segunda-feira, 29 de junho de 2015

Inovação: nova câmera com visão 180 graus da Ford ajuda a eliminar pontos cegos

A inovação pela inovação não serve para nada. Dispositivos (dentre eles automóveis) com um imenso número de recursos podem impressionar em um primeiro momento, mas a sensação não perdura se aquele grande número de funções não tiver uso no dia a dia. Viram apenas estatísticas.

A indústria automobilística como um todo tem se esforçado e aprimorado muito neste sentido. Há recursos fantásticos em carro sofisticados e modelos topo de linha como BMW, Mercedes, Jaguar, etc., mas a tecnologia faz real sentido quando pode ser usufruída em carros “normais”, aqueles que boa parte das pessoas pode comprar. E dentre os fabricantes mais comprometidos com isso é a Ford.

A Ford introduziu uma tecnologia fantástica que poderá em prazo curto estar acessível para muitos consumidores. Isso é ainda mais importante quando o assunto que ele endereça é a SEGURANÇA. Trata-se da câmera dianteira 180 graus.

Quantas vezes eu me vi em um cruzamento, com visão lateral parcialmente bloqueada ou saindo da garagem de minha casa... são muitas situações nas quais a falta da visão completa é um forte fator de risco. Seja por conta do risco de uma colisão com outro veículo, um pedestre, uma bicicleta...

Este recurso é inicialmente uma iniciativa da Ford europeia, mas que já tem previsão de, por exemplo, ser incorporado no EDGE, além do S-Max  e no Ford Galaxy que são vans existentes no mercado europeu.

Com a popularização de veículos com sistema de tela embutida no painel, seja para navegação, câmera de ré e tantas outras funções, aliás presentes estas telas até em veículos de menor preço, penso ser uma questão de tempo até que chegue bem perto de nós esta tecnologia. Mesmo no mercado brasileiro uma vez que em tempos difíceis como está passado o mercado de automóveis no Brasil, diferenciação com real valor percebido é o que faz a grande diferença.

Abaixo está replicado o comunicado de imprensa enviado pela Ford no qual mais detalhes podem ser encontrados, bem como um breve vídeo que ilustra muito bem o valor desta nova tecnologia.  



campo de visão (clique para ampliar)


INOVAÇÃO: NOVA CÂMERA COM VISÃO 180 GRAUS DA FORD AJUDA A ELIMINAR OS PONTOS CEGOS

Uma nova tecnologia de câmera que permite ao motorista ter uma visão de 180 graus da frente do carro é a novidade apresentada pela Ford Europa por um trânsito mais seguro. Com o sistema inovador chamado “Front Split View Camera” (câmera dianteira de visão dividida), disponível inicialmente nos modelos S-MAX e Galaxy, e em breve para o Edge, é possível identificar antecipadamente a aproximação de veículos, pedestres ou ciclistas, reduzindo o estresse e a possibilidade de acidentes nos cruzamentos.

O equipamento, inicialmente oferecido com opcional, dá ao motorista um ângulo de visão que até então era impossível de dentro da cabine. Veja como funciona no vídeo abaixo.



"Todo motorista já passou pelo estresse de pontos cegos nos cruzamentos. Às vezes, simples obstáculos como um galho de árvore pendurado ou arbustos também podem ser um problema", diz Ronny Hause, engenheiro de Sistemas Eletrônicos de Assistência ao Motorista da Ford Europa. "Como as câmeras de ré, já amplamente difundidas, a câmera frontal dividida é uma tecnologia que as pessoas vão se perguntar como é que conseguiram viver sem".

A tecnologia pioneira no segmento é ativada por um botão. A câmera de 1 megapixel na grade dianteira dá ao motorista uma visão em tempo real de 180 graus – tanto à esquerda como à direita – na tela colorida de 8 polegadas do painel. O motorista pode ver usuários que se aproximam de ambos os lados da pista e passam na frente do veículo. A câmera com apenas 33 milímetros de largura é limpa por um lavador retrátil, acionado automaticamente quando o limpador do para-brisa é ativado.

Dados do projeto SafetyNet do Observatório Europeu de Segurança nas Estradas mostram que cerca de 19% dos motoristas envolvidos em acidentes nos cruzamentos sofreram obstrução de visão. Segundo o Departamento de Transporte do Reino Unido, a visão limitada por fatores externos contribuiu para 11% dos acidentes de trânsito em 2013.

"Testamos a câmera dianteira de visão dividida exaustivamente em todos os tipos de estradas, ruas congestionadas e áreas repletas de ciclistas e pedestres", diz Hause. "Também fizemos testes em saídas de túneis, ruas estreitas e garagens em todas as condições de luz para garantir o funcionamento da tecnologia mesmo com luz solar direta na câmera."

Modelos da Ford como os novos S-MAX e Galaxy já oferecem as tecnologias de câmera de ré, sistema de alerta de pontos cegos, limitador inteligente de velocidade, assistente de pré-colisão com detetor de pedestre e farol alto antiofuscante.

“Sair de um entroncamento sem visão pode ser uma manobra complicada mesmo para motoristas experientes. Tradicionalmente, a melhor abordagem tem sido andar vagarosamente para frente para ter uma melhor visão, com as janelas abaixadas para ouvir veículos se aproximando. Mas os ciclistas são um risco especial, pois não podem ser ouvidos", diz Keith Freeman, gerente de treinamento da AA no Reino Unido. "Essa tecnologia certamente permite sair de qualquer lugar com visão limitada de modo muito mais seguro e com menos estresse para quem está dirigindo."


FORD BRASIL

AFord Motor Company está estabelecida no Brasil desde 1919, onde mantém as marcas automotivas Ford, Ford Caminhões e Troller e uma estrutura de 11.500 empregados e quatro fábricas, além do Campo de Provas de Tatuí. Para mais informações sobre os produtos da Ford, acesse http://www.ford.com.br.

SOBRE A FORD MOTOR COMPANY


AFord Motor Company é uma empresa líder da indústria automotiva global, com sede em Dearborn, Michigan, nos Estados Unidos. Fabrica ou distribui automóveis em seis continentes, com cerca de 183.000 empregados e 65 fábricas no mundo. Suas marcas automotivas incluem a Ford e a Lincoln. A empresa fornece serviços financeiros através da Ford Motor Credit Company. Para obter mais informações sobre os produtos da Ford, favor acessar www.ford.com.br.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Entrevista, Cisco inova em sistemas abrangentes de segurança

Há algum tempo eu publiquei o artigo “Cisco traz novas soluções de proteção avançada incluindo também mercado SMB” que mostrava o dinamismo da “empresa de network” no segmento de segurança. Pouco tempo se passou e mais um conjunto de inovações chega ao mercado por meio da Cisco que estão reproduzidas no comunicado de imprensa na parte final deste texto.

Por conta disso tudo foi muito oportuno eu ter a oportunidade de conversar com Paulo Breitenvieser, Diretor de Vendas de Segurança da Cisco do Brasil e Ghassan Dreibi, gerente de desenvolvimento de Segurança da Cisco para América Latina. Nessa conversa falamos sobre o atual momento do segmento de segurança, o papel da Cisco, o modelo conceitual das soluções da empresa e muitas outros fatos importantes do mercado de segurança. Foi uma longa, mas agradável e fascinante conversa.

    Ghassan Dreibi                                                     Paulo Breitenvieser
 
Flavio Xandó
: estive vendo o comunicado de imprensa anunciando os lançamentos e fiquei um pouco impressionado. A Cisco está em um ritmo muito forte em termos de lançamentos nessa área de segurança. Podemos começar nossa conversa a partir daí e depois entramos um pouco mais em detalhes dos lançamentos. Como se explica esta sequência de lançamentos?

Cisco: Você pegou bem o ponto. Está fazendo dois anos que a Cisco fez a aquisição da empresa Sourcefire e de lá para cá estamos crescendo não apenas por meio de novas aquisições, novas parcerias, mas também com muita coisa sendo desenvolvida. Eu tenho 18 anos de casa e eu nunca vi um ritmo assim tão acelerado como está acontecendo nessa área de segurança. É uma necessidade, algo que não temos opção! Estamos agora falando muito de “Internet das Coisas” (IoT), virtualização, cloud, a nova era digital... E no final do tudo, o assunto segurança pode se tornar ou um grande habilitador para o salto qualitativo das diferentes áreas ou o contrário, um empecilho. Diziam no passado, por exemplo, que as lojas físicas iriam se transformar todas em digitais, assim como os bancos iriam fechar agências. Não é bem assim. Tudo evoluiu muito e isso não quer dizer que as coisas sejam menos digitais. Na verdade, seguindo neste exemplo, as lojas e as agências bancárias estão cada vez mais digitais e integradas. Por isso a questão de segurança está muito mais ligada aos negócios das empresas. Por isso que nós precisamos seguir nesse ritmo.

Flavio Xandó: Isso tem a ver com o tal conceito de “segurança em todo lugar”?

Cisco: exato, isso só consolida uma série de passos que nós já estamos dando há algum tempo. A segurança vinha sendo tratada como: eu vou ter a melhor “caixa” para tratar disso, a melhor “caixa” para tratar daquilo outro... e menos o enfoque de “o que vamos transformar em seguro”. Essa aproximação da digitalização com o negócio está trazendo essa necessidade de parar para pensar sobre o que tem que ser seguro. Por outro lado, foi muito deturpado o conceito, as empresas não estão conseguindo extrair essas funcionalidades de segurança, pois começou a ficar bem complexo, tanto o quê tem que ser seguro, bem como o lado da infraestrutura e como se gerencia isso tudo. Por isso esta ideia que nós estamos trazendo é uma consolidação, não somente no sentido de plataformas, mas da sua própria gestão.

Flavio Xandó: e como podemos enxergar isso na prática?

CiscoPor exemplo, o FireSIGHT é a plataforma de gestão de segurança da Cisco que vai enxergar desde a segurança que hoje é necessária na loja ou na agência do banco (não dá mais para ser simplesmente centralizada) até o site central. O mais interessante é que a grande “cola” para toda esta questão é a REDE. Ao logo do dia todo o tráfego passa pela rede. Por isso temos o modelo de ter toda a rede como um grande sensor de segurança. Hoje os clientes têm nos chamado e questionado que apenas dar acesso ou não dar acesso não é mais a questão central. Ter a rede que entende o tráfego e todo o fluxo de informação de um lado para o outro e ao mesmo tempo poder utilizá-la para forçar as políticas de segurança. Antes isso acontecia em lugares específicos, na borda da rede (fronteira com o mundo externo). Mas o que é a “borda” hoje em dia? As fronteiras hoje se tornaram muito complicadas. O desafio é abraçar desde a borda física até o dispositivo dentro da empresa que está se conectando. Hoje até um relógio pode fazer parte da rede!

Flavio Xandó: imagino que a abordagem simplista de empilhar appliances com funcionalidades não basta. É isso?

Cisco: isso mesmo. Não adianta pensar que apenas colocar “caixas” com funções de segurança e antivírus em cada um dos diferentes tipos de dispositivos de ponta como computadores com Windows, iOS, smartphone ou tablets, etc. é suficiente. E como fica o “relógio” ou uma das “coisas” que se conectará à rede? Tem de haver políticas que definam que informações cada usuário ou dispositivos precisam acessar, seu perfil de tráfego, etc. Por isso a rede passa a ter um papel fundamental nisso tudo.


figura 1 – alguns dos appliances de segurança Cisco

Flavio Xandó
: a Cisco tem uma posição privilegiada exatamente por ser uma empresa que tem excelência em rede. Isso me faz pensar em uma analogia que quero validar com você. Imagine que você em sua casa precisasse filtrar cada copo de água em cada torneira. São os “antivírus” em cada ponta. Não é muito mais eficiente ir no ponto de entrada da água e nos pontos de maior fluxo e fazer toda a filtragem e purificação e já entregar a água “pura” em vez de filtrar em cada torneira?

Cisco: mais do que isso. Essa “impureza” é algo genérico. Imagine que alguém saiba você é celíaco e aí ele vai tentar jogar uma impureza que é o glúten na sua água para te fazer mal que é de certa forma o que está acontecendo hoje em dia. Em seu exemplo existe um ponto de acesso à água, mas o grande problema que nós enfrentamos hoje em segurança é que há como explorar ou gerar muito pontos de “captação de água”. Por isso o aspecto da fragmentação da segurança. No passado as ameaças eram tratadas de forma separada: se eu tenho esta situação resolvo com isso, se tiver outra situação, resolvo com aquilo, colocando barreiras onde eu imagino que existam possíveis brechas. É o que entendemos como a fragmentação da segurança. É uma forma que vemos como imprópria hoje porque estas barreiras são conhecidas e os hackers não vão mais tentar entrar por aí. Eles não vão tentar quebrar o seu firewall ou seu antivírus. Eles vão contornar por outro ponto de forma muito simples, de forma praticamente indetectável que pode conviver na rede por anos sem que ninguém perceba. Isso pode afetar a indústria inteira. No passado podíamos falar que algo assim pararia a rede ou os e-mails. Mas hoje pode parar a produção inteira de uma empresa, um sistema de coleta de dados, um processo de tarifação, uma usina de energia, o setor financeiro e até mesmo um país inteiro! Causar uma modificação drástica de uma informação que ninguém perceba, mas ela continua ali... O espião estilo “James Bond” não é mais necessário. Por meio da introdução de um código malicioso, seja via spam, phishing ou outro meio, tudo isso pode ser realizado de forma silenciosa e ficar atuante por anos!!

Flavio Xandó: ele fica quietinho ali, só esperando para fazer alguma maldade...

Cisco: imagine se for alterado em microssegundos os tempos de um sistema de produção, seja para sabotar a capacidade produtiva (produzir menos), seja para forçar máquinas a trabalharem acima da capacidade (e com o tempo vierem a quebrar), visando criar um impacto financeiro para esta empresa. Pode ser que nem existam sistemas de controle que percebam esta mudança. Às vezes nós falamos em termos genéricos sobre segurança e muitas pessoas não percebem que estamos vivendo uma guerra real! E se não cuidarmos adequadamente vai se tornar cada vez pior. São tantos fatores como o mundo conectado, a Internet das coisas, com a dependência que vamos depositando na tecnologia, se a segurança não for pensada “by design”, não há trancas que sejam suficientes e deixarão as pessoas, empresa, governos e países muito vulneráveis.

Flavio Xandó: sobre este exemplo que você deu, imagine uma empresa que faça operações no mercado financeiro em realtime. Introdução de latências de décimos de segundo podem ser extremamente sensíveis e podem gerar perda de negócios e oportunidades. Não estou falando em derrubar a rede, mas apenas prejudicar sua capacidade de tomada de decisão.

Cisco: este cenário que você descreveu é super real!! É tão real que eu duvido que o setor financeiro que lida com micro transações extremamente rápidas tenha um firewall no meio do caminho. A segurança neste caso tem que ser feita de outras formas! Hoje em dia fala-se muito em segurança como algo pertencente ao ambiente de TI das empresas. Mas cada vez mais outras redes interagem entre si. O que deve ser assegurado? A infraestrutura? A informação? A Cisco tem uma grande responsabilidade. Participamos de discussões em diversos setores e percebemos que os executivos precisam obter estas informações em tempo real e não um relatório semanal de eventos de segurança. Não adianta para ele ter uma rede apartada, separada e os computadores com as portas USB lacradas com durepoxi que isso não resolve seu problema.

Flavio Xandó: mas então qual é o caminho?

Cisco: em todas as nossas conversas com empresas começamos questionando o que é crítico e o que deve ser protegido antes de pensar em soluções, equipamentos, etc. Muitas vezes somos incompreendidos, pois ainda existe a cultura da “segurança via caixa(s)”. Por exemplo, em conversas com o setor de energia, vimos que há preocupação com os sistemas de medição e os dados são criptografados. Questionamos então, e se sua rede for derrubada? Os dados criptografados ou não vão parar de fluir e isso pode trazer sérias consequências. Outro exemplo, uma grande mineradora que explora minas subterrâneas precisa bombear oxigênio no interior. Mas seria muito caro bombear oxigênio indiscriminadamente em todos os locais. Sensores identificam onde há mineiros e o sistema controla o fluxo de oxigênio apenas para estes setores. Por mais complexo que isso seja, e é de fato, a segurança se não for contemplada, este sistema se invadido pode matar pessoas!

Flavio Xandó: mas então o que deve se ter em mente para evitar estas situações?

CiscoUm caso como o que citei há pouco não se trata apenas de parar o e-mail da empresa ou impedir o acesso à rede, que são coisas grandes também, mas hoje em dia sistemas inseguros se explorados de forma indevida trarão imensas consequências. É também conhecido o caso recente de um grande varejista americano que teve seu sistema invadido e dados críticos de milhares de clientes foram capturados. Você não pode falar que esta empresa não tinha suas defesas. Eles tinham seu firewall de última geração, tinha o seu IPS... Mas então o que faltou? Digo que é o que estamos tentando trazer aqui que é o conceito de segurança por todo lugar. Faltou um pouco dessa visão do todo!

Flavio Xandó: mas isso já foi superado ou ainda há esta visão?

Cisco: muitas empresas se preparam “caixa por caixa”, ou seja, instalam vários appliances e se sentem seguras, mas ainda assim várias delas sofrem ataques. No final do dia percebem que um ataque veio de certo país e que precisam bloquear este tráfego. Mas como fazer isso? Os processos nem sempre estão estruturados. Pode existir a melhor infraestrutura do mundo que não vai adiantar. A resposta rápida a um incidente tem a ver não somente com a visibilidade do problema, mas tem a ver com a questão de processos bem definidos, inclusive para reagir em situações de ataque.
   

figura 2 – o desafio da segurança em todos os lugares


Flavio Xandó: mas como ajudar as empresas neste ponto?

Cisco: hoje em dia a Cisco tem uma área de serviços avançados que tem a maior estrutura, justamente por estas questões. Assim podemos oferecer ajuda aos clientes desde a concepção da segurança, o quê proteger até a reação a ataques. Voltando ao caso da empresa de energia. Antigamente a coleta do consumo era feita pelo funcionário e ocorria uma vez por mês. Hoje em dia pode estar online e o consumo ser coletado a cada 15 minutos. O que eu faço com essa informação? O que devo proteger? Se a rede cair qual o impacto que isso tem? É grande então a rede é importante. Mas se o medidor (na residência) for acessado, isso é um problema? Na verdade, isso não é tão sério. Mas e se o invasor acessar a base e dados? Isso é bem sério. Assim se estuda e se define o que deve ser protegido, qual a real necessidade de segurança do cliente.

Flavio Xandó: quero fazer uma ligação de nossa conversa com o material que eu li sobre os lançamentos. A Cisco tem soluções e equipamentos para grandes corporações, para lidar com grandes volumes de dados. Mas existe também o lado da segurança do “branch office”, as filiais, etc. Mas pelo que entendi, apesar das soluções serem baseadas em equipamentos distintos, com maior capacidade para a matriz ou menor capacidade de processamento para as filiais, existe uma forma de gerenciar a solução de forma centralizada. É assim que funciona?

Cisco: funciona exatamente assim. Quando eu vou para o mercado e falo que segurança deve estar em todo lugar, eu também devo responder ao mercado com uma solução coesa e coerente. A segurança deve estar desde o escritório remoto, que tem um perfil de tráfego menor, mas complexidade também elevada nos cuidados e prevenções, até a matriz com toda sofisticação de tráfego e necessidades. Já vi no passado empresas do setor bancário que impediam que os gerentes de agência tivessem e-mail porque não achavam prudente ele ter acesso à Internet, por acharem perigoso. Mas então o gerente contratava um link caseiro ADSL, usando WiFi destes equipamentos e fazia seu acesso dessa forma. Isso não é caso isolado! Uma incoerência sem tamanho! Isso mostra que mesmo na filial a necessidade de segurança é também complexa. Eventualmente o volume de tráfego é menor que do site principal da empresa. Mas existe a necessidade de diversas capacidades de segurança.

No outro extremo, um de nossos novos equipamentos, o Firepower 9300 é apropriado para grandes volumes, também para service providers, etc. O que estou querendo dizer é que no nosso portfólio temos como atender desde o pequeno escritório ao grande com o mesmo rigor. Temos também expandido para outras áreas ou aplicações, como por exemplo, para ambientes fabris, dispositivos sem ventoinha, que suportam altas temperaturas, situações inóspitas. Mas por que? Estes são setores que vão claramente começar a demandar segurança de uma forma exponencial porque nestes ambientes tudo está começando a se conectar e a partir deste momento torna-se muito crítico. Temos, por exemplo, uma parceria com a Rockwell, empresa puramente do setor de automação industrial.


figura 3  – Cisco Firepower 9300

Flavio Xandó: mas o nível de segurança precisa e pode ser igual mesmo usando equipamentos diferentes?  E a solução em nuvem é algo real e viável?
CiscoAs soluções são de vários tamanhos, baixo número de usuários a altíssimo número de usuários. Mas além desta visão quero acrescentar que as empresas devem se habituar a pensar também em soluções de segurança na nuvem. Isso também diz muito respeito ao branch office. Imagine um cenário com 25, 50 ou  100 usuários. O nível de segurança que ele precisa é igual ao local que tem 10.000 usuários! Muitos se enganam ao pensar que um pequeno appliance de modesta capacidade e poucas funcionalidades bastará. Assim limitam o que pode ser gerenciado por esta solução. Mas a ameaça que pode chegar lá não é limitada!! Nós podemos colocar a inspeção mais profunda na nuvem, pois dessa forma não tenho limitação de performance ligada a equipamento. Este conceito de SAS, Security as a Service e o conceito de Managed Services é algo que ainda precisa ser melhor compreendido no Brasil uma vez que aqui as empresas ainda têm alguma resistência. E não há como empresas menores e filiais se protegerem com “caixas” de baixo custo que se propõem a fazer tudo.

Flavio Xandó: mas alguns segmentos têm resistência a adoção de cloud para isso, não é?

CiscoIsso é cultural. Dizem que no Brasil “o setor financeiro é resistente a Cloud”. Isso precisa ser melhor explicado. O setor de TI das empresas do setor financeiro é que são. Eventualmente as áreas de negócios já estariam contratando recursos em nuvem para realizar diversos serviços, sem interferência das áreas de TI. Nossas soluções endereçam questões que não são puramente técnicas (equipamentos, softwares, etc.), mas também os novos modelos de negócio. Por exemplo a solução em nuvem convivendo (ou não) com soluções internas (on-premise), ambientes mistos, o desafio do terceiro participando da solução dentro da empresa. Também definições de políticas.

Flavio Xandó: este conceito de segurança passando pela nuvem é muito interessante, mas me parece que seja mais adequado para um tratamento de exceção, ou seja, se existe um tráfego que de alguma maneira é suspeito dentro da empresa isso pode ser submetido ao módulo na nuvem analisar. Não me parece viável fazer todo o tráfego passar por um gateway na nuvem para ser analisado. É assim que funciona?

Cisco: é viável e funciona por meio de vários modelos diferentes. O que você descreveu é o que nós chamamos de “sandbox na nuvem”. É o modelo mais comentado. Um arquivo é submetido ao serviço na nuvem para ser analisado. Se for um programa ele pode ser executado neste sandbox, uma máquina virtual na nuvem, e a partir disso ele pode ser classificado como ameaça ou não. Mas existe outro modelo que é aplicável para branch offices. O tráfego http ou https pode ser interceptado e analisado. Imagine 10.000 filiais, escritórios ou agências bancárias. Neste cenário fazer a matriz analisar este tráfego faria ocupar imensa porção dos canais MPLS (canais dedicados de comunicação). As filiais podem se valer de uma conexão de menor custo, sem ocupar os canais MPLS, já que este é tráfego de Internet mesmo e submetê-lo para uma “cloud de inspeção” proporcionada pela Cisco. Nós inspecionamos, avaliamos, se é permitido ou não e o deixo sair ou não. Se for classificado como pertencente a um determinado conteúdo proibido ou presença de código malicioso em alguma parte do site sendo acessado, o acesso será bloqueado em nosso sistema. Isso não acontece no sistema da matriz e sim na nuvem (aliviando o tráfego filial-matriz).

Assim existem modelos de Security as a Service que podem ser aplicados de forma bem pontual, de forma genérica ou modelos que se complementam na nuvem. Por exemplo, como você controla arquivos que são mandados para Dropbox, Evernote, iCloud ou Office365? Isso não tinha controle! Mas temos módulos de segurança para acesso a sistemas de cloud (como estes citados).

Flavio Xandó: isso parece que traz grande flexibilidade no uso e na gestão dos recursos.

Cisco: este é um modelo inevitável! Mas por outro lado, muito cuidado é necessário. Por exemplo, existe alguma pessoa que você conheça que não transfira arquivos do PC para um smartphone? A maneira mais simples é via cloud pública. Assim mesmo as pessoas que dizem não usar cloud, em algum momento estão usando sem se dar conta disso. E arquivos com dados sensíveis podem estar sendo criados ou guardados nestes ambientes, por meio de aplicativos baixados no smartphone, Office online (no browser), etc. Por isso você acha mesmo que uma simples “caixa”, um único equipamento será capaz de lidar com esta diversidade de situações, possibilidades e cenários de segurança? Nossa missão é ajudar os clientes a posicionar as diversas peças neste tabuleiro de xadrez, de forma coerente e integrada, sem gerar fragmentação e de forma consistente. Apenas a existência de um Next Generation Firewall, um Next Generation IPS e UTM (Unified Threat Management) não garantem por si que a empresa estará 100% segura.


figura 4 – modelo de nuvem pública e privada

Flavio Xandó: a propósito, o que de fato um Next Generation IPS (Intrusion Prevention System) traz em relação aos IPSs tradicionais? Vi que este é um dos módulos da nova solução da Cisco.

Cisco: o Next Generation IPS agrega recursos de inspeção de aplicações e detecção de arquivos maliciosos que no IPS tradicional não havia. Há mais profundidade de visão das ameaças, sejam aquelas que passam por ele ou que trafegam na rede interna do cliente. Assim um código desconhecido sendo executado na máquina de um usuário, mesmo que não tenha um endpoint ali instalado, pode ser reconhecido pelos tipos de acesso que ela gera.

Mas o que mais importa nisso tudo é que com o portfólio de soluções temos o conceito de segurança em todo o lugar. Isso quer dizer que posso ter o recurso da forma necessária quando eu precisar. Se em alguma aplicação a empresa precisa de uma solução “NG” (next generation) isso pode ser facilmente habilitado por meio de uma licença complementar. Podem ser instalados dentro de um roteador, em um appliance dedicado, rodando em uma máquina virtual... As peças de segurança podem ser dispostas onde são necessárias em todo o espectro da rede ou do ambiente do cliente e em vários tipos de equipamento, dos dedicados, ao switch, access points, roteadores, etc. como elementos ativos ou sensores de tráfego (para fim de análise de segurança).

Flavio Xandó: fico com a impressão de que podemos falar por mais horas e horas sobre isso. É fascinante!

Cisco: é muito apaixonante. Se você começar a entrar nas minúcias dos negócios dos clientes não tem como parar. O setor fabril, como está sendo tratado o chão de fábrica, os requisitos, as especificidades de outras linhas de negócio... Tenho certeza de que conversaremos mais vezes!!

Flavio Xandó: certamente!! E na última vez que eu estive na Cisco e tive contato com este conjunto de soluções eu me impressionei com o conceito de segurança unificada com matrizes e filiais podendo usar o mesmo nível de rigor nas soluções, só diferenciando a capacidade de usuários, bem como pelo fato da Cisco ter posição de grande destaque no segmento de rede, que não por acaso é fundamental e altamente sinérgico com o segmento de segurança. Certamente vamos voltar a conversar. Muito obrigado pela oportunidade e até uma próxima vez!!

Segue abaixo o comunicado de imprensa que apresenta a parte nova do portfólio de soluções de segurança que foi apresentado dia 09 de junho passado.







Cisco integra Security Everywhere em toda rede estendida 

Solução integra segurança do data center a endpoints, permitindo que empresas capitalizem com a Internet de Todas as Coisas e com a Economia Digital

SAN DIEGO, CA, 9 de junho de 2015 – A Cisco anuncia uma série de lançamentos que visam a integração da segurança em toda a rede estendida – do data center a dispositivos, filiais e a nuvem – proporcionando visibilidade e controle de ameaças difusas. Com a segurança integrada em todos os lugares – Security Everywhere –, tanto empresas como provedores de serviços estarão capacitados para entregar recursos de segurança demandados pelo cenário atual de ameaças e para captar oportunidades de negócios advindas do crescimento da economia digital e da Internetde Todas as Coisas (Internet of Everything - IoE).

Espera-se que o mercado da IoE gere US$ 19 trilhões para as empresas na próxima década, o que representa US$ 1,7 trilhão em oportunidades para provedores de serviços (Cisco Consulting Services, 2013). Além disso, de acordo com o Cisco VNI Forecast 2015, o número de dispositivos conectados passará de 14 bilhões em 2014, para 24 bilhões em 2019. Paralelamente, o crime digital também se torna cada vez mais sofisticado e industrializado, aumentando também as oportunidades financeiras para os ataques, avaliadas entre US$ 450 bilhões e US$ 1 trilhão (Fonte: Segurança Cibernética: Avaliando nossas vulnerabilidades e desenvolvendo uma resposta eficaz, Audiência na Comissão de Comércio, Ciência e Transporte do Senado dos Estados Unidos, em 19 de março de 2009).

Security Everywhere para empresas e provedores de serviços
 
A Cisco está ampliando a integração da segurança por toda a rede estendida para minimizar a complexidade de gerenciamento da segurança em organizações fragmentadas e expandir a visibilidade contra ameaças em todas as infraestruturas das empresas e de provedores de serviços globais. Para tanto, a Cisco está acrescentando mais sensores para aumento de visibilidade; mais pontos de controle para reforço das aplicações; e proteção avançada contra ameaças difusas para redução do tempo de detecção, resposta e correção, limitando assim o impacto dos ataques. Com o Security Everywhere, a Cisco oferece proteção escalável contra ameaças, cobrindo a maior variedade de vetores de ataque continuamente - ou seja, antes, durante e depois de um ataque.

Ampliando Soluções para Empresas
  
A Cisco está lançando o seguinte conjunto de soluções em seu portfólio de rede:
Endpoints: Com o Cisco AnyConnect® habilitado com o Cisco AMP for Endpoints, clientes que utilizam a solução VPN AnyConnect 4.1 da Cisco agora podem facilmente implantar e ampliar significativamente sua proteção contra ameaças em endpoints habilitados para VPN, para uma proteção contínua e retrospectiva contra malwares avançados.
No escritório e nas filiais: Os Serviços FirePOWER da Cisco com Roteador de Serviços Integrados (ISR) prevê o gerenciamento de recursos de prevenção contra invasão de próxima geração (Next-Generation Intrusion Prevention System - NGIPS) centralizado e Proteção contra Malware Avançada (AMP) no escritório e nas filiais integrados à estrutura da rede fabric, onde aparelhos de segurança específicos podem não ser viáveis.
Rede-como-sensor e Enforcer: A Cisco tem incorporado várias tecnologias de segurança à infraestrutura de rede, proporcionando visibilidade mais ampla contra ameaças, e identificação mais ágil dos usuários e dispositivos associados às anomalias, ameaças e mau uso das redes e aplicações. Os novos recursos incluem:
Integração ampliada entre o Identity Services Engine (ISE) e Lancope StealthWatch: As empresas podem ir além do mapeamento de endereços IP para identificar vetores de ameaças baseadas no contexto do ISE de quem, o que, onde, quando e como os usuários e dispositivos estão conectados e acessando os recursos de rede. Esse serviço permite maior visibilidade contextual da ameaça com o StealthWatch para aceleração na identificação de ameaças.
 NetFlow no Cisco UCS®: Ampliando o recurso de rede-como-sensor da Cisco para os servidores físicos e virtuais, os clientes têm agora maior visibilidade dos padrões de fluxo de tráfego de rede e informações de inteligência relacionadas à ameaças no data center.

Com estes novos recursos de segurança incorporados, as redes da Cisco estão capacitadas para automatizar e aplicar as políticas de segurança dinamicamente. Os clientes podem segmentar as aplicações e os usuários por toda a rede – em todos os ambientes estendidos da empresa –, colocando em prática a política para definir quais usuários podem acessar determinadas aplicações, e que tráfego pode atravessar a rede e automatizar operações de segurança.

o Integração do TrustSec + ISE e do StealthWatch: O StealthWatch já pode bloquear dispositivos de rede suspeitos, alterando a segmentação e oferecendo uma resposta agindo à atividade maliciosa identificada. A plataforma ISE pode então modificar as políticas de acesso aos roteadores, switches e controladores wireless LAN da Cisco, integrados com a tecnologia TrustSec.

Além das soluções acima, a Cisco também está lançando:

Serviços de Identidade Hospedado (Hosted Identity Services) fornece segurança completa, 24/7, entregue em nuvem para a plataforma de gerenciamento de segurança Identity Services Engine da Cisco, que unifica e automatiza o controle de acesso de rede seguro. O novo serviço hospedado agiliza o tempo de implantação, suportando o crescimento do negócio e fornecendo controle de identidade dos usuários e dispositivos autorizados na rede, por função e contextualizado, agilizando as atividades móveis da empresa.
pxGrid Ecosystem: Onze novos parceiros aderiram ao pxGrid Ecosystem com a inclusão de várias novas categorias de tecnologia no ecossistema, incluindo a segurança em nuvem e gerenciamento de desempenho em rede/aplicação. O pxGrid consiste num sistema de troca de informação contextual de segurança na rede da Cisco, que permite que plataformas de segurança compartilhem informações para melhor detecção de ameaças, mitigação e operações globais de segurança.

Protegendo a evolução nas redes programáveis (EPN - Evolved Programmable ​​Networks) para provedores de serviços
 
As soluções de segurança para provedores de serviços da Cisco representam uma abordagem única projetada para atender às necessidades de negócios das operadoras. A solução oferece segurança centrada na ameaça, protegendo as cargas de trabalho assim que elas são provisionadas – e elasticamente distribuídas – em ambientes físicos, virtuais e na nuvem.

Para atender às necessidades dos provedores de serviços oferecendo uma infraestrutura aberta, flexível e programável, a Cisco está estendendo sua proteção avançada centrada na ameaça para a sua evolução nas redes programáveis (EPN). A EPN da Cisco é a base de sua arquitetura de rede aberta, projetada para promover o avanço da adoção de Redes Definidas por Software (SDN) e da Virtualização das Funções de Rede (NFV), e para acelerar a obtenção de lucros, reduzindo, ao mesmo tempo, os custos e a complexidade de implantação de novos serviços.

Novas soluções de segurança da Cisco para provedores de serviços:
Cisco Firepower™ 9300 Integrated Security Platform – A Plataforma de Segurança Integrada oferece serviços modulares de segurança, de grande porte, alto desempenho e escalável, é e projetada especificamente para que os provedores de serviços possam escalar a segurança para atender um fluxo de dados mais intenso devido à demanda acelerada de serviços e recursos de alto padrão.
Ampliação da Orquestração Avançada e recursos em nuvem permitem a integração das novas soluções de segurança da Cisco às soluções de arquitetura terceirizadas SDN/NFV, bem como o Virtual ASAv da Cisco com os Serviços de Orquestração (NSO) e com a Infraestrutura Centrada em Aplicações (ACI). Esses recursos de orquestração e de nuvem também incluem APIs abertos para integração com a orquestração, sistemas de Suporte a operações/corporativos e soluções SaaS (Security-as-a-Service) em nuvem.
Recursos avançados como contêineres seguros para acomodar os serviços e aplicações de segurança futuras. Além disso, os Firewall série ASA da Cisco e mitigações de DDoS terceirizadas da Radware são suportadas, com recursos extras previstos para serem acrescentados no segundo semestre de 2015.

Citações de apoio

David Goeckeler, Vice-Presidente Sênior e Gerente Geral do Security Business Group
"Para proteção contra as ameaças atuais e maior aproveitamento de novas oportunidades de crescimento e implementação novas tecnologias, a segurança deve ser incorporada de forma difusa em toda a infraestrutura de rede. Ao integrar o Security Everywhere à rede estendida e aos serviços oferecidos em nuvem, a Cisco oferece proteção contra uma variedade mais ampla de vetores de ataque. Esse serviço também permite que as empresas e provedores de serviços tenham a confiança de que terão visibilidade contínua e retrospectiva, além do controle para suportar novas tecnologias, oportunidades de negócios com a IoE e a Economia Digital".

Recursos de Apoio


segunda-feira, 22 de junho de 2015

Oportunidade de ter as atividades da empresa associadas a um domínio .LTDA

A empresa InterNetX está ampliando suas operações no Brasil e traz para nosso mercado a possibilidade de registros de domínio com a nova extensão .LTDA.  O que isto significa? Afinal trata-se apenas de mais um nome, certo? Não é bem assim. O mercado brasileiro usa intensivamente os domínios .COM.BR ou eventualmente o .COM. O domínio .LTDA permite que novas e criativas aplicações sejam desenvolvidas.

É importante destacar que apenas empresas cujo contrato social as qualifique como empresas limitadas podem se habilitar para usar este domínio. Isso por si só já confere muita credibilidade ao site e isso é fácil de entender. Qualquer pessoa pode criar qualquer domínio usando qualquer nome e a terminação .COM.BR. Seja uma grande corporação, seja uma pessoa física bem intencionada (ou não). Como a terminaçao .LTDA exige que seja realmente uma empresa constituída dessa forma, o usuário daquele site saberá que por trás está uma empresa real e que  pode ser facilmente identificada e localizada.

Mas além disso tudo um novo cenário quase inimaginável surge neste momento. Imagine que sua empresa se chama ELETRO HELP e lida com instalações elétricas. Além do domínio ELTROHELP.LTDA (além do tradiconal .COM.BR), como está no começo, você pode registrar também INSTALACOESELETRICAS.LTDA ou INSTALACOES.LTDA ou SOLUCOESELETRICIDADE.LDTA... a imaginação é o limite.
  

Mas qual a vantagem de ter estes domínios todos? Simples! O Google quando traz os resultados de uma busca por palavras chave, classifica os resultados por relevância e o nome do próprio site faz parte da equação e do algoritmo. Assim quem tem nomes associados às atividades que desempenha e um domínio de primeiro nível (.LTDA e não xxx.BR) ganha prioridade nos resultados das buscas. Uma grande vantagem.

Estiveram presentes no lançamento - Helena Schindler, gerente global de vendas da InterNetX;  Urs Eröes, consultor jurídico do time de Domain Registry Services da InterNetX; Anke Bürger, gerente de marketing e vendas do time de Domain Registry Services da InterNetX; Thomas Mörz, CEO da InterNetX Corp. e Matthias Gosch, CEO da Domain Robot Serviços de Hospedagem na Internet. Além de trazerem a novidade sobre os domínios .LTDA, apresentaram casos de sucesso de uso de domínios . LTDA e comunicaram a criação de um prêmio para startups que usam ou usarem domínios LTDA em seus nomes.


Abaixo está replicado o comunicado de imprensa que explica de outras formas e detalha um pouco mais estas informações e explica o conceito da empresa, bem como a sua operação o Brasil




InterNetX Corp. reforça sua operação no Brasil ao oferecer a nova extensão de domínios .LTDA

O novo serviço é orientado às empresas latino-americanas do tipo “Sociedade Limitada” e com foco especial no mercado brasileiro

São Paulo, 18 de junho de 2015 – A InterNetX Corp., empresa responsável pelo registro .LTDA, apresenta hoje a nova extensão para domínios “.LTDA”, que dará a oportunidade às organizações brasileiras de criar endereços de Internet deste tipo para websites e campanhas. Este novo domínio de topo genérico (gTLD)  é orientado especificamente para as empresas de países latino-americanos cuja forma societária seja a “Sociedade Limitada” (Ltda.).

Os domínios de topo genérico .LTDA estão disponíveis somente para as organizações registradas nos órgãos competentes como ‘Sociedade Limitada’, ‘Sociedad de Responsabilidad Limitada’ ou ‘Compañía de Responsabilidad Limitada’. Esta restrição garante credibilidade e segurança – a base para uma comunicação comercial bem-sucedida –, junto a todos os que atuam na Internet. A InterNetX Corp. é uma subsidiária da InterNetX GmbH, provedora de serviços de Internet (ISP) alemã que gerencia quase quatro milhões de domínios em todo o mundo e conta com mais de dois mil servidores hospedados (hosted servers) para uma rede de 25 mil parceiros globalmente.

“Agora é possível que as empresas que atuam como “Limitadas” se beneficiem de um novo selo de qualidade. O ‘.LTDA’ é a extensão de domínios perfeita para estas organizações se apresentarem online e de uma maneira confiável”, afirma Thomas Mörz, CEO da InterNetX Corp. “A extensão .LTDA oferece uma ampla variedade de novos nomes de domínios para que as empresas encontrem a melhor opção e que combine com sua marca, seus produtos ou qualquer detalhe do seu negócio. Com a extensão, pode-se criar endereços de Internet e de e-mail mais confiáveis, reforçar sua presença online, obter diferenciação competitiva, comunicação otimizada com clientes, bem como mais receitas”, conclui Mörz.

O Brasil conta com mais de cinco milhões de empresas do tipo ‘Sociedade Limitada’, e os outros países da América Latina, somam mais de um milhão também. O público brasileiro é dinâmico e apresenta adoção acelerada da Internet e de dispositivos móveis. A região toda tem um mercado pronto para produtos e serviços deste tipo. Pode-se facilmente afirmar, por exemplo, que quem não está na Internet, não existe. O Brasil é majoritariamente composto por micro e pequenas empresas preferencialmente operando como “Limitadas”. Mas a taxa de presença desses estabelecimentos na Internet ainda é muito baixa – muitas vezes em razão do vago conhecimento sobre como levar o seu negócio para a Internet –, e pela falta de endereços online e que combinem, não estarem mais disponíveis.

“A extensão .LTDA oferece para estas organizações endereços online personalizados e feitos sob medida para que sejam identificadas facilmente e tenham credibilidade em seus negócios”, explica Helena Schindler, Global Sales Manager da InterNetX. “Desta forma, as oportunidades de mercado para todos os envolvidos são muito boas”, finaliza Schindler.

Por que utilizar o LTDA?

Os domínios .LTDA oferecem segurança:

  • Credibilidade – somente LTDAs registradas nos órgãos competentes têm esse direito;
  • Controle – os registrantes devem aderir à Política de Elegibilidade e Uso Aceitável (ou “Eligibility and Acceptable Use Policy”, em inglês) do registro .LTDA;
  • Segurança – o processamento técnico ocorre por meio de um provedor ‘back-end’ com larga experiência e há anos estabelecido no mercado (Afilias Limited).

Os domínios .LTDA criam vantagens mercadológicas:

  • Endereços de Internet que combinam exatamente com o nome legal da empresa;
  • Presença online aprimorada e a opção de selecionar um endereço estratégico .LTDA;
  • Maior diferenciação para obter uma posição mais competitiva no mercado;
  • Comunicação melhor e mais direta com grupos de interesse com o uso deste domínio;
  • Vínculo mais forte com o cliente ao oferecer produtos sob um domínio confiável;
  •  Melhor posição no ranking de buscas e benefício no Search Engine Optimization (SEO).

Os domínios .LTDA só podem ser obtidos por meio de registradores credenciados da InterNetX. Para conferir a lista completa, por favor, acesse:


Além disso, a InterNetX Corp. quer ajudar as empresas brasileiras e também apoiar a cultura local de startups inovadoras. Para isso, criou a premiação chamada “.LTDA Start-up Award”, que premiará ideias empreendedoras de negócio e a criatividade destes brasileiros ao criar um domínio .LTDA. Para mais informações, acesse a página especial: www.startup.ltda.

Sobre a InterNetX Corp.

A InterNetX Corp. é uma empresa registrada com sede em Miami, Flórida (EUA) e é 100% filial da InterNetX GmbH, da Alemanha. A InterNetX GmbH é um dos maiores registradores do mundo com um portfólio de mais de 300 ccTLDs (domínios de topo de código de país, ou “Country Code Top-Level Domain”, em inglês) e todos os gTLDs (domínios de topo genérico, ou “Generic Top-Level Domain”, em inglês). A empresa atua no segmento de domínios desde 1998 e possui filiais nos Estados Unidos, Canadá e no Brasil. Ela é membro da DENIC e faz parte da United Internet AG. Para mais informações, acesse: www.nic.ltda/pt e www.internetx.com.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Pesquisa da Intel mostra diferenças e semelhanças entre homens e mulheres na hora de comprar tecnologia


A Intel apresentou uma interessante pesquisa sobre as diferenças nos hábitos acerca da tecnologia entre homens e mulheres. O fato interessante é que os resultados quebram alguns paradigmas e conceitos que poderíamos ter. Homem ou mulher é mais ou menos interessado(a) no assunto? E quanto à disponibilidade de investimento? Fui de certa forma pego de surpresa com os resultados, que são muito importantes para a melhor compreensão de nosso novo mundo digital!



Segue abaixo na íntegra o comunicado de imprensa que apresenta e discute os resultados.

Flavio Xandó









Pesquisa da Intel mostra diferenças e semelhanças entre homens e mulheres na hora de comprar tecnologia
  • As mulheres estão muito mais preocupadas do que os homens em manterem-se atualizadas com as tecnologias mais atuais, e preferem equipamentos que aliem desempenho e design.
  • Os homens, por outro lado, estão mais antenados em novas categorias de produtos, como relógios inteligentes.
  • Os homens estão mais dispostos a investir em tecnologia do que as mulheres, em especial em dispositivos móveis, como tablets.

São Paulo, 10 de junho de 2015 – As mulheres carregam o estereótipo de que são menos conhecedoras do mundo da tecnologia. Mas uma pesquisa do Ipsos, em nome da Intel* mostra que as mulheres possuem um apetite por tecnologia de ponta tão grande, quando não maior, do que o público masculino. As mulheres estão dando cada vez mais importância à compra de equipamentos com tecnologia de ponta, enquanto os homens demonstram um interesse um pouco maior por produtos inovadores, como os vestíveis (wearables, em inglês).
  
A pesquisa, realizada entre janeiro e fevereiro deste ano, com entrevistas online com mais de mil brasileiros consumidores de tecnologia, levantou informações sobre o hábito de consumo dos brasileiros e seu interesse por novos dispositivos tecnológicos. A tecnologia continua a ganhar cada vez mais importância na vida do brasileiro, que está se preocupando mais com aparelhos de alta tecnologia. Os brasileiros entrevistados demonstram encontrar satisfação plena com dispositivos que aliam desempenho ao design, como os Ultrabooks – computadores ultrafinos e leves com desempenho similar ao de um notebook tradicional. 66% dos donos de Ultrabooks se consideram muito satisfeitos com seu dispositivo. O mesmo acontece com os All in Ones, com 62% dos entrevistados relatando estarem satisfeitos com o device.
 
Já no caso dos tablets, 45% dos entrevistados se declararam muito satisfeitos com o dispositivo atual. “Muitas pessoas guiaram a compra de seu primeiro tablet exclusivamente pelo preço, e agora elas estão percebendo que nem todos os tablets nascem iguais, e que investir em produtos com tecnologia reconhecida é um ótimo negócio”, destaca Alan Markham, Gerente de Marketing de Produto da Intel.

O que as mulheres querem: tecnologia de ponta para trabalhar e facilitar o dia a dia

As mulheres elegem a praticidade e as facilidades que a tecnologia traz para o seu dia a dia como os aspectos mais importantes que devem ser levados em conta quando se escolhe um novo dispositivo de computação. O apetite feminino por tecnologia de ponta se espalha por diversas categorias de produtos, em especial nos dispositivos que aliam funcionalidade ao design. As mulheres entrevistadas destacam a importância de manterem-se atualizadas com as mais recentes tecnologias na hora de comprar um All in One (45%, contra 39% entre os homens), 2 em 1 (43% contra 35%), e Ultrabooks (empate técnico, com 39% para as mulheres e 40% para os homens).
 
“As mulheres encaram a tecnologia de forma bastante holística, levando em conta não só o desempenho dos equipamentos, mas também quesitos como praticidade e design”, diz Markham, da Intel. “O dispositivo pessoal da mulher não tem que ser apenas potente, mas também integrar-se plenamente à sua realidade – ser fino e leve o suficiente para ser carregado na bolsa, ter um design que transpire personalidade, e que dê a ela independência para trabalhar e se divertir, sozinha ou com a família”.
 
O interesse das mulheres por novos dispositivos tecnológicos se destaca pelo maior interessa das mulheres pelos All in Ones – a “evolução” do desktop tradicional, que integra todos os componentes no monitor, e funciona como uma grande central de informação e entretenimento dentro do lar. As mulheres entrevistadas reconhecem a importância no All in One por tornar a vida mais fácil (49%, contra 36% dos homens), como ferramenta de trabalho ou atividades profissionais (47% contra 34%) e para fins de entretenimento (32% contra 24%). As mulheres entrevistadas também estão dispostas a investir até 4% mais do que os homens na compra de um All in One.
 
O que os homens querem: desempenho, produtividade e inovação
 
Os homens não ficam atrás no apetite tecnológico, embora suas prioridades sejam um pouco diferentes das do público feminino. Os homens entrevistados demonstram estar mais antenados nas últimas tendências da tecnologia, demonstrando mais conhecimento e interesse por produtos como smart watches (32%, contra 25% das mulheres), smart bands (27% contra 21%) e Ultrabooks (71% contra 66%).
 
“O mercado de wearables de forma geral ainda é muito novo, e a maioria dos produtos em categorias como os smart watches ainda possuem um design muito mais próximo ao dos relógios masculinos, o que explica esse interesse maior pela categoria”, aponta Markham. “Entretanto, a Intel, em parceria com outras empresas, já trabalha em produtos vestíveis pensados também para as necessidades das mulheres, como o bracelete inteligente MICA.”
 
O público masculino vê na tecnologia um grande aliado para a produtividade, o trabalho e os estudos, e avalia a importância dos diversos dispositivos computacionais de acordo com os recursos que estes equipamentos trazem para o dia a dia. Os homens dão mais importância aos recursos de produtividade e trabalho dos computadores 2 em 1 (50% contra 44% das mulheres), Ultrabooks (56% contra 51%), tablets (44% contra 31%) e smartphones (52% contra 36%). Os homens entrevistados também estão mais propensos a investir mais em tecnologia do que as mulheres, em especial quando o assunto é dispositivos móveis. Na média, os homens entrevistados investem até 23% mais do que as mulheres na compra de um novo tablet e até 20% mais na compra de um novo smartphone.
 
Metodologia da Pesquisa 

*O estudo foi coordenado pela empresa Ipsos para a Intel. No Brasil, os resultados apresentados mostram informações dos últimos três estudos realizados (março de 2014 a fevereiro de 2015), com mais de 3 mil consumidores e potenciais consumidores de bens tecnológicos, que pertencem a um painel, por meio de questionário online.  

Sobre a Intel 
A Intel (NASDAQ: INTC) é líder mundial em inovação. A empresa projeta e fabrica tecnologias essenciais que servem como base para os dispositivos computacionais de todo o mundo. Como referência em responsabilidade corporativa e sustentabilidade, a Intel é pioneira em comercializar microprocessadores fabricados com matéria prima livre de conflito. Mais informações sobre a Intel em http://newsroom.intel.com/community/pt_br e blogs.intel.com. Para saber mais sobre os esforços da Intel para fabricar produtos livre de conflito, acesse conflictfree.intel.com.

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