segunda-feira, 25 de novembro de 2013

CUIDADO! McAfee apresenta aos consumidores “Os 12 Golpes do Final de Ano”

A empresa de segurança McAfee divulgou uma lista contendo diversos tipos de ameaças e golpes que estão se tornando recorrentes e que representam perigos reais nesta época do ano. Algumas são velhas conhecidas, mas outras são "criações novas" que visam ludibriar as pessoas de boa fé para lhes subtrair dados e também seus recursos financeiros. Vale muito a pena se informar e ler com atenção a nota divulgada pela McAfee replicada abaixo. Há primeiro um infográfico com o resumo da informação e depois o texto detalhado. Todo cuidado é pouco.
Flavio Xandó


INFOGRÁFICO - Clique para ampliar

 

McAfee apresenta aos consumidores “Os 12 Golpes do Final de Ano”

Lista elenca os golpes mais recentes e dicas de segurança na Internet para o período de festas de fim de ano em 2013


A McAfee, empresa líder em segurança da informação, divulga hoje sua lista anual “Os 12 Golpes do Final de Ano” (12 Scams), que elenca os golpes mais comuns que cibercriminosos aplicam durante as festas de fim de ano para se aproveitar de consumidores que fazem suas compras online. Os cibercriminosos usam esses golpes para roubar informações pessoais, ganhar dinheiro rápido e distribuir malwares.
As compras pela Internet estão crescendo rapidamente no mundo todo e, com isso, as ameaças igualmente aumentam. “A possibilidade de cibercriminosos roubarem informações pessoais é enorme, pois os consumidores acessam a Internet e trocam mensagens por meio de vários dispositivos, que, muitas vezes, não estão devidamente protegidos, ficando vulneráveis ao roubo de identidade e muito mais”, afirmou Michelle ennedy, Vice-Presidente e Diretora de Privacidade da McAfee. “Entender a mentalidade dos criminosos e ter consciência de como eles estão tentando tirar vantagem dos consumidores, nesta época do ano, pode ajudar a evitar circunstâncias complicadas, pois os dispositivos estão cada vez mais presentes, inclusive entre as crianças” conclui a executiva.
Para ajudar os consumidores a se manterem alertas quando navegarem pela Internet em busca de ofertas, viagens e presentes, a McAfee identificou “Os 12 golpes de Final de Ano”, listando essas ameaças digitais além de indicar dicas de segurança:


Golpe nº 1: Aplicativos móveis não tão festivos

Com os últimos avanços tecnológicos, agora somos capazes de fazer tudo com nossos aparelhos celulares, desde jogar Candy Crush e fazer reservas para nossas viagens de fim de ano até pagar nossas contas. Embora os aplicativos possam economizar tempo quando se trata de planejar as festas e viagens, os aplicativos móveis mal-intencionados estão prestes a atrapalhar o Natal.

Mesmo os programas de compras de Natal com aspecto mais “oficial” podem ser aplicativos mal-intencionados desenvolvidos para roubar – ou até mesmo distribuir – suas informações.

Golpe nº 2: Via SMS

Os golpes por SMS estão à solta durante todo o ano e, certamente, causarão ainda mais problemas aos consumidores nessa época do ano. O FakeInstaller induz os usuários do Android a pensar que é um instalador legítimo de um aplicativo e, depois, se aproveita rapidamente do acesso irrestrito aos smartphones, enviando mensagens de SMS para números que cobram tarifas elevadas, sem o consentimento do usuário.

Golpe nº 3: Presentes de Natal / Final de Ano

Deve-se desconfiar dos anúncios imperdíveis de ofertas de presentes desta temporada. Os atacantes publicam links perigosos, divulgam concursos falsos em sites e redes sociais e enviam e-mails de phishing para tentar induzir os consumidores a revelar informações pessoais e/ou baixar malware em seus dispositivos.

Golpe nº 4: Viagens de férias

Viajar para visitar a família, os amigos ou simplesmente para descansar é uma das muitas alegrias da temporada de final de ano.  Entretanto, os cibercriminosos estão prontos e esperando para tirar vantagem. Não são apenas os links e avisos com ofertas falsas sobre viagens, mas, esses atacantes desejam e tentam roubar sua identidade.


Golpe nº 5: Cartões de Natal eletrônicos perigosos

Os cartões eletrônicos são uma maneira divertida e popular de compartilhar o espírito natalino. A maioria dos cartões de Natal é segura e faz parte da tradição enviá-los. Entretanto, alguns cartões eletrônicos podem conter um malware que se alojará no tablet, celular ou computador quando se clicar no link para visualizar o cartão. Por isso, é melhor prevenir do que remediar e não abrir um cartão eletrônico caso não se conheça o remetente. Vale verificar o endereço pelo qual o cartão eletrônico foi enviado para identificar se o mesmo pertence a uma empresa conhecida e legítima ou de um site confiável.

Golpe nº 6: Jogos online falsos

Como estão sempre em nossas mãos, os smartphones e tablets são excelentes plataformas para jogos online e bastante interativos que nos permitem jogar em qualquer lugar e a qualquer hora. Porém, os cibercriminosos podem usar o mesmo espírito de diversão e competição para induzir a fazer download de um malware. Ao fazer download de jogos no dispositivo móvel, restringir-se a lojas de aplicativos seguras e conhecidas, além de consultar análises online sobre alguma advertência de jogadores menos precavidos.

Golpe nº 7: Notificações de envio falsas

Os cibercriminosos sabem que muitas entregas são realizadas nesse período e, por isso, eles enviam mensagens de e-mail falsas, mas que parecem verdadeiras, com solicitações de verificação de envio. Porém, essas notificações trazem uma fraude de identidade ou roubo de conta. Deve-se ter cuidado redobrado antes de digitar dados pessoais ou financeiros em um formulário associado a uma notificação de envio. É preciso verificar o endereço de e-mail do remetente e observar se há erros ortográficos ou gramaticais, já que esses podem ser indícios de que o e-mail é falso. Além disso, deve-se ter em mente que a maioria dos remetentes já possui todas as informações de que necessitam para entregar encomendas de seus amigos ou parentes.


Golpe nº 8: Cartões ou Vale-presentes falsos

O vale-presente é uma escolha fácil para muita gente e um presente ideal para qualquer pessoa da sua lista. Infelizmente, também pode ser a solução ideal para os cibercriminosos, sempre dispostos a vender cartões de presente falsos online. A maneira mais segura de comprar cartões ou vale-presentes a partir do tablet, smartphone ou computador é com um revendedor ou loja virtual oficial — e nunca por sites de terceiros. Caso contrário, os amigos ficarão bastante decepcionados e constrangidos ao tentar fazer compras com cartões falsos no shopping!

Golpe nº 9: SMiShing de final de ano

Ao combinar as mensagens de texto de SMS com o phishing, teremos o SMiShing, uma outra maneira que os cibercriminosos têm de estragar a festa. Um golpe muito usado nesta época do ano gira em torno de mensagens que oferecem vale-presente grátis. Como as leis ficaram mais rigorosas para esses cibercriminosos, muitos deles começaram a se passar por bancos ou administradoras de cartões de crédito para pedir confirmação das informações (ironicamente, em alguns casos, eles a solicitam por “motivos de segurança”). Os golpistas mais espertos podem até mesmo incluir os primeiros dígitos do número do cartão de crédito do consumidor na mensagem de SMS que enviam para tentar incutir uma falsa noção de segurança.

Golpe nº 10: Falsas instituições beneficentes

Esta é a época do “dar e retribuir”. Doações beneficentes são, em boa parte, realizadas durante as festas de final de ano. No entanto, existem pessoas que se aproveitam da generosidade de outras e criam sites falsos de doações beneficentes que, na realidade, são para seu ganho pessoal. Isso pode ser percebido especialmente em épocas de crise ou tragédias, como uma mulher presa recentemente por criar uma página falsa após a tragédia de Sandy Hook, e em períodos como as festas de final de ano.

Golpe nº 11: Golpes românticos

oO espírito natalino deixa as pessoas mais românticas, mas quem estiver à procura de um amor nesta época poderá se expor a um risco maior do que uma simples desilusão amorosa. É praticamente impossível saber exatamente quem está do outro lado da tela enviando mensagens, nem mesmo quem está por trás do próprio site. Com tantos sites de namoro à disposição dos internautas, pode ser difícil deduzir quais deles são reais e quais são golpes de phishing se passando por fontes confiáveis para ter acesso a informações pessoais como nomes de usuários, senhas e cartões de crédito.


Golpe nº 12: Lojas virtuais falsas

Se shoppings decorados com árvores de Natal e uma multidão de compradores não são atraentes, os lojistas virtuais colocam tudo – tudo mesmo – à disposição na Internet por um simples clique. Mas, por mais maravilhoso que seja quando todos os presentes de Natal aparecem na porta de case sem que o consumidor precisasse levantar um dedo, os sites falsos de comércio eletrônico tomam o dinheiro e os dados pessoais dos consumidores e os deixam  a “ver navios”.


Ao planejar compras online, pesquisar por ofertas, usar aplicativos, abrir e-mails de compras, enfim, para navegar com segurança e tranquilidade, o consumidor precisa manter-se protegido. A partir de uma proteção básica, como o McAfee AntiVirus Plus, tem-se uma defesa proativa contra ameaças digitais. A McAfee realiza uma promoção desta solução por tempo limitado, a fim de o consumidor permanecer protegido constantemente. Saiba mais em www.mcafee.com/BR/12scams


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A incrível tecnologia da Formula 1 – visitando o box da Lotus em Interlagos

Já faz alguns anos que tive a oportunidade de entrar nos bastidores de uma equipe de F1. O ano era 2005 e pude conhecer um pouco melhor a Ferrari, na época de Schumacher e Barrichelo. Contei esta divertida e interessante história no texto “Aincrível tecnologia da Fórmula 1”  Mas agora em 2013 tive a grata oportunidade de ser convidado pela Avanade para explorar o box da equipe Lotus, uma das equipes de ponta desta temporada.



figura 01 – Visão da fábrica da Lotus


A Avanade é uma empresa de TI, segmento bastante relacionado com a F1, uma vez que a eletrônica e informática estão completamente presentes nos carros hoje em dia. Não apenas carros de F1 bem como no carro que eu e você dirigimos. A Avanade tem sua logomarca exposta na Lotus, mas a relação com a equipe não é de simples patrocinadora e sim como uma parceira tecnológica. Sua colaboração com a Lotus se dá de algumas formas diferentes. A empresa é especializada em implantação de soluções Microsoft como o ERP Dynamics e o CRM (produto muito usado inclusive em versões online). Mas outra de suas expertises é integração de sistemas, desenvolvimento de aplicações e implantação de soluções de colaboração.

Em conversa com Jun Endo, Gerente Geral da Avanade do Brasil ele destacou: “quando as pessoas veem um monoposto de Fórmula 1 contornando o ‘S do Senna’ ou entrando na reta dos boxes, mal podem imaginar toda a tecnologia que foi aplicada para o design e produção do carro para aquela corrida. Com a ajuda da Avanade, a Lotus F1 Team passou a ter uma ferramenta de planejamento única, que agrega todas as informações em uma só plataforma. Esta iniciativa permite o monitoramento do desempenho a todo momento”.

Existem múltiplos sistemas na Lotus, pois são muitas áreas de grande especificidade como telemetria, aquisição de dados, motores, aerodinâmica, logística, processos administrativos, etc. Cada um destes sistemas tem bases da dados distintas. Parte da missão da Avanade é integrar estas áreas todas visando agilizar processos e obter ganho de produtividade.

E como a F1 é composta por milhares de detalhes existe um caso bem simples e emblemático em relação a isso. A Lotus utiliza impressoras 3D para confeccionar alguns componentes específicos, pois são peças inexistentes no mercado. Porém o processo de confecção destas peças pelas tais impressoras 3D é moroso (muitas horas). São elementos de grande precisão. Quando uma peça ficava pronta nem sempre as pessoas sabiam disso e demoravam para iniciar uma próxima impressão 3D. A Avanade desenvolveu um sistema que faz interface com as impressoras 3D de forma que ao terminar o processo as pessoas sejam avisadas, seja por meio de um painel de informações, mas principalmente por um sinal sonoro. Assim tão logo aquele “job” tenha sido concluído o próximo já pode ser iniciado. É algo extremamente simples, mas que faz boa diferença.


 
figura 02 – Lotus se preparando para deixar o box


Além da Avanade tive a oportunidade de ter uma conversa informal com pessoas da EMC, empresa especializada em sistemas de armazenamento de dados que não por acaso também é parceira da equipe Lotus. Segundo a EMC ao longo de 2013 foi criado um repositório de dados em nuvem para a equipe acumular informações dos carros e pistas ao longo de toda a temporada. Estas informações já estão sendo utilizadas em análises que estão influenciando o projeto do carro de 2014. Como é um sistema em nuvem (além dos repositórios locais na fábrica da Lotus), os dados estão disponíveis em qualquer lugar do mundo, em qualquer circuito.

Hoje em dia a Lotus precisa transportar de pista em pista, de país em país, uma sofisticada infraestrutura da EMC para lidar com os dados. Em 2014, com o uso pleno dessa estrutura em nuvem isso será incrivelmente simplificado sem prejuízo algum na disponibilidade e acesso a todas as informações. Segundo a EMC a parceria vai ser ainda mais intensificada em 2014, pois existe um audacioso plano da Lotus para se tornar uma das equipes de ponta, que disputará ainda mais fortemente o título em 2014 e tem como meta ser a campeã em 2015!! Tecnologia e acesso a informações é essencial. 


figura 03 – Sistema de armazenamento em nuvem da EMC


Um pouco mais da Lotus

O grau de profissionalismo e especialização na F1 é cada vez maior. Na conversa que tive com Fleur Foster, account manager da Lotus F1 Team falamos desde orçamento da equipe, mudanças para 2014, simuladores, pilotos....



figura 04 – Jun Endo (CEO da Avanade) e Fleur Foster (account manager da Lotus F1)

Questionei se a proibição de testes livres aos longo do ano (com objetivos de cortar custos) não tinha sido ruim, pois as equipes tiveram que gastar muito dinheiro em simuladores. O valor investido não pode ser divulgado, mas segundo Fleur é um volume muito grande, muito provavelmente gastando bem mais que se ocorressem os treinos.



figura 05 – Lotus se preparando para deixar o box


Hoje em dia o trabalho no carro é feito em 3 frentes distintas. Começa no túnel de vento onde um modelo em escala do carro é testado gerando informações. Em seguida os sofisticados programas de CFD (Computer FluidDynamics) tomam o lugar como se fosse túnel de vento virtual. Interessante saber que os dados obtidos no túnel de vento “real” são um dos parâmetros de entradas do CFD que por sua vez leva ao limite um número imenso de simulações visando aperfeiçoar a aerodinâmica do carro. É um processamento incrivelmente sofisticado e quanto mais exigido mais tempo é necessário. Assim os projetistas necessitam constantemente de sistemas computacionais (muitos computadores agregados) cada vez mais potentes para executar estas tarefas.



figura 06 – exemplo de análise feita com Computer Fluid Dynamics


A terceira etapa consiste dos testes nos simuladores, já alimentados com os dados decorrentes das modificações estudadas nos túneis de vento e principalmente na etapa de estudo CFD (Fluidodinâmica). Nesta etapa os pilotos têm grande importância, pois eles irão confirmar se todo o esforço feito pela equipe nas etapas anteriores atingiu os objetivos desejados. Com toda certeza este processo é interativo e se repete até que os resultados desejados sejam atingidos ou se esgotar o tempo previsto para que que o carro possa ser fabricado. Mas não pense que este trabalho acontece somente antes da temporada começar. Segundo Fleur Foster ao longo do ano todo a equipe segue buscando aperfeiçoamentos resultando em detalhes que podem empurrar seu carro ainda mais para a frente. Vejam o que fez a Red Bull este ano que a partir do segundo semestre conseguindo obter o carro praticamente perfeito e ganhando quase tudo.

Em 2014 o regulamento prevê modificações imensas no projeto dos carros : restrições aerodinâmicas; novo motor será V6 1.6 turbo que conta com duplo sistema de recuperação de energia (elétrica) que vai incrementar a potência (cerca de 160 HP) por 33 segundos por volta (e não apenas 8 segundos como hoje); apenas 5 motores por carro para toda a temporada (foram 8 em 2013); mesma caixa de câmbio para todas as equipes (com relações de marchas fixas) e apenas 100 quilos de combustível por carro na corrida (que vai obrigar mapeamentos de motor e pilotagem bem inteligentes). Por isso o esforço de desenvolvimento de engenharia e tecnologia é tão importante.



figura 07 – motor Renault V6 1.6 Turbo da temporada 2014


figura 08 – motor Mercedes V6 1.6 Turbo da temporada 2014

E os pilotos?


Quando eu vejo esta imensa quantidade de recursos tecnológicos imediatamente vem à minha cabeça a mesma pergunta que fiz na Ferrari em 2005. E como fica a importância dos pilotos no processo de desenvolvimento do carro?? E a autonomia para tomar decisões durante a corrida com por exemplo retardar ou antecipar trocas de pneus?

Foi interessante perguntar isso para a Lotus porque em 2013 em pelo menos 2 ou 3 ocasiões Kimi Raikkonen poderia ter obtido resultados ainda melhores se tivesse antecipado, retardado ou não trocado pneus. Segundo Fleur Foster os pilotos seguem no comando, mas os dados obtidos nos treinos que antecedem à corrida fornecem informações que permitem calcular com grande precisão o nível de desgaste e estabelecer um plano de trabalho (estratégia) e definir as janelas de pitstop (intervalo de voltas que a troca será efetuada). Mas o piloto tem voz ativa para dialogar com a equipe e tomar a sua decisão.

figura 09 – Lotus atacando uma curva em uma corrida


Mas cada piloto tem seu estilo. Kimi Raikkonen, campeão do mundo, tem maior sensibilidade que o Romain Grosjean. Assim Kimi com muito poucas palavras (bem ao seu estilo) fala o que sentiu do carro e solicita algum ajuste específico. Já Romain Grosjean usa mais das palavras de forma um pouco menos objetiva que Raikkonen, mas também passa as suas impressões aos engenheiros e mecânicos. Em resumo a F1 é extremamente dependente de tecnologia, mas está totalmente longe de ser uma categoria “vídeo game”, os pilotos são e permanecerão como elemento fundamental no desenvolvimento, ajustes do carro e obviamente na condução do F1 no momento máximo que são os cerca de 300 Km que duram uma corrida. Nunca deixará de ser um imenso trabalho de equipe!

Pitstop Experience

Uma surpresa estava reservada para o final da visita. A Lotus havia programado um treinamento de pitstops e eu iria acompanhar de perto. Realmente perto, pois eu pude ficar dentro do cercado da Lotus a pouco mais de 2 metros de onde tudo aconteceu. Neste mundo no qual 1 segundo faz toda a diferença treinar a troca dos 4 pneus é essencial. Ainda mais quando a equipe campeão do mundo, a Red Bull, bateu o recorde absoluto de tempo de troca na corrida dos EUA com o absurdo tempo de 1.93 segundos!!!



figura 10 – Mecânicos da Lotus em plena operação de pitstop (treino em Interlagos)


Mas a experiência que a Lotus proporcionou superou todas as expectativas. Cada um dos convidados recebeu um sistema de comunicação (fones de ouvido). Aliás, muito confortáveis, envolventes e com alta capacidade de filtrar os sons externos. O chefe da equipe comandava e eu podia ouvir tudo. Ao final de cada troca era informado para todos (nos fones) o tempo total. Isso era esperado. Mas além disso o tempo de cada roda (traseira esquerda, traseira direita, dianteira esquerda e dianteira direita). Assim cada grupo de mecânicos sabe quão bem desempenhou sua tarefa e qual grupo foi quem restringiu o desempenho de todos.

Vendo ali de perto é algo muito impressionante. São 3 mecânicos por roda e o clima é de extrema tensão por conta da precisão necessária para realizar a operação. Pude filmar o processo e publiquei dois vídeos nos quais um deles a Lotus trocou os pneus em 2.9 segundos. Um tempos extremamente competitivo. Mas neste vídeo dá para perceber que 3 rodas são trocadas mais rapidamente e no final o barulho de uma pistola pneumática ainda fica um tempo trabalhando. No segundo vídeo a troca foi realizada com ainda maior precisão em apenas 2.0 segundos. Neste vídeo pude perceber que todas as pistolas pneumáticas acabam seu trabalho ao mesmo tempo. Ou quase. O chefe de equipe relatou ao final, 1.93s, 1.96s, 1.97s e 2.00s. E ainda chamou a atenção da equipe que demorou mais que os outros... Isso que é ser minucioso e perfeccionista!! Isso é a Fórmula 1!!

Vídeo com a troca em 2.9 segundos – clique aqui


Vídeo com a troca em 2.0 segundos – clique aqui


A propósito este texto está sendo escrito de uma forma muito particular. Estou no intervalo do treino livre (6ª feira) ao lado da pista, mais precisamente no final da reta oposta. Estar aqui em Interlagos, vivendo este clima literalmente ao lado da pista é inspirador e inédito para mim! Unir minha paixão com meu trabalho é um privilégio!!




figura 11 – Momento de concentração entre os treinos escrevendo este texto em Interlagos


figura 12 – Logotipo oficial da equipe Lotus

 
figura 13 – para quem gosta é um momento único a visita ao box da equipe em Interlagos

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O Windows 8.1 é ótimo, mas nem tudo são flores!

Muito tem se falado do Windows 8.1 que é de fato um “upgrade” e não um mero “update”, assunto bem discutido nas colunas de Mestre Piropo no ITWEB. Eu mesmo escrevi sobre a interessante evolução do Skydrive no texto “OSkyDrive do Windows 8.1 mudando minha forma de lidar com arquivos” o que reforça o bom trabalho feito pela equipe de Redmond no produto. Porém há alguns pontos que merecem destaque e devem ser conhecidos, pois para algumas pessoas pode ser fator impeditivo para realizar a migração.



RIP (descanse em paz) IEW

Inicialmente destaco um assunto quase cosmético. O IEW se foi. Estou falando do Índice de Experiência do Windows. Criado na época do mal falado (até certo ponto injustamente) Windows Vista, veio para ajudar as pessoas a aferir se seus computadores estavam a altura do sistema operacional e servia para relativizar desempenhos entre PCs distintos. Como qualquer sistema de Benchmark era criticado por ser simples demais. Mas no final apurava 5 índices para processador, memória, disco, vídeo 3D e vídeo para jogos e definia que a pontuação da máquina era o menor deles (o elo mais fraco da corrente define seu limite).


-01
figura 01 – O IEW não existe mais, veja no Windows 8 e não mais no 8.1


Pois é ele sumiu no Windows 8.1 sem nenhuma cerimônia de despedidas. Em alguns fóruns da Microsoft apurei que como o Windows 8 e notadamente o 8.1 se destinam a serem executados em Tablets, notebooks, Ultrabooks e também smartphones este índice ficaria sem sentido quando comparados os resultados em plataformas tão distintas e por isso ele teria sido suprimido. Também apurei que os mais versados em scripts e modo de comando ainda podem obter os resultados, pois o software necessário para extrair o IEW ainda está por lá, mas só acessível via tela de comando. As instruções para isso podem ser vistas aqui.

Entendo as razões da Microsoft, mas este recurso embora criticado por alguns acabou ajudando as pessoas a ter mais um interessante referencial na hora de comparar seu PC antigo com o novo. Se o problema era a multiplicidade de ambientes que vai rodar o Windows 8.1 porque a Microsoft não deixou o IEW vivo apenas para PCs e notebooks?

VPN #FAIL

 Este sim é um caso sério!! Há anos eu uso, bem como tantas pessoas, o recurso nativo do Windows de conexão VPN a diferentes servidores (para fins diversos). Eu usava o Windows 8.0 e todas as minhas conexões VPN (cerca de 10) funcionavam perfeitamente. No Windows 8.1 SEMPRE obtenho uma mensagem que diz assim “Erro 720: não é possível estabelecer uma conexão com o computador remoto. Talvez seja necessário alterar as configurações de rede desta conexão”.


figura 02 – erro 720 no acesso VPN a um computador remoto

Antes de eu migrar para o Windows 8.1, cuidadoso que sou, utilizei o software VMware Converter (ferramenta gratuita disponibilizada pela VMare) para “capturar” meu notebook exatamente com ele era com o Windows 8.0. Na verdade eu ia trocar o HD por um SSD e optei por instalar o Windows 8.1 a partir do zero, formatando a máquina e não o upgrade. Dessa forma eu tinha como comparar item por item das configurações e ter certeza de que apesar da mensagem de erro tudo estava idêntico ao Windows 8 (que funciona perfeitamente). Novamente fui atrás dos fóruns da Microsoft e este problema é bem reportado e há muitas queixas sobre isso, mas até agora (15 de novembro de 2013), a despeito de meu Windows 8.1 estar com TODAS as atualizações instaladas a conexão VPN não funciona!!

Como tenho uma máquina virtual com uma cópia de meu notebooks antigo, em situações de emergência eu me valho deste expediente. Mas não é admissível ter que usar isso desta forma e quantas pessoas, quantos executivos que precisam se conectar aos servidores de suas empresas em viagens teriam a opção de trabalhar com VMs apenas para fazer algo que existe no Windows deste a versão 95 e nunca deixou de funcionar (95, 98, Me, NT 4.0, Windows 2000, 2003, XP, Vista, 2008, 7, e 8.0). As figuras 03, 04, 05 ilustram o que estou falando.



 
figura 03 –Relato erro 720 no site da Microsoft – clique aqui para acessar


figura 04 – Mais um relato erro 720 no site da Microsoft – clique aqui para acessar


figura 05 – reclamação de usuários no site da Microsoft – clique aqui para acessar


SKYDRIVE, ANTIVÍRUS e DRIVERS

Citei em meu último texto a maravilha que é o SkyDrive novo, um novo paradigma de usar arquivos alguns online a alguns off-line. Realmente está ótimo. Porém na versão do 8.1 não existe em lugar algum que eu tenha procurado um feedback sobre as ações do SkyDrive. Até a versão 8.0 no systray (também conhecido como “bandeja do sistema”) havia um pequeno ícone que quando em movimento indicava atividade de sincronização mostrando quantos arquivos ainda havia para serem transferidos, quantos MB ou GB pendentes, etc. Agora apesar de funcionar muito bem, trata-se de um exercício de fé, você acredita que ele está fazendo algo e sabe que um dia, uma hora, a sincronização vai acabar. E parece que a sincronização acontece em momentos de ociosidade, pois arquivos copiados pelo Windows Explorer só aparecem no site do SkyDrive muito tempo depois, às vezes só no dia seguinte, mas aparecem. Usando o Office 2013 isso é totalmente diferente pois o Office “sabe” do SkyDrive e ao criar um arquivo na nuvem ele faz o envio imediato.


figura 06 – o antigo ícone de notificação de atividade do SkyDrive também se foi


Em relação a Antivírus a esta altura já deveria estar resolvido. Espero que sim. Mas diversos produtos como por exemplo o Kasperky Pure 3.0 (que estava instalado no meu PC) foi considerado como incompatível e não pode ser usado. Nem o Kasperky Internet Security deu certo. Eu me socorri ao sempre bom e competente Norton Internet Security 2014 que está rodando maravilhosamente bem no Windows 8.1. Há relatos de outros produtos de segurança que se mostraram não suportados no momento da migração. Possivelmente a Microsoft deve ter “apertado a segurança” no núcleo do Windows 8.1 que provocou esta incompatibilidade, mas isso deveria ter sido conversado com as respectivas empresas para que no ato da chegada do 8.1 cada um dos seu produtos estivesse pronto.

Algo semelhante aconteceu com algumas placas de vídeo e dispositivos mais sofisticados. Por se tratar de uma alteração 8.0 para 8.1 nem a Microsoft e menos ainda alguns fabricantes imaginaram que haveria problemas. Mas uma coisa seja dita, a Microsoft deu acesso a versões beta a usuários e logicamente os fabricantes também tiveram como testar o produto neste novo ambiente. Ou acharam que não precisava e não testaram devidamente ou alguma modificação tardia fez com que alguns dispositivos não ficassem aderentes aos novos modelos de segurança do núcleo do novo sistema operacional.

CONCLUSÃO

O objetivo deste texto é contar duas coisas. O Windows 8.1 é mais do que uma pequena atualização e trouxe um grande progresso em diversas áreas. Por outro lado pequenos detalhes podem desagradar o usuário como por exemplo a falta do IEW ou a falta do ícone indicativo de atividade do SkyDrive. Microsoft as pessoas ainda usam a Área de Trabalho e não apenas a nova interface!

Mas os proprietários de placas de vídeo mais sofisticadas (e caras) devem olhar com muito cuidado antes de fazer a mudança para não terem que voltar para trás se seu específico dispositivo não for ainda suportado e o fabricante ainda não disponibilizou os drivers compatíveis. Um pouco mais sobre isso pode ser lido na páginada Microsoft.

Para mim, apenas e tão somente porque me afeta sobremaneira, o não funcionamento das conexões VPN com o software nativo da Microsoft é muito grave. E estou falando de um notebook tentando se conectar com um Windows Server 2008 R2, ambos da Microsoft. Há relatos de fabricantes de Firewall cujos softwares de VPN também tiveram problemas com o 8.1. Casualmente informo que a solução do fabricante SonicWall está funcionando, pois um dos hosts que acesso é por este caminho e está OK. Vale o mesmo alerta. Quem usa no seu dia a dia conexões VPN vai ter que esperar a Microsoft resolver o famigerado “ERRO 720” antes de migrar e desfrutar de tantos benefícios da nova versão. A não ser que como eu tenha que carregar um HD externo com um máquina virtual com a versão anterior do Windows só para poder usar as tais conexões.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Ford mostra carro conceito que quebra padrões de mercado

Quando um software está inacabado, mas seu desenvolvedor precisa interagir com seu mercado, seus futuros usuários este é divulgado prematuramente. É algo proposital e visa exatamente testar pontos do projeto, localizar alguma falha não reconhecida, sinalizar para o mercado o que está sendo feito, etc. Muitas vezes estes produtos são conhecidos por seus nomes de código: Project Blue (Windows 8.1), Longhorn Server (Windows Server 2008), Whistler (Windows XP),Yukon (SQL Server 2005), Rosario (Visual Studio 2010 Ultimate), só para citar alguns. Desta vez quem fez algo do gênero foi a Ford com objetivos idênticos aos da indústria de software. Não deixa de ser surpreendente.

De forma parecida como fez na ocasi
ão do desenvolvimento do projeto do EcoSport, a Ford compartilhou com jornalistas neste dia 13 de novembro as características de seu novo carro que ocupará um segmento ainda inexplorado pela empresa. O nome (provisório) do carro apresentado é KA Concept. Se você visualizou em sua mente o velho e bom KA que existe hoje, passe uma borracha e comecemos de novo.


imagem 01 – visão do novo KA Concept


imagem 02 – visão traseira do novo KA Concept



Inicialmente devo esclarecer que esta atitude de mostrar um carro ainda em fase intermedi
ária de seu projeto é uma característica incomum no Brasil, mas bastante recorrente nos mercados europeu e americano, principalmente para criações globais (carros que estarão em muitos mercados). Isso ajuda o fabricante a validar os conceitos já aplicados em função das reações da mídia e potenciais consumidores e eventualmente proceder pequenos ajustes. Fazendo uma analogia com o mercado de tecnologia o que a Ford fez foi mostrar uma versão alfa ou beta de seu produto. Pena que em TI só exista isso com software e não computadores e outros dispositivos... Seria bem útil esta interação com seus potenciais clientes.

O KA Concept
é um projeto feito pela equipe de engenharia e design brasileira que se situa no complexo industrial de Camaçari (ao norte de Salvador na Bahia). Esta planta industrial fica em um terreno de 7 milhões de metros quadrados e conta com 10.000 funcionários aproximadamente. A Ford planejou investir no Brasil 4.5 bilhões de reais entre 2011 e 2015 sendo 2.8 bilhões de reais no nordeste brasileiro. Com estas expansões e investimentos o complexo de Camaçari passa a ter capacidade de fabricação de 300 mil veículos por ano já em 2014.
 
imagem 03 – Centro de Criação de Produto da Ford – visão externa
 
imagem 04 – Centro de Criação de Produto da Ford – visão interna

Como pode ser visto nas fotos do
carro conceito de fato ele nada tem ver com o antigo KA que terá sua fabricação interrompida no final de 2013 pois ele não pode receber ABS e airbags como exige a nova legislação. Para começar este KA Concept é construído sobre a mesma plataforma do New Fiesta e do EcoSport. Isso explica o porquê do carro ser um pouco maior e ter 4 portas e não duas como o seu antigo homônimo.

A proposta da Ford com este estudo de conceito
é oferecer um carro em um nicho ainda inexplorado por ela e possivelmente por outros fabricantes. Será um carro de entrada, de custo mais acessível, mas sem despojá-lo de avanços tecnológicos normalmente encontrados em carros de categorias superiores. Segundo seus estudos de mercado o consumidor brasileiro prefere carros mais equipados, mesmo nos segmentos de entrada, desde que o preço ainda seja viável para ele. Este é o desafio.

Nas palavras da Ford:
O KA Concept foi projetado com muitos recursos normalmente reservados para veículos mais caros. Ele oferece liderança em economia de combustível na categoria, interior espaçoso e confortável ​​para cinco pessoas, o ar-condicionado mais eficiente de sua classe e uma série de tecnologias úteis, como um compartimento central para o encaixe de celular e outros dispositivos móveis, além de sistema de conectividade SYNC®. Estas características são importantes para os consumidores de carros compactos, que exigem um pacote cada vez mais robusto de recursos por um preço acessível.

Na apresenta
ção pude fazer um filme que mostra o KA Concept de todos os seus ângulos e pode ser visto neste link ou no quadro abaixo.



Um ponto importante
é a presença do DNA da empresa no visual, a começar pelo radiador frontal no mesmo formato usado em seus irmãos maiores como New Fiesta, EcoSport, Fusion, etc. Faróis e lanternas envolventes também fazem parte desta identidade visual que está sendo sabatinada pela imprensa neste momento (e dividida com muitos leitores, ouvintes e espectadores). Certamente é um carro que se situa abaixo do New Fiesta na família Ford e irá enfrentar os concorrentes VW Gol, Fiat Palio, GM Onix e Hundai HB20.

Por se tratar de um lan
çamento de um carro global existem muitas condições a serem cumpridas, padronização de processos, materiais, adequação aos respectivos mercados, etc. Porém me surpreendi ao saber que mesmo com todo este necessário rigor existente para produzir um carro que poderá rodar na China, Rússia ou alguns países do exigente mercado europeu (como está para acontecer com o EcoSport), há espaço para realizar até 20% de alterações para melhor adaptar o veículo a um determinado nicho geográfico e cultural. A título de exemplo, o consumidor asiático gosta de carros com o interior na cor branca, algo que o brasileiro não aprecia, mix de cores oferecidos (no Brasil preto e prata ainda são maioria), etc.
 
imagem 05 – visão do novo KA Concept

O modelo exposto nas fotos e no v
ídeo era um mockup, ou seja, um veículo não operacional. Pronto por fora, mas sem painel, detalhes no interior nem motor. Via-se freios a disco nas quatros rodas, a se confirmar se sairá assim de fábrica ou se será recurso opcional. Falando em motor a o complexo de Camaçari terá operacional no primeiro semestre de 2014 uma nova fábrica de motores de onde sairá um novo tipo, bastante moderno que equipará o KA Concept. Trata-se de uma unidade de 3 cilindros, de 1.0 litro de capacidade e potência estimada entre 85 HP a 90 HP (a ser confirmado). Esta é uma tendência tecnológica interessante e outros fabricantes já têm ou estão em vias de dispor de motores de 3 cilindros (e não 4 como habitualmente usam este tipo de carro) que são mais leves e mais econômicos.

Embora n
ão tenha sido um lançamento para o mercado (não haverá KA Concept nas concessionárias até meados ou final do ano que vem) o evento aconteceu com grande repercussão e presenças ilustres, políticos (governador, prefeito, ministros, etc.). Mas quem de fato abrilhantou a ocasião foi nada mais, nada menos que Bill Ford, presidente do Conselho Mundial da empresa e apenas e tão somente bisneto de Henry Ford, o visionário fundador da companhia absolutamente associado ao famoso Ford T e criação de linhas de produção em série. Confesso ter sentido um frio na barriga ao estar ali na presença de tão importante personagem.

imagem 06 – Bill Ford anunciando o novo carro

vide imagem 07 – Momento da apresentação diante de autoridades


O lan
çamento será apenas do meio para o final de 2014. O nome não será KA Concept e sim algo diferente que já está em estudos. Possivelmente a Ford ainda irá mostrar para o público (por meio da imprensa) etapas subsequentes do processo de desenvolvimento deste carro mundial. Mas algo me impressionou sobremaneira nesta ocasião. Tanto quanto ou talvez ainda mais que a presença do real descendente de Henry Ford foi observar a reação dos empregados da Ford Camaçari, que também estavam presentes nesta solenidade. Eram muitas centenas, talvez mil ou mais que se esforçavam para obter boas fotos com seus telefones celulares no ato da apresentação do KA Concept, vibrantes e entusiasmados. Orgulhosos por participarem deste pedaço da história da companhia e da indústria automobilística. Projeto esmerado, excelência técnica, design sofisticado, tudo isso é essencial, mas nada será conseguido sem este grande engajamento por parte das pessoas que vão literalmente construí-lo por suas próprias mãos. Agora é esperar para ver!  

 
imagem 08 – Funcionários acompanhando o lançamento.