São Pedro me ajudou a compreender um pouco mais que a preocupação de empresa está além da tecnologia pela tecnologia. Há uma forte interação e sinergia entre as diversas áreas de negócio da empresa. Tenho um particular fascínio pelas soluções empresariais e pelo desenvolvimento dos padrões futuros de comunicação como o 4.5G e 5G, afinal para uma cidade como a minha (São Paulo), as soluções têm que ser MAIÚSCULAS!! A Huawei sabe que o mercado é muito competente, mas o “dragão chinês” parece ter a competência para esta jornada. Vou seguir de perto, observar e conferir!!

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Samsung S6 Edge – avaliação completa focada na autonomia da bateria

Já faz alguns meses que o Samsung S6 e S6 Edge foram lançados (começo de maio deste ano). Muito já se falou sobre este smartphone, inúmeros artigos, avaliações, etc. Mas dessa vez, ao contrário de outros testes que já fiz, procurei concentrar minha análise em apenas dois pontos, aliás muito importantes: bateria e câmera.

Usei o S6 Edge de forma intensa por mais de 35 dias com dois perfis de uso muito diferentes. Parte dos dias foi uso “comercial”, ou seja, em dias de trabalho, e-mail, whatsapp, Waze, navegação web, etc. Outra parte dos dias foi viagem de férias no qual usei de forma muito forte os recursos de câmera, GPS (mas não Waze) e obviamente redes sociais.

Apesar do perfil de uso ter sido bastante diferente nestes dois períodos, isso enriqueceu muito o estudo da autonomia de bateria que é o tema deste texto. A análise da câmera será objeto da segunda parte deste texto a ser publicada em futuro próximo.

Desvendando a autonomia da bateria do S6

Anteriormente, quando eu testava bateria destes dispositivos eu me concentrava em avaliar três cenários:
  • Uso intenso - aplicativo Waze, maior consumidor de bateria conhecido por mim (estressa de processamento, tela, rede de dados e GPS). Um campeão de consumo!
  • Standby – aparelho ligado, funcionando, recebendo e-mails e notificações, mas sem usá-lo, sem acionar sua tela, menor consumo possível.
  • Média -  média de duração de alguns dias de uso regular.


Dessa forma obtive os dados da tabela abaixo:


Figura 1 – cenários distintos e autonomia de bateria

Estes dados mostram que podemos esperar no pior caso uma duração de bateria de 5 horas e 20 minutos e no melhor caso 4 dias e 2 horas. Acho muito vago quando o fabricante informa uma quantidade de horas de duração de bateria sem detalhar como foi feito o teste. Claro que entre 5 horas e 4 dias o intervalo é grande demais. Por isso que agrego a este estudo o número intermediário que se trata da duração média. Mas neste caso não de um, dois ou três dias, mas de 34 dias de uso!

Nesse caso a autonomia média que obtive foi de 14 horas e 30 minutos. Isso me parece um valor bastante interessante. É suficiente para quem sai de casa 8 horas da manhã e chega 22 horas, ou seja, provê capacidade de carga para todo o dia de trabalho.

Mas ainda não acho esta informação suficiente. E é fácil explicar porque. Para começar 14.5 horas é uma MÉDIA! Isso significa que em alguns dias a bateria durou mais e outros dias durou menos! Em segundo lugar esta média é fruto do MEU perfil de uso pessoal, que pode ser um pouco ou até MUITO diferente do perfil de uso do fulano, sicrano ou beltrano!

Para ampliar a informação e detalhar mais como foram estes 34 dias de estudo da bateria convido os leitores a observarem o gráfico abaixo:


Figura 2 – dia a dia a autonomia da bateria do Samsung S6 Edge
  
A linha azul mostra dia a dia a autonomia obtida e a linha laranja a média (14.5). De imediato podemos ver que valores extremos foram observados! Em determinado dia a bateria durou pouco mais de 7 horas e em outro dia mais de 23 horas. Qual o motivo para isso? A resposta “curta” é, de novo, remete ao perfil de uso daquele específico dia. Ou seja, uma mesma pessoa não usa o smartphone do mesmo jeito todos os dias. Isso foi ainda mais verdadeiro durante este teste, pois parte dos dias foram “úteis” e outra parte em férias.

Antes de destrinchar um pouco mais o gráfico acima gostaria de explicar como estes valores foram obtidos para cada dia. Na verdade eu não usava o S6 até sua bateria acabar completamente. Eu usava na média até ter consumido 85% da energia (algumas vezes mais e outras vezes menos), ou seja, restando perto de 15% de bateria. Sabendo o tempo desde que o telefone fora ligado e o quanto gastou até aquele momento, é fácil fazer a extrapolação (uma regra de três simples) e descobrir quanto tempo ele teria funcionado até exaurir a bateria.

Os dados foram sistematicamente capturados da mesma forma todos os dias. Cada dia eu tinha um conjunto de telas semelhantes às telas abaixo.
   

Figura 3 – coleta de dados do comportamento da bateria
 

Figura 4 – coleta de dados do comportamento da bateria

Estas 4 telas mostram fatos MUITO importantes que descobri ao longo do teste. Além dos números que me permitem inferir autonomia total, há um destaque para os processos que mais consumiram nos respectivos dias.

Sei que vai chamar sua atenção algo que GRITOU para mim logo no começo do teste. O processo ”Sincronização de e-mail” era (no começo) o que mais consumia energia. Pesquisando em fóruns de usuário do Samsung S6 descobri que o Android 5.0 do S6 vem com uma configuração padrão muito “ agressiva” no que diz respeito à periodicidade da verificação de e-mails e mensagens. Eu tenho muitas contas: Exchange, duas contas de Gmail, Osite (POP), Outlook.com, etc.

É um absurdo, por exemplo na 4a tela, 15% de consumo para esta tarefa. Mas bastou reconfigurar as contas para um intervalo de verificação mais comedido (a cada 15 minutos) para que este consumo “gigante” ficasse desprezível. Não estou certo se isso é relativo à customização do Android feita pela Samsung ou do próprio Android 5.0, mas fica a dica. Observem se a tarefa de procurar por e-mails (principalmente quem tem muitas contas) está consumindo recursos demais e façam uma configuração mais “leve”. Depois que fiz este ajuste nunca mais o processo ”Sincronização de e-mail” apareceu em destaque.

Da observação destas telas acima ainda vale a pena comentar que alguns dias o processo “Tela” era o que mais gastava energia. Em dias de muita leitura de textos na Web ou mesmo dias de uso intenso de câmera, isso acontecia. Há dias que aplicativos que usam o GPS como Waze ou OSMAND aparecem entre os que mais consumiram energia. Não é novidade, mas vale destacar que usar 45 minutos de Waze já o coloca como campeão de consumo naquele dia.

Também vale chamar sua atenção para o perfil dos gráficos. Podemos ver claramente que em alguns momentos a linha de decréscimo da autonomia é suave e em outros momentos há maior inclinação que denota uso mais intenso. É muito interessante.


Figura 5 – detalhe do consumo, mais intendo e mais leve ao longo do tempo (inclinação do gráfico)

Também ativei o recurso de economia de energia, mas o modo mais “leve”. Não o modo mais agressivo. Neste modo a única diferença que percebi foi o visor um pouquinho menos brilhante (ajustado pela luminosidade externa) e sem a retro iluminação das teclas de controle na base do aparelho. Adotei ESTE padrão ao longo do teste inteiro. Em teoria neste modo o processamento tem velocidade um pouco diminuída, mas não senti diferença alguma nem qualquer aplicativo se ressentiu deste modo de economia de energia.

Vou repetir o gráfico do dia a dia para fazer outras observações importantes:



Figura 2 – dia a dia a autonomia da bateria do Samsung S6 Edge

É importante analisar novamente este gráfico, pois ele mostra bem como aquela frase engraçada sobre estatística é verdadeira: “fulano morreu afogado em um lago cuja profundidade média é de 50 cm”!! As variações são muito grandes! Só a título de curiosidade mostro para vocês na imagem abaixo que mantive um “diário de bordo” do teste da bateria. Não só registrava os dados numéricos, mas também os dados qualitativos como tipo de aplicativo usado, tempo de cada um deles (principalmente os que usam GPS), se muitas fotos ou vídeos foram feitos, etc...


Figura 6 – “diário de bordo” do teste do Samsung S6 Edge – clique para ampliar

Meu objetivo ao mostrar isso para o leitor é compartilhar os porquês de tanta variação de um dia para o outro. Foram 34 dias da captura de dados. O dia que a bateria mais durou (24 horas) foi quando usei modo avião por 3 horas (estava de fato em um avião), uso bem moderado e quase nada de fotos ou vídeos.

Por outro lado, o dia de menor duração da bateria (menos de 8 horas) foi quando usei o software de GPS OSMAND por mais de 3 horas e capturei uma quantidade bem grande de fotos e vídeos. CLARO!! Estava de férias, precisei usar bastante o mapa das cidades em que estava no aplicativo OSMAND (software de mapas e navegação que funciona off-line com mapas pré-carregados) e muitos momentos registrados pela câmera.

O carregador que acompanha o S6 é realmente rápido. Em apenas 30 minutos ele agregou 47% de carga ao aparelho, com o aparelho ligado (ou seja, gastando energia). Para obter carga máxima (com o S6 totalmente sem carga e desligado) demorou perto de 1h20 minutos. Isso é bem importante, pois alguém que queira usar o aparelho como despertador, por exemplo, basta carregá-lo por menos de hora e meia ao chegar em casa e ele está pronto para mais um dia!

Conclusão

Quando um fabricante de smartphone divulga a autonomia da bateria de seu produto ele está correndo um risco imenso! Já sofri com isso. Já recebi críticas bastante ácidas e pesadas quando eu divulgava os resultados dos meus próprios testes. Por isso resolvi adotar este novo procedimento, bem mais trabalhoso, mas mais abrangente e preciso. Não só existe variação do modo de uso de uma pessoa para outra, como existem diferentes formas de uso ao longo dos dias para uma mesma pessoa!!!

Sendo direto e preciso, o Samsung S6 (Edge no meu caso) foi o smartphone com maior autonomia de bateria desta categoria de todos que já testei!! A média que eu obtive, 14.5 horas foi obtida em um regime muito variado (já explicado) e com vários dias muito rigorosos.

O meu smartphone de uso no dia a dia (de outro fabricante - também Android), tem capacidade de funcionar apenas por 2 horas e 15 minutos com o Waze. O Samsung S6 (após otimizado – ajuste da sincronização de e-mails) consegue executar o rigoroso Waze por bem mais do dobro do tempo (5 horas e 20 minutos). Diariamente preciso usar o carregador veicular no smartphone (o meu pessoal) para conseguir ter as funcionalidades de que preciso ao longo do dia todo. Com o Samsug S6 Edge eu apenas precisei carregá-lo antes do final do dia em 4 oportunidades ao longo dos 35 dias do teste!!!

Em meados de abril eu falei sobre o Samsung S6 sem tê-lo testado e o apresentei no texto “SensacionaisSAMSUNG Galaxy S6 e S6 Edge quebram barreiras, mas valem a pena?” . Como disse, muitas pessoas, sites e publicações já falaram do S6. Quis trazer uma opinião bem fundamentada em um dos aspectos (bateria) que provou ser um ponto fortíssimo do smartphone.

Em publicação futura vou fazer algo parecido com o sistema de câmera do S6. Aliás, já antecipo que foi extremamente positiva a experiência. É um dispositivo de preço elevado, não tem slot para cartão de memória adicional, mas na sua versão de 64 GB (a que testei), pela duração da bateria e por sua qualidade, tem o custo benefício surpreendentemente interessante! Para os abastados consumidores... Mas vale a pena!! 


Figura 7 – Samsung S6 Edge