Tecnologia não serve para nada se não for compreendida. Minha ambição é ajudar as pessoas compartilhando informações, experiências, notícias e minhas opiniões sobre produtos, tecnologias, etc. Também divulgarei opiniões de assuntos gerais que julgar relevantes.
Conversando com meu amigo Richard Max do grande portal de tecnologia
www.rmax.com.br , trocamos uma ideia sobre
como ficam as pessoas, como eu, ele e tantas outras, que têm o hábito de deixar
cabo para carga de celular no carro, para aquela carga rápida providencial de
vez em quando ou para cortar o “efeito Waze”, que mastiga valiosos percentuais
da nossa bateria agora que há aparelhos “diferentes”.
O “problema” acontece porque os smartphones mais novos têm vindo com o novo
conector USB-C que é inegavelmente melhor! Não fossem tantas outras vantagens
como por exemplo, carga mais rápida e maior velocidade de transferência de
dados, tem a principal e MAIS PRÁTICA de todas. O cabo não tem lado certo, pode
ser encaixado de qualquer jeito, que é absolutamente melhor!! Quem não ficou alguma
vez brigando com o cabo, tentando encaixar de um jeito e depois do outro??
Tradicional
cabo micro USB presente na maioria dos smartphones Android
Uma solução óbvia, mas desconfortável é comprara cabos em duplicidade e
mantê-los no em casa e no carro para cada tipo de uso. Mas tive uma ideia. Nada
brilhante, não “descobri a pólvora” nem “coloquei ovo em pé”, mas é uma ideia
que me parece legal. Existem adaptadores para que um cabo micro USB se torne um
cabo USB-C. Pequeno e prático. Veja a foto abaixo.
Cabo micro USB
com o adaptador USB-C ao lado
No meu caso optei por ter
um cabo só apenas, o tradicional micro USB. Usando o adaptador igual a
este da foto acima, tenho as duas opções no meu carro ou mesmo em casa. Deixo o
adaptador guardado no cinzeiro, uso o micro USB com os dispositivos mais
antigos e quando preciso, monto o adaptador no cabo (como na foto abaixo) e
posso utilizá-lo nestes aparelhos.
Meu amigo Richard que fuma, possivelmente não vai guardar no cinzeiro, talvez
no console do carro. Mas o que importa é termos a possibilidade de usando um
cabo só, atender às duas necessidades!!
Cabo USB convencional
já “transformado” para USB-C
O adaptador que comprei, este da marca ANKER, foi comprado
fora do Brasil por US$ 4 (perto de R$ 15). É fácil achar aqui no Brasil também,
desde “rabichos” com adaptador como iguais a estes que mostrei custando perto
de R$ 30 (aqui
e aqui).
Fiz o test drive do novo Fusion Hybrid já faz várias semanas, em outubro para
ser exato. Agora vou compartilhar com vocês minha experiência de várias formas.
Há alguns anos eu experimentei a versão híbrida do Fusion que relatei no texto
“As incríveis tecnologias contidas nos automóveis atuais”. Na ocasião fora
minha primeira experiência com um carro movido por dois motores (gasolina e
elétrico). Classifiquei como “pura diversão”, pois adorei ficar administrando o
nível de carga da bateria, “ouvir o silêncio” do carro se movimentando apenas
com eletricidade, experimentando as acelerações...
A propósito o mercado de carros híbridos tem apresentado
crescimento bastante pronunciado. Entre 2013 e 2016 cresceu 190%, sendo que o
Fusion híbrido tem 52% das vendas entre 2010 e 2016 neste segmento.
Pela experiência anterior, imaginei que dessa vez meu grau de surpresa seria
menor, mas quis a Ford preparar uma série de evoluções no Fusion Hybrid que de
novo me mantiveram entusiasmado durante todo o teste. Ao contrário de todos os
outros veículos da Ford vendidos no Brasil (incluindo as diferentes versões de
Fusion) o Hybrid conta com o câmbio do tipo CVT, que é na minha opinião muito
apropriada a este tipo de carro. E sendo movido também por motor elétrico,
contempla duas das tecnologias que mais me encantam, híbrido e CVT.
O câmbio do tipo CVT não é novo, vem sendo usado há alguns anos, mas por sua
evolução tem caído no gosto dos consumidores. Sua principal característica é
ser um câmbio automático com “infinitas marchas”. Não existem engrenagens para
serem trocadas e encaixadas. Um engenhoso sistema correias faz variar o
diâmetro do elemento motriz continuamente. O efeito prático disso é que não há
percepção de troca de marchas por ser um ajuste contínuo a cada segundo. Não
poderia haver escolha melhor para o Fusion Hybrid (explicarei porque).
Sobre a tecnologia de carros elétricos e híbridos também tivemos uma conversa extremamente
interessante e bem ilustrada, registrada em vídeo que pode ser vista aqui, “Existirá um carro elétrico ou híbrido em seu caminho?”, na qual cito minha primeira
experiência com o Fusion híbrido.
Quando se usa o termo “híbrido” o que se destaca é a junção de tecnologias,
motor a combustão e motor elétrico, mas há outras variáveis nesta equação. Inclui
a direção elétrica, mais macia sem consumir potência do motor a combustão,
compressor do ar condicionado também elétrico, os freios que recuperam energia
nas desacelerações e acumulam nas baterias...
A experiência diferente começa quando ligamos o carro. Não há barulho e apenas
as luzes indicativas do painel nos mostram que ele está ligado. Ao acelerar se
inicia o deslocamento, ainda sem barulho algum!! É o motor elétrico mostrando
uma das suas características mais aprazíveis, o silêncio. Mas não é só isso. O
Fusion Hybrid tem um tratamento acústico especial. Sistemas antirruído estão
instalados no carro de tal forma que pequenos microfones captam o som que vem
de fora e pequenos altofalantes geram onda sonora contrária para “matar” o
ruído externo. É a mesma lógica dos conhecidos fones de ouvido com eliminação
de ruídos.
Enquanto o nível de carga da bateria permitir ou se o motorista não demandar
maior velocidade (até 100 Km/h), pode funcionar somente o motor elétrico. Não
faz sentido perguntar a autonomia do sistema elétrico porque este Fusion foi
projetado para funcionar em regime misto durante todo o tempo. Ora entregando
potência elétrica, ora recarregando a bateria quando o carro está se deslocando
apenas por inércia ou sendo freado (situações nas quais é gerada energia).
A propósito, a bateria tem garantia de 8 anos, que sugere ao seu proprietário
um grande sossego em relação ao bom funcionamento do sistema. Devo ressaltar,
para quem ainda não está totalmente ambientado com o conceito do carro híbrido
que ele não requer tomada para carga de sua bateria, pois apenas os sistemas
regenerativos (frenagem e inércia) que dão conta desta função.
O motor a gasolina entrega 143 CV enquanto o motor elétrico entrega 47 CV,
potência combinada de 190 CV. É importante explicar que a despeito do sistema
elétrico ter a potência do motor de um fusca 1.3 litro dos anos 70, tem grande desenvoltura no trânsito do Fusion
Hybrid quando operando apenas na eletricidade, ótima agilidade. Isso se deve ao
fato dos motores elétricos terem sua capacidade de fazer força (torque) no
nível máximo desde a primeira revolução do motor enquanto motores a combustão
terão torque máximo apenas a 2000, 3000 ou 4000 rpm. Por isso o Fusion Hybrid
operando eletricamente é muito ágil ao sair da imobilidade, mesmo com menor
potência.
Outro grande destaque da aplicação da tecnologia híbrida no Fusion é seu nível
baixo de consumo de combustível. É bastante econômico, ainda mais se
considerarmos os carros de seu tamanho e peso. Na estrada rende 15.1 Km/l e na
cidade 16.8 Km/l . Observando bem estes números, o consumo na cidade é melhor
do que na estrada. Isso porque na cidade o sistema de regeneração de energia,
seja pela inércia ou pelas freadas, atua com mais frequência propiciando maior
uso do motor elétrico. Por isso mesmo ele ganha nota “A” (máxima) do Inmetro no
programa de classificação de eficiência energética.
Eletronicamente pode ser selecionado o modo ECOSELECT que prioriza ainda mais a
redução do consumo de combustível, com acelerações mais suaves e com menor
emissão de poluentes, além de otimizar a recarga das baterias pelos freios
regenerativos.
Mas não é só isso. O modo EV+ prioriza o modo elétrico e
depois de 2 a 4 semanas de uso no percurso habitual do dia a dia algo
interessantíssimo acontece. Usando as informações do GPS embutido (sistema
SYNC), memoriza as necessidades de uso da potência, subidas e descidas que
consomem ou recarregam as baterias e assim busca otimizar o comportamento dinâmico
do carro visando utilização predominantemente no modo elétrico.
Os momentos
principais do test drive foram registrados e pode ser visto no vídeo
abaixo no qual, aliás, descrevo e mostro detalhes que também comento neste texto.
Vídeo – Test drive do novo Fusion Hybrid 2017
Ao longo do teste eu
me diverti um bocado avaliando o piloto automático adaptativo. Já existia no Fusion
que testei 4 anos atrás, mas agora, a experiência está bem aprimorada. Em
sistemas de “cruize control” convencionais (que com certa licença poética
chamamos de piloto automático), uma vez fixada certa velocidade o veículo a
mantém, mas se um carro mais lento surgir na frente, isso obriga o motorista a
encostar o pé no freio para diminuir a progressão (e não bater no carro da
frente) e isso desarma o sistema. Na versão adaptativa do Fusion Hybrid, se
algum veículo mais lento surgir, a velocidade é automaticamente reduzida.
Quando o fator limitante se for, a velocidade originalmente programada volta a
ser desenvolvida.
Mas tem mais! Na versão 2017 este recurso pode ser também usado na cidade (não
apenas em estradas). Imagine uma dessas vias ditas “expressas”, com velocidade
limitada a 50 Km/h, com carros passando pelas faixas a todo momento. Ou mesmo
no caso do tráfego parar adiante, o Fusion Hybrid para o carro!! A experiência
é muito prática e confortável. Se o tráfego fluir novamente o Fusion retoma
sozinho sua marcha e se o tempo parado foi maior que alguns segundos, o sistema
é desativado. Isso aconteceu em certo momento do vídeo, o sistema desarmou, não
retomou a velocidade e gerou boas risadas.
Sistemas de alerta de proximidade de obstáculos, detecção de pedestres com
parada do carro para evitar atropelamento, manutenção do veículo dentro da
faixa das vias, pré carga do sistema de frenagem ao ser detectada situação de
emergência (para melhorar a eficiência), sistema Stop&Go (desliga o motor
nas paradas), tudo isso, somado ao piloto automático que diminui e aumenta a
velocidade sozinho (e também freia sozinho o carro), são tecnologias
denominadas “semiautônomas”. Estão evoluindo na direção da meta da Ford que é
oferecer para o mercado carros totalmente autônomos até 2021 (menos de 5 anos
no futuro).
Devo ressaltar que o ótimo porta-malas do Fusion (514 litros) tem redução na
versão Hybrid por conta do espaço usado pelas baterias. Assim nesta versão seu
porta-malas tem capacidade de 392 litros. Ainda um bom espaço, mas não tão
generoso quanto o da versão movida apenas com motor a combustão.
Há um sem número de artefatos tecnológicos presentes que não comentarei em
detalhes. Mas cito o sistema multimídia SYNC3 (emparelhamento de smartphone),
comandos de voz, inclusive para o sistema de navegação GPS presente na ótima
tela de LCD no console central, quadro de instrumentos composto de 2 telas LCD
de 4.2 polegadas com visualização configurável (podem ser escolhidas as
informações exibidas em cada tela), park assist (estaciona o carro sozinho), direção elétrica (mais eficiente e confortável
que a tradicional hidráulica), Stopt&Go (para o motor a combustão quando o
veículo interrompe sua movimentação), teto solar panorâmico, assistente de
descida, 8 airbags, cintos traseiros laterais infláveis, assistência de
frenagem com detecção de pedestres (imobiliza o carro sozinho ao perceber um
pedestre no caminho), etc...
Conclusão
A experiência vivenciada no Hybrid é bastante diferenciada. A começar pela
autonomia na cidade, cerca de 890 quilômetros (tanque com 52.7 litros). O
incrível silêncio proporcionado pelo motor elétrico e sistemas de supressão de
ruídos faz do Fusion Hybrid o carro mais silencioso que dirigi nos últimos
tempos.
Não se trata de um carro barato. Consultado o site da Ford, em
dezembro de 2016 o Fusion Hybrid tem preço de tabela sugerido de R$ 163.000,
mas certamente pode ser negociada alguma redução nas concessionárias. Custa cerca
de 20% mais caro que a versão Titanium com motor Ecoboost 2.0 de 234 CV.
Não posso esquecer de citar o câmbio automático do tipo CVT que agrega mais um
fator objetivo e, porque não, também psicológico no ato de andar neste Fusion. O
silêncio proporcionado pelo sistema antirruído, somado à experiência de não ser
percebida troca alguma de marcha, faz mais ainda parecer que se está dirigindo
um carro totalmente elétrico em todas as condições (mesmo com o motor a
combustão em operação).
Essa combinação é muito feliz na percepção do motorista. Quem não está
habituado a câmbio CVT pode achar as respostas à aceleração não tão vigorosas,
mas não é bem assim. Como todo câmbio automático o simples ato de pisar um
pouco mais fundo no acelerador faz com que seu sistema de marchas “infinitas”
efetue a necessária redução de marchas e assim amplificar a força de seu motor
combinado, elétrico e a combustão. Aliás, motor apenas a gasolina (não é flex).
Pelo grande conjunto de tecnologias embarcadas, a sensação diferenciada ao
dirigir o Fusion Hybrid, aliado ao consumo de combustível bastante comedido,
posso recomendar às pessoas que visam esta categoria de carros a
experimentá-lo. Eu tinha gostado anos atrás e agora só ampliou minha percepção
de evolução, conforto e eficiência, com emissão muito baixa de poluentes.
Vídeo - Existirá
um carro elétrico ou híbrido em seu caminho?
Vídeo - Vídeo
- Câmbio automático, automatizado ou CVT? Tire suas dúvidas
Conhecer a história na grande maioria das vezes faz a maior diferença! Já conhecia
a empresa Corning e superficialmente sua linha de produtos. Vidro!
Essencialmente vidro, algo que o ser humano aprendeu a dominar há muito tempo, seja
pelas mãos dos fenícios ou dos egípcios, há cerca de quatro mil anos, ou seja, há
milênios.
A Corning inaugurou em São Paulo neste dia 14 de dezembro seu showroom que
mostra boa parte desta trajetória e, muito importante, seu portfólio atual de
produtos e soluções. Voltando à história, você sabia que o produto/marca Pyrex
é desenvolvimento da empresa? É um desenvolvimento antigo, quase 100 anos.
Trata-se de um tipo de vidro que não sofre transformações ou dilatação e
contração em uma larga faixa de temperaturas. Isso o habilita a ser usado em
fornos, sejam domésticos (aplicação que possivelmente você conhece) ou
industriais. Mas foi para uso em lampiões que ele foi inicialmente desenvolvido
há 100 anos.
Avançando rapidamente o filme, quem já trabalhara tantas décadas com vidro, o
natural aconteceu. A Corning foi pioneira entre as empresas (poucas) que
desenvolveram e dominaram o processo de fabricação da fibra ótica. Isso
reverteu em muitas aplicações. A grande maioria das operadoras de telefonia (e
Internet) usam seus sistemas concentradores de conexões de fibra, milhares de
quilômetros dos cabos óticos. Toda antena de celular precisa se comunicar com a
central em altíssima velocidade e sem falhas. Por isso toda a tecnologia de
fibra ótica está presente nas operadoras, nos Data Centers de grandes empresas
para conectar seus inúmeros servidores, na distribuição de sinal de Internet
pelas grandes cidades. Nas menores também. Com o passar do tempo, conforme a
demanda de conexão nestes locais (ou áreas afastadas das grandes cidades) sobe,
para os provedores conseguirem atender, com a renovação da infraestrutura, do
cabo cobre para a fibra, conseguirão dar vazão a esta demanda.
Outra história muito interessante e de imensa relevância, mais próxima do
consumidor final, está em outro tipo de vidro. Muito presente no dia a dia. É
fato histórico, conhecido, está no livro com sua biografia. Steve Jobs procurou a
Corning quando estava desenvolvendo seu primeiro iPhone porque o material que
estavam usando para a tela (um tipo de policarbonato) estava se mostrando
frágil, sujeito a quebras e riscos. A Corning desenvolvera um vidro fino e
muito resistente ainda no final dos anos 40, visando aplicação em para-brisas
de automóveis, mas que não fora aproveitado pela indústria (não no volume
esperado). Foi a solução perfeita para as telas do primeiro iPhone e da maioria
dos smartphones existentes. Sim, estou falando do famoso “Gorila Glass”, um dos
importantes produtos de seu portfólio.
Hoje em dia há montadoras usando o Gorila Glass em seus carros, visando
resistência, redução de peso (é bem mais fino e leve) e também menor consumo de
energia (no caso é um carro elétrico ou híbrido). Depois de 50 anos, o uso
originalmente proposto assume seu lugar!
Agora que conheço melhor a história, tenho uma visão inicial da vasta linha de
soluções e produtos, estou pronto para melhor acompanhar as realizações da
Corning, aplicações inovadoras, seja perto do consumidor, seja nos bastidores
das grandes empresas de tecnologia e assim poder compartilhar com os leitores.
Sobre isso tudo conversei rapidamente com Ricardo Claro, executivo da Corning e
registrei no vídeo que replico abaixo. Lamentavelmente uma pequena falha
técnica subtraiu os últimos 30 segundos da conversa. Mas o mais importante, o
resgate da história nas palavras do Ricardo, isto está presente e pode ser
conferido!!
O que vou contar é para mim um golpe que a VIVO está aplicando nas pessoas que
viajam para o exterior!! Sim é golpe, não tem como ver de outra forma!
Sempre que viajo para o exterior desativo o serviço de dados
do meu smartphone já no aeroporto no Brasil e só reativo dias depois, quando
retorno. Faço isso porque normalmente as tarifas para uso costumam ser
extorsivas. No passado havia operadoras que cobravam R$ 35 por MB trafegado, um
total desplante. Há algum tempo a VIVO tem um serviço razoável, cobra R$ 29,99
por dia que for usado o serviço e isso inclui SMSs, 50 minutos de ligações de
voz, local ou para o Brasil e 50 Mb de uso dados, que se não é muito, serve bem
para um uso comedido, recados, e-mails, ler notícias e até mandar ou receber 2
ou 3 fotos. É o tal VIVO TRAVEL - veja o site do serviço aqui.
Como funcionava? Ao chegar no país destino, a parceira da VIVO no local é
ativada (rede de telefonia) e você recebia
um SMS convidando-o a usar o VIVO TRAVEL com a seguinte instrução “responda estes SMS com xxxx para ativar este
serviço e cada dia que for usado será cobrado R$ 29,99”. Parece correto,
justo, mas agora tem maldade escondida por trás.
A VIVO cobrava R$ 0,80 por SMS enviado no exterior. Um valor “alto”, mas bastante
acessível para quem precisa dar uma informação para alguém, um recado
profissional, etc. estando fora do país. Em minha última viagem, com o serviço
de dados do smartphone desligado, precisei transmitir um recado antes de chegar
ao meu destino final (onde tive WiFi 100% do tempo para uso de dados). Da mesma
forma, no dia de ir embora, também enviei para a família, do aeroporto um SMS
para confirmar meu embarque (não tinha WiFi neste aeroporto).
Qual não foi minha surpresa quando percebi ter sido cobrado R$ 129,96, 4
diárias do VIVO TRAVEL, em uma viagem na qual o serviço de dados fora desligado
ainda no aeroporto aqui no Brasil e mais ainda por eu não ter concordado ou
contratado formalmente o serviço.
Reclamei com a VIVO e me informaram que desde o dia 29 de setembro de 2016 o serviço
VIVO TRAVEL tem contratação automática, quer você use 1 único byte de dados ou
envie em SMS para sua doce mãezinha no Brasil. Isso não está explicado em lugar
algum do site!! Com a ajuda do atendente, depois de minutos se esgueirando pelo
site vi que na verdade está lá! Nas
letras miúdas do site tem um link para “regulamento”, que por sua vez abre um
PDF de 3 páginas, também com letras pequenas (não tanto como a primeira) e no
parágrafo 2.1.4 está escrito “Todos os Clientes que utilizarem o roaming internacional de
dados, voz e/ou SMS no seu celular serão cobrados no valor da diária conforme o
país visitado.”
Ou seja, viajar para o exterior, NÃO QUERER usar o serviço de dados e mandar UM
SMS apenas, não custa mais R$ 0,80 e sim R$ 29,99 pelo serviço total do dia. Não
teve como eu argumentar com o atendente de Roaming Internacional da VIVO em
relação aos dias de SMS, o primeiro e o último dia da viagem. Mas ele me disse “eu posso lhe fazer um favor, cancelando os
dias no meio da viagem que não teve SMS”. Fazer um favor?? Fazer uma
gentileza? Eu fui cobrado por algo cuja contratação é no mínimo velada,
escondida e contra os direitos e necessidades do consumidor. O meu SMS custou
R$ 29,99 em cada um dos dias (quase R$ 60 por dois SMSs). Assim tive a metade
da despesa, R$ 59,98 retirados da minha conta, como um “favor”. Isso porque eu
vociferei e esbravejei dizendo que eu desligara o recurso de dados móveis de
meu celular e seria impossível eu ter usado Internet via 3G ou 4G naquela
ocasião.
Sendo assim TENHAM CUIDADO!! A VIVO ativa o serviço que antes exigia um
SMS formal para contratação, com o “EU
QUERO” e no lugar, se você mandar um SMS que pensava custar R$ 0,80 ou se
esquecer de desligar os dados de seu smartphone, o primeiro byte trafegado já
credita à VIVO a tarifa do serviço que você não escolheu nem concordou usar. E
pelo jeito ela vai cobrando a cada dia que perceber que está fora do país.
Advogados de plantão, vincular o SMS a um plano que tem voz, dados e SMS, que
era tarifado individualmente antes (os tais R$ 0,80), não se trata de operação
de venda casada?? Pode isso? Cobrar um serviço que você nem sequer optou por
sua utilização? Na verdade trata-se de um sistema “pega trouxa”, ao menor
deslize, entram goela abaixo com o serviço não solicitado.
Eu me considerei espoliado, enganado, desrespeitadoe manipuladopela VIVO. Será que é assim que ela acha que seus
clientes devem se sentir? Para arrancar na “mão grande” meros R$ 29,99 por
dia?? VIVO espero que reflita e trate clientes como pessoas e não como uma
boiada que você toca para cá e para lá segundo a SUA vontade. Na prestação de
serviços é o CLIENTE que tem que ser considerado.
ATUALIZAÇÃO DO DIA 16/12/2016 - VIVO ME LIGOU
A VIVO entrou em contato comigo na noite dia 16 e se retratou. Falou que fui mal atendido, que pedia desculpas pelo atendimento prestado. Perguntou se havia algo a mais que eles poderiam fazer. Disse que não concordava com a cobrança de um serviço não solicitado e que dos 4 dias que me foram cobrados, apenas 2 haviam sido desconsiderados.Assim foi reemitido um boleto de cobrança com o estorno dos 4 dias que reclamei.
Algumas lições importantes deste episódio. Não podemos ficar calados e aceitar tratamento "boiada". Se algo está errado, se algo nos foi feito que fere a lógica e o bom senso, temos que nos manifestar e reclamar. Foi o que eu fiz com esta publicação.
Mas nem tudo são flores. A VIVO ao me procurar se desculpou por um mal atendimento e não porque me impingiu um serviço que não fora solicitado. Não ficou nada claro para mim se eles vão se mexer em relação a este caso, se vão retornar a contratação do serviço VIVO TRAVEL à forma anterior, pela qual o usuário precisaria responder formalmente a um SMS que o convidava a aderir ao serviço e não ativar automaticamente tão logo o incauto consumidor saia do avião e se o serviço de dados não estiver desligado (o consumidor achando que como não contratou nada não terá o acesso), faça a ativação automaticamente.
Para finalizar vou fazer uma analogia. Você entra em uma pizzaria. Senta-se à mesa. Não fala com o garçom e não pede nada. De repente trazem para a sua mesa 6 pízzas, 10 cervejas e 4 caipirinhas. Reclama que não pediu nada daquilo, mas o garçom retruca, essa é a nossa regra, se entrou aqui já tem que pagar pelo consumo que eu decidi por você. Entendeu VIVO?!! Sem precisar desenhar, certo? Eu e todos os honestos consumidores agradecemos.
Não acompanhei esta história desde o começo, mas a Intel ao resgatar a história
dos 45 anos de seus processadores, de 1971 a 2016 me trouxe grandes lembranças
e também me causou grande espanto!! Eu comecei a me aproximar de tecnologia e
computadores por meio de um computador estranhíssimo (precisava ligar em uma TV
e um gravador cassete), que usava um processador “primo” de um processador das
primeiras gerações da Intel. Usava o Zilog Z80, que se minha lembrança não me
trai, foi criado por uma equipe que saíra da Intel que criara o 8080, o
terceiro processador da família (depois do 4004 e do 8008).
Depois disso já embarquei na era dos PCs, o clássico e importantíssimo 8088,
fruto de uma simplificação do 8086, uma história curiosa. O 8080 era um processador
de 8 bits e o 8086 foi criado para operar com instruções de 16 bits. Mas como a
nascente indústria de periféricos era baseada no Z80 e 8080 (8 bits) a Intel
percebeu que se simplificasse o 8086, mantendo o processamento em 16 bits, mas
a comunicação com periféricos em 8 bits, poderia aproveitar esta incipiente indústria
de periféricos. Assim nasceu o 8088.
Na minha opinião, essa singela decisão deu impulso gigantesco, a ponto da IBM
ter escolhido o 8088 para o lendário IBM-PC, a origem de toda a escalada que
observamos a seguir. Existia o Apple II na época que usava o processador
Motorola 6502, mas ainda era de uso mais restrito. O IBM-PC que “invadiu” as
empresas fomentando e criando o mercado bilionário de computadores pessoais,
software, etc. como conhecemos hoje.
Daí para frente é mais e mais história! 80286, mais rápido e 16 bits 100%
(processamento e periféricos), 80386, o primeiro processador capaz de
virtualizar a si próprio, que deu origem a ambientes multitarefa como DeskView,
OS/2 e ... adivinhe quem Windows (versão multitarefa). 80486, sensível evolução
na velocidade em relação ao 80386. Para dar uma ideia o 8088 rodava a 4 Mhz, o
286 a 16 Mhz, o 386 a 33 Mhz, 486 a 66 Mhz... Hoje em dia, os processadores
trabalham entre 2 e 4 Ghz, mil vezes mais rápido.
Mas não é só isso. Não vou contar passo a passo porque a Intel compartilhou um
infográfico fantástico com essa história toda, que replico abaixo. Mas não posso
deixar de citar mais alguns marcos, o Pentium e seu sucessor, baseado na arquitetura
Core. O Pentium, lançado em 2000 já trabalhava perto de 4 Ghz, mas a
arquitetura Core desenvolveu fortemente o conceito de processadores com
múltiplos núcleos e múltiplas filas de tarefas (threads). Hoje em dia a
frequência de trabalho mal chega a 4 Ghz, mas os processadores podem ser de 4, 6, 8, 10, 12 ou até mais !! O inacreditável, XEON
E7-8890 , da sétima geração Core, tem VINTE E QUATRO NÚCLEOS que operam
entre 2.2 e 3.4 Ghz!!!!! Quem quiser saber mais, pode explorar o ótimo site http://ark.intel.com , uma enciclopédia com
todos seus processadores.
Mas para encerrar esta parte do texto, vou contar para vocês algo impressionante
que vivi certa vez que visitei um museu da Intel, lá em Santa Clara,
Califórnia. O ano era 2002 e a tecnologia do momento era uma versão evoluída do
Pentium, construída em processo de 90 nanômetros. Havia uma “tora cilíndrica” (mais
largo que uma árvore) que eu não conseguia abraçar, era mais larga que meus
braços. Ao lado desta “tora” havia um vidro com um fio de cabelo. E por fim uma
placa que explicava. A tal “tora” representava um fio de cabelo e o fio de
cabelo, comparativamente representava o tamanho 90 nanômetros!!!!! Aí pude
entender como é pequeno cada elemento de um microprocessador e principalmente
justificar o MICRO!! E hoje em dia trabalha-se com elementos quase 10 vezes
menores, 14 nanômetros! E já estão em desenvolvimento em seus laboratórios 10
nm, 7 nm e até 5 nm!!!!!
Certa vez ouvi de um executivo da Intel em sua ótima conferência anual IDF (Intel Developers Forum), que “a melhor maneira de acertar e antever do futuro é construí-lo de acordo com a suas previsões”. É isso que a
Intel tem feito nos últimos 45 anos perseguindo furiosamente a “Lei de Moore”
(dobrar o número de transistores do processador a cada 24 meses) e
impulsionando toda a indústria!
Segue abaixo o fantástico infográfico compartilhado pela Intel um texto muito
mais leve que o meu, que descreve as aplicações inovadoras e desruptivas
proporcionadas por sua tecnologia!!
Intel
comemora 45 anos do lançamento do primeiro processador
10
de novembro de 2016 -
Projetado para realizar operações matemáticas simples em uma calculadora, a
Intel celebra 45 anos da criação do seu primeiro processador. Desde então, os
microprocessadores se tornaram o cérebro de todos os computadores, seja os que
usamos em casa ou de quaisquer dispositivos computacionais que estão presentes
no nosso dia a dia.
O
mercado de tecnologia está se reinventando constantemente e a Intel tem
trabalhado para desenvolver microprocessadores cada vez mais rápidos e
poderosos, ao mesmo tempo, que se tornam menores e mais potentes. Atualmente,
os processadores mais modernos têm apenas 14 nm (nanômetros) e podem realizar
operações muito sofisticadas.
Essa
compactação dos processadores acontece graças à elaboração da Lei de Moore, que
completou 50 anos em 2015, e consiste em reduzir as dimensões do transistor
(componente principal do processador) em aproximadamente 50% a um custo fixo.
Dessa maneira, produz duas vezes mais transistores pelo mesmo custo.
Este
conceito impulsionou a revolução tecnológica que vivemos hoje. A liderança da
Intel na Lei de Moore permitiu que os produtos tivessem potência computacional
massiva e com preços menores. À medida que a tecnologia avança os processadores
diminuem.
A Intel já planeja aparelhos de 10 nanômetros, de 7 nanômetros e 5 nanômetros
e, assim, sucessivamente. Isso demonstra que a Lei de Moore está viva e a Intel
continuará explorando seu valor com confiança. Na lista dos benefícios podemos
mencionar que os objetos são cada vez mais inteligentes e indispensáveis.
Cinco indústrias que estão mudando por conta da evolução dos processadores Esportes – A revolução dos esportes é ainda mais incrível com a Replay Technologies, que fornece experiências de visualização completamente novas para os fãs de esporte, em meios de comunicação, no estádio e em casa. O carro inteligente – A associação das empresas BMW Group, Intel e Mobileye resultará no desenvolvimento de sistemas inovadores e das soluções necessárias para a condução totalmente automatizada e incorporarão estas tecnologias na produção em série antes de 2021. Moda – A Intel e a IMG se associaram com alguns designers para transmitir ao vivo a passarela em realidade virtual estereoscópica completa, na semana de moda de NY este ano. Fornecendo uma experiência Intel e usando os recursos da VOKE, a tecnologia cria um ambiente natural, transportando os espectadores de seus sofás para a passarela. Os fãs podem acessar a experiência baixando um aplicativo da VOKE para uso com o headset Samsung Gear VR ou visitar NYFW.com e os sites dos designers para acessar uma envolvente solução 2D. A Intel está permitindo novas formas de interagir e experimentar conteúdos digitais no dia a dia. Esta nova experiência é possível com o uso dos processadores Intel® Xeon® que equipam plataformas computacionais de alto desempenho. A inteligência artificial – Quando aplicamos análises avançadas para empoderar máquinas com inteligência similar à humana, podemos ter uma mudança real. A inteligência artificial está ao nosso redor, no cotidiano (conversa fala/texto, fotos marcadas e detecção de fraudes) e na vanguarda (medicina de precisão, previsão de lesões e carros autônomos). Abrangendo métodos computacionais como análises avançadas de dados, visão computacional, processamento de linguagem natural e aprendizagem automática (machine learning), a inteligência artificial está transformando o modo como as empresas operam e como as pessoas interagem com o mundo.
Drones mais inteligentes – A Intel está desenvolvendo novas tecnologias inovadoras e liderando o segmento de veículos aéreos não tripulados (UAVs, na sigla em inglês). A Intel anunciou o primeiro drone para consumidores, o Yuneec Thyphoon H com a tecnologia Intel® RealSense™, para navegação inteligente entre obstáculos, e a Intel Aero Platform para os desenvolvedores que desejam construir seus próprios drones do zero. A Intel está estabelecendo um novo padrão para drones comerciais, incorporando redundância completa do sistema eletrônico e soluções automatizadas para detecção aérea com os melhores sensores a bordo no seu segmento.
A necessidade por medidas de proteção só faz crescer. Ameaças de todo tipo estão aparecendo todos os dias. A Kaspersky Labs amplia o foco de sua suite de proteção agregando elementos que auxiliam no universo em torno do usuário. Manter o computador atualizado, livre de vulnerabilidade conhecidas, proteger a comunicação, principalmente em Wi-Fi, remoção de softwares não usados e que são ou podem se tornar ameaças são alguns destes exemplos. Recebi da Kaspersky uma licença da nova versão 2017 com todas estas novidades e em algum tempo trarei uma análise mais detalhada sobre esta importante solução. Afinal, não bastasse a epidemia de Ransomware que ataca o mundo todo, ataques persistentes, roubo de dados, malwares que cada dia se escondem mais quase que se tornando invisíveis, tudo isso mais que justifica medidas defensivas mais elaboradas.
Kaspersky Lab apresenta no Brasil
as novas versões do Kaspersky Internet Security e Kaspersky Total Security, que
proporcionam aos usuários mais oportunidades de gerenciar sua proteção na
Internet e garantir a segurança de seus dados.O Kaspersky
Internet Security e o Kaspersky
Total Security são soluções de segurança desenvolvidas para toda a família.
Eles protegem os usuários do Windows, Mac e Android contra malware, sites
perigosos, rastreamento on-line, fraude e roubo de valores.
Este ano, várias novas funções
foram integradas aos produtos da Kaspersky Lab para Windows. Agora, os usuários
podem evitar que seus dados sejam interceptados em conexões com a Internet
desprotegidas, usando a Conexão Segura. Além disso, também podem corrigir
possíveis "falhas" na segurança de seus dispositivos com as funções Software
Updater (Atualizador de Software) e o Software Cleaner (Limpador de
Software).
"Na Kaspersky Lab,
acreditamos que a segurança de TI não trata apenas da eficiência de uma solução
de segurança. Também consideramos o conhecimento cibernético do próprio
usuário. As pessoas que conhecem melhor o mundo virtual agem com cuidado e
atenção quando estão on-line, e também estão preparadas para usar os avanços
tecnológicos mais recentes para proteger o que é mais importante para elas,
incluindo informações pessoais, arquivos, a privacidade, os dispositivos ou a
tranquilidade de toda a família. Estamos nos empenhando para que nossos
usuários tenham essas possibilidades em cada nova versão de nossas
soluções", destaca Claudio Martinelli, diretor-executivo da
Kaspersky Lab na América Latina.
Conexão Segura
A Conexão Segura permite que os
usuários se conectem à internet com segurança, criptografando todos os dados
enviados e recebidos pela rede[1]. Esta
é especialmente importante ao realizar operações financeiras, autorizações em
sites ou transferências de informações confidenciais, pois nessas situações a
interceptação do tráfego por um estranho poderia causar prejuízos graves para
os usuários (por exemplo, vazamento de dados ou perda de dinheiro).
A função também é imprescindível
durante viagens, já que cada vez mais pessoas se conectam a redes Wi-Fi
inseguras. De acordo com um estudo
da Kaspersky Lab, um quinto (18%) dos usuários já foi vítima de criminosos
virtuais quando em viagem. Isso não surpreende, já que, coincidentemente,
também 18% dos viajantes não utiliza nenhum recurso para se proteger, por isso
a proteção é importante ao se conectar a uma rede Wi-Fi pública.
O componente de proteção da
Kaspersky Lab, Conexão Segura, pode ser executado na janela principal do
Kaspersky Internet Security ou do Kaspersky Total Security. Também é possível
ativá-lo automaticamente sempre que o dispositivo for conectado a um Wi-Fi
público ou quando o usuário insere informações confidenciais on-line, por
exemplo, em sites de bancos, lojas virtuais, sistemas de pagamento, e-mails,
redes sociais, etc. Junto com a licença do produto de segurança, os usuários
recebem 200 MB de tráfego criptografado disponíveis diariamente e, por
mais uma taxa mensal ou anual, podem obter um volume ilimitado de tráfego.
Software Updater (Atualizador
de Software)
Um dos métodos comuns que o
malware usa para invadir computadores é por meio de erros (chamados de
vulnerabilidades) dos programas instalados. Os desenvolvedores atualizam seus
produtos regularmente, mas nem todos os usuários costuma atualizá-los em seus
dispositivos. O Atualizador de Software pode encontrar automaticamente os
aplicativos que precisam ser atualizados e, se o usuário concordar, instalar no
computador as versões mais recentes encontradas nos sites dos fornecedores. O
usuário também pode solicitar a atualização de um aplicativo manualmente ou
adicionar qualquer aplicativo à lista de aplicativos que não devem ser
atualizados, caso precise usar uma versão mais antiga.
Software Cleaner (Limpador de Software)
Segundo o estudo da Kaspersky Lab, 37% dos usuários
armazenam em seus dispositivos programas que não usam. Além disso sobrecarregar
a memória do dispositivo, também proporciona mais oportunidades para os
criminosos virtuais invadirem o sistema. O Limpador de Software verifica todos
os aplicativos instalados no computador e marca os que representam um risco
potencial. Às vezes, o usuário nem sabe que esses aplicativos estão instalados
no dispositivo ou não conhecem seus efeitos negativos.
O Limpador de Software informa
aos usuários sobre programas instalados, mesmo que não soubessem ou
concordassem estritamente (por exemplo, um software adicional incluído na
instalação de outro aplicativo), programas que tornam o dispositivo mais lento,
que fornecem informações incompletas/incorretas sobre suas funções, que
funcionam em segundo plano, mostram banners e mensagens sem permissão (como
publicidade) ou que raramente são usados. Ao receber um relatório do Limpador
de Software, o usuário pode remover ou manter o aplicativo indicado.
Além das novas funções, o Kaspersky
Internet Security e o Kaspersky
Total Security foram aprimorados com tecnologias mais avançadas, como a
proteção em vários níveis de transações financeiras (com o Safe Money), a
prevenção de instalação de aplicativos indesejados (com o Gerenciador de
Aplicativos, que faz parte do antigo recurso Controle de Alterações) e o
bloqueio de banners publicitários no navegador (com o Antibanner).
[1] Ela é implementada por meio da tecnologia de rede virtual privada (VPN,
Virtual Private Network).
Sobre a Kaspersky Lab
A Kaspersky Lab é a maior empresa de capital fechado e uma das
empresas no segmento de segurança de computadores que mais cresce no mundo. A
empresa está classificada entre os quatro principais fornecedores de soluções
de segurança para usuários de endpoints do mundo (IDC, 2014). Desde 1997, a
Kaspersky Lab inova na área de segurança cibernética e oferece soluções de
segurança digital e informações estratégicas eficientes para grandes
corporações, empresas de pequeno e médio porte e para o consumidor final. A
Kaspersky Lab é uma empresa internacional que opera em quase 200 países e
territórios no mundo inteiro, fornecendo proteção para mais de 400 milhões de
usuários. Saiba mais em http://brazil.kaspersky.com.
[1] Ela é implementada
por meio da tecnologia de rede virtual privada (VPN, Virtual Private Network).
Emails de phishing são meu hobby, algo meio estranho, eu reconheço,
mas não é sem motivo. Já avaliei diversos produtos de segurança, um teste
comparativo, e ter “munição” para testes era essencial. Já faz alguns anos
(2011), mas foi um projeto ÉPICO (pela dificuldade de fazer o teste), que pode
ser visto aqui: “Qual o melhor
antivírus para você?”. Desde esta época coleciono estes emails
maliciosos que normalmente são muito parecidos entre si.
Sites falsos também não são novidade. Sites de bancos existem “em toda esquina”!!
Mas a KASPERSKY LABS alerta para uma variação deste tipo de golpe (site falso),
relacionado com serviços que ofertam vagas de emprego!! É a engenharia social
no seu mais alto grau, de maldade inclusive, por explorar a fragilidade e até o
desespero de quem está precisando se recolocar para arcar com suas contas.
Replico abaixo o comunicado de imprensa enviado pela Kaspersky que detalha
melhor esta ameaça!!
Descoberta pela
Kaspersky Lab, a campanha de cibercriminosos se aproveita do cenário de
desemprego para aplicar golpes.
31 de outubro de 2016 – A taxa de desemprego no Brasil, no 3° trimestre, chegou a 11,8%,
de acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad). Durante
períodos de instabilidade econômica, aumenta o volume de pessoas interessadas
em vagas de emprego, submetendo currículos, ou até mesmo buscando informações
sobre posições abertas. Essas pessoas tornam-se alvo de ataques de
cibercriminosos brasileiros, que criaram sites com supostas vagas de emprego
cujo objetivo é disseminar malware bancário para roubar dados e dinheiro das
vítimas, fraude descoberta por analistas de segurança da Kaspersky Lab.
Para realizar esses ataques os criminosos têm usado nomes de grandes empresas e
varejistas, que costumam contratar muitos funcionários nos períodos próximos ao
fim de ano. Os sites fraudulentos divulgam vagas que não existem, disseminando
um trojan disfarçado de formulário de cadastro, que deve ser baixado e aberto
pelos interessados.
Entre os diversos sites falsos encontrados por nossos analistas nessa campanha
maliciosa, foi encontrado o da imagem abaixo, em que o botão de cadastro
oferecia para download um arquivo .ZIP malicioso:
Esse outro usa o nome de uma grande rede varejista:
Caso o visitante abra o arquivo oferecido pelo site, terá sua máquina infectada
com um trojan bancário, colocando em risco seus dados financeiros, cartão de
crédito e credenciais de acesso ao internet banking.
“Pessoas interessadas em
encontrar vagas de emprego on-line devem ficar muito atentas para não cair
nessas armadilhas”, afirma Fabio Assolini, analista sênior de segurança da
Kaspersky. “Os sites criados pelos cibercriminosos são quase idênticos aos
verdadeiros, mas foram registrados por criminosos para infectar visitantes e
muita gente desempregada pode cair no golpe”, alerta o analista.
Para disseminar o golpe e atrair visitas, os criminosos têm divulgado os sites
falsos de emprego em redes sociais e também por campanhas via e-mail. Para que
os internautas façam uma busca de emprego de forma segura, a Kaspersky Lab
preparou dicas que podem ajudar a proteger seu computador contra esses golpes:
Busque vagas de emprego em
sites conhecidos: dê preferência para agências de emprego
conhecidas ou busque uma vaga visitando diretamente o site da empresa de
interesse. Não confie em vagas divulgadas em redes sociais ou recebidas por
e-mail, sem que você as tenha solicitado
Em caso de dúvida,
consulte o Registro.br: se você encontrar um site desconhecido,
ou suspeito, use o serviço de “who is” (Quem é) do Registro.br, que informa
quem é o dono do site. O site de uma grande empresa varejista ou de uma agência
de empregos estará registrado sob o nome da empresa, e não de uma pessoa
física, que registrou o domínio recentemente, usando uma conta de e-mail
gratuita. Para acessar o serviço acesse: https://registro.br/cgi-bin/whois/
Não confie em resultados
patrocinados que aparecem em sites de busca: cibercriminosos
brasileiros têm constantemente comprado anúncios patrocinados para que seus
sites falsos apareçam entre os primeiros resultados no momento da busca. Digite
o endereço do site que quer visitar diretamente no navegador, evitando clicar
nos links patrocinados.
Não confie em arquivos
executáveis baixados de sites: para enganar as vítimas, os
criminosos brasileiros têm usado arquivos de script, com as extensões JS, JSE,
VB e VBE, entre outras, e anexos em mensagens de e-mail ou em arquivos
compactados. Arquivos com essas extensões são potencialmente maliciosos e podem
infectar seu computador se forem abertos.
Verifique se seu
computador está limpo: o Kaspersky Security Scan é gratuito, pode ser baixado e
usado por qualquer usuário, além de verificar se seu computador foi infectado
Sobre a Kaspersky Lab
A Kaspersky Lab é a
maior empresa de capital fechado e uma das empresas no segmento de segurança de
computadores que mais cresce no mundo. A empresa está classificada entre os
quatro principais fornecedores de soluções de segurança para usuários de endpoints
do mundo (IDC, 2014). Desde 1997, a Kaspersky Lab inova na área de segurança
cibernética e oferece soluções de segurança digital e informações estratégicas
eficientes para grandes corporações, empresas de pequeno e médio porte e para o
consumidor final. A Kaspersky Lab é uma empresa internacional que opera em
quase 200 países e territórios no mundo inteiro, fornecendo proteção para mais
de 400 milhões de usuários. Saiba mais em http://brazil.kaspersky.com
Resenha de livro é algo que faço pouco. Acho que indicar livros é algo ao mesmo
tempo sério e complicado. Mas ainda bem que vez por outra tenho a oportunidade de
me encantar com um ótimo conteúdo. Foi o que aconteceu ao ler o livro “Os Mitos
do Dinheiro” escrito pelo meu amigo de longa data, Gabriel Torres.
Não quero
antecipar muito do livro, mas a história do Gabriel é muito legal, seu percurso
e sua trajetória. É o criador do site “Clube do Hardware”, que se a
memória não me trai, vem desde meados dos anos 90. Aliás, um dos sites mais
respeitados e longevos sobre o assunto, uma referência entre os usuários de PC
e quem gosta de construir seus computadores (mas há sessões sobre outros
assuntos como mobilidade, redes, etc.).
Gabriel teve a oportunidade de viver alguns anos nos EUA, onde montou um portal
semelhante ao seu site no Brasil e posteriormente foi morar na Austrália, local
onde vive atualmente. Todo este percurso, diferentes momentos de vida o
permitiu vivenciar ricas experiências relacionadas à vida financeira. Como
todos nós levou seus tombos, aprendeu com eles e aproveitou as lições para organizar
as ideias que ele apresenta em seu livro “Os Mitos do Dinheiro”.
Gabriel é
ousado em sua proposta ao discutir o tema, mas ele o faz com propriedade uma vez
que após longo aprendizado ele se libertou de vários “mitos” e pode organizar
sua vida financeira de forma a compor um patrimônio real de mais de um milhão
de dólares e por isso mesmo, justamente denominando-se milionário.
O livro é escrito em uma linguagem muito agradável, acessível, cheio de ricos exemplos
do dia a dia. Devorei o livro em muito pouco tempo e vou seguir o conselho do
Gabriel. Ele sugere reler seu conteúdo de tempos em tempos para absorver algum
conceito que possa ter passado despercebido ou para confrontar nossas ações com
aquelas propostas no livro. Por sua simplicidade e riqueza de conteúdo, sugiro fortemente
a leitura!! A propósito, cada capítulo tem um vídeo associado àquele conteúdo,
que reforça as ideias e torna a experiência de ler o livro ainda mais
interessante!!
Ninguém pode garantir que se tornará um milionário por meio da leitura deste
livro. Afinal ter êxito financeiro depende totalmente de ações e não apenas de
leitura. Mas este rico conteúdo pode ser muuuuuito útil para ajudar as pessoas
a pensar sobre o assunto e derrubar vários mitos. E de quebra ajuda a romper
certos paradigmas que nos atrapalham no dia a dia.
Gabriel tem um grande acervo de livros publicados sobre informática em sua
maioria (hardware, redes etc.), os quais fui presenteado por ele no passado e não
tive a possibilidade de fazer resenha porque acabaram vidando material de
consulta para mim, não os li “de cabo a cabo”. São mais de 25 livros
publicados, feito que somente foi superado pelo meu amigo José Antônio Ramalho que
também tem muitas dezenas de livros publicados (informática, fotografia e
viagens).
Gabriel tem seu blog direcionado a finanças pessoais no endereço www.terremoto.com.br o qual também
hospeda seus vídeos associados ao livro. O livro em formato digital pode ser comprado neste link .Os vídeos estão acessíveis para qualquer um, a despeito de ter comprado o livro
ou não.
Foi anunciado de forma oficial no dia 7 de setembro passado. Mas o processo já
estava em curso há muitos meses, seja pelas próprias empresas como pelo órgão
competente do governo americano. Por mais que eu tenha lido a respeito, ainda
havia muitas dúvidas. Mas em meados de outubro tive a grata oportunidade de
participar do evento DellEMC World 2016, uma rica ocasião na qual pude reciclar
meus conhecimentos sobre as soluções da Dell e EMC e também soluções que estão
nascendo sob o DNA da nova empresa reunindo estes gigantes da tecnologia.
Mas pude ir além. Se eu ainda tinha dúvidas sobre a união das empresas, quem
melhor poderia sanar estas dúvidas senão Luis Gonçalves, presidente da Dell e
Carlos Cunha, presidente da EMC no Brasil!! Um pequeno grupo de jornalistas
conversou com eles e transcrevo aqui esta conversa, na qual se falou muito
sobre a fusão e muitos outros aspectos das empresas!
Carlos Cunha e Luis Gonçalves
Flavio Xandó: este é o primeiro evento DellEMC, primeiro já com as duas
empresas juntas, não é?
Carlos Cunha: não! DellEMC World é o primeiro, mas o primeiro mesmo foi o DellEMC
Fórum, que aconteceu no Brasil no dia 21 de setembro, pouco tempo depois do
anúncio oficial. O primeiro evento DellEMC foi o que aconteceu em São Paulo.
Flavio Xandó: não há como escapar do
assunto relativo a união e integração das empresas. Da minha perspectiva, de
quem está olhando de fora, parece estar ocorrendo de uma forma muito fácil e
natural e sem maiores dificuldades. Será que é isso mesmo?
Carlos Cunha: é isso mesmo. O que não quer dizer que não estamos tomando o
cuidado necessário para que seja natural e também de forma efetiva e eficiente.
Este é o grande foco que temos hoje, garantir que os nossos clientes mantenham
o mesmo atendimento que eles esperam. Se nós vamos a um cliente da Dell ele nos
fala “mantenham o atendimento que sempre tiveram, não mudem”, se vamos a um
cliente que era da EMC ele fala a mesma coisa. Isso é natural porque o desejo e
as necessidades são diferentes. Por isso que a empresa está criando 3 unidades
de negócios em termos de “go to Market”. Aliás, o Brasil terá estas 3 unidades
(não são todos os países que isso acontecerá). São, unidade Enterprise, unidade
Comercial e unidade de Pequenas e Médias empresas. A integração está “lisa”
mesmo, no Brasil, mais ainda. E eu vou te explicar uma coisa, o porquê disso.
As pessoas que estão liderando todo este processo são as mesmas que trabalharam
juntas quando a Dell era OEM da EMC. O Luis e eu estamos nas empresas há 17
anos, o Raymundo Peixoto (vice-presidente de soluções Enterprise para a América
Latina) está há também 17 anos. Nós nos conhecemos muito bem e há um respeito
muito grande entre nós.
Flavio Xandó: eu me lembro
bem disso. Em 2005 se não me engano, eu estava trabalhando em um projeto de
infraestrutura (para suportar um sistema) e na ocasião os storages Dell eram de
tecnologia EMC.
Carlos Cunha: a lembrança dessa época é importante pois mostra o poder que esta
união tem. Quando houve essa união no passado, isso rapidamente atingiu mais de
um bilhão de dólares em negócios por ano em termos mundiais. No Brasil a Dell
chegou a ser 10% da receita da EMC no país. Isso tangibiliza o otimismo que nós
temos quando falamos dessa sinergia.
Luis Gonçalves: não podemos esquecer
que tivemos um ano de preparação. Durante este ano, enquanto as agências
regulamentadoras estavam em vias de aprovar este processo, o preparo foi sendo
feito independentemente da aprovação. Era uma aposta que ambas a empresas
faziam de que iria acontecer e se acontecesse, estaríamos melhor preparados do
que começar as ações somente após a aprovação. Foi uma aposta que se provou
benéfica, porque quando começamos de verdade já tinha muita coisa mapeada,
identificada, já prescrita, como deveria ser, o que pode acontecer, como deveríamos
fazer, etc. Isso nos ajudou bastante. Nós não sentamos para conversar apenas no
dia 7 de setembro para começar a pensar e decidir como seriam as ações. Já
tínhamos um framework mostrando as possibilidades. As alternativas para abordar
os clientes, essas são as questões relacionadas aos produtos, estas serão as
formas de atender os clientes para dar um melhor “go to Market”. Como o Carlos
falou, uma melhor experiência, essa vai ser a forma que nós vamos nos organizar
no backoffice para dar retaguarda para as operações... Este ano foi muito
benéfico pois vem garantindo que mesmo onde as pessoas que não tinham esta
relação pregressa e positiva como nós (Luis e Carlos), nós tivéssemos sucesso.
Jornalistas: olhando para o
mercado, é uma direção diferente, é uma conformação diferente da EMC e Dell. Vai
até no lado oposto de outros players do mercado, como a HP, a IBM. Como vocês
veem este novo posicionamento que a DellEMC passa a ter perante os seus
competidores, que estão fazendo ou fizeram desmembramento de áreas de consumo
ou empresariais?
Carlos Cunha: hoje em dia nós lideramos 20 quadrantes do Gartner. Somos líderes
em Storage, servidores, virtualização, arquitetura convergente... Se você ouvir
o cliente, o que ele mais deseja hoje é ter apenas um responsável pela infraestrutura
dele. Dificilmente você vai chegar em um cliente e ele vai dizer “quero um
fornecedor para servidor, outro para Storage, outro para virtualização”. Ele
não quer ter 20 fornecedores. Então hoje a DellEMC se coloca no mercado como
uma empresa que vai atender esta demanda do cliente, de ter um responsável pela
sua infraestrutura, mas mais do que isso, liderando todos os pedaços da
infraestrutura. Estamos assim respondendo a uma demanda de nossos clientes.
Luis Gonçalves: a infraestrutura não
é estratégica. Ela é suporte para que uma estratégia tenha êxito. Então no
momento que você facilita a vida do cliente, que você tenha uma infraestrutura
que funciona bem, tenha um único ponto de contato para se responsabilizar sobre
o funcionamento desta infraestrutura, tenha visão de transformação e
modernização de acordo com as demandas e imperativos dessas indústrias por
conta da digitalização que está acontecendo nos negócios. Nós nos colocamos em
uma posição muito fortalecida, assim que o Michael Dell viu. A união Dell e EMC
traz as fortalezas complementares, para nós darmos um atendimento concentrado,
um portfólio moderno, voltado para a transformação digital. Agora, infraestrutura
não é estratégico. Se você é o UBER sua estratégia roda nessa infraestrutura.
Nós não vamos “inventar o UBER” para os nossos clientes. Vamos ajuda-los a
tirar as barreiras tecnológicas para que eles possam implementar as suas
estratégias de modernização e de transformação digital. Nós podemos até avançar
neste portfólio quando nós temos plataformas como Pivotal em Big Data, em
Devops, quando nós falamos em solução convergente, em “go to market” mais
rápido ou nós falamos “time to value”. Do momento que eu tenho a ideia até o
momento quando se concretiza e se monetiza, é um tempo precioso hoje no mundo
da transformação digital!
Carlos Cunha: não pode demorar seis
meses para a empresa comprar, instalar, implementar, integrar, testar,
verificar todos os aspectos de interoperabilidade...
Flavio Xandó: aconteceu uma
feliz coincidência neste meio do caminho que foi a popularização pela
praticidade das soluções hiperconvergentes. Tanto a Dell como a EMC estavam
trabalhando nisso. Durante o evento foi anunciado o VXrail,
que vinha pelo lado da EMC, é isso? (*** observação *** vou estudar mais detalhadamente e farei um
artigo falando mais desta incrível solução que é o VXrail).
Carlos Cunha: a EMC vinha trabalhando no VXrail e a Dell tinha uma parceria com
a Nutanix, ou seja, ambos já trabalhavam com arquitetura convergente e com esta
junção somos capazes de atender toda a demanda do mercado, tanto com appliance,
como com rack como com bloco. Atendemos todo tamanho de empresa. Isso reforça o
ponto, o cliente quer um fornecedor só. Veja o exemplo da Cloud, que está
crescendo a taxas de 2 dígitos nos últimos anos e deve continuar assim. A
infraestrutura convergente está crescendo ainda mais que Cloud? Porque? O
cliente não quer mais comprar o servidor, integrar com o Storage, montar e
administrar a rede... exatamente o que é a solução convergente. A DellEMC está
atendendo esta necessidade e desejo do mercado. Não é exatamente a visão de
outros fornecedores que estão preferindo se dividir. Estamos seguros de nossa
oferta.
Jornalistas: nós temos observado que
a demanda tem caído. Mais notadamente entre os computadores pessoais, mas pelo
que temos viso no DellEMC World isso não tem sido assim no segmento
empresarial. Isso muda o foco da Dell, considerando a união com EMC, aumentando
o foco em “B2B” e diminuindo o foco em “B2C”?
Luis Gonçalves: não, não é assim. Vamos falar um pouco sobre o mercado de PCs que
tem também uma conexão com a pergunta que o Xandó fez sobre a mudança da Dell
para hiperconvergência e soluções integradas. Vamos lembrar que a Dell tem a
proposta de ser o provedor de solução “end to end” e isso passa pela ponta, por
aquele extremo o qual nós produzimos, interagimos com essa tecnologia toda. O
mercado de PCs ainda é um mercado de 280 milhões de unidades no mundo e é muita
unidade sob qualquer perspectiva que se veja. O que está acontecendo é uma
consolidação dessa indústria. A Dell pretende permanecer líder neste segmento
perante aqueles que se manterão e que é uma indústria extremamente competitiva
na qual o consumidor final passa a ter um papel muito mais relevante. No longo
prazo, se tivéssemos que vislumbrar uma possibilidade, as empresas não vão mais ter o computador do funcionário. O funcionário
que virá com o seu computador. A pessoa já vai sair da escola, vai ter
desenvolvido alguma prática profissional, com seu próprio dispositivo. Ele já
vai chegar com seu computador e vai falar, quero me conectar, como faço? Quais
são os sistemas que eu posso usar na nuvem? Minha empresa está pronta para essa
transformação de cultura digital?
Flavio Xandó: mas tem aspectos de
compliance, certo? Luis Gonçalves: tem compliance e tem
outras coisas importantes também, a interoperabilidade. Hoje para você atrair o
novo talento, não adianta você dar para ele uma máquina antiga que é pior do
que aquela que ele tem em casa porque a experiência do usuário doméstico hoje é
muito rica!
Jornalistas: mas tem também o dispositivo móvel, que é o que ele usa mais.
Luis Gonçalves: sem dúvida o smartphone e o tablet ocuparam um espaço importante,
mas do ponto de vista de produção de conteúdo, fazer alguma coisa, este “form fator”
(computadores pessoais) ainda vai subsistir por um longo tempo. Há 3 ou 4 anos
todos apostavam que os tablets iriam acabar com o negócio dos PCs. Hoje em dia
a indústria que mais cai é a do tablet porque ele se mostrou limitado para
muitas das coisas do dia a dia.
Flavio Xandó: para consumir
informação o tablet é muito bom, mas para produzir... Luis Gonçalves: exato! O tablet é um
produto complementar, você também pode ter um para isso. Mas conforme os
smartphones foram crescendo em tamanho, eles foram ocupando um pedaço do tablet
e não dos PCs. Sem dúvida alguma, novos formatos de PC estão para surgir, mas a
ideia atual, da máquina um pouco mais potente, com mais recursos e que eu possa
trabalhar, ela se mantém e o mercado doméstico é extremamente importante. Isso
porque nós vislumbramos que este papel, este profissional vai se conectar com
as empresas a partir de seu próprio dispositivo, localmente e também via acesso
remoto.
Jornalistas: mas a preparação
por parte das empresas, para este “admirável mundo novo” é algo muito maior.
Luis Gonçalves: seguramente, sem dúvida!
Carlos Cunha: são três grandes transformações que percebemos. A
transformação de TI da empresa, da transformação da força de trabalho e quando
o Xandó levantou a questão de compliance, estamos falando da segurança em todos
os níveis, também nas pontas. Pensando nos tablets, a empresa deverá ter
aplicativos rodando em nuvem para poderem ser usados pela força de trabalho
para aqueles dispositivos. Então é tudo, é desktop, é nuvem, é aplicativo e na
transformação de segurança. Quando nós falamos da transformação digital, na
visão da Dell Technologies, vamos trabalhar 3 grandes transformações dentro das
empresas, mas levando em conta seu TI, seu profissional e a sua segurança.
Luis Gonçalves: você viu o que nós
apresentamos aqui no evento, DDPE (Dell
Data Protection Encription) uma solução de segurança no dispositivo, MOZY uma
solução que permite fazer backup na nuvem para o dispositivo, também uma solução
contra ameaças cibernéticas com RSA, solução para validação de acesso e identidade,
para garantir que o Luis é o Luis mesmo, importante na hora que eu estou usando
o computador pessoal para acessar os sistemas da empresa e por fim temos as
soluções de gerenciamento de segurança. Se você não tem esta suíte inteira,
você não permite a conexão. Mas quantos de nós não acessamos com smartphone
pessoal sistemas empresariais ou mesmo e-mail corporativo? Essa é só a ponta do
Iceberg! Daqui a pouco você vai querer acessar todos os sistemas. Hoje do meu
celular, que não é Windows, eu acesso sistemas da Dell, como colaborador da
Dell, porque existe todo um arcabouço de soluções, que permite que eu use meu
celular, seja pessoal ou cedido pela empresa, o acesso a estes sistemas e a
empresa precisa estar preparada para isso. Migrar os aplicativos para a nuvem,
ter os sistemas de segurança, regras de compliance... Eu diria que o desafio
maior ainda é a proteção dos dados. Isso tudo é uma onda que vai acontecer, as
empresas precisam estar preparadas
Jornalistas: ainda sobre a
integração, haverá redução de quadro ou não haverá? Estão contratando?
Luis Gonçalves: não vai ter redução de quadro. Isso é seguro. Quando você olha o
business case, como ele foi construído, do ponto de vista do investidor, do
consórcio que financiou o Michael Dell para ele fazer esta aquisição, o negócio
se sustenta na sinergia da geração de receitas, não é na redução de pessoas ou
na sinergia de custos. Teremos e podemos faturar MAIS, porque temos agora
soluções complementares que podemos levar para clientes que antes não
poderíamos levar. Temos agora outros tipos de competidores e outros tipos de
solução.
Carlos Cunha: muita gente fala da
Dell e EMC, essa integração ser um risco de redução de quadro, nós temos um
risco de Brasil que é da economia do país. O que andamos avaliando
constantemente é para onde a economia do país vai, quando ela se recupera... A integração
aumenta oportunidades que vai nos dar suporte para passar por este momento.
Luis Gonçalves: dada a situação
econômica do Brasil, se estivéssemos isolados talvez tivéssemos que nos ajustar
para um nível de demanda menor porque o Brasil não está consumindo o que
poderia consumir. Mas trabalhando agora de forma integrada, temos um portfólio
que podemos oferecer soluções que antes não poderíamos.
Flavio Xandó: essa complementaridade
é importante, podemos falar mais disso?
Carlos Cunha: se existe alguma dúvida de quanto nós podemos crescer, eu já
citei que no passado, tivemos mais de um bilhão de dólares de receitas quando
as duas empresas estavam juntas. Quando falamos que há muita complementariedade
isso é real. Às vezes entramos em uma corporação na qual a EMC é muito forte e
a Dell não tem tanta penetração. Quando pensamos em uma empresa do segmento
comercial, de porte um pouco menor, a Dell é muito forte enquanto a EMC tem
presença bem menor! Nós temos muito daquilo que o americano chama de “cross
sell”, para executar tanto na Enterprise quanto no Comercial com estes dois
tipos de produto. Então o potencial de incrementar a receita, fazer com a soma
um mais um dê três e não dois, é muito forte.
Luis Gonçalves: e na prática isso já
está acontecendo associado àquele primeiro item que o Carlos comentou. O
cliente vai ficar bem impressionado ao perceber que “agora eu tenho apenas um
cara com quem falar, então eu também quero PC, notebook, servidor”, isso no
segmento Enterprise. E no outro lado também, “então você também tem Storage EMC,
tem soluções de backup, tem soluções de segurança, big data..., que bom porque
eu estou feliz com o seu PC, notebook, servidor”. O problema que vejo é para os
nossos concorrentes!
Flavio Xandó: falando em concorrente,
eu não preciso gastar mais que 5 segundos para falar do valor que têm as marcas,
Dell e EMC. Mas um forte e competente concorrente, a HP, fez boas aquisições no
passado como por exemplo, COMPAQ e 3COM e preferiu absorver as respectivas
tecnologias e matar as marcas, que eram fortíssimas no mercado (eram referências).
Hoje existe uma marca que é DellEMC (junto), mas existe o risco de uma dessas
marcas (separadas) desaparecerem? Qual a visão de vocês sobre isso?
Carlos Cunha: nós temos uma vantagem muito grande. Não tem como matarmos as
marcas porque somos complementares! Não temos produto que tenha sobreposição muito
grande. Mesmo que pudéssemos, não cometeríamos este erro.
Flavio Xandó: mas a HP não tinha
network, comprou a 3COM e matou a marca, repito, que era referência de mercado.
Carlos Cunha: isso não é algo que iremos fazer. Até o formato do “go to Market”
responde isso. Quando você cria um “go to Market” para um segmento Enterprise,
um Comercial e Consumer e pequenas e médias empresas você já está respondendo
que aquela marca que é forte naquele mercado, ela vai continuar. Não só a
marca, mas também o modelo de atendimento.
Luis Gonçalves: as marcas falam muito
por si, cada uma elas. Falam do modelo de atendimento, dos esforços de pesquisa
e desenvolvimento voltados para os esforços de modernização. Por isso a
manutenção das marcas é a espinha dorsal da estratégia.
Jornalistas: o caso de Dell e
EMC eu até concordo, mas as outras como Virtustream, RSA, eu não vejo este
mesmo futuro... Luis Gonçalves: essas são marcas que
têm sua importância, mas são emergentes. Como a Pivotal na qual temos sócios
fortes como GE e Ford neste negócio. É uma aposta ainda, mas é uma marca nova.
Jornalistas: mas a nova empresa é
Dell Technologies...
Carlos Cunha: isso, Dell Tecnologies é a empresa mãe, a holding. O único
funcionário é o Michael Dell, que aliás, deve ter um grande salário. Abaixo
desta empresa existe a Dell que cuida de “clientes”, PCs, tablets, periféricos,
existe também a DellEMC que vai cuidar da parte de enterprise, também DellEMC
Services que atende todo este portfólio, RSA e Virtuostrem estão dentro da
DellEMC e você tem as empresas alinhadas estrategicamente como SecureWork e
Pivotal.
Flavio Xandó: e VMware.
Carlos Cunha: isso, também a VMware! Porque alinhadas estrategicamente e não
estão abaixo como todas as outras? Porque são empresas de capital aberto, têm
capital na bolsa de valores ou têm outros sócios. A Pivotal não tem ações na
bolsa, mas tem sócios como GE, Ford e Microsoft. A VMware e a SecureWorks têm
ações na bolsa. Essa então é a estrutura e as marcas que ficam e onde eles
ficam.
Luis Gonçalves: quando você fala em pesquisa
e desenvolvimento, o que é Dell, os PCs, notebooks, periféricos e produtos para
usuário final, você vai ter o seu R&D voltado para aquele universo. Quando você fala em DellEMC, aí você pensa em
convergência, soluções de cloud, pensa em plataformas, “as a service”, todo
aquele conjunto de soluções para grandes Enterprises. Eles se conectam do ponto
de vista de solução “end to end”, mas eles têm suas marcas associadas até mesmo
pelos seus comprometimentos em investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
Carlos Cunha: até a estrutura de
empresa exatamente responde uma pergunta que muitas pessoas nos fazem e tem a
ver com a liberdade de escolha. A forma de montar a nova empresa responde ao
mercado, você tem liberdade. A VMware por exemplo, pode fazer um projeto de
virtualização e cloud tendo outras plataformas para o cliente, legado ou não. Ao
mesmo tempo nós respondemos, se você quiser uma solução fim a fim nós
garantimos que é uma solução muito mais adequada a que podemos estar te
oferecendo. A vantagem de uma integração
que já foi pré testada e que as engenharias já estão se falando. Até o formato
da empresa responde a isso também, permitir a liberdade de escolha para os
clientes.
Jornalistas: como fica a
empresa em termos de tamanho no Brasil, valores de investimentos...
Luis Gonçalves: nós não podemos falar em números regionais, mas em termos
mundiais é uma companhia de cerca de 74 bilhões de dólares de faturamento, mais
de 140 mil colaboradores em todo o mundo, presença em mais de 180 países.
Realmente uma organização que tem um footprint enorme, em todos os mercados
expressivos, incluindo Brasil que é um dos TOP 5!! Isso nós podemos falar. O
mercado brasileiro é sim de extrema relevância para a DellEMC e para a Dell
Technologies porque o mercado de PCs também é bastante grande. Estes são os
resultados que podemos compartilhar
Jornalistas: e quanto aos segmentos
de mercado e tecnologias como Cloud, IoT, como podemos ver a nova empresa nisso
tudo, oportunidades?
Carlos Cunha: eu vejo alguns segmentos mais rápidos que outros. Quando falamos
em transformação digital a área financeira e de telecomunicações são bem mais
ágeis na busca por esta transformação. O governo, até por suas características,
um pouco mais conservador, mas também tentando buscar. Não há segmento no
Brasil que eu diga que esteja totalmente parado. Existem níveis de maturidade
diferentes, entre os quais, finanças e telco estão em um nível de maturidade
maior quando se compara com os outros segmentos.
Jornalistas: há novos projetos?
Também IoT?
Carlos Cunha: sim, vários, de Big Data, IoT...
Luis Gonçalves: interessante você
ter mencionado IoT porque isso acorda para nós uma indústria que era distante e
dormente que é automação industrial, toda digitalização do footprint do chão de
fábrica. Essa indústria estava mais distante porque ela tinha o seu próprio
ecossistema de soluções totalmente fechadas, que não conversavam com TI das
empresas. Era uma digitalização da parte operacional do chão de fábrica, mas
sem se integrar com TI. IoT vem proporcionar esta integração e abre novas
oportunidades para indústrias como a Dell se posicionarem como um fornecedor
forte.
Essa conversa aconteceu no último dia do DellEMC World e foi para mim
extremamente esclarecedora. Poder ter questionado ambos os presidentes das
respectivas operações da Dell e EMC no Brasil, agora Dell Technolgies cuja uma
das divisões é DellEMC trouxe muita luz ao assunto e foi um privilégio! Agora
entendo muito melhor como vai funcionar esta mega corporação e sua presença no
Brasil e no mundo!!