terça-feira, 28 de maio de 2013

Asus Fonepad – inovador, versátil e quase indestrutível

Sou usuário de Tablet, mas não sou assim tão assíduo. Meu modelo de uso ainda privilegia o uso de notebook e ultrabook. Porém como tantas pessoas há momentos nos quais eu me transformo em consumidor de conteúdo, talento nato dos tablets. Venho usando um Playbook, cujo tamanho me encantara, pois até cabe no bolso.

Este foi o ponto de partida para minha experiência com o ASUS Fonepad. Trata-se de uma nova proposta da ASUS, um novo modelo de uso, ou ao menos visa ampliar a utilidade do que já existe. A começar ele utiliza o consagrado sistema operacional Android (versão 4.1) tão popular entre tantos smartphones e mesmo outros tablets. Em seguida merece destaque o fato dele utilizar o processador Intel Atom de última geração. Você se lembra dos Atoms dos primeiros Netbooks? Esqueça tudo, é outra plataforma, outro processador. Este mais moderno, com boa velocidade e que proporciona uma grande autonomia de bateria ao Fonepad.

 
figura 01 – Asus Fonepad visão geral


Características gerais

Mas o que diferencia mesmo o Asus Fonepad é sua aplicação como telefone. Boa parte dos Tablets que existem no mercado dispõem de slot para SIM card, para que seu usuário possa usufruir de Internet 3G em qualquer lugar e assim não depender apenas de conexão WiFi (que não está disponível em qualquer lugar). Porém o Fonepad, como o nome sugere pode ser usado também como um telefone, com o SIM card apropriado.  E eu de fato usei o Tablet como telefone por alguns dias. Embora ele seja fino e leve, tem dimensões exacerbadas para um telefone. Chama a atenção de quem olha. Veja na figura 02 e figura 03 o FonePad nesta função.


figura 02 – Asus Fonepad sendo usado como telefone (foto de Flavio Sartori)


figura 03 – Asus Fonepad – interface do telefone

Ter um Tablet que “fala” se necessário é bom e ainda te desobriga de carregar dois dispositivos. Basta levar um para todas as funções. É algo para ser pensar...

Este último ponto que citei é para mim grande destaque. Por melhor que seja o smartphone, a experiência de uso de Internet no Tablet é infinitamente melhor. A sua resolução de tela (do tipo IPS – alto brilho e visibilidade até 178 graus) é de 1280x800 (em um display de 7 polegadas), ou seja, bem próxima da resolução dos notebooks mais comuns que é de 1366x768. Assim os sites são carregados em seu formato original e não em formato “mobile” que desfigura ou simplifica sua exibição!

Um dos meus amigos jornalistas que também testou o Fonepad, o super informado e competente Rafael Rigues (editor da PC WORLD) me contou que em seus testes sintéticos do hardware (testes de processamento e vídeo) o Fonepad não o surpreendeu. Assim concluo que existe hardware mais ágil. Mas por outro lado a minha percepção como usuário foi muito positiva, benchmarks à parte. Estive com o FonePad por algumas semanas. Aplicativos do dia a dia como Facebook, Twitter, Gmail, Skype, Linkedin, Dropbox, leitura de jornais e meu e-mail corporativo foram usados intensivamente. E como ninguém é de ferro, também alguns jogos, especialmente a saga completa do Angry Birds tiveram uso corriqueiro.

 
figura 04 – Asus Fonepad – visão de seu tamanho real

O que mais falar? Um bom tablet é para mim como juiz de futebol, se tiver que falar muito é sinal que não foi bem. Mas ainda quero destacar algumas características que me chamaram a atenção. Ele dispõe de 16 GB de armazenamento interno e um slot micro-SD que comporta um cartão com mais 32 GB. Tem também um conector mini-USB que pode ser usado para diversas finalidades, desde fazer a carga de sua bateria até conectar algum dispositivo (teclado, pendrive, etc.). Tem interface bluetooth, esta sim bem usada para agregar um teclado.

Voltando a falar sobre armazenamento o proprietário do Fonepad tem uma área de 5 GB na nuvem da ASUS, em regime permanente (
www.asuswebstorage.com) . Se quiser ampliar este espaço basta contratar maior quantidade de GB. Aliás, eu acho que este modelo de armazenamento híbrido tem tudo a ver com Tablets e em algum tempo possivelmente até notebooks e ultrabooks possam começar a contar com este tipo de recurso como meio primário de armazenamento. Deve ser questão de tempo.

O Asus Fonepad tem duas câmeras de vídeo, uma frontal para vídeo conferências com resolução de 1.2 MPixel e outra traseira de 3.0 MPixel, que também filma em resolução HD (1280x720) ou 720p. Eu era meio cético em relação à qualidade das imagens de fotos e filmes feitos com os tablets, mas o Fonepad não decepciona muito pelo contrário. Apenas com pouca luz a imagem granula um pouco.

Também pode ser comunicar via WiFi  nos padrões b,g e n  de 2.4 Ghz. Importante frisar que o slot para SIM card é do tipo “micro SIM”, ou seja, aquele menorzinho... Isso inclusive atrasou o início do meu teste com o telefone, pois tive que trocar o chip na minha operadora.

Características de mobilidade

Tem que ser leve, tem que ser fino. E se possível tem que caber no bolso. No meu caso cabe no bolso de calça masculina e facilmente em uma bolsa feminina. Seu peso? Apenas 340 gramas, quase esquálido, mas com muita saúde!! A duração da bateria é um dado à parte. As especificações do fabricante indicam:
- Stand By (em repouso): 751 horas (mais de 31 dias)
- Talk Time (ao telefone): 32.5 horas
- Uso misto do Tablet: 9 horas

Durante meu teste de algumas semanas, mais intensamente por 10 ou 12 dias, eu carreguei a bateria ao recebe-lo e apenas mais uma vez!! No padrão de uso normal fiquei dias usando. Ressalvo que não foi meu telefone principal, mas eu o usei diversas vezes. O processador Intel Atom e o sistema de gerenciamento de energia do dispositivo tornaram este atributo como a mais destacada característica para mim.


figura 05 – Asus Fonepad – vista lateral, ele é bem fino


A destruição total do Tablet (ou quase)

Mas nem tudo foram flores. Eu fiz uma bobagem sem tamanho durante o teste. Eu carreguei o tablet comigo no treino da corrida de Fórmula Indy aqui em São Paulo. Sentei em uma arquibancada e coloquei o Fonepad na capinha protetora do meu Playbook e esta por sua vez dentro de uma pequena mochila, acondicionada em baixo do banco. Ao dar passagem para uma pessoa eu empurrei a mochila um pouco para trás. Instantaneamente a mochila desapareceu!!

Claro!! A arquibancada é vazada, sem fundo. A mochila caiu de uma altura de 4 a 5 metros aproximadamente!! Enfiei a cara no buraco e vi que um guarda pegara a mochila para mim. Lá dentro ainda tinha meu celular, um GPS e alguns pertences pessoais. Ao recuperar a mochila retirei o GPS intacto, o celular intacto, mas o Fonepad... Nem tanto!! Definitivamente a torrada caiu com a manteiga virada para baixo! A figura 06 mostra o a “pequena” consequência.

 
figura 06 – Asus Fonepad esmigalhado pela queda, vidro esfacelado

A história da torrada com a manteiga para baixo foi 100% procedente. Analisando o Fonepad ele caiu “de quina” e isso fez trincar boa parte do vidro, esfacelou parte da tela e o deixou esgarçado (entreaberto). Usando meus parcos conhecimentos de física, revigorados por estudar com meu filho esta disciplina, o impacto se deu a 36 Km/h (desprezando a resistência do ar). Não foi um choque simples, nem agradável. Duvido que qualquer tablet que sofresse impacto direto nessa velocidade se sairia muito melhor.


figura 07 – Asus Fonepad – lateral aberta e parcialmente desmontada e amassada

Fim de teste, certo?? Errado!! A despeito da semi destruição do Asus Fonepad ele continuou a funcionar!! Pude concluir os testes, analisar pontos ainda não estudados. Impressionante!! Não repitam isso em suas casas!! Mas mesmo bastante avariado ou destruído ele ainda pode ser usado. Talvez minha reputação junto à assessoria de imprensa, Intel e Asus tenha sido esfacelada. Fiquei muito chateado pois em 18 anos escrevendo e testando produtos isso jamais me aconteceu. Minto, certa vez eu cozinhei um relógio de corrida com GPS, pois eu entendi que ele era a prova de água... Enfim, foi meu segundo incidente.

 
figura 08 – Asus Fonepad – amassado e esmigalhado, mas FUNCIONANDO


Conclusão

Cada vez mais eu percebo que uso de Tablet, o grau de satisfação com o dispositivo depende totalmente do modelo de uso. Também dos aplicativos disponíveis e de suas características de mobilidade (peso e autonomia de bateria). Android 4.1 garante compatibilidade e disponibilidade de aplicativos a granel, para todos os gostos e situações.

Há diferenciais imediatos. A possibilidade de ser usado como telefone, bastante prático para quem não quer carregar dois aparelhos diferentes por aí e ao mesmo tempo ter a melhor experiência no uso da Internet. Também a impressionante duração da bateria, atributo extremamente desejável para quem tem um dispositivo desses.

Concordo que como telefone ele parece meio esquisito, vide a foto da figura 02 que meu amigo Flavio Sartori (amigo??!!) tirou de mim no dia da apresentação do produto. Mas por outro lado o tamanho permite que uma fina, mas grande bateria possa estar presente e conferir esta desejada autonomia, seja no uso como telefone ou como Tablet. E mesmo assim pesa apenas 340 gramas.

Seria o melhor tablet do mercado? Não dá para dizer isso. Há concorrentes muito competentes, desde a famosa solução da maçã, até outros fabricantes coreanos ou chineses com ótimos produtos. Uma coisa eu posso afirmar, sua bateria parece não ter fim, em regime de uso normal do dia a dia. Permite que seu usuário carregue apenas um dispositivo, pois é telefone. Aplicativos não serão problema uma vez que a Google Play tem milhares de títulos para Android 4.1. Afirmo que se trata de uma alternativa muito competente e que deve ser considerada com muita atenção e carinho por quem quiser comprar ou trocar o seu tablet. Ahhh, e também posso afirmar que o vidro pode quebrar e esfacelar que ele continua a funcionar!! Preço sugerido, R$ 1.099,00, mas achei por menos de R$ 999 em algumas lojas virtuais.


Fotos extras

 

figura 09 – Asus Fonepad e a capa e a mochila que se encontrava na hora da queda


 

figura 10 – Asus Fonepad com a tampa aberta e conectores à mostra (SIM card e micro SD)

 
figura 11 – Asus Fonepad em sua embalagem padrão

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Conexão TI para Negócios Internacional (2/3)


O primeiro “Conexão TI para Negócios” realizado totalmente em inglês contou com a participação de convidados especiais:
Moe Vela, ex-assessor do vice-presidente dos EUA Al Gore, no governo Bill Clinton, que hoje busca realizar o intercâmbio entre empresas brasileiras e norte-americanas.
Fernando Pinguelo, advogado especializado em crimes digitais e privacidade em Nova York.
Também participou do programa, além da equipe original formada por Edson Perin, Flavio Xandó e Renato Opice Blum, o ex-deputado José Roberto Faria Lima.
Em pauta, tecnologia, negócios e muito mais. Ouça e/ou assista!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Kaspersky lança versão PURE 3.0 para ambientes domésticos - proteção individual e familiar

Tive a oportunidade de presenciar o lançamento deste produto da Kaspersky, o PURE 3.0. O nome soa estranho ou diferente, mas faz alusão a uma proteção pura!! Será que é mesmo? Não duvido da seriedade da empresa, aliás junto com mais 3 ou 4, são todas muito sérias e competentes em seus produtos. Ainda bem. Cabe a eles se diferenciarem pelos recursos e serviços oferecidos.

Mas o que me faz replicar a nota abaixo, enviada pela Kaspersky foi o que eu ouvi no evento de lançamento, o resultado de uma pesquisa muito interessante que foi denominada "filhos digitais, perigos reais"!! Foi feita com 1600 crianças e adolescentes entre 9 e 16 anos e trouxe dados alarmantes.

Por exemplo, as crianças afirmam 82% delas usam a Internet para estudar, 68% para redes sociais, 66% assistem vídeos e 53% jogam online, as principais aplicações. Aqui nada surpreendente, salvo o volume de utilização.

No uso das redes sociais vejam o grau de exposição de dados destas crianças:


82% publicam suas fotos
77% revelam a idade verdadeira

63% revelam o nome de sua escola
28% divulgam o seu número de celular
9%  exibem ou informam o seu endereço

90% das crianças entre 8 e 16 anos já viram pornografia

78% já foi exposto acidentalmente à pornografia em casa

Quando falo "acidentalmente", é isso mesmo. Faça um teste. Digite na pesquisa de imagens do Google "mamãe noel". Terá como resposta uma tela que passa do sensual ao erótico e pode chegar ao pornográfico.




Produtos como o Pure 3.0 entre tantas outras coisas consegue filtrar sites e imagens por critérios definidos pelos pais. Registra o uso de Internet, bloqueia malwares, etc.

Uso errado ou indevido do computador pode ocasionar os seguintes problemas ou ameaças:

Pornografia, pedofilia, dependência de Internet, tecnostress, cyber bulling, sexting, problemas de aprendizado, falta de concentração, obesidade, consumismo, conteúdo inadequado, conteúdo de origem duvidosa, vírus, trojan e ataques digitais, pirataria, induzimento ao suicídio, falsa identidade, calúnia, difamação, injúria...

Dicas da Kaspersky
Educação - orientação
Não seja apenas pai (ou mãe) - dialogue
Coloque limites
Saiba a senha do computador
Aprenda , informe-se sobre as transformações do mundo real e digital
De preferência deixe o computador em lugar comum da casa
Utilize um software controle parental e bom antivírus


Segue abaixo a nota com a notícia completa do lançamento da Kasperky.

Flavio Xandó





Kaspersky lança versão PURE 3.0 para ambientes domésticos

Nova versão da sua solução de segurança protege a identidade digital, senhas, dados financeiros e documentos pessoais dos usuários

São Paulo, 23 de maio de 2013 – Segundo um estudo realizado pela O+K Research em 2012, 77% dos internautas realizam compras online, número que ilustra o aumento das transações financeiras que acontecem pela internet, alvos prediletos dos cibercriminosos brasileiros. Para manter as informações financeiras e pessoais seguras dos internautas, a Kaspersky Lab lança o Kaspersky PURE 3.0, um pacote de segurança para computadores no ambiente doméstico.

Entre as novidades destacam-se o Safe Money – proteção avançada para Internet Banking e compras online; administração de senhas e backup na nuvem; e o controle de pais, que atua de forma remota. "Com a inclusão de tecnologias premiadas da Kaspersky, como Safe Money e Prevenção Automática de Exploits, o Kaspersky PURE 3.0 não proteje apenas o PC, como também a identidade digital e as informações online dos usuários", afirma Cláudio Martinelli, diretor de vendas para Consumo da Kaspersky Lab para América Latina.

De acordo com dados da Kaspersky Security Network (KSN) de 2012, 70% dos emails com phishing destinam-se a reencaminhar as vítimas para websites maliciosos, cuidadosamente elaborados para roubar credenciais bancárias ou explorar vulnerabilidades no computador do internauta. Outro levantamento da empresa usando a KSN revelou mais de 132 milhões de aplicações vulneráveis, uma média de 12 vulnerabilidades por usuário. Além disso, menos de um terço dos internautas executam as atualizações de software em seus PC para evitar a exploração dessas vulnerabilidades. "Das contas bancárias às fotos, o Kaspersky PURE 3.0 fará com que os usuários estejam completamente protegidos e possam manter seguros os seus estilos de vida digital".

 Novidades e melhorias do Kaspersky PURE Total Security 3.0:

·         Safe Money: os cibercriminosos perseguem sempre o mesmo alvo: o dinheiro. A Internet oferece a estes modernos ladrões novas possibilidades para roubar. O Safe Money examina a autenticidade de todos os sites que requerem dados bancários, pagamento ou informação comercial por meio de certificados de segurança e controle de reputação web, o que oferece uma maior proteção contra malware. Para uma segurança ainda mais eficaz, o produto conta com o Teclado Seguro, que garante que as informações digitadas durante o login sejam armazenadas de forma criptografada.  

·         Sincronização de passwords: as senhas são imprescindíveis para controlar a informação sobre a identidade de uma pessoa, pelo que é crucial assegurar a sua força e complexidade. Os internautas têm uma média de cinco contas protegidas por senha com várias combinações de caracteres e símbolos para iniciar uma sessão segura. As senhas múltiplas são muitas vezes difíceis de memorizar e organizar. A Kaspersky Lab permite aos seus usuários armazenar as informações de acesso numa só senha mestre, permitindo sincronizar vários equipamentos (com o Kaspersky PURE 3.0 instalado) por meio do Kaspersky Password Manager, que gerará automaticamente uma sofisticada senha e irá armazená-la na nuvem criptorafada para facilitar o acesso em outros equipamentos.

·         Cópia de segurança online: o PC se transformou em uma sala de estar virtual, armazenando álbuns de fotografias, coleções de música, livros e documentos pessoais. Por este motivo, é prudente manter um backup para evitar possíveis perdas físicas, dano ou roubo de parte da identidade digital do usuário. O Kaspersky PURE 3.0 oferece agora o função de backup online, que envia uma cópia de segurança dos arquivos para uma conta criada previamente no serviço Dropbox. Uma vez feita essa cópia, o usuário pode acessá-la a partir de qualquer computador com ligação à Internet.

·         Prevenção Automática de Exploits: muitos dos programas de software que utilizamos todos os dias podem ser explorados e convertidos num ponto de entrada para cibercriminosos.
Se as vulnerabilidades em programas como o Adobe Acrobat ou Java ficam sem correcções, os cibercriminosos terão acesso livre ao computador da vitíma. A tecnologia de Prevenção Automática de Exploits da Kaspersky Lab antecipa e bloqueia este tipo de ataques para assegurar que os softwares instalados estão atulizados e monitorar qualquer conduta anormal. Se o programa tentar realizar atividades incomuns ou não autorizadas, esta tecnologia bloqueia a ação potencialmente maliciosa.

·         Controle Parental centralizada: os pais nem sempre têm consciência do que as crianças fazem no computador e essas atividades podem ser preocupantes. Com o Controle Parental, os usuários sabem que os seus filhos estão completamente protegidos. Além de bloquear o acesso a sites inapropriados, os pais podem estabelecer limites de tempo de uso na Internet e evitar que informações valiosas, como endereços ou números de cartões de crédito, sejam compartilhadas nas redes sociais ou programas de mensagem instantânea. Se uma criança tiver o seu próprio computador, os pais podem gerir e controlar todos os ajustes de controle parental a partir do seu próprio computador através da console de administração.

·         Controle da rede doméstica: o Kaspersky PURE 3.0 facilita a gestão de segurança de forma simples para os computadores ligados em rede. Isto permite aos usuários verificar o status de segurança e atualizações de base de dados do antivírus para todos os PC de uma rede doméstica a partir de um só computador.

Requisitos do sistema para instalar Kaspersky PURE 3.0
O Kaspersky PURE 3.0 Total Security é compatível com Microsoft Windows 8/Pro/Enterprise (32-bit e 64-bit*); Microsoft Windows 7 Starter/Home Basic e Premium/Professional/Ultimate (32-bit e 64-bit* Service Pack 1 ou mais avançados); Microsoft Windows Vista Home Basic e Premium/Business/Enterprise/Ultimate (32-bit e 64-bit* Service Pack 2 ou mais avançados); e Microsoft Windows XP Home/Professional (32-bit Service Pack 3 ou mais avançado e 64-bit* Service Pack 2 ou mais avançado.)

Disponibilidade e preço
O Kaspersky PURE 3.0 Total Security está disponível em nossa loja online e nas principais lojas de varejo do Brasil. Clientes do Kaspersky PURE e Kaspersky PURE 2.0 podem migrar para a nova versão PURE 3.0 enquanto durar o período de vigência da licença. O preço do pacote para três computadores por um ano é de R$169.95.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Escolher o cartão de memória certo é essencial!!



Algumas coisas são simples. Outras são óbvias. Por vezes o simples e o óbvio estão juntos e nem por isso conseguimos enxergar... Sou usuário de câmeras digitais praticamente desde o seu surgimento. Os mais “vividos” vão se lembrar de certa marca muito famosa que inovou absurdamente ao lançar uma câmera digital que gravava as fotos em disquetes de 3 ½ polegadas!!! Era o objeto de desejo à sua época!! Hoje ao contar isso parece uma piada. Afinal os cartões de memória hoje são infinitamente melhores, mais confiáveis, imensa quantidade de espaço, etc.

Mas na hora de comprar um cartão de memória, todos eles são iguais. O que importa é a capacidade apenas. Certo? Errado! Claro que a capacidade é muito importante. Afinal a quantidade de Gigabytes que o cartão de memória tem impacta diretamente na quantidade de fotos que o consumidor pode tirar e nos minutos de vídeo que ele pode registrar, seja em sua câmera (que também filma) ou em uma filmadora digital.

Há cartões de diversos formatos e capacidades. Atualmente são usados SD, micro SD e Compact Flash. Este último é o formato mais antigo e de maior tamanho, mas apesar de parecer anacrônico ele evoluiu muito em capacidade (128 GB) e velocidade. Ainda é usado por vários tipos de câmeras, principalmente profissionais. Em seguida surgiu o formato SD, menor e não por isso com muito menos capacidade, há versões também de 128 GB. Por fim, para atender a demanda do mercado de smartphones e Tablets, veio o microSD com versões até 64 GB. Chegou a existir um formato intermediário chamado mini SD, mas que não teve grande aceitação uma vez que o micro SD o substituiu com todas as vantagens.

 

figura 1 – Os vários tipos de cartões de memória

Uso profissional e pessoal

O conhecido fabricante Sandisk, uma das empresas líderes deste mercado organizou um workshop apresentado pelo fotógrafo profissional Caio Guatelli para discorrer sobre os usos de cartão de memória. Em função de sua profissão ele usa sofisticadas máquinas e de uma forma bastante interessante. Ao registrar uma foto uma câmera comum grava um arquivo do tipo JPG o qual comprime a imagem. Fotógrafos profissionais têm como requisito armazenar a imagem “pura”, sem compressão alguma (formato RAW). E estas câmeras profissionais ao gerar arquivos com resoluções altas (15 ou mais megapixels) usam bastante espaço para cada foto (entre 20 e 25 MB).

Mas a demanda extraordinária desses profissionais não acaba aí. É bastante comum tirar um monte de fotos em sequência, entre 12 e 14 por segundo, visando capturar diversos momentos e cenas para escolher dentre dezenas a melhor. Por isso este tipo de profissional precisa de cartões de memória de grande capacidade e alta velocidade de gravação. Por isso este tipo de câmera usa habitualmente cartões do tipo Compact Flash do tipo Extreme Pro (o mais sofisticado) que tem 128 GB de capacidade e velocidade de 100 MB/s (comparável à velocidade de um disco rígido de computador).

 
figura 2 – Compact Flash Extreme Pro de 128 GB – o mais sofisticado que existe


Claro que nem todas as pessoas tem este tipo de necessidade. Por isso mesmo há cartões Compact Flash mais “modestos” nas especificações. Mas o que é mesmo notável é o progresso das características do outro tipo de dispositivo de memória, os cartões SD. Até pouco tempo eles não chegavam perto das características dos Compact Flash. Atualmente a Sandisk tem 5 linhas distintas de SDs que têm capacidades, velocidades e preços diferentes. Isto está ilustrado na figura 3.


figura 3 – Os vários tipos de cartões de memória SD
Explicando melhor cada família destes cartões de memória:

SD Extreme Pro, capacidades entre 8 GB a 64 GB e velocidade de 95 MB/s
SD Extreme, capacidades entre 4 GB a 128 GB e velocidades entre 30 e 45 MB/s
SD Ultra, capacidades  entre 4 GB a 64 GB e velocidades ente 15 e 30 MB/s
SD Regular, capacidades entre 2 GB a 64 GB e velocidades entre 2 a 10 MB/s
SD Eye Fi, com WiFi embutido para transferir os dados imediatamente (mais lento)

Mas como escolher entre cada um desses?? Acho que os extremos são fáceis de definir. Sabe aquele porta retrato digital que você tem, que lê uma foto a cada 3 ou 4 segundos? Com certeza o SD mais simples e mais barato (o azul) é mais que suficiente para este tipo de aplicação!! Por outro lado, precisa de máxima capacidade (128 GB) com boa velocidade? O Extreme é o que tem esta característica. Vai tirar várias fotos em seguida? Com certeza não como o fotógrafo profissional, mas várias câmeras mais simples e até mesmo “de bolso” permitem tirar várias fotos por segundo para que a melhor seja escolhida. Assim um cartão rápido também é necessário.

Vou dar outro exemplo. Eu tenho uma filmadora que registra as imagens em resolução Full HD (1920x1080). Há 4 modos de qualidade (cada um deles gasta mais espaço no cartão e requer mais velocidade de gravação). Empiricamente eu descobri que os dois modos de mais qualidade geram arquivos iguais!! Isso me deixou bem confuso. Achei em fóruns de discussão a resposta. Como o meu cartão SD não tem capacidade de gravar o volume de dados por segundo na melhor qualidade, a câmera para não gerar “soluços” ou “pulos” no vídeo, automaticamente muda para o nível anterior. Esperto!! Mas somente com um cartão do tipo Extreme ou Extreme Pro conseguirei extrair o máximo de minha ótima filmadora!!

E preciso confessar que até então eu não dava muita atenção às diferenças entre os cartões de memória. Ao andar nos corredores de uma loja eu olhava principalmente preço e capacidade. São atributos importantes, mas não são suficientes para uma escolha correta.

Colocando ordem na nomenclatura usada pelos fabricantes de cartões de memória atualmente são chamados apenas de SD os produtos de até 2 GB. Ganha o nome de SDHC cartões entre 4 e 32 GB) e SDXC entre 32 GB  até 1 TB.  Também é importante citar que para aplicações de vídeo é usada uma convenção de “classe” (que tem a ver com velocidade) sendo os “classe 10” os que começam a ser apropriados para este tipo de aplicação (gravar em alta definição).

O terceiro tipo de cartão são os do tipo micro SD. É impressionante o grau de miniaturização. Até devemos ter cuidado para que não sejam perdidos, pois são menores que a unha de um dedo mindinho de uma criança. São os utilizados em smartphones, menos comuns em máquinas fotográficas ou filmadoras, mas há um ou outro modelo que os utiliza. Um bom cartão micro SD pode fazer diferença no desempenho de um smartphone, principalmente no tempo de carga de aplicativos, alternância entre programas e até mesmo na gravação de fotos e vídeos.

Micro SD Ultra, capacidades entre 4 GB e 64 GB e velocidade entre 10 a 15 MB/s
Micro SD Extreme, capacidades entre 8 GB e  a 16 GB e velocidade entre  15 e 30 MB/s
Micro SD Regular, capacidades entre 2 e 32 GB e velocidades entre 2 e 10 MB/s


figura 4 – exemplos de cartões micro SD Extreme Pro e Ultra

O que nem todos sabem é que se usa muito um adaptador de micro SD para SD. Alguns produtos ao serem comprados trazem consigo o tal adaptador ou podem ser comprados à parte. Ter um destes adaptadores é sempre uma boa ideia. Os PCs e notebooks têm leitores de SD, mas poucas vezes conseguem ler micro SD. Assim um cartão de memória pode ser montado em um notebook para recuperar fotos e gerenciar o seu conteúdo. Também gosto da ideia do adaptador, pois dá flexibilidade ao permitir o uso da mesma memória em dispositivos diferentes. Um exemplo do adaptador pode ser visto na figura 5.

 
figura 5 – adaptador de micro SD para SD

A despeito dos tão falados atributos como tamanho, capacidade e velocidade de cada um destes tipos de cartão de memória, existem outras características importantes. O produto tem que ser robusto e resistente. Eu já perdi um cartão SD de marca “genérica” porque após uma queda (de cima de uma mesa). Ele desmontou e por mais que eu o remontasse ele não funcionou mais. A Sandisk divulgou que seus produtos são construídos para serem usados em condições extremas. Aceita temperaturas entre -25C até 85C (frio ou calor extremo), são a prova de água, resistindo 72 horas dentro até 1m de profundidade. Estas são condições referência, mas há relatos de cartões que resistiram por semanas em local ainda mais profundo antes de serem recuperados, secos e utilizados.

Tive a oportunidade de fazer uma prova disso. Deixei um cartão SD dentro da um aquário cheio de gelo por alguns minutos. Bastou secá-lo e voltar a utilizá-lo na máquina fotográfica. Também aceitou queda de 2 metros de altura. São garantidos contra vibrações e impactos de até 5 metros.

A empresa Sandisk tem 25 anos de vida. Conta com mais de 4400 patentes e vendeu mais de 1 bilhão de cartões nos últimos 10 anos. Também inventou o formato Compact Flash e micro SD e participou da criação do formato SD em conjunto com outras empresas.

Cada fabricante agrega ou não alguns softwares aos seus produtos. A Sandisk inclui nos cartões Extreme e Pro o Rescue Pro ou Rescue Pro Deluxe. Estes são capazes de realizar a recuperação de arquivos do cartão, apagados, formatados, etc. Afinal acidentes acontecem. O software também pode ser comprado direto do fabricante caso o cliente deseje (US$ 59 pela licença de 1 ano).

Conclusão

A Sandisk primeiro chamou minha atenção tempos atrás por conta de seus pendrives (que nem foram objeto deste texto), também disponíveis em diferentes capacidades e também com interface USB 3.0 (bem rápidos). Mas os cartões de memória, que antes eram para mim apenas pequenos receptáculos de plástico com um punhado de chips, revelaram-se bem mais abrangentes!! Por causa das diferenças de velocidade eu consegui entender o porquê de minha câmara de vídeo não estar operando na máxima qualidade. Da mesma forma de nada adianta gastar muito com um cartão de memória que será usado em um porta-retratos digital ou em um tocador de MP3.

O cartão de memória correto faz a diferença para o fotógrafo profissional, que tira dezenas de fotos em poucos segundos, bem como para o consumidor comum que quer registrar rapidamente uma foto para já poder tirar outra. Não existe nada mais irritante do que perder a oportunidade e tirar uma foto porque a anterior demorou em ser gravada. Não deve ser repetido o meu erro de apenas olhar preço e capacidade. É bem mais do que isso!!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Conexão TI para Negócios Internacional (1/3)


O primeiro “Conexão TI para Negócios” realizado totalmente em inglês contou com a participação de convidados especiais:
Moe Vela, ex-assessor do vice-presidente dos EUA Al Gore, no governo Bill Clinton, que hoje busca realizar o intercâmbio entre empresas brasileiras e norte-americanas.
Fernando Pinguelo, advogado especializado em crimes digitais e privacidade em Nova York.
Também participou do programa, além da equipe original formada por Edson Perin, Flavio Xandó e Renato Opice Blum, o ex-deputado José Roberto Faria Lima.
Em pauta, tecnologia, negócios e muito mais. Ouça e/ou assista!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Backups, uma geração nova e inovadora de dispositivos


Backups, backups, backups!! Quem nunca teve algum tipo de problema com perda de arquivos?? Eu mesmo já compartilhei com meus leitores a história “Notebook roubado, problema dobrado” na qual relato o nefasto incidente que me obrigou a trabalhar por meses (quase um ano) para recuperar informações na medida em que eu ia dando pela falta delas (incluindo o imposto de renda do ano anterior)!! Mas hoje em dia vivemos tempos que só não faz suas cópias de segurança quem não quer!! Há recursos baratos e cada vez mais simples!! Por vezes estes dispositivos contam com recursos extras bastante surpreendentes!!

Tive a oportunidade de testar de uma só vez duas soluções do fabricante Seagate. São dois discos rígidos externos de 1 TB de capacidade. O leitor deve estar se perguntando por que dois modelos foram testados se HD externo é HD externo, são todos iguais? Ledo engano!! Há tipos e tipos. Vou detalhar para vocês.
 
figura 01 – dois modelos de HDs externos de backup testados – Plus e Wireless

Recebi o Seagate Backup Plus for Mac e o Segate Wireless Plus. Ambos compartilham das mesmas características físicas. Ambos têm 1 TB de capacidade. O Backup Plus é um pouco mais fino, mas essencialmente iguais. Os HDs externos da Seagate têm um conector destacável em sua parte traseira que permite trocá-lo e assim ter conectividade com outras interfaces que não sejam apenas USB 2.0 ou USB 3.0 (o padrão atual é USB 3.0), mas também podem ser comprados no mercado adaptadores para eSATA, Thunderbolt, Firewire, etc.  
 
figura 02 – adaptador que permite mudar o tipo de conexão dos drives

Salvo menção em contrário tudo que estou contando diz respeito aos DOIS drives. No final do texto falarei de forma específica do modelo Wireless Plus.

Precisava conferir o desempenho. Faz parte. Testei em duas situações distintas. Com o drive conectado na USB 3.0 e conectado na USB 2.0 de meu computador. O gráfico da figura 03 ilustra a situação de maior desempenho que é ligado na USB 3.0, entregando taxas de transferência entre 108 MB/s e 83 MB/s. Resumindo, é o mesmo nível de desempenho de um HD interno do computador. Muito bom!

 

figura 03 – gráfico de desempenho do HD

O mesmo teste feito na interface USB 2.0 apresenta taxa de transferência constante e uniforme em torno de 32 MB/s, que é explicado pelo fato da velocidade da USB ser menor do que a velocidade do drive, limitando (a USB) o desempenho. Mas a despeito disso, para finalidade de backup mesmo USB 2.0 é uma boa alternativa. Quer mais desempenho? Quer mais agilidade e velocidade de disco interno? Opte pela USB 3.0.

Estes testes foram feitos no PC, mas o modelo que testei do Backup Plus era versão específica para MAC. Como assim?? Versão especial por que? Os produtos que atendem aos dois tipos de computador são essencialmente idênticos. O que muda é apenas a formatação prévia do HD, formato MAC (HFS+) ou formato Windows (NTFS) bem como a versão dos softwares que vêm pré-gravados no disco.

Hardware à parte o que adorei nos dois HDs foram os softwares que os acompanham!! Ou melhor, falando resumidamente, o SEAGATE DASHBOARD. Fantástico!! São muito simples e cheios de recursos. E se isso não bastasse os HDs contam com uma pasta na qual há alguns vídeos com tutoriais explicando como usar os recursos do Seagate Dashboard. Vídeos rápidos, sucintos e muito diretos. Não resisto à tentação de compartilhá-los (estão no canal da Seagate do Youtube).







Backup Plus: Protecting Your Files With Seagate Dashboard

Backup Plus: Sharing To Social Media Sites With Dashboard
Backup Plus: Saving Social Media Files With The Dashboard

Os temas dos três vídeos são os pontos chave do produto. A começar pela interface simples. Veja a figura 04 e figura 05 que ilustram o processo de proteção de dados. São apenas três singelas opções, Protect (Proteger), Share (Compartilhar) e Save (Salvar). As telas estão em inglês, mas o produto já vem com todas as mensagens em português (desculpo-me com os leitores por que não ter capturado as telas em português).

 
figura 04 –tela principal do Seagate Dashboard  - simplicidade

 
figura 05 – configurar proteção com apenas um clique

Escolhida a opção PROTEGER basta um único clique (figura 05) que toda a configuração é feita de forma automática. É feita a cópia de todos os arquivos de música, fotos, vídeos, documentos, planilhas, apresentações, etc. e o backup é programado para ser feito de forma contínua. Assim a cada vez que qualquer arquivo é criado, alterado ou adicionado o backup é feito na mesma hora!!

Caso o usuário deseje ter maior controle sobre a operação, o segundo botão (New Backup Plan) pode ser usado dando maior controle sobre o quê e quando o backup será efetuado. Esta é uma boa ideia para o primeiro backup, que por ser mais extenso pode impactar o desempenho do computador, sendo assim uma boa ideia fazer o primeiro backup de noite ou madrugada e depois deixar o backup em automático total o dia todo.

De toda forma o processo é tão escandalosamente simples que qualquer pessoa terá sua “rotina de backup” devidamente criada e agendada muito rapidamente. Ter dados protegidos é tudo que se deseja. Eu que o diga com meu notebook roubado tempos atrás. Aliás, convém contar que eu tinha backup, mas justo naquele dia o HD estava junto, dentro da mochila que foi roubada do meu carro!!! Dou uma dica valiosa. JAMAIS leve seu HD de backup para fora do escritório ou de sua casa!!


Recursos que me surpreenderam

Para mim a simplicidade da solução apresentada pela Seagate já era mais que suficiente para que eu considerasse o produto inovador. Mas ainda havia mais. Como sabemos, hoje em dia tudo é circundado pelos relacionamentos nas redes sociais. Assim o Seagate Backup Plus e o Seagate Wireless Plus trazem consigo dois recursos muito valiosos! Usando o próprio Seagate Dashboard podemos publicar conteúdo nas redes sociais bem como fazer backup do nosso conteúdo online!!

Conheço pessoas que a cada passo que dão registram em fotos e mandam para o seu perfil do Facebook. Mas será que também guardam estes arquivos em algum outro lugar? Com o Seagate Dashboard backup de arquivos de Facebook e Flicker pode ser feito de forma manual ou automática. A cada foto ou arquivo enviado pelo PC, MAC, Tablet ou smartphone o backup é feito no HD externo. Isso está ilustrado na figura 06.

 
figura 06 – fazendo backup de conteúdo de redes sociais

Da mesma maneira o conteúdo presente no drive pode ser enviado para redes sociais. Também visando facilidade e simplicidade, com 3 ou 4 cliques do mouse um conjunto de fotos pode ser enviado para o Facebook, para álbum existente ou criado novo álbum. Analogamente fotos podem ser enviadas para o Flickr e vídeos para o Youtube. Durante o tempo que estive com os discos eu acabei me acostumando a usar o mecanismo de publicação do Dashboard, pois é realmente bem mais simples. A interface de publicação pode ser vista na figura 07.

 
igura 07 – conteúdo pode ser publicado a partir do próprio drive com o Dashboard

A versão MAC do Backup Plus dispõe de recurso adicional que é o suporte ao TIME MACHINE, sistema de backup da própria Apple que também faz cópias incrementais dos dados e do sistema de tempos em tempos.Os produtos ainda contam com um “reforço” interessante. Ao instalar e registrar o HD começa a valer uma assinatura de 1 ano da Seagate Cloud, que permite que os backups (ou parte deles) sejam também feitos na Nuvem. Após vencer a assinatura inicial o usuário pode estender o prazo, ampliar seu espaço, etc.

Seagate Wireless Plus – um novo conceito, novo modelo de uso

A versão Wireless Plus é basicamente um Backup Plus que aprendeu truques novos. E que truques!! É um conceito novo de dispositivo. Usado com seu cabo USB compartilha 100% das virtudes e características de seu irmão Plus. Mas a personalidade WiFi confere talentos interessantes e que atende situações bem diferentes.


igura 08 – Seagate Wireless Plus – um novo modelo de uso
Imagine situação na qual se deseje compartilhar o conteúdo de um HD externo com algumas pessoas. HD externo é conectado a um computador e apenas e tão somente este acessa os arquivos. Esta é o início da mudança de paradigma do Wireless Plus.

Como o nome indica ele tem um “Access Point” WiFi embutido. Assim um ou mais computadores, Tablets, smartphones, notebooks, etc. podem se conectar ao drive da mesma forma que se conecta a uma rede sem fio. O produto já vem com senha e nome da rede (SSID) pré-gravadas. Uma vez conectado ao drive o dispositivo tem acesso às pastas de conteúdo para serem consumidos. Há pastas com documentos, fotos, vídeos, músicas, etc. Para smartphones e Tablets há aplicativos para IOS e Android que tornam ainda mais simples o consumo de recursos e arquivos.

Exemplos de uso não faltam. Em uma reunião várias pessoas precisam obter o mesmo arquivo a partir de um disco externo... Em casa ou mesmo em uma viagem de carro, muitas pessoas podem ouvir música e ver filmes a partir de um repositório comum.


igura 09 – Seagate Wireless Plus – em destaque a luz de Wireless em operação (azul)
Antes de começar a testá-lo eu estava curioso em relação ao processo de instalação uma vez que pensei que para acessá-lo teria que configurar o equipamento como faria com um NAS (Network Attached Storage). Se fosse assim não seria tão simples para ser configurado. Mas o caminho implementado pela Seagate foi criativo e nada complicado, muito acessível para um usuário doméstico comum. Um exemplo da tela de acesso ao conteúdo está mostrado na figura10.


igura 10 – Seagate Wireless Plus –biblioteca de mídia e conteúdo para consumo

Cabe a questão, sendo WiFi este drive pode ser usado 100% desconectado da USB? Pode sim. Ele conta com uma bateria interna que segundo especificaçãoda Seagate tem capacidade para alimentar o drive por 10 horas de uso “típico”. Em uso contínuo a duração é um pouco menor. Nos meus testes submeti o Wireless Plus a stress de uso e ele permaneceu perto de 8 horas servindo conteúdo.

Mas caso se deseje usar por mais tempo que 8 ou 10 horas, como fazer? Descobri que apenas conectando o drive na porta USB (como HD externo) não alimentava o WiFi. Existe um segundo cabo USB com outro tipo de entrada que este sim serve para prover energia para o WiFi. Dessa forma o “dono” do drive pode deixá-lo conectado via USB (usando os 2 cabos) e outras pessoas também terão acesso ao drive, como se fosse uma “mini rede” por longo tempo.

Mas existe uma pergunta ainda não respondida. Você leitor deve estar incomodado se percebeu um detalhe muito importante. Se eu uso o recurso WiFi de meu notebook, Tablet ou smartphone para me conectar ao Seagate Wireless Plus, como vou poder usar Internet e me conectar ao mundo?? Dispositivos só permitem acesso a UMA rede WiFi por vez! Boa pergunta, certo?

A resposta é engenhosa! O Wireless Plus pode ser configurada para ele se conectar a outra rede WiFi!! Assim o usuário usa a Internet e mesmo acesso a uma eventual rede do escritório ou da casa passando pelo HD. É engenhoso e funciona! Torna-se transparente e dessa forma tanto conteúdo do HD como acesso a sites, e-mails, etc. é feito pela “dupla rede wireless” (a rede do HD e a rede do local).

Em uma situação ideal, com os dispositivos próximos, sem grandes obstáculos entre os aparelhos, é ótimo, mas este tipo de solução pode sofrer degradação de desempenho. No caso oposto (maiores distâncias entre os dispositivos ou obstáculos para o WiFi) esta situação de “dupla rede” levará a experiência de menor qualidade. Eu afastei o Seagate Wireless Plus da fonte de WiFi do escritório e acima de certo limite o uso da Internet e acesso a pastas de rede são feitos com mais morosidade.

Isso não é um defeito do produto e sim uma  opção de projeto, uma característica que se por um lado o torna extremamente prático e simples de usar, por outro lado exige alguma atenção. Não deve ser usado muito longe do roteador WiFi que se conecta à rede ou Internet.

Conclusão

Os dias que vivemos, nos quais um HD de backup era vendido e o usuário que se virasse para fazer ele mesmo seu backup estão longe!! Há algum tempo Seagate e mesmo alguns fabricantes concorrentes já começaram a embarcar em seus produtos algumas soluções de backup. Mas o Seagate Dashboard, presente nas duas soluções é um passo grande adiante das soluções que eu já tinha visto, mais complexas e que exigiam alguém com maior expertise para usar na totalidade o produto. A funcionalidade de integração com redes sociais para publicação de conteúdo a partir do drive e principalmente poder fazer backup automático do conteúdo destas redes é fantástico. Eu conheço uma dezena de pessoas pelo menos que empurram montes de fotos no Facebook e nem se preocupam em tê-las consigo. Nem falo da possibilidade do Facebook fechar de um dia para o outro, mas estas pessoas podem querer olhar estas fotos mesmo quando não conectadas. Como fazer?

O Wireless Plus traz consigo todas as virtudes do Backup Plus mais a capacidade de se transformar em um pequeno servidor de conteúdo e ser acessado via WiFi. Simples fácil e de configuração muito intuitiva (igual a se conectar a uma rede wireless). Como o padrão de rede WiFi é “n”, isso garante bom desempenho, suficiente para que vídeos diferentes sejam assistidos “pelo ar” por algumas pessoas simultaneamente. Fica apenas a sugestão para a Seagate, para melhorar este ótimo produto, o cabo USB de dados também poderia ser usado para alimentar e carregar a fonte de alimentação do WiFi  (para não precisar de dois cabos). E fica o alerta, não afastar em demasia o HD do roteador de caso ou escritório para que o acesso à Internet não seja comprometido nem acesso à rede local (se existir).

Eu diria que com o grande progresso de usabilidade e facilidade do software que acompanha estes HDs externos eles se diferenciam e tem valor adicional. A ideia de tornar o HD externo em um “mini servidor” de conteúdo é genial. Respeitados os limites da tecnologia, distâncias envolvidas, etc. vejo que uma nova categoria de dispositivo foi criada e possivelmente terá seguidores, usuários sendo beneficiados e outros fabricantes criando soluções parecidas. 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Os rumos da mobilidade sendo redefinidos – The Be Mobile Conference


Sem intenção de fazer trocadilho, não existe nada que se movimente mais do que o mercado de Mobilidade!! Uma breve digressão nos remeterá ao início da era dos smartphones, depois algumas tentativas como os MIDs (Mobile Internet Devices), até Netbooks tentaram ganhar o seu espaço, tiveram sua presença e praticamente desapareceram. A escalada dos smartphones fez nascer o termo “feature phone” para os aparelhos desprovidos de esperteza. E por fim chegaram os Tablets com toda pompa e circunstância querendo arrematar um generoso quinhão deste efervescente mercado.

Este breve resumo nem de longe nos permite inferir como evolui e como evoluirá a mobilidade. Mas porque digo isso? Altos e baixos, produto que surge e morre meses depois. Tablets avassaladores... Será que tudo depende dos famosos “apps”, ou seja, dos aplicativos que podem ser usados em cada plataforma?? E os recursos? Tamanho de tela, peso, forma de controle (toque, voz, teclado)...

Visando municiar jornalistas da América Latina com informações e base conceitual a empresa BlackBerry (ex RIM) organizou o “The be Mobile Conference” no mês de abril na cidade de Miami onde muito se apresentou e se discutiu sobre o assunto. O conteúdo do evento foi extremamente surpreendente!! Palestrantes convidados apresentavam os mais diversos perfis de diferentes áreas de expertise. Fomentaram discussão de elevado nível relativo aos assuntos que gravitam em torno do tema mobilidade, visando fornecer a cada um suas conclusões.  Este texto vai resgatar alguns dos pontos que mais capturaram a minha atenção e que quero repassar para os leitores também refletirem sobre alguns pontos.


 
figura 01 – início da conferência – grupo do Brasil em destaque na 2ª fila


Tendências em Mobilidade

Nós usamos dispositivos móveis mais de 150 vezes por dia e no caso de smartphones eles são verificados 200 ou mais vezes diariamente!!! Certas aplicações como FaceBook e Twitter já têm em seus usuários cerca de 50% oriundas de dispositivos móveis. No caso específico do Reino Unido o tráfego destas duas populares redes sociais vem 80% de smartphones. Isso é apenas um pequeno exemplo de como rapidamente está acontecendo uma migração do tipo de dispositivo mais manipulado pelos usuários. Na figura 02 , apresentada por Allan Moore, vemos como tem sido esta movimentação de uma forma mais ampla e clara.


figura 02 – o crescimento dos smartphones

São apenas dados de vendas de dispositivos em 2011 e 2012, mas muito se pode discutir. PCs desktop e surpreendentemente até notebooks vem decrescendo a favor de Tablets (crescimento explosivo) e smartphones (também forte aumento). Como o ano de 2012 foi de consolidação dos Tablets isso explica a quantidade vertiginosa de aparelhos colocados no mercado. Mas seguirá assim? 

Segundo Allan Moore nós vivemos uma transição de um mundo linear para um mundo não linear. 80% do mundo é coberto por redes e há mais dispositivos móveis do que pessoas no mundo. Isso configura um nível de interconectividade sem precedentes!! Como lidar com um mundo assim tão mais cheio de informações e ao mesmo tempo com mais complexidades? Não há reposta única, mas seguramente a reposta passa em aproveitar a hiper conectividade a favor da simplificação de nossas vidas, por mais disparate que isso possa parecer.

Allan citou um exemplo interessantíssimo. Na área da saúde obesidade e sedentarismo são problemas muito sérios. Os dispositivos móveis estão sendo usados para criar fontes de estímulo para que as pessoas se exercitem e se desafiem. Eu como corredor amador também compartilho destes recursos. Aqui o que menos importa é qual dispositivo, se um smartphone, uma pulseira inteligente, um relógio... O que se destaca é o conceito da “Gamificação” como fator de estímulo para o bem da saúde das pessoas.

 
figura 03 – gamificação para a saúde

Pensem no impacto que os “E-readers” (leitores de livros digitais) têm na sociedade! Um único dispositivo (de baixo custo) pode colocar 3500 livros nas mãos de qualquer criança, seja nos EUA ou em Zamboanga. Se dispõe de conexão de rede, este acervo hoje já sobe para 700 mil títulos cada qual acessível em 60 segundos.

Fala-se muito em “Big Data” hoje em dia. Mas o conceito não se aplica a uma massa muito grande de dados. Uma administradora de cartões de crédito tem montanhas de dados de uma só pessoa e muito mais de todos os seus clientes. Isso não é obrigatoriamente Big Data. O Big Data tem a ver com a granularidade das informações, dados capturados em tempo real, cuja valia vai além do propósito original de sua coleta. Nada mais natural para coletar este tipo de dado que os dispositivos móveis!!

O tal mundo não linear está causando total queda de paradigmas também no consumo de mídia. Youtube com seus milhares de canais permite acesso completamente democrático de conteúdo. Não há mais o dono que envia broadcast e manda informação para seus espectadores. Cada um consome que deseja e onde deseja usando seu aparelho móvel. Virou do avesso o conceito, pois dessa forma foi criada a TV com recurso de busca!

E isso tudo é ainda só o começo. Com a propagação da “Internet das coisas”, informações largamente depositadas na nuvem, dispositivos com grande poder de acesso (não obrigatoriamente poder de processamento), fará se tornar realidade a profecia da “computação invisível”!!

Ajustando o Rumo – tendências que vão dar forma ao futuro

O Tablet é a sensação do mercado e vem arrebanhando mais e mais adeptos. Ganho explosivo de participação. Mas continuará assim?  William Stofega, responsável pela área de pesquisa de dispositivos, tendências e tecnologias do IDC apresentou sua visão para dar uma luz a esta pergunta. O que mais se viu nos últimos tempos foi a ampliação dos fatores de forma dos dispositivos. É previsto o aumento de 100% na quantidade de dispositivos móveis entre 2012 e 2016. Isso e um pouco mais está exposto na figura 4.

 
figura 04 – mercado de dispositivos móveis e PCs entre 2012 e 2016

O gráfico da figura 4 ilustra um tímido crescimento no mercado de PCs, um bom crescimento ainda dos Tablets, mas o que surpreende são os smartphones que irão mais que dobrar sua base instalada atual, que não é pequena.

Mas o que está por trás desta previsão? Inicialmente a mudança de comportamento do consumidor que com o barateamento da solução, estão substituindo os telefones “não inteligentes” por seus irmãos mais espertos. E sobre os Tablets? Já hoje em dia usuários que têm ambos dispositivos começam a se questionar da necessidade de carregar os dois de lá para cá. É mesmo necessário? E se for para ter um Tablet e não carrega-lo consigo toda hora, faz sentido?

Smartphones estão galgando formatos e tamanhos distintos, privilegiando baixa espessura, baixo peso e telas maiores. Assim muitos dos usuários de Tablets se sentirão à vontade com seu smartphone leve, fino e de tela ampla no lugar de um Tablet no dia a dia. O formato grande do Tablet ainda é ótimo para consumir conteúdo, mas por outro lado ele não cabe no bolso... Trata-se de um equilíbrio que os usuários e fabricantes vão ter que se encontrar.

A figura 5 mostra com mais detalhes como será o crescimento dos smartphones bem como dá uma visão por regiões, como acontecerá este crescimento.


figura 05 – mercado de smartphones entre 2012 e 2017

Falando especificamente do mercado da América Latina, em 2012 mais de 75% dos aparelhos eram do tipo “feature phone”, ou seja, não conectado e não esperto. Mas segundo a previsão já no ano de 2015 haverá mais smartphones neste mercado e seguirá crescendo. Isso pode ser visto na figura 6.


figura 06 – adoção dos smartphones versus aparelhos “comuns”entre 2012 e 2017 na AL

Mas como pode ser entendido este smartphone deste e dos próximos anos? Conhecer suas características ajuda a entender seu modelo de uso. Este aparelho de agora e para o futuro terá no mínimo a configuração abaixo.
  • ·      98% ou mais têm GPS
  • ·      90% ou mais têm CPUs de 1.0 Ghz ou mais rápida
  • ·      80% ou mais têm telas maiores que 3.5 polegadas
  • ·      74% usam processador ARM e 26% usam x86
  • ·      Armazenamento local de pelo menos de 8 GB

Dessa forma haverá uma transformação de “Social Computing” para “Tangible Computing”.  A plataforma atual é apropriada para a explosão das diferentes formas de interações sociais. Isso será ampliado com as interações físicas, aplicações de contato e proximidade (pagamentos, troca de dados, etc.) bem como uso de realidade aumentada e uso do poder computacional do smartphone para novos tipos de aplicação. O dispositivo interagindo com seu usuário em diversas plataformas e locais. Desde sua casa, seu carro, com a “Internet da Coisas”...

A propósito da “Internet das Coisas”, ilustrando melhor este conceito, é previsto que em 2020 haverá perto de 30 Bilhões de dispositivos conectados. E não pense que a maior parte são computadores e telefones (8.6 B). Haverá automóveis e máquinas industriais (2.5 B), brinquedos e utilidades domésticas (2.0 B) , sistemas de entretenimento (2.7 B) , sistemas de rede (3.8 B), dispositivos embarcados (3.6 B), só para citar algumas categorias.

Com tantas coisas conectadas o ponto de convergência, ou pelo menos um dos mais importantes, será a nuvem. A nuvem com aplicações das mais diversas, além das que conhecemos hoje, mas que já podemos prever terá importante papel. Com boa parte da massa de dados armazenada em nuvem, bem como aplicações que permitem transferir parte do processamento também para lá (veja o exemplo de sistemas de reconhecimento de voz de smartphones que já são processados na nuvem), terá uma importante consequência. O conjunto de expectativas dos usuários cruzará com a capacidade dos aparelhos. Isso permitirá que os dispositivos móveis sejam a plataforma primária e principal de computação das pessoas, algo que timidamente hoje em 2013 algumas poucas pessoas já se arriscam a fazer e se tornará realidade em breve.

Veremos surgir até mesmo aplicações inovadoras como sistemas de navegação “internos” (dentro de edificações – onde não há sinal de GPS), dentro de empresas, Shopping Centers, Aeroportos, todos baseados nos aparelhos que as pessoas levam em seus bolsos. Exemplo minúsculo que mostra a ponta deste iceberg tecnológico. No final onde se deseja chegar é a situação máxima de ubiquidade, ou seja, presença em todos os lugares, popularização extrema de recursos que visam levar progresso social e econômico para pessoas e países pela democratização do uso dos dispositivos móveis.

“Gamificação” – Jogar por um mundo melhor

Qual seria sua reação se ouvisse que apesar das pessoas jogarem 7 bilhões de horas por semana (no mundo todo), o caminho para a solução de diversos problemas da humanidade passa por multiplicar pelo menos 7 vezes esta quantidade?? Ouvi esta séria afirmação proferida por Jane McGonigal, especialista e PHD de Berkeley em desenvolvimento e aplicação de jogos, também palestrante do “The Be Mobile Conference”. Isso está ilustrado na figura 7.

 
figura 07 – Como se joga atualmente!! E deveria ser mais!!

Parece um contra senso, afinal há tantos problemas no mundo e mergulhar em vídeo games, sejam em consoles, computadores ou smartphones e Tablets parece ser algo alienante e que não leva à melhoria dos problemas do mundo, certo? Não segundo Jane McGonigal. Aliás, ela é autora do livro “Reality is Broken – Why games make us better and how they can change de world”, traduzindo “Impacto de Realidade – porque jogos nos fazem melhores e como eles podem mudar o mundo”.

É impossível traduzir em poucas palavras mensagem da brilhante Jane McGonigal. Mas eu vou sintetizar sua ideia. O nível de interação, dedicação e concentração encontradas entre os jogadores é de grande destaque. O senso de propósito, a dedicação extrema na direção da conquista de uma ou várias vitórias épicas (como as fases do jogo) são energias e posturas tão positivas que devem ser levadas de dentro dos games para o mundo real. A maior enciclopédia online do mundo é a Wikipedia com cerca de 600.000 tópicos. A segunda maior enciclopédia online é também uma Wiki feita entre os jogadores de “World of Warcratf”, contendo 80.000 tópicos com dicas e informações sobre o jogo. Vejam o imenso esforço colaborativo!

Ainda segundo Jane, quem se entrega aos jogos experimenta principalmente 10 tipos diferentes de emoções e sensações:
  • ·         Deliciar-se
  • ·         Alívio
  • ·         Amor
  • ·         Surpresa
  • ·         Orgulho
  • ·         Curiosidade
  • ·         Excitação
  • ·         Maravilhar-se
  • ·         Contentamento
  • ·         Criatividade

Um estudo foi feito com jogadores, capturando suas expressões enquanto jogam. As faces falam por si e ilustram este universo de sensações e emoções identificado por Jane.


figura 08 – diferentes expressões dos jogadores

Os jogadores desenvolvem uma qualidade altamente desejável. Eles se tornam resilientes, ou seja, tornam-se fortes e resistentes. Talvez porque em média eles experimentam falhas ou derrotas em 80% do tempo. Mas sua determinação e insistência os levam para longe da fragilidade. Tornam-se motivados para fazer algo que valha realmente a pena e inspirados para colaborar e cooperar.
A mensagem pode parecer controversa, questionável. Mas sua argumentação é tão consistente, empolgada e entusiasmada, além de apresentar o assunto com grande seriedade e inteligência, que mesmo não compartilhando de suas exatas conclusões eu me rendi às suas afirmações e ideias, tomando parte delas como também algumas de minhas novas convicções (não todas).

Fica a dica, existe no site TED disponível uma de suas palestras cujo conteúdo (mais resumido) foi semelhante ao que tivemos o privilégio de desfrutar no “The Be Mobile Conference”. O vídeo com a palestra “Jane McGonigal: Jogando por um mundo melhor ” pode ser acessado clicando aqui.
Mas o que tem isso tudo a ver com mobilidade, smartphones, Tablets???

Conclusão – unindo todas as ideias

Inicialmente devo registrar que foi para mim muito surpreendente ter participado de uma conferência tão “open mind” como esta. Sendo organizada por um integrante do mercado de mobilidade, a Blackberry, seria esperado um vasto conjunto de mensagens dadas por porta vozes da própria empresa com o seu particular foco e a sua visão. Também houve palestrantes da empresa, afinal eles também tinham recados relevantes. Mas em sua quase totalidade as discussões foram conduzidas por pessoas como Jane McGonigal, William Stofega (IDC) e Allan Moore, apenas citando aqueles cujas mensagens eu pincei como destaques neste texto (dentre outros 6 ou 7 brilhantes profissionais). Pena não haver espaço para uma transcrição total do evento.

Penso ser estratégico para a Blackberry ter também internamente esta “mente aberta” para que possa ter sucesso na sua missão de se reinventar. Afinal o mercado de dispositivos móveis nunca esteve tão “selvagem” em termos de competição como agora. Se os discursos dos palestrantes estão alinhados com as ideias de empresa, o que faz sentido para mim, começo a entender algumas coisas.

Tablet é importante e a Blackberry. Afinal foi por meio de seu PlayBook, cuja plataforma e sistema operacional é o mesmo do recém lançado Blackberry 10 (sistema QNX – também usado em grande parte de soluções da indústria automobilística) que desenvolvedores tiveram acesso ao ambiente e que hoje totalizam 100.000 aplicativos disponíveis para BB10. Porém como o crescimento do mercado aponta para vertiginoso aumento dos smartphones, parece que a prioridade foi assim direcionada. Há quem diga que o Playbook está “no limbo”, mas não acredito nisso. Trata-se de uma decisão estratégica priorizar o segmento que terá mais crescimento e demanda. Playbook terá seus novos dias de glória junto com todo o segmento também crescente de Tablets.

Não apenas o volume de smartphones que chegarão no mercado é importante (dobrarão até 2016), mas também as características destes smartphones!! Hardware avançado, sofisticado, com poder de processamento de sobra, vasto armazenamento local e na nuvem, aplicativos de nova geração com processamento distribuído... São muitas as possibilidades.

Juntemos a isso tudo a preocupação com o uso dos dispositivos pessoais no ambiente de trabalho ou o “BYOD” (bring your own device). Há algumas propostas para resolver isso na esfera dos smartphones, mas de tudo que eu vi, o que mais me chamou a atenção foi o Blackberry BALANCE. Esta tecnologia permite que um dispositivo seja particionado em um segmento “pessoal” e outro “corporativo” onde um não alcança o outro, dados ou programas não se misturam. O ambiente corporativo está sujeito a muitas políticas de segurança e gerenciamento feitos pela área de TI das corporações.

A ligação com a mensagem de “gamificação” para mim ficou clara quando eu manipulei por um breve tempo o Blackberry Z10. Trata-se realmente de um dispositivo diferenciado. Estou em vias de receber um para ser testado por um tempo e terei como falar mais dele. Mas o hardware é sofisticado, a interface inovadora e o teclado virtual inteligente (muito diferente de qualquer outro teclado virtual) trazem uma experiência lúdica! Se a mensagem da Jane McGonigal ganhar o mundo e as pessoas abraçarem a filosofia de “jogar por um mundo melhor”, seja em consoles ou mesmo em um Z10, a plataforma será adequada para muitas categorias de jogos, seja pela refinada resolução de tela ou pela capacidade de processamento.

 
figura 09 – experimentando brevemente o Blackberry Z10


O que mais gostei foi ter absorvido informações de cunho geral, amplo e não específicas. São aplicáveis a todo o mercado. Uma oportunidade mesmo “open mind”. Se eu fiz correlações com Blackberry Z10 foi porque era o “tira gosto” que desfrutamos. E já fica o convite para que em algumas semanas eu já tenha testado este novo dispositivo no meu dia a dia e possa compartilhar de minhas opiniões. Fica antecipadamente o convite.