sexta-feira, 23 de junho de 2017

Vivo lança aplicativo/serviço que ensina a meditar

Pensar fora do lugar comum. Inovar! São atributos associados a empresas de tecnologia ou empreendedores ousados. A VIVO apresentou ao mercado nessa semana o resultado de uma iniciativa singular, fruto da união de dois improváveis extremos, tecnologia e meditação.

Em conjunto com Satyanatha, nome monástico do brasileiro Davi Murbach, que viveu sete anos como monge em Kauai Aadheenam e que vive agora para servir ao propósito de levar a paz para as pessoas (em suas próprias palavras), a VIVO traz um original aplicativo que visa ensinar as pessoas a difícil prática da meditação. São várias etapas que se sucedem trazendo ao iniciante, aspirante à meditação os diversos passos para aprimoramento nesta incrível arte e prática.


Tive oportunidade de conversar com Satyanatha, quem desenvolveu o conteúdo em forma de vídeos que permeiam o aplicativo. Eu não o conhecia. Impressionou-me sobremaneira a forma pausada, calma e afetuosa com que ele conversa com as pessoas. Vivemos todos em um mundo extremamente conectado, onda tudo acontece em uma fração de segundo e a expectativa na relação com os outros é tão dinamicamente acelerada assim. Eu o questionei sobre isso citando que o convite ao aprendizado e à prática da meditação vai na contramão disso tudo, convidando as pessoas a se desconectarem. Sua sábia resposta foi “eu convido a todos para um upgrade, mas do ser humano e não de seus artefatos tecnológicos”.


Satyanatha



Vídeo que apresenta Satyanatha

Não sou praticante de meditação, nunca fui, embora saiba de suas virtudes e benefícios. Mas percebi o extremo cuidado que a Vivo teve ao desenvolver este serviço em forma de aplicativo. Aliás, segundo Fernando Luciano, diretor de serviços digitais e inovação da Vivo, a ideia de contar com Satyanatha e criar este aplicativo veio do fato da prática de meditação ser algo presente entre um grupo de executivos da empresa.

O aplicativo tem características singulares. Inicia-se por meio de lições curtas na voz de Satyanatha e vai progressivamente se aprofundando, aumentando a duração dos exercícios... Vez por outra, vídeos com o Satyanatha surgem ao longo do caminho. Enfim, achei uma iniciativa muito interessante! O aplicativo pode ser “degustado” por meio de algumas sessões que não têm custo e se a pessoa gostar, pode contratar o serviço por R$ 24,99 ao mês, acesso ao acervo completo das lições, vídeos, etc.


A VIVO produziu em comunicado de imprensa com outros detalhes sobre o aplicativo que replico abaixo, o qual os convido a completar a leitura. Mas encerro minha participação neste texto com a percepção de que a VIVO, empresa que como tantas apresenta erros e acertos com o consumidor, dessa vez foi incrível ao trazer um lado tão humano e pessoal auxiliando quem quiser “fazer seu upgrade pessoal”!! É um negócio, um serviço, trará receita para a empresa, fato que em nada, nada mesmo, pode desqualificar a inovação e sensibilidade da VIVO!




 


Com o app, Vivo assume papel de protagonista para discutir com a sociedade temas que vão muito além da conexão digital, incentivando clientes, funcionários e parceiros a “viver menos as mesmas experiências e mais as novas descobertas”

Serviço tem mais de mil meditações e aulas em áudio exclusivas, criadas pelo mestre em meditação Satyanatha

Empresa inaugura sala de meditação em seu edifício-sede, em São Paulo, exclusiva para seus funcionários


São Paulo, 23 de junho de 2017 A Vivo lança hoje o Vivo Meditação, um app de meditação guiada por Satyanatha - nome monástico do brasileiro Davi Murbach, que viveu sete anos como monge em Kauai Aadheenam, um dos mais ortodoxos monastérios indianos, com sedes no Ceilão, na Índia e no Havaí. O serviço conta com mais de mil meditações e aulas exclusivas, criadas e gravadas por Satyanatha especialmente para o aplicativo. O app foi desenvolvido em parceria com a Movile, uma das empresas que lideram o mercado de mobile commerce global.

O app tem vários tipos de meditação –  fáceis de entender e de praticar – que se dividem em três categorias: meditações ESSENCIAIS, focadas em energias, mantras, cores e vibração; meditações para MOMENTOS especiais, cada uma com um propósito, como dormir melhor, aprender a perdoar ou abrir-se para um novo amor; e a JORNADA rumo à paz interior, uma série avançada que ajuda o meditador a se tornar um expert na meditação.

O aplicativo mescla a voz de Satyanatha como guia com trilhas sonoras relaxantes e músicas opcionais. O app dá a oportunidade de o usuário escolher opções como a “Sono Bom” para dormir melhor, ou a “Performance e Excelência”, para aprimorar o desempenho no trabalho, entre outras. O conteúdo ainda conta com aulas em vídeo e animações. Todas as meditações adotam a técnica de meditação Natha, estruturada e fácil para iniciantes, que foi iniciada com Nandinatha há 2.200 anos no alto da cadeia dos Himalayas. Elas têm durações variadas de 5 a 50 minutos.

Depois de viver por mais de sete anos no monastério, Satyanatha hoje dedica-se à prática da meditação, ensinando o que aprendeu como monge. De volta ao Brasil em  novembro de 2015, atualmente tem alunos particulares e dá aulas abertas para grandes grupos em São Paulo e nos Estados Unidos.

Para o mestre, participar no desenvolvimento do aplicativo é a oportunidade de dar continuidade à sua missão de vida: compartilhar seu conhecimento com a maior quantidade de pessoas possível. “A possibilidade de produzir conteúdo para um serviço com o potencial de atingir milhões de pessoas é o que me motivou a aceitar este desafio. Fui convidado para me tornar um dos líderes do monastério, vivendo no claustro, mas refleti que minha vocação era compartilhar o que aprendi, afirma.

A assinatura mensal do Vivo Meditação custa R$ 24,99/mês e a semanal, R$ 5,99/semana. Para contratar o serviço, o usuário deve enviar um SMS com a palavra-chave MEDITA para o número 6100.


Uma história de desapego - Nascido no interior de São Paulo, Satyanatha, hoje com 38 anos, cursou Engenharia da Computação na Unicamp. Aos 24 anos, deixou uma carreira promissora em consultorias, sua vida pessoal, e todos os seus bens: carro, apartamento, móveis e roupas, para ingressar em Kauai Aadheenam.

Passou mais um ano em treinamento e tornou-se monge aos 26 anos, após uma cerimônia na qual ficou 33 dias sentado de frente para um muro, o Muro da Chuva, meditando se aquela era a escolha que desejava para sua vida. No monastério, formou-se em Teologia Comparada e desempenhou diferentes funções, tornando-se, inclusive, editor da revista Hinduism Today, a maior do mundo em seu assunto.


Sala de meditação - A Vivo quer trazer os benefícios da meditação também para seus funcionários. Por isso, o seu prédio-sede, em São Paulo, acaba de ganhar uma sala de meditação. A iniciativa faz parte do novo posicionamento da empresa, que propõe a seus clientes e funcionários “viver menos do mesmo”. A Vivo convida seus funcionários a aproveitar mais as boas coisas da vida, dedicando atenção àquilo  que mais importa.

Com capacidade para 40 pessoas, a sala de meditação poderá ser usada por qualquer funcionário. Periodicamente, Satyanatha dará aulas, mas a proposta é que a sala tenha livre uso e que os funcionários possam usar o Vivo Meditação, que é gratuito para todos que trabalham na companhia.
Viva menos as mesmas experiências – Com o Vivo Meditação, a Vivo se posiciona, ainda mais, como uma marca protagonista na vida de seus clientes, colaboradores e parceiros. A marca, que conecta cerca de 100 milhões de pessoas e empresas em todo o Brasil, lidera um movimento transformador, que incentiva as pessoas a “viver menos as mesmas experiências e mais as novas descobertas”.

A marca Vivo é contemporânea e próxima de seus diferentes públicos. Por isso, deu início, há dois anos, a um movimento para entender o impacto da tecnologia na vida das pessoas, e como ela se tornou o fio condutor que cria conexões, mas não substitui o contato pessoal.

“O primeiro passo deste movimento foi dado em 2015. Na época, a Vivo provocou a reflexão sobre o uso do celular, com a campanha digital ‘Usar Bem Pega Bem’. Essa campanha levava os clientes a refletir se estavam usando o celular do jeito certo e também abria a discussão sobre o mundo digital. Com ela, nos colocamos em uma posição de vanguarda e mostramos que inovamos não apenas em nossos produtos e serviços, mas também na maneira como nos relacionamos – e nos temas que discutimos com os nossos públicos”, afirma Christian Gebara, COO da Vivo. “Evoluímos ainda mais e, recentemente, a Vivo passou a explorar o conceito ‘Viver menos do mesmo’, uma evolução do ‘Viva Tudo’ e, desta forma, trouxemos uma provocação mais profunda a partir de temas relevantes e atuais, que trazem maior engajamento e consideração para a marca”, completa.

Recentemente, a Vivo lançou o primeiro filme da série ‘Viva menos do mesmo’ – que retratava com muita sensibilidade uma menina que não queria se limitar ao estereótipo do ballet e decide aprender a arte marcial do kung fu a partir dos conteúdos encontrados na internet – convidamos a todos a experimentar novas buscas, novos pontos de vista, ter menos a mesma opinião e os mesmos comportamentos. No Dia dos Namorados, a empresa lançou o #Renamore e incentivou os casais a “Viver mais o amor e menos todo o resto”, no dia 12 de junho.

“Vem de Você” – Dentro do mesmo conceito ‘Viver menos do mesmo’, a Vivo reforça a autenticidade de seus funcionários com a campanha “Vem de Você”. Piercing, tatuagem, cabelos coloridos, saia estampada, calça jeans? Vale o que a pessoa sentir bem para usar na ocasião em que estará presente. Este movimento ressalta valores da marca – democrática, aberta e inclusiva, e visa garantir ainda mais liberdade e personalidade na empresa

“A Vivo tem se colocado como uma marca democrática, aberta e inclusiva, então é natural trabalharmos para promover internamente este conceito. Queremos que os nossos colaboradores se sintam à vontade para mostrar seus estilos, suas atitudes. Com menos regras e mais do jeito deles”, conta Gebara.


quarta-feira, 14 de junho de 2017

Televisão: uma viagem através da história

As TVs, são algo com  que interagimos há tanto tempo. Mas nem todo mundo conhece direito a história desse "eletrodoméstico" que revolucionou o século XX. A Samsung compartilhou um documento que resgata essa história, que começa lá por 1920 e vem até os dias de hoje.

Vai denunciar minha idade, eu sei, mas a primeira TV que assisti era embutida em um móvel imenso, muito pesado. Usava as antigas válvulas que precisavam ser aquecidas para funcionar direito. Demorava uns 2 minutos até aparecer uma imagem preto e branco na tela!! Esta imagem às vezes tinha um “rolamento vertical” que para corrigir os fabricantes disponibilizaram um botão que compensava este comportamento.

Obviamente não havia nessa época TV via satélite nem cabo e apenas algumas casas tinham uma antena externa fixada no teto da residência. Quem não tinha precisava que posicionar uma antena interna, duas hastes de metal, em diferentes ângulos em função do canal escolhido e algumas vezes colocar um chumaço de Bombril nas antenas para melhorar a qualidade da recepção!

Vou parar por aqui, pois já deu para perceber o quanto as coisas mudaram. TVs coloridas, tela plana, LCD, Plasma, LED, OLED, SmartTVs...  e agora em 2017 a Samsung traz a nova tecnologia QLED que será apresentada no dia 20 de junho. Estou bastante interessado e curioso para conhecer mais de perto para poder compartilhar com os leitores!!

Enquanto isso deixo para vocês o interessante texto compartilhado pela Samsung contando mais um pouco dessa longa e interessante história!!



Televisão: uma viagem através da história

Conheça a evolução do eletroeletrônico mais amado da casa, desde a TV mecânica até a TV QLED

São Paulo, 14 de junho de 2017 – Assistir TV é, sem dúvida, um dos simples prazeres da vida. É um jeito tradicional de relaxar no final de semana e de se reunir com os amigos para curtir um grande jogo. Nunca antes tinha sido tão prazeroso ver filmes, séries e programas de televisão em casa em uma TV Ultra HD. Mas a televisão como conhecemos hoje em dia não foi sempre assim. Evidentemente, houve muitos avanços desde o surgimento da sua versão em preto e branco ou da primeira transmissão a cores.

  
Década de 1920. Televisão mecânica

Ninguém pode afirmar com certeza quem inventou a televisão. É certo que foi o resultado dos esforços incansáveis de várias pessoas, que se estenderam por várias décadas em diferentes continentes. Em geral, é aceito que as imagens iniciais foram produzidas na década de 20 e que alguns dos primeiros aparelhos foram fabricados nos anos 30. A qualidade da imagem e o tamanho da tela eram bastante limitados; as telas não tinham mais de 3cm de largura e ofereciam imagens desfocadas com tons entre avermelhado e alaranjado.






1927. Televisão Eletrônica.

Foi com o surgimento da versão eletrônica que a TV começou realmente a mostrar o seu potencial como futuro no centro da sala de estar. Usando tubos de raios catódicos para mostrar imagens, a primeira demonstração bem-sucedida da televisão eletrônica foi uma simples linha, e aconteceu em 1927, realizada pelo jovem inventor Philo Taylor Farnsworth, de 21 anos. Sem dúvida, quando pensamos nas imagens incrivelmente realistas que vemos hoje nas telas de ponto quântico da Samsung, é inegável o impressionante avanço alcançado  ao longo dos anos.


Primeiro programa de televisão



Claro que a televisão como conhecemos hoje não teria existido sem todos os programas que ainda dominam as conversas. Foi assim com o filme “The Queen’s Messenger” (O Mensageiro da Rainha), a primeira obra dramática que foi ao ar e que foi transmitida pela televisão em 1928, deu o que falar na época. Tudo isso antes da chegada da TV Ultrafina e a TV Ultra HD, as telas de ponto quântico, e claro, da televisão convencional em cores. As telas de TV da época eram tão pequenas que não era possível ver mais do que a mão ou o rosto ao mesmo tempo.


Primeiro evento esportivo ao vivo



Em 1936, Berlim foi anfitriã dos Jogos Olímpicos de Verão e esse também foi o primeiro evento esportivo a ser transmitido pela TV. Os atletas da Vila Olímpica e cerca de 150 mil pessoas assistiram um total de 72 horas de cobertura em salões especiais para os telespectadores, chamados “Repartições Públicas de Televisão”, localizados em Berlim e Potsdam. Os Jogos Olímpicos de Roma, em 1960, foram os primeiros a serem transmitidos ao vivo para toda a Europa. Já os jogos de Tóquio, em 1964, foram, pela primeira vez, assistidos por uma audiência mundial.


  
Televisão a  cores

Os primeiros testes com cores começaram um ano depois da primeira demonstração bem-sucedida da televisão eletrônica. O inventor escocês John Baird, uma década depois dos primeiros testes, conseguiu com sucesso fazer a primeira transmissão a  cores do mundo. Porém, a transmissão da TV a  cores não avançou até meados da década de 50, quando os primeiros aparelhos foram lançados, e ainda assim demorou mais de duas décadas para que a TV colorida chegasse até as pessoas no mundo todo. E esses novos aparelhos a  cores eram muitos pesados. As TVs com tela fina, como são hoje, ainda não tinham aparecido.


Primeiro homem na lua


 
Enquanto a televisão a  cores abria caminho pelo mundo todo, a história era escrita no espaço. Em 20 de julho de 1969, a nave Apolo 11 chegou à lua. O acontecimento foi transmitido ao vivo para todo o planeta. E enquanto 20% da humanidade observava sem fôlego na Terra, Neil Armstrong deixava a primeira pegada humana na superfície lunar e imortalizava a frase: “Este é um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”.





A Primeira TV Samsung

Em 1970, foi criada a Samsung Electronics, que vendia exclusivamente aparelhos eletrodomésticos. Durante esse mesmo ano, com apenas 45 funcionários, a Samsung desenvolveu seu primeiro aparelho de televisão: um modelo em preto e branco, de 12 polegadas, chamado P-3202. E não passou muito tempo até conquistar o lugar de líder inabalável do mercado mundial de televisores. Em 1976, a Samsung vendeu mais de um milhão de unidades somente na Coreia. E, em apenas dois anos, alcançou a marca de 4 milhões, tornando-se a maior fabricante de aparelhos em preto e branco do mundo.





elevisão Digital

O maior passo dado na evolução tecnológica desde a TV a  cores foi a sua versão digital. Não existia até então uma qualidade de imagem comparável. A televisão digital era simplesmente a melhor. E com a escolha do MPEG-2 como o padrão mundial, o cenário estava pronto e a Samsung estava preparada. Começando com a produção em massa da primeira televisão digital do mundo em 1998, a empresa seguiu adiante com o lançamento da icônica Bordeaux em 2006. Depois da TV LED fina em 2009, 2010 foi o ano da televisão inteligente (Smart TV). O aparelho de TV não era somente belo, mas também tinha cérebro. Em 2013, a Samsung causou uma grande sensação com a televisão de tela curva.




Televisão Samsung SUHD

E assim chegamos à era da TV Ultra HD, ultrafina, como a TV Samsung SUHD com capacidade de HDR (grande alcance dinâmico) 1000. Baseada na tecnologia de pontos quânticos, a TV SUHD produz até 64 vezes mais variações de cores que os aparelhos convencionais com painel de 8 bits – entregando um painel de 10 bits. Toda esta tecnologia resulta em cores mais realistas em áreas mais claras e mais detalhes nas áreas escuras.


 2017. Televisão Samsung QLED


Apenas um ano após o grande lançamento da SUHD, a Samsung lança uma nova categoria de TVs. A QLED TV é capaz de reproduzir 100% do volume de cor disponível em cada cena. Isso significa plena exibição de todas as cores disponíveis sob qualquer nível de brilho.  A tecnologia de pontos quânticos da Samsung foi aprimorada, permitindo que a QLED TV apresente a imagem mais realista já vista em uma TV contando, inclusive, com excepcional nível de brilho e contraste, que proporciona ao consumidor uma maior sensação de profundidade nas imagens, independente de muita ou pouca iluminação no ambiente. A QLED TV ainda apresenta soluções únicas e inovadoras que vão redefinir a maneira de assistir, posicionar e instalar uma TV. Essencialmente, é um novo patamar de estilo e um  novo mundo com todas as suas cores e detalhes, na sua casa.



A televisão tem sido fundamental para oferecer momentos inesquecíveis e intensos às pessoas do mundo todo, proporcionando ao telespectador assistir eventos importantes da história, política, no campo esportivo e muito mais. E com o avanço que nunca se detém na tecnologia televisiva, agora existem os aparelhos com a tela de pontos quânticos QLED, que oferece uma qualidade de imagem magnificamente realista. Imagine como teria sido incrível testemunhar por essa tela de pontos quânticos o primeiro passo dado na lua por Neil Armstrong. Quem sabe o próximo grande momento possa ser o primeiro passo em Marte.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Correndo com computador no pulso – parte 6 - Garmin Forerunner 235



Eu nunca fiz um teste tão completo de um relógio de corridas! Nunca! Eu sou chato, costumo pedir emprestado para o fabricante por 2 meses e com frequência isso gera questionamentos. Com o Garmin Forerunner 235, foi diferente, o empréstimo foi concedido sem problemas com o prazo. E já negando todas as diretrizes do jornalismo, deixar a conclusão para o fim, antecipo que é um instrumento sensacional! A vontade é de não terminar o teste de tão bem adaptado que fiquei ao 235. Vou contar os detalhes.

Mas antes de falar do 235 preciso falar um pouco do Garmin Forerunner 220, o meu (de fato) relógio de corrida, comprado há um ano e meio. O 220 é o irmão menor, um dos primeiros a usar a tecnologia bluetooth para se comunicar com o smartphone e sincronizar as atividades.

figura 01 – Garmin Forerunner 220 – irmão menor do 235

Eu já me encantara pelo 220. Ele aproveitou a cinta peitoral que tenho desde os modelos 405 e 610, assim pude comprá-lo com alguma economia (sem a cinta). O leitor mais atento e visitante habitual do meu site pode estranhar porque não escrevi um texto sobre o 220? Este modelo eu comprei no exterior com meus próprios recursos e por azar esta unidade veio com um pequeno defeito, não registrava o treino completo (mapa) algumas vezes. Mesmo com essa anomalia eu o aproveitei bastante por mais de um ano e achei ótimo não precisar conectar um cabo ou usar um “dongle USB” (ANT2+) para transferir os dados da corrida.

Quando meu amigo Alexandre Trotta me ofereceu um 235 emprestado para testes fique muito animado. Sabia que o 235 tinha medidor de batimentos cardíacos na própria pulseira e que tinha um visual aprimorado. Aceitei imediatamente a oferta do empréstimo e no dia 18 de fevereiro comecei a testá-lo.

figura 02 – Garmin Forerunner 235 – objeto do meu teste

Logo se vê que o 235 tem área útil do visor sensivelmente maior que o 220, embora sejam inequivocamente do mesmo tamanho (tanto que a pulseira de um serve no outro). O 235 faz parte de uma nova geração de relógios de corrida da Garmin que têm este visual mais sofisticado e com a borda cada vez mais fina como o 935,  735 XT, o Fenix 5X (que é um relógio muito sofisticado com o os smartwatches Apple e Samsung), etc. São opções incríveis, mas estes modelos custam de 2 a 3 vezes o preço do 235!!

Como citei o 235 aposenta a velha companheira, a cinta peitoral para medir os batimentos cardíacos. Há um sensor a laser na parte de trás do relógio que analisa ao contato com a pele (acredito eu que variação de cores, fluxo e movimentos) e faz um excelente trabalho ao capturar essa importante informação para o corredor.


figura 03 – Garmin Forerunner 235 – sensor de batimentos cardíacos
 
Eu já tinha testado o TomTom Cardio GPS tempos atrás inclusive comparando-o ao Garmin 610 no aspecto captura de informação de pulsação. Tecnologia mais que aprovada, as variações em relação à cinta peitoral são pequenas (cerca de 5%) sendo que às vezes a cinta também traz variações estranhas. Mas para mim o mais importante é que comecei a não mais me adaptar à cinta. Ela me causava ferimentos. Comprei cinta nova, passei a lavá-la com amaciante de roupas, nada mais dava resultados.


figura 04 – ferimentos que passei a ter com a cinta peitoral das versões anteriores

Assim deixei para trás as importantes cintas que usava desde o valoroso e relevante Polar! Que corredor não usou um Polar? Aliás foi com um Polar que escrevi meu primeiro review de relógios de corrida: “Correndocom um computador no pulso – parte 1 – Polar RS 200 SD”. O primeiro de uma série de 6 artigos, 8 relógios.

Voltando ao Forerunner 235, o que também me encantou foi sua estrutura fina, leve, perfeitamente compatível ao tipo de uso, seja durante a atividade física, seja no dia a dia.

figura 05 – Garmin Forerunner 235 – visão lateral

Sim!! O Garmin Forerunner pode ser o seu relógio do dia a dia, quer você goste do visual esportivo ou se preferir um aspecto mais social! Como pode isso? Simples! Usando o software Garmin Express aplicativos ou faces de relógio podem ser instalados. Isso é lindo! O 235 tem boa parte das funcionalidades dos smartwatches de “grife” como Apple e Samsung. Vou dar um exemplo. No 220 eu não tenho como cronometrar nada que não seja usando a função de corrida. Quero medir o tempo de uma pizza no forno tenho que ativar o GPS para usar o cronômetro. No 235 eu instalo um aplicativo de cronômetro simples e pronto, ele está lá pronto para o meu uso!!
   

figura 06 – tela do Garmin Express configurando aplicativos e faces do relógio

Sobre as faces de relógio no site da Garmin há exatamente 800 (oitocentas!!!) opções que podem ser escolhidas e instaladas. Algumas estão mostradas na tela acima (algumas que escolhi). Há centenas de alternativas digitais, analógicas (com ponteiros), mistas, com diferentes informações... Que tal no dia a dia usar algo assim, como o da foto abaixo? Simples, minimalista e elegante.
  

figura 07 – uma das faces do 235 que escolhi para o meu dia a dia
   

figura 08 – uma pequena parte dos aplicativos e faces disponíveis (clique para ampliar)

Há um limite de memória disponível para instalação de faces, aplicativos ou widgets. Eu me animei e selecionei 30 faces para instalar, mas o processo de atualização foi interrompido com a mensagem de falta de memória. Claro! Que ser humano insano como eu iria instalar 30 faces? Couberam 10 ou 11, que já é bastante!! Na prática acabo revezando entre 2 e 3 apenas. Mas a personalidade smartwatch do 235 vai além dele ter carinhas bonitas para serem escolhidas...

Um dos aplicativos da tela acima é o “Find My Car”, muito útil para achar seu carro após um evento se não se lembrar de onde o estacionou. Marque a posição ao parar e depois o 235 o levará até ele.  Além disso e-mails, SMSs, mensagens do WhatsApp (só não vale para fotos e vídeos), Facebook Messenger, notificações do Facebook, Telegram, ligações telefônicas... todos eles chegam à tela do 235 e podem ser lidos na sua totalidade usando os comandos “para baixo” e “para cima” situados no lado esquerdo. Ele não é touch, que nem sempre funciona bem com os dedos suados, ao contrário dos robustos e clássicos botões.
  

figura 09 – Forerunner 235 recebendo notificações, e-mails, etc.

Vou dar alguns exemplos práticos. Às vezes eu esqueço o meu smartphone em modo silencioso. Fico sabendo que tem alguém me ligando porque aparece na tela do relógio (nome e número). Quando uso Internet Banking e a contra senha (token) é enviado por SMS é mais fácil apenas vê-lo no relógio que desbloquear o smartphone para ter acesso ao código. Quem acha que receber essas mensagens é incômodo, fique sossegado porque essas notificações podem ser desabilitadas total ou parcialmente deixando apenas alguns tipos de notificação ou referentes a programas escolhidos.


Falando dos talentos para o corredor e saúde

O 235 é uma plataforma para a saúde e não apenas um relógio de corridas! Por causa de seus sensores, além da corrida monitora passos diários, frequência cardíaca o tempo todo, horas de sono e qualidade do sono e calorias gastas. Também monitora atividades de ciclismo, natação, treinos de força, quilometragem do tênis sendo usado e peso do usuário. A maioria destes dados capturados diretamente e alguns outros, como por exemplo o peso, informado pela pessoa.

Estipulei uma meta de 6000 passos diários, que por acompanhar minha corrida o 235 “sabe” que corresponde a 5200 metros. Assim acompanho diariamente minhas estatísticas. Aliás, vou subir minha meta para 8000 passos porque dividindo o carro, tenho caminhado bastante (fora os dias de treino de corrida)!!

Analisando o movimento e frequência cardíaca o sono é mapeado e pode ser analisado. Horário que foi dormir, sono leve, sono profundo, hora que despertou, dia após dia! Hoje eu posso dizer que sei qual é o meu padrão de sono graças ao 235. Da mesma forma, como a frequência cardíaca é monitorada minuto a minuto também conheço meu padrão de batimentos em repouso (figura abaixo). A elevação no gráfico no último dia (3ª feira) deve ser a consequência de estar escrevendo este texto!
  

figura 10 – Ritmo cardíaco em repouso

E o GPS?? Como se comporta?

Eu vinha de uma experiência com o 220 que a cada 4 ou 5 corridas perdia um pedaço do mapa do treino no registro. Com o 235 isso jamais aconteceu!! Você pode me questionar se usei o 235 por tempo suficiente. Vamos aos números.
  

figura 11 – Resumo do teste – em números

Ou seja, usei bastante! Ao longo destes dias não tive problema algum com o GPS. Por sinal, algo que me irritava muito no ótimo Forerunner 610 era que de vez em quando ele pegava sinal do GPS rapidamente, mas algumas vezes demorava mais de 15 minutos!! O 235 está sempre pronto para começar entre 3 e 5 segundos. Sempre!!

Treino há 12 anos na Universidade de São Paulo (USP) e conheço cada palmo dos seus caminhos e cada distância dos muitos percursos. A precisão é irrepreensível nas medições!! Mas o que mais me surpreendeu foi o que aconteceu no último dia de treino, no dia 04/06 (domingo passado). Não foi exatamente um “treino”. Disputei a convite da Asics a Golden Run 21K, Meia Maratona! Confesso que não estava treinando para isso, mas não resisti ao convite e com toda cautela e ritmo administrado finalizei bem a prova.

Mas no meio do percurso havia 3 túneis. Um bem pequeno (80 metros), outro de 500 metros e outro perto de 1800 metros. Por experiência anterior sabia que o GPS perderia o sinal dentro deles. Por isso o registro da prova não teria 21100 metros (distância oficial de 21097.5m). Paciência... Um destes mesmos túneis eu já passara com o 610 e com 220 em provas de 10 Km e isso acontecia. Qual não foi minha imensa e grata surpresa ao perceber que em todos estes túneis o 235 estava firme e forte registrando meu ritmo (pace) e a distância!!! Graças a uma super sensibilidade ao sinal ou algum algoritmo esperto que deu conta do recado. Mas fora a subida que existe em todo túnel e o ar abafado, não os temo mais pela perda de sinal do GPS!!

Nada mais a dizer!! Isso mostra tudo. A saber, registrei na prova 21300 metros, que seria um erro de 0,9%, mas eu estou muito mais inclinado a pensar em no erro da organização na marcação da quilometragem do que erro do Garmin Forerunner 235!
   

figura 12 – No final da Meia Maratona usando o 235

Nestes 45 treinos que fiz, um deles foi em esteira. Isso é algo que os meus relógios anteriores 610 e 220 não tinham. Como a esteira tem a sua medição perfeita da quilometragem, conferi que o 235 chega a distâncias muito próximas, poucos metros de diferença. Convém destacar que esta atividade foi a 35ª, ou seja, já tinha caminhado e corrido bastante com o 235 e assim ele “aprendeu” bem como era o meu passo.


Monitoração da atividade física

Como já é comum nos relógios com GPS da Garmin há um imenso conjunto de informações que podem ser exibidas na hora da atividade. As mais comuns são distância percorrida e ritmo (pace) em minutos por quilômetro. As telas são configuráveis. Quem tem boa visão vai gostar de montar 4 informações logo na primeira tela. Eu que uso óculos para enxergar de perto já prefiro ter apenas 2 informações (as que eu citei há pouco) com dígitos bem grandes (que me desobriga a correr de óculos). Veja nas telas abaixo. De uma a quatro na mesma tela.


figura 13 – diversas opções de configuração dos dados da corrida

São três páginas configuráveis (podem ser ativadas ou não) mais duas páginas relacionadas ao batimento cardíaco. A primeira tela da figura acima mostra em cores distintas as 6 faixas de nível de esforço e também o presente nível de batimentos por minuto. Essa forma gráfica é muito boa pois rapidamente sabemos a pulsação (em número) e a faixa que está naquele momento. Muitos treinos (praticamente todos) se baseiam em tantos minutos em determinadas faixas de esforço, que são configuradas pela idade do atleta ou manualmente se ele assim o desejar. São mais de 30 campos possíveis e por isso não vou enumerá-los aqui. Seria por demais enfadonho. No meu caso eu tenho distância e ritmo (pace) na primeira tela, ritmo médio e tempo total na segunda, e a faixa de frequência na terceira tela.

A configuração do 235 é simples e intuitiva, mas algumas opções estão apenas em um terceiro nível de menu. Demorei para achar algumas delas. A propósito, eu gosto muito também de visualizar a faixa de esforço em termos de percentual da pulsação máxima, opção que não encontrei. Embora eu tenha resolvido o problema com a configuração manual das faixas (aquelas coloridas da imagem acima) de forma correspondente aos intervalos percentuais.


E a duração da bateria??

É fator crítico!! Ter um relógio de corrida cuja bateria dura muito pouco é frustrante. Logo percebi que há diversos modelos de uso do Garmin 235. Quem o utiliza com frequência para treinos como eu, de 3 a 4 vezes por semana, quem treina com menor frequência, quem usa os recursos de notificações (SMS, email, WhatsApp, Facebook, chamada telefônica), tem quem não use...

Por isso fiz testes em duas situações diferentes. A primeira delas, em 16 vezes dos 45 treinos que fiz monitorei o gasto da bateria e pelo gasto efetivo pude calcular a autonomia da bateria caso ele fosse usado APENAS em treino. Cheguei a uma média de 10.5 HORAS. Ou seja, uma pessoa que faça triatlo, uma prova bem longa (várias modalidades) teria mais de 10 horas contínuas de exercício. Veja o gráfico abaixo.

figura 14 – Gráfico da duração da bateria em regime de TREINO (horas)

Perceba que no teste número 11 houve um grande aumento da autonomia, mais de 13 horas! Neste dia eu desliguei a comunicação bluetooth com o smartphone. Deixei de receber as notificações e mensagens durante o treino, que foi ótimo e ganhei 25% % a mais de autonomia. Fica a dica!!! Cá entre nós, quem quer receber na tela do relógio de corrida emails enquanto pratica seu o exercício? Como eu fiz o teste inteiro assim, resolvi concluir dessa forma. Assim tenho entre 10.5 horas e 13 horas de uso contínuo!!

o segundo cenário que estudei foi o de “uso misto”, ou seja, quantas vezes por semana preciso recarregar a bateria do relógio se usar para treino, como smartwtach (mensagens e notificações) e como simples relógio. Em 10 vezes que analisei este cenário obtive uma duração média de 6.5 DIAS, ou seja, simplificando, tenho que carregar o relógio a cada 6 dias. Isso em uso PLENO de todas as suas capacidades e treinando de 3 a 4 vezes por semana.


figura 15 – Gráfico da duração da bateria em regime de USO MISTO (dias)

Não testei dessa forma com o bluetooth desligado, pois ter um recurso como este para apenas ver as horas e registrar as corridas não me parece razoável. Mas se alguém quiser abrir mão das notificações (smartwatch), grosso modo espere 25% a mais de autonomia, ou seja, recarga apenas de 8 em 8 dias.

Outro cenário que não testei foi sem bluetooth e sem usar para treino. Não faz sentido ter um Garmin Forerunner 235 apenas para ver as horas! Mas fiz este teste com o seu irmão menor, o Forerunner 220 que tenho e ele ficou cerca de um mês sem exigir recarga e mostrando as horas. Um dados apenas curioso.

Considerações finais sobre a bateria. Já testei smartwatches de várias marcas, inclusive alguns que têm funções para capturar dados de corridas. Apple, Samsung, Asus, etc. gastam bem mais bateria. E têm a irritante característica de apenas ligar a tela quando o pulso é girado. O resto do tempo fica com a tela desligada para economizar energia. Irritante isso porque muitas vezes giro o pulso e a tela não acende, tendo que tentar mais duas ou três vezes. Estes smartwatches que citei têm bateria que duram entre 1 a 4 dias, usando apenas como smartwatch. O 235 pode ser menos glamoroso que um Samsung Gear S3 ou um Apple Watch, mas entrega muito mais por muito menos.

Acompanhamento das atividades

Uso há anos o site da Garmin, o http://connect.garmin.com no qual de forma individualizada todos os meus treinos de muitos anos para cá estão registrados, atividade por atividade. Cerca de um ano atrás mais ou menos o site foi reformulado e ficou muito mais interessante e mais “visual”. A Nike tinha um site maravilhoso, tanto que eu treinava com o Garmin e exportava as atividades para acompanhar no site da Nike. Mas depois que a Garmin reformulou seu site e a Nike literalmente “destruiu” seu site após abandonar o conceito anterior, só uso o Connect. Enfim, o site da Garmin está fantástico, vou mostra para vocês.

Nos modelos anteriores como o 405 e 610 era necessário usar um dispositivo USB em um computador, parecido com um mini pendrive para que o software Garmin Express realizasse a transferência de dados. Do 220 para frente (220, 225, 230, 235,...) a conexão já é via bluetooth e um aplicativo instalado no smartphone (Apple, Android ou Windows Phone) se comunica com o relógio e com o site atualizando a sincronização dos dados. O 235 também tem um cabo USB com um tipo de “grampo” usado para recarregar sua bateria que também faz a comunicação com o computador, mas é muito mais prático usar o smartphone. Ao encerrar o treino em questão de 1 ou 2 minutos os dados já estão no site.

Pelo site ou pelo aplicativo no celular todas as informações estão disponíveis como atividades/treinos, passo, horas de sono, etc.  Até se o seu tênis ultrapassou a quilometragem indicada pelo fabricante.
  

figura 16 – site Garmin Connect com os meus dados (clique para ampliar)


figura 17 – site Garmin Connect minhas atividades de corrida/caminhada (clique para ampliar)

Vontade eu tenho de mostrar 10 ou 20 telas aqui, mas isso não seria produtivo. Mas não posso deixar de mostrar, para quem ainda não conhece, o maior charme de registrar as corridas com GPS que é ter o mapa de onde aconteceu a corrida. Isso até me tornou um “colecionador de mapas”. Toda vez que viajo a trabalho ou férias, corro porque gosto e para acrescentar um mapa novo na minha coleção.
  

figura 18 – detalhes da Meia Maratona (clique para ampliar)

Cada um desses elementos pode ser visto em detalhes, os gráficos de altimetria, batimentos cardíacos, ritmo (pace), tempo de volta (cada quilômetro), tempo em cada faixa de esforço, etc.
  

figura 19 – gráfico frequência cardíaca em detalhes (clique para ampliar)


figura 20 – faixas de esforço  (clique para ampliar)
 
Há também muitas informações de cunho motivacional como, por exemplo, troféus e medalhas são concedidos a cada quebra de recorde ou metas atingidas. Podemos nos comparar com outros corredores da comunidade Garmin.
  

figura 21 – comparação de minha distância percorrida com outros esportistas  (clique para ampliar)

Enfim, inúmeras informações sobre passos, sono e tantas coisas mais.

No smartphone não faltam também informações. O formato da tela é outro, mas está tudo lá bem à mão e fácil de consultar. A próxima imagem é uma combinação de várias telas do smartphone exemplificando o que acabo de afirmar.
   

figura 22 – telas com as informações exibidas no Connect do smartphone  (clique para ampliar)

Conclusão

Não me lembro de ter aumentado a duração de um teste como fiz com o Garmin Forerunner 235. Foram 380 Km de utilização, 45 atividades, quase 50 horas de uso depois, posso afirmar categoricamente, o Garmin 235 é tudo que eu queria em um relógio de corrida. Tem precisão, praticidade, autonomia de bateria, ótimo site e aplicativo de suporte, sincronização rápida e transparente das informações e ainda é um meio de concentrar outras informações de saúde como sono, passos, etc.

Fui pego de surpresa com as funcionalidades de smartwatch que outros fabricantes de grife têm, mas cobrando mais caro e com muito menos autonomia de bateria. Ele perde um pouco no estilo, no contraste da tela em relação aos “chiques”. Mas eu quero um relógio de corrida que me auxilie no dia a dia e não um dispositivo chique que está ainda procurando sua razão de ser.

Ele pode melhorar? Sim, sempre pode. A tela é muito boa, mas comparada ao Samsung Gear 3 (que não é um relógio especializado em corrida) tem menor contraste (só passei a ver isso ao testar o Gear 3). Se a Garmin resolver a equação “brilho/contraste da tela versus autonomia de bateria” ele seria perfeito. E ele não precisa “girar o pulso para acender seu visor. Ele poderia ter mais memória interna para armazenamento já que adorei ficar baixando faces para o relógio e aplicativos e há funcionalidades bastante interessantes para serem agregadas, se coubessem todas. Durante a corrida gostaria de ver além da pulsação o percentual relativo ao máximo, que neste momento não encontrei. Já que estou pedindo, uma bateria que dure de 10 a 15 dias em regime misto seria fantástico!

Ele custa nos EUA cerca de 50% a mais que o simples modelo 220, mas tem 10 vezes mais funcionalidades. Os smartwatches de grife custam perto disso, o Samsung até mais e o Apple não tem toda a expertise para corredores (é um artigo fashion para early adopters). A própria Garmin tem modelos mais sofisticados que custam perto do dobro do preço do 235. Mas ele é o que faz mais sentido para mim pelo custo benefício. Meus critérios, minha base de comparação mudou bastante após este teste. Despeço-me dele já com grande saudade e esperando conhecer se algum outro dispositivo fará assim tanto sentido para mim!

A linha de produtos da Garmin direcionados a corredores pode ser encontrada em http://revendagarmin.com.br/corrida além de outros produtos no site!!


figura 23 – tela com a monitoração cardíaca permanente (antes e após o treino)


figura 24 – tela durante o treino com a faixa de esforço


figura 25 – Garmin Forerunner 235