quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Symantec NetBackup Appliance NB5220 – preciso e inovador

No dia que dados e arquivos começaram a ser acumulados nos computadores das pessoas e empresas, nasceu o risco da perda de informações. Sem retroceder demais no tempo os dispositivos de backup baseados em fitas magnéticas tornaram-se muito populares nas empresas. Fitas dos mais diversos tipos: QIC-80, DAT, DDS, DLT, LTO, etc. Fitas magnéticas são relativamente baratas e com boa confiabilidade (mas exigem armazenamento bastante controlado para que a fita não se degrade). Por isso mesmo têm sido usados com sucesso nos últimos 30 anos aproximadamente para resguardar os dados e arquivos de empresas.

Mas atualmente vivemos um momento diferente. A explosão das informações, o fenômeno do “Big Data” nas empresas e também a proliferação de sistemas virtualizados impuseram necessidades novas para os responsáveis pela infraestrutura. Hoje em dia é impraticável e intolerável, por exemplo, desativar sistemas, bancos de dados, máquinas virtuais, para que sejam seguramente copiadas. A começar pelo tempo de backup, pois as unidades de fita apesar de terem evoluído sobremaneira ainda não permitem que as informações sejam armazenadas no ritmo esperado. Também os volumes de dados a serem resguardados cresceram demais. Como resolver isso tudo?

A solução apresentada pela Symantec com seu produto NB5220 é muito engenhosa. Trata-se de um “appliance”, ou seja, um hardware especializado para a função de backup. O equipamento que recebi para testes ao ser olhado pela primeira vez parecia um servidor. Olhando com mais calma eu o achei semelhante a um storage (dispositivo de armazenamento). E ele de fato é um servidor de armazenamento, porém com foco e especialização para realizar tarefas de backups. No modelo testado não havia unidades de fita (embora possa ser acoplado um sistema robotizado para ser também gerenciado pelo appliance), “apenas e tão somente” diversos discos rígidos formando “arrays de armazenamento” para as informações críticas das empresas.

Figura 1 – Symantec NB5220 – appliance de backup – visão geral

O modelo disponibilizado para teste continha 10 discos rígidos. Eram 2 para o próprio sistema e mais 8 discos de  1 TB para alocar espaço para backups . Mas há possibilidade de expansão até 72 TB neste appliance usando um módulo extra chamado “storage shelf”. Na figura 2 mostro a dupla (appliance mais o módulo extra de armazenamento). Novamente a imagem remete aos tradicionais storages que custodiam os dados das empresas.



Figura 2 – Symantec NB5220 – appliance de backup com o storage shelf adicional conjugado

O teste em detalhes

Confesso que o início do processo de testes não foi simples. Mas por minha culpa. Um dispositivo sofisticado como este carece de algum estudo preliminar do procedimento de implantação. Não basta configurar um endereço IP para o NB5220, acessar por um navegador de Internet e sair usando. É quase isso, mas com um pouco mais de cuidado.

Uma segunda dificuldade que tive foi como lidar com a profusão de interfaces de rede do appliance. São várias para as mais distintas finalidades, mas principalmente para prover redundância e paralelismo (muito maior desempenho). Não seria extremamente necessário, mas instalei um monitor e um teclado no NB5220 para manipulá-lo via console. O sistema roda uma versão adaptada de Linux no qual o aplicativo único, preponderante e com máxima prioridade é o gerenciamento do sofisticado dispositivo e as tarefas de backup.

Neste momento do teste tive providencial ajuda da área técnica da Symantec que acelerou sobremaneira o “arranque” do meu teste. Essencialmente precisei preparar o seguinte ambiente:
  • Endereços de rede do NB5220
  • Correta configuração do DNS, pois o NB5220 é bastante sensível à correta resolução de nomes de rede
  • Instalação do gerenciador do storage em um PC/servidor (versão Windows ou Java)
  • Alocação dos espaços dos discos para as funções de backup
  • Instalação do software NETBACKUP e sua configuração

Depois de percorrido o processo todo eu acabei por enxergar que era realmente simples e que o esforço feito para fazê-lo começar a operar fora mais por eu não ter seguido rigorosamente o roteiro. Mania de querer simplificar, acabei me complicando. Mas de toda forma estava pronto para explorar o NB5220.

Em ambientes mais sofisticados diversos NB5220 podem conviver em uma espécie de rede ou array na qual um deles é eleito como um controlador principal. Neste ambiente podem ser delegadas tarefas de backup de forma centralizada, de certa forma abstraindo a complexidade das múltiplas unidades. A alocação dos backups será definida por políticas pré-definidas facilitando muito a tarefa do operador de backup (quem monta os trabalhos de backups automatizados). Neste tipo de ambiente “múltiplo” duplicações, redundâncias, etc. também podem ser definidas.

Figura 3 – NetBackup e sua interface simples de gerenciamento




Figura 4 – NetBackup, assistente para configuração do dispositivo


As figuras 3 e 4 mostram o início do processo. Faz parte do ritual de iniciação do dispositivo. Os dispositivos de armazenamento devem ser configurados. Devem ser criados volumes que receberão os dados. Deve ser criado o catálogo dos backups e por fim iniciar a criação das políticas de backup.

Na configuração dos dispositivos de armazenamento é efetuada uma busca para identificar se além dos discos rígidos internos há outros tipos de unidades de armazenamento que podem ser unidades de fitas (para cópias de dados cuja utilização seja não frequente) e por unidades SAN (outros storages acessados por fibre channel).

A visualização do sistema de armazenamento pode ser observada na figura 5 cuja tela mostra o gerenciamento do appliance. Podem ser vistos todos os discos rígidos presentes, suas tecnologias (SAS ou SATA), nível de agregação em array (RAID 1, RAID 5, RAID 6, etc.).



Figura 5 – NB5220 monitorando os dispositivos de armazenamento individualmente e formas de agregação

Pode ser uma observação muito técnica, mas tenho de fazê-la. Quando se usam muitos HDs agregados em arrays isso pode ser feito de muitas formas. Isso está bem explicado neste link que fala de
arrays de disco. Muito resumidamente o chamado RAID 5 dedica um disco à paridade, ou seja, entre 6 discos de 1 TB o espaço útil é de 5 TB pois 1 TB de informação está espalhado por todos os 6 discos de tal forma que se um deles falhar o sistema continua a operar e este disco defeituoso deverá ser trocado para recompor o sistema de segurança. Na figura 5 vemos que os discos do NB5220 estão agregados usando RAID 6. Isso significa que não apenas um, mas DOIS discos podem apresentar falhas que o sistema continua a operar sem perda de informações.  Dos 7 discos presentes, 2 são reservados paridade e há 5 TB úteis para armazenamento dos backups.

Tradução e resumo final de tudo isso, há um imenso compromisso com segurança dos dados no NB5220. Afinal a chance de um disco ou dois apresentarem falha é pequena, mas pode acontecer. Mas a chance de TRÊS apresentarem falhas levando a perda de dados ao mesmo tempo é virtualmente zero.


Para finalizar esta parte sobre segurança física da integridade dos dados, como qualquer storage sofisticados o NB5220 permite alguns que seus discos sejam considerados “hot spare”. Explicando melhor. Imagine que exista um conjunto de 7 discos que armazenam os backups em RAID 6 (explicado acima). Pode haver discos a mais no dispositivo que ficam de prontidão para assumir imediatamente a operação no caso de algum falhar. Assim nem mesmo o array fica comprometido, continuam os dois discos de paridade em ação e o administrador do backup poderá substituir a unidade que falhou retornando ao estado inicial. Segurança em cima de segurança em cima de segurança. Resumo, a chance de perda de dados por falha de disco é análoga à chance da colisão de um asteroide de grandes proporções com o planeta Terra!! E se isso acontecer de nada vão adiantar backups, pois em cataclismo análogo foram-se os dinossauros. Mas isso já é outra história.

Cumpridas todas as tarefas preliminares de configuração, realizar os backups tornou-se tarefa tão trivial quanto era esperado. Afinal o software NETBACKUP é bastante amigável (e ao mesmo tempo poderoso, pois conecta-se ao NB5220). A partir da estação de trabalho podem ser selecionados pastas ou drives inteiros da própria máquina ou de outros computadores na rede, servidores de arquivos, etc. Nas figuras 6 e 7 estão mostradas as duas etapas básicas do processo, escolha do que vai ser feito backup e a operação de cópia em si.

Figura 6 – tela do NETBACKUP selecionando pastas para gravar no NB5220

Figura 7 – tela do NETBACKUP – pastas selecionadas, backup em progresso

Backup de ambientes virtuais

Não faz sentido falar do appliance NB5220 sem falar do software NETBACKUP e vice versa. Eles se completam e isso é ainda mais intenso quando se fala em preservar ambientes virtualizados. E neste contexto o NB5220 teve grande destaque na avaliação de funcionalidades e no teste.

Empresas médias e grandes há um bom tempo e já algumas das pequenas abraçaram a tecnologia de virtualização. Neste cenário o backup torna-se ainda mais crítico uma vez que dentro de um mesmo hardware, diversos servidores estão em execução com configurações complexas e elaboradas que em uma situação de perda do servidor tomaria um tempo imenso para refazê-lo, reconfigurá-lo e recuperar os dados. Assim ter condições de realizar as cópias das máquinas virtuais é mais do que crítico e deve ser feito com precisão, confiabilidade e com rapidez!!

A dupla NB5220 e NETBACKUP incorporam uma tecnologia chamada V-RAY. Assim como em um raio-x, o Symantec V-Ray permite que os administradores de TI vejam mais claramente o ambiente os sistemas físicos ou virtuais. O V-Ray vai além das soluções tradicionais de backup virtual, proporcionando visibilidade de “raio-x” dos sistemas VMware e Hyper-V. Algumas soluções utilizam a mesma abordagem para backups físicos e virtuais, o que resulta em uma recuperação obscura, desperdício de armazenamento e falha ou ausência de backups. O Symantec V-Ray permite recuperação de arquivos totalmente granular, eliminação de dados duplicados e balanceamento de carga no backup

Figura 8 – tela do NETBACKUP – visualização do ambiente virtual (VMware ou Hyper-V)


Benefícios do V-Ray
Com excelente visibilidade dos backups do VMware, Hyper-V, dos hosts em que são executados e de outros servidores físicos, o NetBackup oferece os seguintes benefícios incomuns em outras soluções de mercado.

  • A eliminação inteligente de dados duplicados em sistemas físicos e virtuais oferece uma taxa de sucesso de até 98%.
  • Recuperação rápida e eficiente de arquivos ou objetos sem a necessidade de copiar ou montar toda a máquina virtual.
  • Redução de até 95% do armazenamento para backups do VMware e Hyper-V.
  • Backups de máquinas virtuais 10 vezes mais rápidos.
  • Quatro tipos de recuperação por meio de uma única etapa de backup: arquivo único, máquina virtual inteira, aplicativo completo ou objetos em um aplicativo; economia de tempo que facilita o alcance dos objetivos de recuperação.
  • Monitoração inteligente do ambiente, se definido na política de backup, qualquer nova máquina virtual será automaticamente incluída no processo de backup garantindo a segurança e integridade do ambiente, mesmo que haja transformações na infraestrutura e novos servidores.

A Symantec disponibiliza alguns vídeos muito interessantes que falam sobre o assunto que recomendo a visita (em inglês com legendas em português ou inglês) : Symantec V-Ray : Protect your virtual environments e The Virtualization Squad - Netbackup

O processo de proteção de um conjunto de máquinas virtuais é algo bastante simples. Tudo começa pela operação ilustrada na figura 8, onde se mostra o acesso a um dos servidores de virtualização e suas respectivas máquinas virtuais. Na sequência vemos as figuras 9 e 10 nas quais são mostradas as etapas da criação das políticas de backup, escolha do ambiente, etc.

O que é muito rico desta solução é a possibilidade de lidar com o backup das máquinas virtuais inteiras, mas ter acesso individualizado a elementos da VM. Explicando melhor, não será necessário restaurar uma VM inteira para recuperar um arquivo ou pasta, bem como aplicações como Exchange, SQL Server ou SharePoint podem ser resgatados de um backup de VM de forma direta, rápida e só aquilo que se deseja.



Figura 9 – tela do NETBACKUP – definição das políticas de backup para VMs



Figura 10 – tela do NETBACKUP – definição das políticas de backup para VMs

A grande vantagem do NB5220 para a situação dos backups de ambientes virtualizados é a sua rapidez. O próprio NETBACKUP já poderia ser usado usando fitas magnéticas para esta função. Mas como o NB5220 é composto de vários discos rígidos em paralelo, com capacidade de comunicação via várias placas de rede agregadas ou por tecnologia SAN (fibre channel) as taxas de transferência de dados é muitas vezes maior do que a tecnologia de fitas. E para máquinas virtuais que são grandes e em quantidade, o backup tem que ser o mais ágil possível.

No meu ambiente de testes, usando a comunicação com o NB5220 por rede Ethernet Gigabit, apenas uma placa (a situação mais “modesta” em relação ao desempenho) o primeiro backup de uma VM com 80 GBytes de tamanho demorou pouco mais de 22 minutos. Porém backups adicionais feitos da mesma VM foram incrivelmente mais rápidos, inicialmente alguns poucos segundos (pouca mudanças na VM) e após uma semana o backup demorava cerca de 2 minutos. Isso mostra o lado inteligente da solução que consegue enviar para o backup apenas o pedaço da VM que foi alterado e relembro, em uma situação de rede e comunicação entre servidor de VMs e NB5220 mais simples possível (apenas uma placa de rede).



Conclusão

Testar o Symantec NB5220 foi desafiador e também confesso o mais sofisticado dispositivo que testara até então. Afinal tratava-se de um dispositivo que essencialmente era um “storage”, próprio para armazenamento de dados, mas com a especialização, suporte e software para realizar backups de maneira eficaz e que dependia de um ambiente de gerenciamento e operacional (o NETBACKUP). A implantação inicial se deu com um “empurrão” da Symantec que me proporcionou informações e suporte para a configuração inicial do dispositivo. Após esta etapa segui com os testes e pude comprovar aquilo que já soubera pelas especificações, mas de forma bem concreta.

A combinação do NB5220 com o NETBACKUP revelou-se ainda mais poderosa, na verdade essencial. Desde os engenhosos recursos de “deduplicação” (que elimina o armazenamento de dados repetidos gravando-os apenas uma vez) até as versáteis formas de comunicação do appliance com os servidores, são bons atrativos. Destaco ainda o fato de o produto ser “escalável”, ou seja, começa com alguns Terabytes e pode ser expandido no próprio console ou com console extra para até 72 Terabytes. A instalação é simples, embora exija alguns cuidados e atenções (resolução de nomes, conectividade, etc.). Essencialmente grava todas as informações em discos rígidos, mas aceita integração com unidades de fita robotizadas para dados de menor uso (gerenciamento do ciclo de vida da informação).  Vários NB5220 podem ser integrados para formar uma grande rede de dispositivos de backup, principalmente para atender às demandas de grandes corporações.

No trato com ambientes virtualizados ele brilha com seus recursos e velocidade de backup e recuperação de dados, bem como acesso a recuperação de dados internos das VMs sem que a VM inteira tenha que ser restaurada.

O hardware é especializado para a tarefa, sofisticado e robusto. Considero um dispositivo, ou melhor, um sistema (composto pelo hardware mais o software Netbackup) essencial para médias e grandes empresas que precisam ter grande controle, velocidade, flexibilidade e rigor nos seus procedimentos de backup e segurança de dados. A Symantec comentou que trará também para o mercado um dispositivo um pouco mais simples para também atender as pequenas empresas. Com a “escola” proporcionada pelo NB5220 as pequenas empresas também estarão muito bem servidas e a evolução deste equipamento fantástico me faz querer testar novamente cada evolução ao longo de suas gerações.

 

Figura 11 – Symantec NB5220 – appliance de backup – visão geralMais informações na página do NB5220

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Conexão TI - Francisco Lara, presidente da Softtek 3/4


O presidente da Softtek, Francisco Lara, conta como a empresa mexicana (Softtek) consegue ter sucesso em implantar uma solução de uma alemã (SAP) no Brasil.
O presidente da Softtek busca formas de se diferenciar no mercado e diz que, para ter sucesso no Brasil, tem de aprender a ser brasileiro. “O Brasil não é fácil, temos de estar sempre prontos para poder atender novas exigências”, acrescentou.
Ouça a terceira parte desta entrevista acessando o link abaixo:
Conexão TI - Francisco Lara, presidente da Softtek 3/(4 [ 14:19 ]

Ou em vídeo (resolução HD disponível)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Websense ALERTA - farsa nas "colméias virtuais", sites falsos...




Somos submetidos a golpes diversos todos os dias! Tropeçamos em e-mails com spam, phishing, anexos maliciosos, sites infectados, aplicativos malignos, etc. Vez por outra surge uma nova ameaça e é sobre isso que a Websense vem alertar por meio da nota que replico abaixo. É ao mesmo tempo interessante, criativo e execrável!!


Trata-se de uma “colmeia” (aposto que você como eu não tinha ainda ouvido esta palavra neste contexto de segurança e ameaças), um servidor que hospeda dezenas de domínios falsos. Mas falsos como? Na verdade são domínios, sites, cujos nomes são variações de nomes de sites corretos youtibe.com ou hntmail.com, etc. O efeito prático disso é que a pessoa acha que digitou o site certo e é levada para um sites falsos que visam roubar informações, dados pessoais, dados de cartão de crédito,etc. e se utilizam do expediente, por exemplo, de oferecer brindes. A pessoa crédula que é da idoneidade do site que ela já conhece pode embarcar nessa canoa furada sem ao menos perceber. Leia na íntegra a nota abaixo e trema, como eu tremi. Mas a partir de agora fique atento aos endereços que digita e os respectivos sites.

Flavio Xandó

   


Blog do Websense Security Labs:  Sem sono? Vamos contar typosquats
A rede Websense® ThreatSeeker® descobriu uma colmeia hospedando centenas de typosquats (domínios com nomes que se aproximam de marcas famosas para captar visitantes que digitam o endereço incorreto).  Esta colmeia está constantemente em movimento para evitar detecção.  Várias marcas populares estão em uso - você consegue diferenciar entre os endereços fraudulentos e os verdadeiros?

Depois de uma análise mais aprofundada, descobriu-se uma conexão entre esses hosts:
  1. A maioria utiliza o mesmo endereço IP 208.73.210.128.
  2. Levam a sites de pesquisa fraudulentos e sites de spam.
  3. Tentam se esconder alterando os sites periodicamente, alternando o conteúdo do site e colocando uma página de domínio estacionado.
"Os usuários estão sempre ocupados e é fácil cometerem erros de ortografia enquanto navegam na Internet. E é exatamente com isso que contam os cibercriminosos, aproveitando os typosquats de domínios conhecidos. O Websense Security Labs descobriu essa colmeia de typosquats com centenas de hosts que direcionam o visitante para sites de spam e pesquisas fraudulentas, pedindo informações pessoais e dados de cartões de crédito. Golpes  como esse abrem portas para o malware e sem um sistema de segurança em camadas, os 'dedos gordos' podem resultar em carteiras mais magras e deixar as empresas vulneráveis à perda de dados", disse Carl Leonard, Gerente Sênior de Pesquisa em Segurança da Websense.
Vamos usar um desses hosts para demonstrar como uma vítima pode ser levada de um typosquat para um site fraudulento: por exemplo, digitando hxxp://youtibe.com redireciona o usuário para um site fraudulento, hxxp://socialsurvey.chattycatty.com/.


Múltiplas visitas ao mesmo host recebem páginas diferentes que incluem pesquisas fraudulentas, o preenchimento de formulários e sites de spam. Um exemplo (veja as imagens de tela abaixo) atrai e redireciona usuários para um site que usa o mesmo tema que o "Youtube" onde devem preencher uma pesquisa que promete a oportunidade de receber um dos brindes listados depois de concluir o formulário.


Depois de concluir a "pesquisa", o usuário tem a opção de comprar uma assinatura mensal e de custo reduzido com a atração de outro brinde. Depois, o usuário deve inserir os dados do seu cartão de crédito. A pegadinha está em "termos e condições", onde diz que o brinde é contabilizado por terceiros e nenhum valor de assinatura será devolvido.
Felizmente, a Websense protege seus usuários contra esse tipo de ameaça com seu Websense ACE (Advanced Classification Engine).

  

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Conexão TI - Francisco Lara, presidente da Softtek 2/4

O presidente da Softtek, Francisco Lara, explica que a sua empresa faz implantações de SAP em diversas empresas e que hoje este sistema de gestão atende as empresas globais e também locais.
A Votorantim é um de seus principais clientes. Segundo Lara, a empresa se diferencia muito hoje com as implantações globais.
Para o mercado de empresas médias, os sistemas da SAP ainda são um desafio.
Ouça a segunda parte desta entrevista acessando o link abaixo:

Ou em vídeo (resolução HD disponível):


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Não são mais apenas impressoras - HP Printing Tech Day 2013

A transformação começou lentamente. A primeira vez que eu vi uma impressora com conexão de rede (ethernet) achei uma ideia genial. Afinal isso libertava os pequenos e médios escritórios (mesmo domésticos) da necessidade de um servidor de impressão.  Mas a evolução não parou por aí. Mais algum tempo estas mesmas impressoras ganharam capacidade WiFi, ou seja, mesmo que a conexão via cabo não estivesse presente a comunicação com seus usuários estava garantida. Prático, simples e fácil. Mas isso foi apenas o começo.

A HP reuniu em janeiro de 2013 um grupo de jornalistas da América Latina na cidade de Boise, interior do Idaho, aos pés das montanhas rochosas, para uma reflexão sobre tecnologias de impressão, “HP Printing Day 2013”. Esta unidade da HP fica nesta bucólica região há mais de 37 anos. Reúne mais de 4.000 funcionários na qual muito esforço de pesquisa e desenvolvimento é realizado. O clima do evento foi ótimo, a despeito de termos experimentado temperaturas que variaram entre -6C e -17C. Atesto que o calor e o valor das informações nos fez nem sentir estas extremadas temperaturas.


figura 1 - visão de uma das entradas da instalação da HP em Boise - Idaho

Mas voltando às tecnologias das impressoras, acredito que pelo fato de convivermos diuturnamente com estes dispositivos, nem nos damos conta de suas mudanças. Apenas apertamos um botão de mouse e em seguida vamos buscar nosso trabalho impresso alguns passos à frente. Quero começar mostrando algo bastante tangível, de impacto imediato no dia a dia. Trata-se de novas categorias de impressoras jato de tinta e impressoras laser.

Page Wide Array – PWA – a reinvenção do jato de tinta

Sabe aquele conceito de que impressora jato de tinta tem cabeças móveis com o repositório de tinta agregado? Pode repensar. A HP desenvolveu uma nova abordagem para a mesma função. Trata-se de uma “cabeça fixa”, com os cartuchos de grande capacidade. Não confunda com o sistema “bulk-ink” que se trata de um reservatório separado que se comunica com as cabeças de impressão que continuam a se mover sobre a página e vez por outra fazem uma sujeira danada. A tecnologia PWA é inovadora, pois quebra vários paradigmas em relação à impressão usando jato de tinta. É muito rápida. Atinge até 70 páginas por minuto em qualidade adequada para o dia a dia de negócios (600 dpi) e 42 páginas por minuto em alta qualidade (1200 dpi). O custo por página é 50% menor que o das impressoras laser coloridas mais simples (aquelas que custam nos EUA menos de US$ 800 a US$ 1000).

Esta nova categoria de impressora também é conhecida como “Thermal Inkjet” (térmica) uma vez que há pequena semelhança com a tecnologia laser, mas com uma imensa diferença. Enquanto a laser usa o toner que é um pó (sólido) a nova inkjet usa a tinta líquida que em uma fração de segundos é vaporizada e fixada na superfície do papel, não tão profundamente para que haja nitidez e “força” nas cores e nem tão superficial que seja frágil à decomposição. É fantástica a descrição desta tecnologia. Recomendo a leitura de um “WhitePaper” que fala sobre isso. Apenas para ilustrar quão diferente é o sistema de impressão, ele consiste de uma cabeça estacionária com 10 pontos (como se fossem 10 cabeças de impressão das convencionais) que totalizam 42 mil bicos de injeção de tinta.

figura 2 - Sistema de impressão usando a nova tecnologia HP Page Wide Array

figura 3 – Detalhe da nova cabeça de impressão múltipla e estática da tecnologia HP Page Wide Array


A primeira série de impressoras da HP a usar esta tecnologia é a Officejet Pro X apresentando os modelos X476/X576 e X451/X551. Estas impressoras chegarão ao mercado brasileiro no já no segundo trimestre de 2013 e em Fevereiro nos EUA. Ao contrário de outras impressoras jato de tinta tradicionais esta geração foi projetada para atender grupos de trabalho que necessitem imprimir até 4200 páginas por mês (se levados em conta apenas dias úteis isso significa cerca de 200 páginas por dia).

figura 4 - HP Officejet Pro X576 – visão geral da impressora

figura 5 - HP Officejet Pro X576 – visão do painel de controle touch

figura 6 – receptáculo dos cartuchos na impressora Officejet Pro X

As impressoras vêm com cartuchos com rendimento de 2500 páginas coloridas e 3000 páginas em preto e branco. Cartuchos de alta capacidade que estendem o rendimento para 6600 e 9300, respectivamente, também estarão disponíveis. Desta forma usada no regime máximo (4200 páginas por mês) não seria necessária a troca de cartuchos por mais de 2 meses. Questionei a HP sobre o custo de impressão e me foi informado US$ 0,066 por página colorida e US$ 0,013 para páginas em preto e branco (referência mercado americano).

Há no youtube um vídeo muito interessante de 30 segundos que mostra a X576 em operação (é muito rápida) no qual a página recém-impressa é esfregada na camisa branca de uma pessoa e logo depois recebe um copo de água. A camisa não mancha nem a página desbota!! Muito interessante. Por isso indico este pequeno link (que mesmo em holandês dá para assimilar toda esta dinâmica).



Mas eu não ia deixar passar esta oportunidade. Não filmei, mas fotografei, veja a sequência na figura 7 na qual o brilhante engenheiro da HP (ele que está na foto do museu que contém toda a equipe que desenvolveu nos anos 80 a primeira impressora a laser) pega a impressão “fresquinha”, esfrega em seus grisalhos cabelos e em seguida mostra que nem um mínimo pigmento foi transferido para eles!!

figura 7 – experimento atesta a estabilidade da tinta e da impressão feita na Officejet Pro X


Novas impressoras laser – otimizando o fluxo de trabalho

O que poderia ter ainda para evoluir nas impressoras a laser? A HP começou pela eficiência. No processo “a laser” o pó (toner) é derretido e impregnado com alta precisão no papel. Nos últimos dez anos a temperatura de fusão do toner caiu consideravelmente. Isso de imediato traz como benefícios um menor consumo de energia e melhor qualidade (fruto da menor diferença de temperatura). Mas se isso ainda parece insípido para o leitor, há um grande conjunto de tecnologias que hoje incorporam as gerações mais modernas de impressoras. Não só tecnologias, mas uma nova gama de funcionalidades.

No âmbito corporativo a HP tem disponibilizado uma gama de funções e serviços. A Série 500 das novas impressoras a laser congregam estes recursos. Tratam-se de funções de gerenciamento de conteúdo, gerenciamento de fluxo de trabalho, recursos de integração de informações... É estranho pensar que uma solução de impressão pode proporcionar isso tudo. Na verdade, conforme citei já no título deste texto, não se trata mais de apenas impressoras. A figura 8 mostra o módulo de controle de uma das  impressoras. Se olhar com atenção verá que se trata de um computador completo contendo processador, circuitos auxiliares, portas de entrada (ethernet, USB e telefone para fax), sistema de dissipação de calor, etc. Aliás, algumas destas novas impressoras dispõem até de disco rígido de 200 a 300 GB para múltiplas finalidades!!  Com certeza posso afirmar que está longe o dia que uma impressora era essencialmente um dispositivo mecânico que servia apenas para imprimir textos ou figuras.

figura 8 – Placa “inteligente” das novas impressoras

Antes de enumerar estas funcionalidades quero exemplificar o quão inovadoras e práticas elas são. Digitalizar muitos documentos de uma só vez usando o ADF (Automatic Document Feeder) é coisa já conhecida. Mas ter na impressora a inteligência que a faz desprezar páginas em branco ou digitalizar frente e verso (em uma só passagem – scanner nos 2 lados da página), criação de um PDF pesquisável (usando recursos de reconhecimento ótico de caracteres - OCR) e fazer o alinhamento da página caso ela tenha entrado um pouco torta são funções bastante avançadas. 

Some a isso a possibilidade de incluir roteirização de um documento recém digitalizado para que ele percorra diferentes caminhos na empresa (workflow), como por exemplo, um sistema de aprovação de despesas de viagem ou até algo mais sofisticado. A natureza destes processos é definida no software incorporado nas impressoras pela HP (alguns pré-carregados) ou por parceiros que podem realizar desenvolvimento de aplicativos que são executados na impressora, comandado por touch screen ou mesmo por teclado (há modelos de impressoras que têm este recurso) ou para inserção de metadados (digitalizações). E quem pensa que os recursos são todos eletrônicos e sofisticados, engana-se. Estas impressoras dispõem do prático e inteligente grampeador integrado em seu corpo com capacidade para até 25 folhas.

Estes modelos avançados dessas impressoras corporativas , encontram-se na “Serie 500” as quais podem ser vistas na figura 8, figura 9 e figura10. Dois exemplos desta nova geração de impressoras corporativas são a M575c (US$ 3199 nos EUA) e a M525c (US$ 2599 nos EUA). Mais detalhes sobre cada uma delas nos respectivos hyperlinks.

figura 8 - HP LaserJet Enterprise 500 flow MFP M525c series – visão geral

figura 9 - HP LaserJet Enterprise 500 flow MFP M525c series – visão do painel e teclado


figura 10 - HP LaserJet Enterprise 500 series – visão inteligente e útil grampeador para até 25 folhas

Destaco abaixo, segundo dados da HP as possibilidades proporcionadas por esta nova plataforma:

·         Digitalizar de maneira rápida e confiável para obter resultados precisos
o   Obter resultados rápidos com digitalização frente e verso com uma única passada
o   Remover páginas em branco das digitalizações automaticamente
o   Capturar informações de maneira confiável – com a tecnologia ultrassônica HP EveryPage que ajuda a evitar páginas perdidas em arquivos digitalizados
o   Produzir digitalizações limpas e legíveis usando ferramentas de orientação automática, corte automático de páginas, tonalidade automática e ajuste de desalinhamento automático das páginas
o   Gerenciar grandes trabalhos com um alimentador automático de documentos para 100 folhas que lida com tamanhos e pesos de papel mistos
·         Inserir dados de maneira fácil e precisa
o   Inserir dados facilmente usando um grande teclado extensível
o   Gerenciar trabalhos diretamente na tela de toque colorida de 8 polegadas
o   Visualizar e editar digitalizações, ajustar imagens e iniciar processos padrão – tudo na tela de toque
·         Empregar compartilhamento e processamento de documentos de alto desempenho
o   Aprimorar a produtividade sem adicionar software – digitalização direta para Microsoft SharePoint, e-mail, fax ou uma pasta de rede
o   Obter mais dos dados ao usar o reconhecimento óptico de caracteres (OCR) integrado para transformar digitalizações em texto editável, e salvar em vários tipos de arquivo
o   Expandir recursos à medida que as necessidades aumentem. Adicionar facilmente soluções de roteamento e processamento de conteúdo da HP e de parceiros

Plataforma OXP – integrando toda a solução


Parte da responsabilidade de toda esta sofisticação se deve a adoção da plataforma OXP pela HP. OXP significa (da sigla em inglês) “Open Extensibility Platform”. Pode ser feita a analogia a um “sistema operacional” que é executado nos diversos dispositivos. Algumas das impressoras têm capacidade de processamento mais avançado e de fato rodam esta plataforma de forma nativa. Algumas impressoras não têm suporte direto ao OXP, mas o driver que roda em computador da rede provê a funcionalidade. As aplicações de gerenciamento de workflow, bem com eventual aplicação  específica precisa deste ambiente para poder ser executada. Posso fazer uma analogia ao sistema “Java” que uma vez presente em um dispositivo o habilita a executar inúmeras funções e programas.

O HP OXP fornece uma plataforma de desenvolvimento para criar aplicações web que permite melhorar fluxos de trabalho baseados em documentos. Estas aplicações web normalmente residem em servidores web remotos e usuários podem acessá-los através do painel de controle do dispositivo de uma HP LaserJet MFP (multifuncional). Há muitos benefícios nesta arquitetura orientada a serviços, incluindo a produtividade do usuário melhorada devido ao gerenciamento centralizado dos softwares e aplicações  e compatibilidade aprimorada.

Garantindo a qualidade e desempenho nos laboratórios da HP

Visitar os laboratórios de controle de qualidade da HP em Boise foi uma experiência diferenciada. É função deste grupo de engenheiros garantir que os produtos estejam aderentes aos padrões de mercado e exigências legais. Por exemplo, há limites de emissão de rádio frequência que o dispositivo pode emitir e isso tem que ser aferido em um local apropriado e homologado. Para complicar em diferentes países existem diferentes limites que devem ser respeitados. A medida deve ser feita com o conjunto completo contendo computador, monitor e impressora e mesmo assim as interferências de rádio frequência não pode exceder o limite estabelecido.


figura 11 - Laboratório da HP para análise de interferência de rádio frequência (dentro de uma câmara de Faraday)

Outro exemplo muito interessante é a emissão de ruídos. Não deve exceder certo volume que seja desconfortável para os usuários. Isso é fácil de entender. Mas nos laboratórios da HP o ruído é analisado também pelo aspecto qualitativo. Em determinado estágio de desenvolvimento de uma impressora o ruído que ela emitia sugeria que algo estava sendo “moído” em seu interior. Este tipo de ruído transmite insegurança para seu usuário que teme que a impressora quebre a qualquer momento. Este tipo de situação é identificada e tratamento acústico ou mesmo revisão do projeto de mecanismos são feitos para endereçar esta comunicação de “fragilidade” e tornar o som da impressora mais agradável.

figura 12 - Laboratório da HP para análise quantitativa e qualitativa de ruídos das impressoras (câmara anecóica)

Existe um laboratório de confiabilidade que analisa a robustez dos produtos desenvolvidos. Tanto no aspecto físico como na qualidade do material impresso (ou digitalizado) ao longo da vida útil do dispositivo. O teste se prolonga até 50% além da vida útil prevista. Trata-se de grande rigor funcional.  Um dos testes mais interessantes e importantes acontece com a utilização de diferentes papéis. Quase 300 variedades distintas, obtidas em diversos países do mundo são usadas visando garantir que o funcionamento seja o mais “fluído” possível. Falando no jargão das impressoras, não pode acontecer o “paper jam” (atolamento de papel) no mecanismo. São intensos os trabalhos nesta área.

O armazenamento e transporte são cruciais para o sucesso dos produtos. Assim as embalagens são testadas em relação à possibilidade de empilhamento. Também quedas até determinada altura devem ser suportadas pelos produtos sem que eles sofram qualquer avaria. Para isso mecanismos robotizados reproduzem com exatidão milhares de quedas por ano com esta finalidade.

figura 13 - Laboratório da HP para análise de pressão nas embalagens 

Câmaras especiais que simulam condições extremas de temperatura e umidade, desde alta temperatura e alta umidade (encontrado em florestas tropicais) bem como baixa temperatura e baixa umidade Temperatura e umidade (e outros estados intermediários) são simulados e comportamentos analisados. Os produtos devem manter-se em funcionamento e sem desvio da qualidade de operação, impressão, digitalização a despeito da característica do ambiente.

A propósito, como garantir que em todas as diferentes situações não geraram variações na qualidade de impressão? Centenas de milhares de páginas são inspecionadas por olhos treinados (inspeção manual) em busca de desvios. Equipamentos sofisticados também são utilizados para medir de forma objetiva o resultado de uma impressão, comparando com os padrões esperados. O rigor é tão grande que dentro do ciclo de vida de um cartucho, toner ou mesmo dentro da vida útil da impressora não pode haver diferenças. A primeira e a última página impressa com um cartucho, toner ou impressora deve ter a mesma aparência e qualidade.

Produtos de uso corporativo, como impressoras usadas por dezenas um mesmo centenas de pessoas são estressadas no aspecto comunicação. Inúmeras requisições de impressão simultâneas são disparadas em um intrincado ambiente virtualizado (tanto máquinas virtuais como ambiente Citrix) para garantir que o hardware será capaz de lidar com este nível elevado de impressões bem como o software (drivers de impressão). Jamais imaginei um ambiente mais rigoroso para realizar testes de alta carga!!

figura 14 - Laboratório da HP – visão ilustrativa

Ao longo de todos estes testes, a comunicação com as equipes de projetos é intensa visando impedir que um produto chegue ao mercado com características indesejáveis ou com qualidade inferior ao esperado. É incrivelmente mais caro para a empresa, tanto financeiramente como custo de imagem, reparar um problema depois que o produto já está nas prateleiras, nas casas ou empresas.

Trabalhando de forma centralizada em cada um dos laboratórios de teste e usabilidade, por saberem os padrões e limites que devem ser respeitados no mundo todo onde seus produtos são vendidos, a qualidade é garantida de forma global. Assim o produto é homologado e estarápronto para todos os diferentes mercados.

Quem quiser ver um pouco mais, a HP compartilhou um vídeo que ilustra um pequeno tour pelos diferentes laboratórios. Vale a pena conferir. Observação, algumas das imagens que ilustram esta parte do texto foram extraídas do referido vídeo.




Drivers universais

O driver é um pequeno programa que “ensina” seu sistema operacional a dialogar com a impressora da forma correta. Em princípio cada impressora tem o seu driver específico. Isso permanece verdade. Porém a HP vem desenvolvendo o que ela chama de “Universal Printer Driver”, ou seja, um driver que serve para uma grande quantidade de impressoras. Assim fica muito mais fácil garantir a compatibilidade entre diferentes versões de sistemas operacionais. E mais. Em teoria se há um driver universal instalado e o usuário troca o modelo da impressora, de uma HP para outra HP o sistema permanece funcionando, sem dor, stress ou dificuldade para o usuário. Os drivers específicos sempre existirão porque certos dispositivos têm recursos únicos que somente o seu próprio driver será capaz de fazê-los funcionar. Mas de toda forma simplifica muito e diminui a necessidade de suporte imediato para muitos usuários.

Esta ideia está longe de ser uma grande novidade. Na época da saudosa HP Deskjet 500 (clique e veja no HP Computer Museum) ou 500C (coloridas), modelos dos anos 90 (1991), aquelas impressoras bem como algumas que as sucederam aceitavam os drivers da 500 ou da 500C para as funcionalidades essenciais. Quantas vezes eu me vali disso para fazer impressoras mais novas funcionarem em sistemas operacionais mais antigos que não as suportavam. O que a HP fez foi elevar este conceito ao máximo grau e prover consistência entre os drivers de muitas impressoras de sua linha de produtos com os tais  “universal drivers”! Usuários agradecem!!  Além disso, os produtos mais novos vêm com o recurso “auto-install” que para facilitar a vida do usuário, ao plugar a impressora no computador já se inicia o procedimento de instalação do driver.

Figura 15 - a precursora HP Deskjet 500 – seus drivers eram quase Universais

Firmware atualizável

Em relação ao firmware essa nova geração traz evoluções importantes. O firmware é o software básico que vem pré-carregado na impressora e que é responsável por todas as suas funcionalidades. Mas até então se a impressora tinha uma limitação, pequeno erro, etc. ela iria permanecer assim para sempre, certo? Não mais. Como as impressoras agora são conectadas à rede e à Internet, correções, ajustes e mesmo novas funcionalidades podem ser descarregadas online e incorporadas à impressora.

Um exemplo REAL. Tenho uma impressora multifuncional mais antiga que ao digitalizar pode enviar a imagem por e-mail. Sempre funcionou até que o meu provedor de e-mail mudou a configuração de seu servidor SMTP (para envio de mensagens) da porta 25 (até então padrão) para a porta 587. Bastou isso para que a minha impressora mais antiga perdesse essa funcionalidade (não tem parâmetro de porta SMTP para configurar). Nas impressoras novas, com firmware atualizável seria uma questão de esperar um pouco para que este recurso fosse inserido após demandado ao suporte. Funciona como se fosse o sistema de atualização do seu Windows.

A magia dos suprimentos corretos

Sobre os suprimentos, não é de hoje que se sabe (e a HP confirma este número) que aproximadamente 70% da tecnologia de seus produtos estão no desenvolvimento das tintas, cartuchos e toners. Tempos atrás eu escrevi um texto intitulado “Noes solamente tinta" - o que existe por trás das tintas das impressoras” que explicava isso tudo, bem como mostrava alguns experimentos que diferenciam as tintas ou toner bons dos ruins. São detalhes que fazem a diferença como por exemplo a temperatura de fusão mais baixa, tempo de secagem, capacidade de mistura, etc. são atributos que para serem desenvolvidos tomam muito tempo e investimento em pesquisas. Segundo pesquisas feitas por laboratório independente, 56% dos clientes que não usam suprimento original declararam ter tido algum problema. Esta mesma pesquisa aponta que assistências técnicas atendem 4 vezes mais impressoras com problemas que não usam suprimento original e 35% das páginas impressas com suprimentos não originais são limitadas ou não utilizáveis.

O toner, especialmente das impressoras a laser coloridas são muito sensíveis. Suas partículas têm 1/12 da espessura do cabelo humano (6 micrometros). Importante destacar que o toner é específicos para cada modelo de impressora. Não existe “toner genérico” para a HP uma vez que cada produto tem suas características próprias de engenharia que levam em conta, calor, potência, velocidade de impressão, etc. e têm sua formulação visando otimizar o resultado em função da condição de uso. A propósito eu registrei um pequeno vídeo durante a visita à HP que ilustra de forma definitiva a diferença de comportamento entre um toner HP e um toner genérico. Ambos são derretidos e... que diferença!!  Veja o vídeo!!!



Por fim quero registrar um momento lúdico e delicioso que experimentei na HP que foi a utilização do quiosque de fotos. A figura 16 mostra o equipamento que contém leitores de todos os tipos de cartão de memória e que permite escolher facilmente os grupos de fotos, tamanho da impressão desde 9x6, 15x10, A5, A4,... pôster de 2 metros!! Até mesmo a confecção de um álbum de capa dura (esperando um pouco mais) com as nossas memórias!! 


figura 16 – quiosque de autoatendimento para revelação de fotos e criação de álbuns


 Conclusão

Diferenciação sempre foi chave no mercado para o sucesso de produtos e serviços e parece que a HP não vem brincando em serviço. Posso até dizer que uma ou outra característica eu já tinha visto aqui ou ali. Mas a coerência e a coesão destes recursos e serviços que me encantaram de fato. Não citei antes, mas a HP dispõe de recursos na nuvem com múltiplas características. As mais simples são, por exemplo, digitalizar um documento e armazená-lo na nuvem e em qualquer momento e de qualquer lugar imprimir de novo este documento em qualquer impressora HP. Simples assim. O recurso ePrint, lançado tempos atrás é também um dos elementos precursores destes recursos de nuvem, que vão bem mais longe e que é chamado de HP Content Management.

Mas isso tudo reforça o ponto central desta discussão que é a metamorfose pela qual passaram as impressoras. Viraram sistemas de impressão e após serem conectadas na Internet, na nuvem e entre si abriram muitas possibilidades que atendem todo portfólio de dispositivos, dos smartphones, Tablets, notebooks, PCs, MACs, sistemas que se integram ao servidor da empresa e gerenciamento de todo o parque de impressoras de maneira centralizada! A metamorfose principal foi da “máquina de imprimir” que se tornou um “computador que também imprime”. A camada de serviços que envolve todo este ecossistema reforça o ambiente e entrega a promessa de criar um ambiente único e integrado de fluxo de informações, digitalizações , impressões em prol dos negócios das empresas.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Conexão TI - Francisco Lara, presidente da Softtek 1/4

O presidente da Softtek, Francisco Lara, fala dos primeiros anos no Brasil – ele chegou por aqui em 1994 – e sobre como aprendeu português “sem querer, querendo”, assistindo ao programa do Chaves.
Lara explica que o mercado brasileiro é bastante receptivo com as companhias internacionais, especialmente na área de TI (Tecnologia da Informação).
A Softtek entrou no mercado trabalhando com tecnologia orientada a objetos e aos poucos foi ganhando mercado no país, até se tornar uma grande parceira de implantação de SAP.
Ouça a primeira parte desta entrevista abaixo, depois do vídeo (se você quer ouvir em seu próprio player copie o endereço do arquivo:

Para ouvir o programa (podcast) clique no link abaixo para ter acesso ao programa

Conexão TI Podcast - Francisco Lara, presidente da Softtek 1/4 [12:35]


Ou assista o vídeo (resolução HD disponível vendo pelo Youtube) :

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Conexão TI Podcast - Futurologia e Tendências...


O que as tecnologias reservam para o mundo em 2013?
Renato Opice Blum, Flávio Xandó e Edson Perin discutem quais tecnologias tendem a transformar a vida e os negócios no futuro próximo.


Para ouvir o programa clique no link abaixo e tenha acesso à tela com o podcast:

EM VÍDEO  (Youtube - resolução HD disponível)