Não acompanhei esta história desde o começo, mas a Intel ao resgatar a história
dos 45 anos de seus processadores, de 1971 a 2016 me trouxe grandes lembranças
e também me causou grande espanto!! Eu comecei a me aproximar de tecnologia e
computadores por meio de um computador estranhíssimo (precisava ligar em uma TV
e um gravador cassete), que usava um processador “primo” de um processador das
primeiras gerações da Intel. Usava o Zilog Z80, que se minha lembrança não me
trai, foi criado por uma equipe que saíra da Intel que criara o 8080, o
terceiro processador da família (depois do 4004 e do 8008).
Depois disso já embarquei na era dos PCs, o clássico e importantíssimo 8088, fruto de uma simplificação do 8086, uma história curiosa. O 8080 era um processador de 8 bits e o 8086 foi criado para operar com instruções de 16 bits. Mas como a nascente indústria de periféricos era baseada no Z80 e 8080 (8 bits) a Intel percebeu que se simplificasse o 8086, mantendo o processamento em 16 bits, mas a comunicação com periféricos em 8 bits, poderia aproveitar esta incipiente indústria de periféricos. Assim nasceu o 8088.
Na minha opinião, essa singela decisão deu impulso gigantesco, a ponto da IBM ter escolhido o 8088 para o lendário IBM-PC, a origem de toda a escalada que observamos a seguir. Existia o Apple II na época que usava o processador Motorola 6502, mas ainda era de uso mais restrito. O IBM-PC que “invadiu” as empresas fomentando e criando o mercado bilionário de computadores pessoais, software, etc. como conhecemos hoje.
Daí para frente é mais e mais história! 80286, mais rápido e 16 bits 100% (processamento e periféricos), 80386, o primeiro processador capaz de virtualizar a si próprio, que deu origem a ambientes multitarefa como DeskView, OS/2 e ... adivinhe quem Windows (versão multitarefa). 80486, sensível evolução na velocidade em relação ao 80386. Para dar uma ideia o 8088 rodava a 4 Mhz, o 286 a 16 Mhz, o 386 a 33 Mhz, 486 a 66 Mhz... Hoje em dia, os processadores trabalham entre 2 e 4 Ghz, mil vezes mais rápido.
Mas não é só isso. Não vou contar passo a passo porque a Intel compartilhou um infográfico fantástico com essa história toda, que replico abaixo. Mas não posso deixar de citar mais alguns marcos, o Pentium e seu sucessor, baseado na arquitetura Core. O Pentium, lançado em 2000 já trabalhava perto de 4 Ghz, mas a arquitetura Core desenvolveu fortemente o conceito de processadores com múltiplos núcleos e múltiplas filas de tarefas (threads). Hoje em dia a frequência de trabalho mal chega a 4 Ghz, mas os processadores podem ser de 4, 6, 8, 10, 12 ou até mais !! O inacreditável, XEON E7-8890 , da sétima geração Core, tem VINTE E QUATRO NÚCLEOS que operam entre 2.2 e 3.4 Ghz!!!!! Quem quiser saber mais, pode explorar o ótimo site http://ark.intel.com , uma enciclopédia com todos seus processadores.
Mas para encerrar esta parte do texto, vou contar para vocês algo impressionante que vivi certa vez que visitei um museu da Intel, lá em Santa Clara, Califórnia. O ano era 2002 e a tecnologia do momento era uma versão evoluída do Pentium, construída em processo de 90 nanômetros. Havia uma “tora cilíndrica” (mais largo que uma árvore) que eu não conseguia abraçar, era mais larga que meus braços. Ao lado desta “tora” havia um vidro com um fio de cabelo. E por fim uma placa que explicava. A tal “tora” representava um fio de cabelo e o fio de cabelo, comparativamente representava o tamanho 90 nanômetros!!!!! Aí pude entender como é pequeno cada elemento de um microprocessador e principalmente justificar o MICRO!! E hoje em dia trabalha-se com elementos quase 10 vezes menores, 14 nanômetros! E já estão em desenvolvimento em seus laboratórios 10 nm, 7 nm e até 5 nm!!!!!
Certa vez ouvi de um executivo da Intel em sua ótima conferência anual IDF (Intel Developers Forum), que “a melhor maneira de acertar e antever do futuro é construí-lo de acordo com a suas previsões”. É isso que a Intel tem feito nos últimos 45 anos perseguindo furiosamente a “Lei de Moore” (dobrar o número de transistores do processador a cada 24 meses) e impulsionando toda a indústria!
Segue abaixo o fantástico infográfico compartilhado pela Intel um texto muito mais leve que o meu, que descreve as aplicações inovadoras e desruptivas proporcionadas por sua tecnologia!!
Intel comemora 45 anos do lançamento do primeiro processador
Depois disso já embarquei na era dos PCs, o clássico e importantíssimo 8088, fruto de uma simplificação do 8086, uma história curiosa. O 8080 era um processador de 8 bits e o 8086 foi criado para operar com instruções de 16 bits. Mas como a nascente indústria de periféricos era baseada no Z80 e 8080 (8 bits) a Intel percebeu que se simplificasse o 8086, mantendo o processamento em 16 bits, mas a comunicação com periféricos em 8 bits, poderia aproveitar esta incipiente indústria de periféricos. Assim nasceu o 8088.
Na minha opinião, essa singela decisão deu impulso gigantesco, a ponto da IBM ter escolhido o 8088 para o lendário IBM-PC, a origem de toda a escalada que observamos a seguir. Existia o Apple II na época que usava o processador Motorola 6502, mas ainda era de uso mais restrito. O IBM-PC que “invadiu” as empresas fomentando e criando o mercado bilionário de computadores pessoais, software, etc. como conhecemos hoje.
Daí para frente é mais e mais história! 80286, mais rápido e 16 bits 100% (processamento e periféricos), 80386, o primeiro processador capaz de virtualizar a si próprio, que deu origem a ambientes multitarefa como DeskView, OS/2 e ... adivinhe quem Windows (versão multitarefa). 80486, sensível evolução na velocidade em relação ao 80386. Para dar uma ideia o 8088 rodava a 4 Mhz, o 286 a 16 Mhz, o 386 a 33 Mhz, 486 a 66 Mhz... Hoje em dia, os processadores trabalham entre 2 e 4 Ghz, mil vezes mais rápido.
Mas não é só isso. Não vou contar passo a passo porque a Intel compartilhou um infográfico fantástico com essa história toda, que replico abaixo. Mas não posso deixar de citar mais alguns marcos, o Pentium e seu sucessor, baseado na arquitetura Core. O Pentium, lançado em 2000 já trabalhava perto de 4 Ghz, mas a arquitetura Core desenvolveu fortemente o conceito de processadores com múltiplos núcleos e múltiplas filas de tarefas (threads). Hoje em dia a frequência de trabalho mal chega a 4 Ghz, mas os processadores podem ser de 4, 6, 8, 10, 12 ou até mais !! O inacreditável, XEON E7-8890 , da sétima geração Core, tem VINTE E QUATRO NÚCLEOS que operam entre 2.2 e 3.4 Ghz!!!!! Quem quiser saber mais, pode explorar o ótimo site http://ark.intel.com , uma enciclopédia com todos seus processadores.
Mas para encerrar esta parte do texto, vou contar para vocês algo impressionante que vivi certa vez que visitei um museu da Intel, lá em Santa Clara, Califórnia. O ano era 2002 e a tecnologia do momento era uma versão evoluída do Pentium, construída em processo de 90 nanômetros. Havia uma “tora cilíndrica” (mais largo que uma árvore) que eu não conseguia abraçar, era mais larga que meus braços. Ao lado desta “tora” havia um vidro com um fio de cabelo. E por fim uma placa que explicava. A tal “tora” representava um fio de cabelo e o fio de cabelo, comparativamente representava o tamanho 90 nanômetros!!!!! Aí pude entender como é pequeno cada elemento de um microprocessador e principalmente justificar o MICRO!! E hoje em dia trabalha-se com elementos quase 10 vezes menores, 14 nanômetros! E já estão em desenvolvimento em seus laboratórios 10 nm, 7 nm e até 5 nm!!!!!
Certa vez ouvi de um executivo da Intel em sua ótima conferência anual IDF (Intel Developers Forum), que “a melhor maneira de acertar e antever do futuro é construí-lo de acordo com a suas previsões”. É isso que a Intel tem feito nos últimos 45 anos perseguindo furiosamente a “Lei de Moore” (dobrar o número de transistores do processador a cada 24 meses) e impulsionando toda a indústria!
Segue abaixo o fantástico infográfico compartilhado pela Intel um texto muito mais leve que o meu, que descreve as aplicações inovadoras e desruptivas proporcionadas por sua tecnologia!!
Intel comemora 45 anos do lançamento do primeiro processador
10
de novembro de 2016 -
Projetado para realizar operações matemáticas simples em uma calculadora, a
Intel celebra 45 anos da criação do seu primeiro processador. Desde então, os
microprocessadores se tornaram o cérebro de todos os computadores, seja os que
usamos em casa ou de quaisquer dispositivos computacionais que estão presentes
no nosso dia a dia.
O
mercado de tecnologia está se reinventando constantemente e a Intel tem
trabalhado para desenvolver microprocessadores cada vez mais rápidos e
poderosos, ao mesmo tempo, que se tornam menores e mais potentes. Atualmente,
os processadores mais modernos têm apenas 14 nm (nanômetros) e podem realizar
operações muito sofisticadas.
Essa
compactação dos processadores acontece graças à elaboração da Lei de Moore, que
completou 50 anos em 2015, e consiste em reduzir as dimensões do transistor
(componente principal do processador) em aproximadamente 50% a um custo fixo.
Dessa maneira, produz duas vezes mais transistores pelo mesmo custo.
Este
conceito impulsionou a revolução tecnológica que vivemos hoje. A liderança da
Intel na Lei de Moore permitiu que os produtos tivessem potência computacional
massiva e com preços menores. À medida que a tecnologia avança os processadores
diminuem.
A Intel já planeja aparelhos de 10 nanômetros, de 7 nanômetros e 5 nanômetros e, assim, sucessivamente. Isso demonstra que a Lei de Moore está viva e a Intel continuará explorando seu valor com confiança. Na lista dos benefícios podemos mencionar que os objetos são cada vez mais inteligentes e indispensáveis.
A Intel já planeja aparelhos de 10 nanômetros, de 7 nanômetros e 5 nanômetros e, assim, sucessivamente. Isso demonstra que a Lei de Moore está viva e a Intel continuará explorando seu valor com confiança. Na lista dos benefícios podemos mencionar que os objetos são cada vez mais inteligentes e indispensáveis.
Cinco indústrias que estão mudando por conta da evolução dos processadores
Esportes – A revolução dos esportes é ainda mais incrível com a Replay Technologies, que fornece experiências de visualização completamente novas para os fãs de esporte, em meios de comunicação, no estádio e em casa.
O carro inteligente – A associação das empresas BMW Group, Intel e Mobileye resultará no desenvolvimento de sistemas inovadores e das soluções necessárias para a condução totalmente automatizada e incorporarão estas tecnologias na produção em série antes de 2021.
Moda – A Intel e a IMG se associaram com alguns designers para transmitir ao vivo a passarela em realidade virtual estereoscópica completa, na semana de moda de NY este ano. Fornecendo uma experiência Intel e usando os recursos da VOKE, a tecnologia cria um ambiente natural, transportando os espectadores de seus sofás para a passarela. Os fãs podem acessar a experiência baixando um aplicativo da VOKE para uso com o headset Samsung Gear VR ou visitar NYFW.com e os sites dos designers para acessar uma envolvente solução 2D. A Intel está permitindo novas formas de interagir e experimentar conteúdos digitais no dia a dia. Esta nova experiência é possível com o uso dos processadores Intel® Xeon® que equipam plataformas computacionais de alto desempenho.
A inteligência artificial – Quando aplicamos análises avançadas para empoderar máquinas com inteligência similar à humana, podemos ter uma mudança real. A inteligência artificial está ao nosso redor, no cotidiano (conversa fala/texto, fotos marcadas e detecção de fraudes) e na vanguarda (medicina de precisão, previsão de lesões e carros autônomos). Abrangendo métodos computacionais como análises avançadas de dados, visão computacional, processamento de linguagem natural e aprendizagem automática (machine learning), a inteligência artificial está transformando o modo como as empresas operam e como as pessoas interagem com o mundo.
Drones mais inteligentes – A Intel está desenvolvendo novas tecnologias inovadoras e liderando o segmento de veículos aéreos não tripulados (UAVs, na sigla em inglês). A Intel anunciou o primeiro drone para consumidores, o Yuneec Thyphoon H com a tecnologia Intel® RealSense™, para navegação inteligente entre obstáculos, e a Intel Aero Platform para os desenvolvedores que desejam construir seus próprios drones do zero. A Intel está estabelecendo um novo padrão para drones comerciais, incorporando redundância completa do sistema eletrônico e soluções automatizadas para detecção aérea com os melhores sensores a bordo no seu segmento.