segunda-feira, 27 de abril de 2015

Monitor PHILIPS Brilliance Bluetooth – imagem cristalina e conectividade

Várias semanas atrás a Philips apresentou ao mercado um conjunto de novos modelos de monitores, entre eles o 4K, o 2 em 1 (focado para mesa de operações financeiras – biarticulado), o Gamer (com características especiais para jogadores), Clinical (para ambientes médicos), Ultra Wide (dimensão diferenciada – bem largo), etc. Foram vários modelos, um verdadeiro “big-bang” de lançamentos. Mas o que me despertou vontade de testar em primeiro lugar foi o modelo Brillance Bluetooth que se diferencia por permitir conexões sem fio com dispositivos móveis. Estou usando este monitor há outras tantas semanas e tenho muitas impressões sobre ele que quero compartilhar com os leitores.
  

Figura 01 – alguns dos novos monitores da Philips (clique para ampliar)
   
Ter um monitor com sistema de som integrado é relativamente comum, mas não via bluetooth. Esta solução permite reprodução de música de smartphones e tablets sem a necessidade de cabos. Traz em seu subsistema de som um simulador surround 5.1. Seu painel é feito com tecnologia IPS de 24” com resolução Full-HD (1920x1080). Trata-se do modelo Brillance Bluetooth 245C5QHAW. No lançamento teve preço sugerido de R$ 1.200,00 mas já pode ser encontrado em algumas lojas por volta de R$ 1.000,00 (preço à vista ou os R$ 1.200,00 em 10 parcelas).

Segundo a Philips “Além da praticidade para reprodução das músicas preferidas, o par de alto-falantes integrados ao monitor, com 14W de potência total, oferece outro grande benefício: reprodução com qualidade e potência de som assegurada graças à tecnologia SRS WOW HD, que promove um aprimoramento do áudio reproduzindo um amplo espectro de frequência, com maior controle e definição dos graves”.

De fato a solução encontrada foi engenhosa. Já vi monitores com sistema de som embutido. Mas pelo fato dos monitores serem cada dia mais estreitos, a qualidade dos alto-falantes sempre deixava a desejar. Olhe com atenção a figura abaixo. Perceberá que a base do monitor encerra dentro de si um alto-falante de ótima dimensão. Por isso o produto consegue entregar uma qualidade bastante boa de reprodução sonora, das baixas às altas frequências. O som não tem distorção, apenas em regime de máximo volume se percebe algum nível.

Em suas especificações é citado “experiência virtual 5.1 extremamente imersiva”. Posso atestar que a qualidade do som excede largamente a de outros monitores que testei, mas não consegui perceber a experiência virtual de som 5.1.
   

Figura 02 – Visão geral (clique para ampliar)
   
O modelo testado é branco igual ao da foto acima. Não por acaso é o único acabamento oferecido, é uma opção de projeto. Confere leveza e bastante equilíbrio estético ao produto. A dimensão de sua tela é de 23.8 polegadas (ou simplificadamente 24 polegadas). Por causa das características de seu painel LCD IPS, apresenta um estupendo ângulo de visão de 178 graus, com ótima legibilidade, nitidez, contraste e brilho com alto destaque.

O PHILIPS Brilliance Bluetooth dispõe de 3 entradas HDMI e uma entrada VGA  e mais uma entrada de som no tradicional formato P2. No meu caso, que tenho um MAC, um notebook e outro PC, foi a conta certa, pois um deles usa conector VGA. Assim ainda sobrou um conector HDMI. No passado eu não valorizava múltiplas entradas, mas devido a proliferação de dispositivos nas nossas casas e escritórios, tornou-se uma necessidade.

Importante destacar que uma das interfaces HDMI é também do tipo MHL (Mobile High Definition Link). Trata-se de uma forma de usar o conector microUSB de um dispositivo móvel e conectá-lo por meio de um cabo microUSB-HDMI ao monitor. Este padrão foi criado por um consórcio composto por várias empresas relevantes como Nokia, Samsung, Sony, Toshiba e Silicon Image. Eles buscaram desenvolver uma interface com um número menor de pinos, que fosse mais adequada ao tamanho dos dispositivos móveis e ainda assim, conseguisse reproduzir o que o HDMI faz por meio de um único cabo.

Dessa forma o conteúdo exibido no dispositivo móvel (tablet ou smartphone) será exibido em máxima resolução (Full HD) e ainda fornecerá alimentação de energia para o dispositivo (terá sua bateria carregada). Não são todos os dispositivos que são compatíveis com o padrão MHL, mas a cada dia é maior a quantidade de modelos que suportam este padrão.

Nas duas figuras abaixo podem ser vistos o monitor de frente e de trás, com todos os seus conectores sendo mostrados.

Figura 03 – Suporte ao Mobile High Definition Link - MHL (clique para ampliar)
   

Figura 04 – Conexões – três HDMI (uma MHL), uma VGA
  
Configurar o monitor ou alternar entre dispositivos distintos são funções que fazemos toda hora. Aliás existem conjuntos de padrões de visualização pré-definidos com características associadas com diferentes formas de uso. Trata-se do Smartimage: texto, escritório, foto, filmes, jogos e economia. Cada um dos tipos contempla combinações de brilho, contraste, temperatura de cor, etc. apropriado a cada ocasião. Isso em princípio é feito por meio das “teclas virtuais” (áreas sensíveis ao toque) situadas na extremidade inferior direita do monitor.

O uso é simples, mas algumas vezes eu me peguei tentando usar os menus na própria tela, como se o monitor fosse “touch”, um vício trazido pelos dispositivos móveis de que dispomos hoje em dia. Principalmente a escolha da fonte de entrada (VGA, HDMI-1, HDMI-2, HDMI-MHL), poderia ter um atalho, pois é necessário chamar o menu na tela, navegar para cima e para baixo e pressionar o OK para escolha. Em um antigo monitor que ainda tenho basta apertar um único botão que ele vai alternando entre as possíveis fontes de entrada (acho mais fácil). Mas isso em nada desmerece o Philips Brilliance Bluetooth.
  

Figura 05 – teclas de comando do monitor (clique para ampliar)


Figura 06 – exemplo de alguns menus exibidos na tela (clique para ampliar)
   
Mas não é esta a única forma de comandar ou controlar as opções do monitor. A Philips disponibiliza para sua família de monitores um software chamado SMART CONTROL que não só torna o uso das funções nativas (aquelas obtidas pelos menus citados no parágrafo acima) muito mais simples e ergonômicas, como ainda mais fáceis. Tem uma interface bem mais amigável para realizar ajustes de cor, nitidez, brilho e outros aspectos técnicos do display. Também habilita outro recurso único chamado SMARTDESKTOP que dá controle total e absoluto a exibição de múltiplas janelas e aplicativos de forma muito versátil.
   

Figura 07 – Software Philips SmartControl (clique para ampliar)

E o bluetooth??

Faz parte do nome do produto e até agora quase nada foi citado sobre isso. É simples demais! O monitor permite que dispositivos móveis sejam emparelhados via bluetooth para uso do robusto sistema de som incorporado no monitor. Nem todas as pessoas têm “docking” para seus smartphones, para melhor ouvir suas músicas. Importante destacar que a sincronização é responsável pelo envio de sinais de som e não vídeos (estes somente via MHL).

Testei com 4 dispositivos e a sincronização foi rápida, direta e muito simples. Testei com um Android ASUS Zenfone 5, um Blackberry Z30, um iPhone 5C e iPhone 4s. Surpreendentemente conseguia ouvir minhas músicas a uma boa distância. Percebi isso porque esqueci o telefone no bolso e ao me afastar do monitor vários metros ainda tinha a música sendo tocada com a mesma qualidade. Sempre com nitidez e forte presença de som.

Já ia me esquecendo. Testei também com um Mac-Mini que tenho. Aliás foi muito prático porque o som deste Mac-Mini está danificado. Mas pelo bluetooth, sincronizado com o monitor, voltei a poder ter neste Mac os alertas, assistir vídeos do youtube, etc.



Figura 08 – tela de sincronização do smartphone com o monitor


 Conclusão

É leve, esteticamente muito bonito e fino. Tem tela com excelente qualidade, brilho, contraste e definição de cores bastante fiéis. Não apresentou delay ou “rastros” no uso. Não foi testado em aplicações que exigem respostas extremamente rápidas (jogos de ação), pois não é este o público que se destina este produto, mas é totalmente adequado a exibição de vídeos, incluindo aqueles em FullHD. No uso doméstico e em atividades profissionais o Brillance Bluetooth desempenha o que se espera dele com sobra e ainda surpreendendo, insisto, pela qualidade da imagem.

Seu diferencial, a conectividade Bluetooth, por causa do ótimo alto-falante de grande dimensão, faz bonito na reprodução do som de smartphone ou tablet. A sincronização se dá de forma imediata com vários dispositivos. Tem que ser assim, pois se não for fácil o recurso acaba não sendo usado.

Como sugestão de melhoria fica a possibilidade de ter uma forma mais curta para chavear entre dispositivos uma vez que o sistema de menus, embora muito bem organizado e fácil, não permite troca de conexão sem ao menos de 3 a 6 toques em diferentes  botões. O preço do Philips Brillance Bluetooth é bastante competitivo frente aos recursos e qualidade do produto situando-se na faixa entre R$ 1.000 e R$ 1.200. 

terça-feira, 21 de abril de 2015

HP Pavilion x360 – pequeno, notável, versátil - surpreendente processador Intel Core-M

Costumo ser muito minucioso com testes de dispositivos. Procuro realmente estressá-los de muitas formas. Testo componentes específicos como disco, memória, bateria, vídeo, etc. Mas dessa vez o teste com o HP Pavilion x360 transcorreu de uma forma um pouco diferente. A começar pelo fato do x360 ter sido o primeiro equipamento do tipo “convertible” que pude usar por um período grande (manipular em uma demonstração ou coletiva de imprensa não conta). Também pelo fato de se tratar de algo diferente. Não é um notebook, não é um Tablet. Trata-se de dessa nova categoria que tem como desafio trazer os dois mundos para um equipamento único.

Alguns “convertibles” atingem este objetivo por meio da remoção da tela, deixando o corpo do equipamento para trás. Esta abordagem é interessante pelo aspecto peso. Somente a tela é bem leve e remete a um tablet convencional. Mas esta forma peca pela baixa capacidade de processamento, uma vez que ainda não é possível ter toda a velocidade e capacidade de bateria apenas na “tela”. Mas ainda assim considero os “convertibles” com tela destacável também ótimas alternativas para muitos casos. A solução da HP para este produto é prover a versatilidade de um produto que pode ser usado de três formas diferentes em formato único. Porque três formatos?

Fácil de entender. A foto abaixo ilustra isso de forma exemplar. Pode ser usado como notebook convencional (tela e teclado), fechado com a tela rotacionada na forma de tablet e com sua base angulada servindo como apoio conferindo mais uma forma de uso.
   

figura 01 – HP Pavilion x360 – diversas formas de uso (clique para ampliar)

A HP tem um interessante vídeo em seu site que ajuda a entender esta versatilidade de formato e modo de uso:



O processador Inte Core-M de última geração (Broadwell)


Minha grande curiosidade e motivador para realizar este teste é o fato do x360 utilizar o novíssimo processador Core-M da Intel, apresentado no apagar das luzes de 2014 que chegou ao mercado no começo de 2015, cuja geração tem o codinome Broadwell. Como o nome sugere “Core-M” é um processador específico para aplicações de mobilidade. Não é um Atom, não é Pentium, não é Celeron, nem um Core i (3, 5 ou 7) e sim o Core-M, um novo conceito de processador, evolução das arquiteturas existentes. Não quero ser técnico demais, mas preciso falar um pouco do cerne do x360, o seu processador. O Core M-5Y10c usa o processo de fabricação (litografia) de 14 nm (nanômetros), o mais alto grau de miniaturização atual, tem 2 núcleos (2 processadores em um), conta com o recurso Hyper-Threading (tem 4 filas de execução de tarefas como se fosse um processador de 4 núcleos), consome apenas entre 3.5 e 6 W de energia.
   

figura 02 – Processador Core-M – visão conceitual
   
O mais interessante deste processador é o conceito sobre o qual ele foi construído que visa torná-lo o “rei da mobilidade”. Sua área útil é ocupada mais de 50% por seu engenho gráfico embutido (Intel HD Graphics 5300), que confere para o sistema o necessário desempenho de vídeo requerido pelas aplicações atuais. Para o processamento tradicional também tem o modo “Turbo Boost” (versão 2.0) existente em outros chips da Intel, mas de forma bastante peculiar. Sua frequência de operação (que se traduz em velocidade) vai de 800 Mhz (0.8 Ghz) até 2 Ghz.

Outros processadores com Core i3 ou Core i5, por exemplo, têm modo turbo com 30% a 50% de incremento. Já o Core-M tem modo Turbo Boost de 250% (800 x 2000 Mhz). Mas qual o motivo? Embora 800 Mhz pareça frequência de operação de computador do final dos anos 90, 800 Mhz de hoje, com vídeo e controlador de memória integrados, desempenham suas funções naturais de forma totalmente satisfatória para o tipo de uso para o qual o x360 foi concebido. Em casos de necessidades pontuais ele pode aumentar sua velocidade até os 2 Ghz pelo tempo que for necessário. De forma análoga seu sistema gráfico também tem esta ampla versatilidade. Tem frequência base de 300 Mhz podendo ampliar sua velocidade até 800 Mhz (até 266% de variação).

Para deleite dos engenheiros ou geeks de plantão, a incrível beleza deste projeto é que a cada fração de segundo o Core-M está analisando a demanda que ele está sendo submetido e ajustando a frequência de operação simultaneamente de seu sistema de processamento e de seu sistema gráfico de forma a entregar o máximo desempenho com a maior economia de energia. Por vezes o vídeo é muito demandando e o processamento é bem baixo e vice-versa.

O ritmo do desenvolvimento dos processadores é absurdamente alto. Há pouco mais de 2 anos eu testei e falei a respeito do “top” dos processadores da Intel do momento, que era o Core i7 3770k (Ivy Bridge). Neste teste o robusto Core i7 gastou em um dos testes 9.6 segundos para calcular PI com 1 milhão de casas decimais. O “modesto” Core M-5Y10c hoje gastou um pouco menos do dobro do tempo para fazer isso, 19 segundos.

Mas chamo a atenção para o fato de que na época (final de 2012) os processadores de entrada e mobilidade da Intel gastavam perto de 2 minutos para fazer a mesma operação! O seja, o Core M atual tem a mesma ordem de grandeza de poder de processamento que a solução de topo de 2 anos e meio atrás. Mas com uma diferença, atualmente gasta 3.5 W no máximo enquanto aquele Core i7 gastava 77W (e era na época considerado econômico). Core M mais de 20 vezes mais econômico para fazer a mesma tarefa gastando só um pouco mais de tempo. FANTÁSTICO!!


figura 03 – Core-M calculando o Pi com 1 M de casas em tempo próximo ao do Core i7 de dois anos e meio atrás
  
Mas será que este rol de características, especificações e esforço de engenharia deste processador tornam o HP Pavillion x360 um dispositivo bom de fato??

Usando o Pavillion x360 – características gerais             

Demorei um pouco para me acostumar com a versatilidade do notebook que vira tablet e vice versa. No meu caso foi um certo comportamento vicioso de sempre contar com o teclado. Mas usado como todo tablet, adorei a possibilidade de poder, por exemplo, acompanhar eventos esportivos na TV enquanto acompanhava mais informações em sites especializados. Ver TV com tablet na mão é quase viciante.

Algo a se destacar é que o sistema de som do x360 é “beatsaudio”. Para quem não conhece é a mesma marca do fone de ouvido mais comentado e usado pelos DJs e pelos jovens atualmente. A consequência disso é que apesar de ser pequeno e estreito a qualidade do som é superior ao de equipamentos de tamanho similar, realmente bom!!


figura 04 – HP Pavilion x360 – sistema de som beatsaudio
    
O x360 possui 4 GB de RAM e um HD de 500 GB. Sua tela sensível ao toque (com 10 pontos de sensibilidade) é de 11,6 polegadas e tem resolução HD, ou seja, 1200 x 720 pixels, podendo ser girada em 360 graus (transformando-o em tablet). O sistema operacional é o Windows 8.1 de 64 bits. Conta ainda com 3 conectores USB, saída de vídeo HDMI, rede Ethernet e leitor de cartões de memória.

figura 05 – HP Pavilion x360 – sistema operacional
    
Algo também a se destacar no Pavilion x360 é seu sistema de rede sem fio. Usa o padrão mais moderno, o 802.11ac que se destaca pela possibilidade de operar a mais de 1 Gbps. Mas na versão presente no x360 tem limite teórico de 600 Mbps, bem mais que o padrão “g” (54 Mbps) e o padrão “n” (entre 150 e 300 Mbps). Tenho em meu escritório um Roteador WiFi padrão “ac” e pude desfrutar desta avançada possibilidade, tanto que em momento algum precisei usar cabo de rede, apenas o WiFi. Velocidade plena.

A tela sensível ao toque com múltiplos pontos de sensibilidade não tem diferença na usabilidade em relação aos mais afamados tablets do mercado. Vez por outra testo dispositivos que têm baixa sensibilidade, imprecisão ou “delay”, mas não é o caso do x360. Seu “touch” é perfeito.
 
figura 06 – HP Pavilion x360 – tela sensível ao toque com ótima sensibilidade
    
Por seu tamanho de tela pequeno (11 polegadas), que obviamente favorece sua mobilidade, não é o dispositivo ideal para, por exemplo, editar longos textos, editar imagens, criar publicações sofisticadas. Digo isso mais por meu referencial, prefiro telas maiores para isso. Não lhe falta poder de processamento para estas tarefas. É uma questão de preferência pessoal. Também não o recomendo para tarefas sofisticadas como edição de vídeo já que há plataforma atuais muito mais adequadas para isso em termos de desempenho e agilidade.

Também destaco sua espessura. Mesmo na posição “tablet”, dobrado com a tela rebatida ele permanece bastante fino e de fácil manipulação.


figura 07 – HP Pavilion x360 – na posição “tablet” – também bastante fino

Uma evidência que me mostrou minha adaptação ao HP Pavilion x360 é que em minha casa habitualmente levo para lá e para cá um Ultrabook Vaio, com processador Core i5, leve, fino, tela sensível ao toque e bem rápido. Mas durante o tempo que estive com o x360 naturalmente eu o preferi 100% do tempo. E isso não foi planejado nem forçado, apenas aconteceu assim. Eu me vi usando bem frequentemente o x360 no modo tablet (rotacionado) e às vezes em seu modo notebook.

Levei comigo o x360 em vários eventos, coletivas, reuniões e a praticidade, leveza e capacidade de realizar estas tarefas “de campo”, criação de textos, tomar nota de apresentações, etc. e ele me atendeu com facilidade! Eu nunca me adaptei a digitar longos textos (ou nem tão longos assim) diretamente em telas sensíveis ao toque. Por isso este “tablet com teclado” e mais rápido que um tablet convencional me agradou.


figura 08 – HP Pavilion x360 –  visão traseira


Especial atenção para a duração da bateria. Como se comportou?

Claramente este tipo de dispositivo precisa entregar grande autonomia de bateria para seu usuário. Tecnologia para isso em princípio não falta para o x360. Será que ele correspondeu às expectativas?

Testar duração de bateria de qualquer dispositivo, seja um smartphone, tablet, notebook ou um “convertible” como este é algo bem traiçoeiro uma vez que a autonomia depende 100% do perfil de uso de quem está utilizando o dispositivo. Por isso eu sempre faço teste em 3 situações distintas.
  • “Idle” – ou seja, máquina parada, sem executar programa algum, mas com vídeo sempre ligado e WiFi desligado. Dessa forma obtenho um possível valor para duração máxima da bateria. Mas porque com vídeo ligado se eu deixasse o sistema de economia atuar desligando o vídeo estenderia ainda mais a autonomia? Julgo irreal e sem serventia medir o consumo de uma máquina que nem posso vê-la em operação.
  • “Força Bruta” – usando o software BATTERY EATER (literalmente o comedor de bateria) forço a situação de máximo uso de manipulação de vídeo e de processamento numérico, com vídeo e WiFi sempre ligados. Dessa forma exijo o máximo possível do equipamento e analiso a situação de “pior caso”, o máximo consumo possível. Mais ainda do que, por exemplo, exibindo vídeos do Youtube o tempo todo.
  • “Meu uso” – faço um regime de uso normal do dispositivo. Acesso alguns sites. Vez por outra ouço uma música ou assisto um vídeo. Deixo o equipamento sem uso por mais alguns minutos, escrevo um pequeno texto, interajo em redes sociais, deixo-o mais um tempo sem uso. Neste modo deixo atuar o sistema de desligamento de vídeo caso fique inativo por mais de 5 minutos. É realmente um teste SUBJETIVO e que ao contrário dos dois primeiros pode resultar em diferentes resultados se submetido por pessoas diferentes, ou mesmo pela mesma pessoa em outra circunstância. Mas serve como base de comparação em “uso real”.

Mostrados os critérios, que fiz questão de explicitar para maior transparência e clareza, vamos aos resultados:
  

figura 09 – Duração da bateria em 3 cenários distintos
      

figura 10 – teste BATTERY EATER – 2h40m34seg de duração em carga máxima
      
Máximo de 8h10m e mínimo de 2h40m. Estes são os extremos obtidos no teste e com total certeza, em função do tipo de uso no dia a dia algum valor no meio deste caminho será obtido em regime de uso “normal”. O desafio é ter um dispositivo cuja bateria dure o dia todo. Olhando com a lente de que se trata de um dispositivo móvel, não usado 100% do tempo (vez por outra tem a sua tampa fechada colocando o x360 em hibernação) vejo como possível carregar a bateria apenas uma vez por dia.

Com base nestes números, cada um que está lendo pode tirar uma conclusão, se é bom para si ou não. Minha visão é, para o nível de desempenho que superou as expectativas, a autonomia da bateria é bastante satisfatória e compatível com o que se esperaria de um “convertible” projetado pela HP. Parece rigoroso demais? Nem tanto. Falado de outra forma, eu seria com toda a certeza um usuário regular do x360!!! Ele me atenderia sem dúvida no aspecto duração da bateria.

Conclusão
 
Já faz algum tempo que os processadores evoluíram de tal forma que poder de processamento para tarefas do dia a dia são suficientes (criar documentos, apresentações, usar Internet, redes sociais, etc.). O que se observa são os fabricantes caprichando em seus projetos, novos formatos e aprimorando as características que ainda têm espaço para evolução. Isso fez surgir nos últimos tempos dispositivos inovadores. E penso que ainda estamos apenas começando. Muito ainda há muito por vir.

O HP Pavilion x360 conta com o mais moderno e eficiente processador disponível para este tipo de cenário e aplicação. Sobra agilidade, sobra capacidade de processamento para as tarefas normalmente atribuídas para esta categoria de dispositivo. WiFi de primeiro mundo, tela super sensível e responsiva, som de alta qualidade (relativo ao tamanho do dispositivo), alta mobilidade (pequeno e leve) e duração de bateria que varia entre 2h40m e 8h10m (pior e melhor caso), tornam o x360 bastante adequado para o modelo de uso proposto.

Sei que custo é sempre uma variável muito complicada na equação de projetar um dispositivo desses, mas tenho duas sugestões para a HP melhorar o que já é bom e torná-lo ainda melhor. Seu disco rígido marca Hitachi de 500 GB tem boa velocidade, embora pudesse usar HD de 7200 rpm e não 5400 rpm como o presente no produto. Mas se o x360 usasse um SSD ou ao menos um HD híbrido, isso o tornaria ainda mais ágil. Minha opinião pode ser um pouco viciada uma vez que meu notebook e meu ultrabook atual usam SSD.

Meu segundo comentário diz respeito ao “touchpad”. Aquela superfície totalmente plana, sem botões definidos (diferente dos touchpads de notebooks mais antigos) sempre me atrapalham muito! Porque acabaram com os botões??! Não gosto! Acabo usando mouse USB ou Blutooth a maior parte do tempo e touchpad só emergencialmente. Mas verdade seja dita, não é exatamente um “problema” do x360. Eu detesto touchpads!

O produto está por chegar nas lojas nesta renovada configuração. Ainda existe no mercado o Pavilion x360 motorizado pelo bom processador Intel Pentium Quadcore ou Celeron N2830 lançado no começo de 2014, também uma boa aquisição. Mas cá entre nós, Core-M é Core-M, revelou-se uma maravilhosa alternativa para este segmento de dispositivos! É o x360 que eu recomendo baseado em meu minucioso e agradável teste de usabilidade.



figura 11 – Pavilion x360 em seu modo tablete apoiado sobre sua base 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Sensacionais SAMSUNG Galaxy S6 e S6 Edge quebram barreiras, mas valem a pena?

Raramente o discípulo supera o mestre, ou melhor, o seguidor supera o seguido. Mas no segmento de smartphones podemos estar vendo isso acontecer agora mesmo! Algum tempo após terem sido apresentados mundialmente a geração S6 da Samsung desembarca no Brasil, com previsão de estarem nas lojas a partir de 25 de abril próximo. Dizer que desembarcam não é apropriado porque há algum tempo a Samsung produz nas suas fábricas de Campinas (SP) e Manaus (AM) os produtos vendidos em território nacional.

Não é segredo algum. Quando citei o “mestre” no parágrafo anterior eu me referia aos dispositivos produzidos pela Apple com a alcunha de iPhone. Grandes atrações do segmento, repletos de soluções tecnológicas e de grandes sacadas de usabilidade que conquistaram ao longo dos anos mais que apenas consumidores. Arrastam verdadeiros séquitos de seguidores atrás de seus produtos a cada lançamento. Por isso qualquer concorrente que se atreva a desafiar a Apple tem que fazê-lo com imensa competência. A Samsung diz que fez.

A chegada da linha Galaxy 6 traz algumas novidades e aprimoramentos bastante interessantes edesejáveis. Realmente posiciona o produto em um segmento “premium” que visa o consumidor extremamente exigente, sofisticado e que busca o máximo que se pode extrair de um smartphone.

figura 1 – Galaxy S6 e Galaxy S6 Edge (clique para ampliar)

Segue abaixo o quadro de especificações seguido de meus comentários.

    




Detalhando e explicando os destaques


·         Design: tanto o Galaxy S6 e Galaxy S6 Edge têm design completamente novo, uma vez que foram desenvolvidos a partir de um bloco único de metal, ou seja, esculpidos e não fundidos. Isso deixa o aparelho extremamente resistente e cria uma aparência ainda mais sofisticada. O acabamento dos smartphones é feito por conta de uma fina película ótica que reflete a cor e são sobrepostos por vidro (Gorilla Glass 4, o mais resistente do mercado – 50% mais resistente que o Gorilla Glass 3) em ambos os lados, mostrando elegância em apenas 6.8 milímetros de espessura.    

figura 2 – Galaxy S6 (clique para ampliar)

figura 3 – espessura do Galaxy S6 e Galaxy S6 Edge (clique para ampliar)

O Galaxy S6 Edge, particularmente, mostra design único e excepcional ao apresentar a primeira tela do mundo curvada em duas laterais. Além da beleza, as telas oferecem conforto extra ao segurar o aparelho, bem como funcionalidades que vão facilitar o dia a dia do usuário, como o recurso Barra de Contatos Edge que, além de mostrar notificações, notícias, relógio e temperatura, permite adicionar contatos principais e designar cores para cada pessoa, a fim de ajudar na usabilidade do smartphone.


figura 4 –Galaxy S6 e Galaxy S6 Edge e sua tela curva (clique para ampliar)

·         Processador: coração do Galaxy S6 é seu processador Exynos 7420, de 64 bits, 2.1 Ghz, fabricado com tecnologia de 14 nm que conta com 8 núcleos de processamento!! Siglas, acrônimos e números à parte, traduzindo, pelos testes independentes feitos mundo afora é o processador mais rápido do mercado, superando inclusive o A8 usado no iPhone 6.  A imensa maioria de smartphones usa processador de 2 núcleos, alguns 4 e com 8, que eu saiba, apenas o do S6. Entenda cada núcleo como um “motor” independente que pode lidar com partes de processamento em paralelo de forma “real” e não por divisão de tempo das tarefas. Traduz-se em grande agilidade e fluidez no uso do smartphone.

·         Memória: RAM de 3 GB. Com maior poder de processamento com certeza seu usuário vai usar mais recursos simultaneamente e isso pede mais memória RAM. Smartphones de entrada têm 512 MB de memória, os intermediários trazem 1 GB, os mais aprimorados 2 GB e o S6 com seus 3 GB inauguram um novo patamar de excelência e possibilidade de uso ampliado pelo consumidor.

·         Tela: 5.1 polegadas, QuadHD com resolução de 2560x1440 pixels (577 pixels por polegada quadrada – 88 pixels por centímetro quadrado) apresenta uma qualidade de tela exuberante e com nitidez e precisão impressionantes!

·         Conectividade: suporte à rede 3G e 4G (LTE) – não faria sentido algum um dispositivo tão sofisticado não ter suporte ao máximo padrão de velocidade em comunicação móvel. Apenas precisamos de uma mãozinha das operadoras para que se possa desfrutar desta possibilidade (4G), por vezes muito restrito a poucos locais de algumas cidades.

·         Câmera: traseira de 16 MP e frontal de 5 MP. Não apenas a resolução importa, o mercado já aprendeu sobre isso. A câmera do S6 tem alta sensibilidade à luz, abertura focal f 1.9, que permite ótimas fotos e filmagens em ambientes mais escuros. Mas não apenas isso. Permite capturar fotos com mais luz de objetos em movimento com precisão e dessa forma aquele momento único, que não vai mais se repetir pode ser eternizado em suas lentes! A câmera traseira (16MP) conta com recurso que permite maior estabilidade OIS (Estabilizador Ótico de imagem, na sigla em inglês), sem imagens tremidas. A função de foco em movimento auxilia a capturar qualquer objeto que esteja se movendo, com perfeição. Seja alguém praticando esportes, um animal de estimação brincando, ou uma criança dando os primeiros passos.


figura 5 – fotos de objetos em velocidade feitas com precisão

Outra novidade importante é o recurso HDR em tempo real, ou seja, pode ser observada na tela a imagem sendo fotografada ou filmada já com toda a distribuição dinâmica de sensibilidade à luz em diferentes pontos (proporcionado pelo HDR). Dessa forma, por exemplo, na foto de um pôr do sol os detalhes do sol, e dos objetos mais próximos todos ficam iluminados e não com o fundo luminoso e a frente escura. Isso é obtido por meio de várias exposições combinadas e apenas o S6 consegue mostrar o resultado final em tempo real na tela.


figura 6 – exemplo da diferença da foto com uso do HDR (tempo real na tela do S6 - clique para ampliar)

·         Dimensão e peso: S6 (143.4 x 70.5 x 6.8mm, 138g) e S6 Edge (142.1 x 70.1 x 7.0mm, 132g) são muito parecidos. Tive a oportunidade de manusear ambos os aparelhos e a sensação táctil e a percepção de leveza é intensa e bem agradável!!

·         WiFi: o S6 além dos padrões de conexão tradicionais já contempla o novo padrão de WiFi 802.11ac que tem velocidade nominal de 680 Mbps!

·         Bateria: praticamente iguais, S6 com 2550 mAh e S6 Edge 2600 mAh. A Samsung não apresentou número de duração (em horas) da bateria, que foi algo um pouco frustrante. Mas eu entendo e começo a respeitar isso uma vez é algo que depende fortemente do padrão de uso, que é diferente de pessoa para pessoa. Mas com estas características estimo que o dia todo de uso está garantido (como deveria ser). Mas há duas grandes novidades!! Existe um carregador rápido que proporciona 4 horas de duração de bateria com apenas 10 minutos de carga. Algo fantástico para dar aquele reforço rápido no meio do dia que volta e meia é necessário.

Além disso a Samsung disponibiliza como acessório um carregador sem fios, que realiza a alimentação da bateria por indução magnética. O acessório está mostrado na foto abaixo. Parece um prato de sopa, mas ele é capaz de carregar a bateria apenas pela proximidade do S6. Fantástico!


figura 7 – carregador sem fio do Galaxy S6

·         Interface remodelada: a estética dos novos Galaxy S6 e Galaxy S6 Edge é complementada pela interface de usuário totalmente nova e mais leve, o que melhora muito a funcionalidade dos aparelhos. Uma experiência refinada e totalmente otimizada simplifica o uso de aplicativos e oferece recursos e configurações de forma mais intuitiva.

·         Segurança  : S6 e S6 Edge possuem a atualizada plataforma Samsung Knox, oferecendo recursos de proteção que separa os dados pessoais dos corporativos. Os dois novos dispositivos estão prontos para a adoção empresarial imediata, com parceria entre os principais MDMs do mercado habilitados para melhorar o gerenciamento de dispositivos móveis. Eles também recebem o novo Meu Knox, novo recurso de proteção para o consumidor final, em que é possível customizar o conteúdo que será protegido por meio de senha.

Samsung Galaxy S6 Live Music Rocks

A Samsung firmou uma parceria com a produtora XYZ Live e criou a plataforma de música: Samsung Galaxy S6 Live Music Rocks – que será um dos maiores festivais musicais do Brasil com mais de 20 shows em seis cidades. Até o momento estão confirmados: Kate Perry, System of a Down, Queen e Adam Lambert, Rod Sterwart.

Para deixar a pré-venda de Galaxy S6 e S6 Edge ainda mais especial, quem comprar um dos smartphones, entre os dias 16 a 24 de abril, será presenteado com um par de ingressos para esses grandes shows. E a mecânica para garantir os ingressos é muito simples, basta se cadastrar no S Club (www.galaxysclub.com.br) – o novo canal de relacionamento Samsung – reservar os ingressos e inserir o IMEI do aparelho para validar a participação.

Disponibilidade

A pré-venda dos novos smartphones da Samsung tem início em 16 de abril e os modelos estarão disponíveis no varejo brasileiro a partir de 25 de abril de 2015, data em que serão disponibilizadas as opções de armazenamento de 32GB para o Galaxy S6 e 64GB para o S6 Edge. Em 15 de maio, iniciam as vendas da versão de 32GB do Galaxy S6 Edge. No Brasil, os aparelhos poderão ser encontrados nas cores White Pearl, Black Sapphire, Gold Platinum e Green Emerald (somente Galaxy S6 Edge).

Preços sugeridos

Samsung Galaxy S6 - 32GB: R$ 3.299,00,
Samsung Galaxy S6 Edge - 32GB: R$ 3.799,00
Samsung Galaxy S6 Edge - 64GB: R$ 4.299,00


Mas nem tudo são flores

Como pode ser visto acima o produto é caro. Muito caro. Tem preço acima do iPhone 6 (que na versão 64 GB custa na loja da Apple R$ 3.899,00). Verdade seja dita, temos o problema da variação cambial, cotação do dólar muito elevada neste momento. Mesmo fabricado aqui há muitos componentes importados. É um smartphone extremamente diferenciado, mas neste momento será o objeto de desejo e poderá ser possuído apenas por abastados e endinheirados consumidores.

A Samsung fará campanhas com as operadoras que certamente oferecerão o aparelho com vários níveis de desconto, que pode atenuar o problema. Além disso a Samsung anunciou que também terá um programa de descontos baseado na troca de um smartphone de outra marca pelos S6 e S6 Edge (condições ainda não foram detalhadas), que também pode minimizar esta situação. Parcelamentos maiores que os habituais também estão nos planos dessas campanhas.

Mas existe um aspecto que considero extremamente negativo no lançamento do S6. A Samsung aprendeu com a Apple o que não poderia e não deveria ter aprendido. Ela suprimiu o slot para cartão de memória do S6 e S6 Edge impossibilitando ao usuário aumentar por si mesmo sua capacidade de armazenamento. E pior, adotou a nefasta estratégia comercial da Apple que se traduz em cobrar R$ 500 a mais pelo aparelho com 32 GB a mais de capacidade (diferença entre os modelos de 64 GB e 32 GB). A saber, no varejo um cartão micro SD de 32 GB custa perto de R$ 70. Em escala industrial quanto custa isso para a Samsung? No mínimo um terço do preço!! Assim fica no ar aquela sensação idiota de estar sendo profundamente explorado, forçando o consumidor a comprar bem mais caro algo pelo fato de não poder expandir por si mesmo a capacidade mais tarde se precisar.

Há dois atenuantes para o problema citado. O tipo de memória flash usado no S6 é mais sofisticada e mais rápida (mas duvido que seja 15 vezes mais cara). Também a Samsung fez uma parceria com a Microsoft e embutiu 2 anos do serviço ONEDRIVE, com 100 GB de capacidade de armazenamento na nuvem. Serve para manter fotos, vídeos, etc. mas não dá para instalar e rodar programas na nuvem...

Conclusão

Não tive a oportunidade de testar efetivamente o S6, mas pela experiência e por suas especificações é evidente que se trata de um dispositivo que faz história, quebra barreiras e foi feito para superar em todos os aspectos seu maior concorrente, conseguindo seu intento. Capricho, precisão, design, sofisticação, características não lhe faltam e como disse tornará o S6 e seu modelo superior, o S6 Edge objetos de grande desejo.

Vai superar o iPhone 6? O mercado vai responder esta pergunta. Será que um consumidor que tenha perto de R$ 4000 disponíveis vai deixar de comprar um aparelho com iOS para comprar um Android? Depende de cada um e se este consumidor tem desapego pelo iOS a ponto de abrir mão da glamorosa plataforma da maçã. Se assim ele o fizer não se arrependerá. Ainda pretendo ter oportunidade de testar por mim mesmo o S6 e S6 Edge para destrinchar estas características todas e confirmar no dia a dia as vantagens do S6.

Apenas fica como comentário final minha frontal e profunda objeção à estratégia de transformar espaço de armazenamento em margem de lucro. Não ter possibilidade de expandir capacidade por meio de cartão de memória e cobrar valores incrivelmente altos por isso é a pior lição que a Samsung poderia ter aprendido com a Apple, ainda mais a Samsung que se destaca tanto por sua capacidade de inovação, design, criatividade e tecnologia, foi copiar do iPhone justo o seu mais nefasto aspecto. É minha opinião!



figura 8 – Samsung Galaxy S6 Edge (clique para ampliar)

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Cisco traz novas soluções de proteção avançada incluindo também mercado SMB

São poucas as empresas que têm seu nome fortemente conectado ao seu segmento de atuação de tal forma que praticamente seu nicho de atuação seja confundido com a própria empresa em questão. Tornando mais simples e exemplificando: o nome CISCO é reconhecido pelo mercado como “excelência e referência em redes”. Notadamente entre as grandes corporações este nome está presente com larga participação. Claramente isso não é sem motivo. Apenas um bom marketing não sustentaria esta situação Mas então o que pensar quando a empresa que “nada de braçada” no segmento de redes desenvolve linhas de produtos e soluções no segmento de segurança?

O que parece algo distante na verdade não é! As múltiplas soluções de conectividade, interconexão, roteamento, etc. são as plataformas ideais para prover camadas de segurança. Afinal toda a gestão do tráfego está ali mesmo, ao alcance das mãos. Mais do que isso, passando pelas mãos que gerenciam o tráfego e que também aprenderam a tutelar todos os assuntos de segurança. Curioso que isso não aconteceu de um dia para o outro, foi algo gradual.

Mesmo quando a CISCO ainda não se posicionava também como empresa de segurança,  fortes recursos de inspeção de dados, análise de pacotes, identificação e mitigação de excesso de tráfego (como um ataque DDoS), atributos de proteção já estavam presentes. Por isso prover na camada de segurança a competência e expertise que já era reconhecida pelo mercado no segmento de redes foi um processo natural de evolução.

E o mundo atual se tornou um ecossistema muito complicado. Espionagem digital é a grande ameaça. Existem diversos tipos. Desde aquelas que “atiram para todos os lados” e recolhem dados capturados por um sem número de malwares até os ataques denominados persistentes e direcionados que visam deliberadamente subtrair informações de uma empresa ou executivos em particular. Isso evoluiu (infelizmente) a tal ponto que há mercado no submundo digital de “serviços escusos” e de dados capturados para serem usados. Vejam a figura abaixo.


figura 01 – diferentes “serviços” ou “produtos” do submundo da espionagem digital

Estatísticas presentes no Relatório Anual de Segurança da Cisco 2015 demonstram 250% de aumento nos ataques do tipo Malvertising (publicidade maliciosa). Além disso, o documento aponta também que as empresas estão em estado permanente de infecção, já que 100% das redes analisadas tiveram tráfego direcionado para sites que hospedam malware. Por conta disso e da importância da continuidade dos processos de negócios (que pode ser tremendamente comprometida por um incidente de segurança) a CISCO apresenta para o mercado uma série de inovações agregadas em seus produtos e serviços.

AMP – Advanced Malware Protection Everywhere – consiste de análises dinâmicas de malware, seja por meio de “traços genéticos” (assinaturas) ou por meio de comportamentos perniciosos ou maliciosos. Podem ser utilizados os serviços do AMP Threat Grid, um sistema em nuvem (ou local) que fornece para as equipes responsáveis pela segurança métodos de detecção, mitigação, interrupção de ataques ou ameaças.

O termo “Everywhere” é usado porque o campo de ação vai da infraestrutura de rede, servidores, Endpoints (estações de trabalho), e-mail e dispositivos móveis. Uma vez que o malware seja identificado o AMP vai “retroceder no tempo”, alertar todos os pontos de contato identificados, remediar a situação interrompendo a ameaça. Dessa forma o tempo e o custo direto da eliminação do problema (custos diretos e indiretos) são bastante reduzidos. É ao mesmo tempo uma ação ATIVA e REATIVA, dependendo do contexto.

figura 02 – AMP Threat Grid

Incidente Response Services – trata-se de serviço que coloca à disposição uma “equipe de emergência” que está capacitada para encontrar a fonte de uma ameaça (o paciente zero) e identificar o movimento do malware por todo o ambiente de rede. Dessa forma permite que as empresas possam minimizar o custo e o impacto global de qualquer violação, bem como identificar métodos para redução de riscos futuros. Há recursos automatizados para coleta de informações, bem como equipes de especialistas nos escritórios e laboratórios de segurança da CISCO que acumulam base de conhecimento com milhares de incidentes, comportamentos, medidas defensivas para identificar, isolar e convenientemente encerrar o problema.

figura 03 – Cisco Incident Response Services

Cisco ASA com FirePOWER Services – é uma tecnologia, antes disponível em produtos muito sofisticados direcionados para grandes corporações e que agora estão ao alcance de empresas pequenas e médias ou para escritórios remotos e filiais de empresas. São os conhecidos “Next Generation Firewalls” disponíveis para todos os segmentos de aplicação e não apenas grandes data centers corporativos. Há modelos direcionados para diferentes aplicações. Há dispositivos próprios para plantas industriais (ambientes insalubres), com recursos de inspeção da camada de aplicação (camada 7 do modelo OSI), com gerenciamento de WiFi incorporado, com foco em performance e incorporando funcionalidades de “Next Generation Firewall”, IPS avançado (detecção de intrusão/invasão), inspeção de aplicação – AVC (Application Visibility Control) e filtragem de URL.

Ao integrar camadas de defesa, organizações de qualquer tamanho podem aumentar a visibilidade e habilitar avançada proteção contra ameaças que abordam toda a superfície de contato com o exterior, antes, durante e depois do ataque. A CISCO aponta como destaques a arquitetura multicamada que proporciona visibilidade extremamente ampla da rede, gerenciamento bastante simplificado e baixo custo de aquisição e propriedade (TCO). Há modelos com custos a partir de US$ 995, faixa de preço realmente bastante acessível.


figura 04 – novos dispositivos com tecnologia ASA e serviços FirePOWER


Opinião

Quando o fato está concretizado ele parece óbvio. Mas o mérito da CISCO está em ter aproveitado sua expertise em redes e o fato de “ter todos os dados em mãos” para prover as necessárias camadas de segurança. Vejo também como altamente positiva a iniciativa de “fazer caber” as mais avançadas tecnologias em dispositivos mais “modestos” em termos de hardware, visando escritórios remotos, filiais de grandes empresas ou mesmo companhias do segmento SMB. É um tiro certeiro.

A segurança aprimorada, com tecnologia de ponta deve estar em todo espectro de empresas, a despeito de seu tamanho ou capacidade financeira. Empresas com tráfego imenso podem precisar de equipamento com maior poder de processamento, mas essencialmente a pequena empresa, com equipamento menor, precisa das mesmas proteções.

Em meu papel de consultor de TI, com foco no mercado SMB (mas com eventual trânsito em grandes empresas) sempre percebi que havia uma lacuna tecnológica separando estes segmentos. Há bons produtos para SMB, mas nunca tão avançados como seus congêneres para grandes corporações. Por isso mesmo tive minha curiosidade extremamente aguçada por essa nova linha de produtos com todas estas tecnologias e serviços embarcados. Quiçá possa ter a oportunidade de experimentar em “caso de uso real”, validar e poder ratificar tudo anunciado pela CISCO hoje.

Na sequência deste texto eu replico o comunicado de imprensa original divulgado pela CISCO.


 Cisco lança novas soluções de proteção avançada contra malware e serviços de respostas a incidentes
  
Nova inteligência contra ameaças, análise dinâmica de malware e segurança com recurso retrospectivo são poderosas ferramentas para detecção e resolução de ataques

  
A Cisco lançou em 7 de abril uma série de novos recursos e serviços aos profissionais de segurança, oferecendo inteligência e análises abrangentes dos potenciais comprometimentos na rede, e soluções para proteção, controle e recuperação de ataques.

Entre as novidades está a integração do AMP Threat Grid ao seu portfólio de Proteção Avançada contra Malware (Advanced Malware Protection - AMP), parte integrante da inovação adquirida no ano passado, com a aquisição da ThreatGRID.  Essa integração possibilita oferecer as informações mais atuais sobre ameaças de malware e ferramentas de análise dinâmica, tanto local como na nuvem, reforçando os recursos de detecção de ataques de dia zero e análise contínua do Cisco AMP.

Além disso, a companhia está lançando os Serviços de Resposta a Incidentes que equipa as organizações com times de especialistas em Segurança da Informação, aprimorando a inteligência contra ameaça e as melhores práticas de prontidão e controle, da rede ao dispositivo e para nuvem.

Mesmo com tanto dinamismo, o atual cenário de ameaças apresenta algumas constantes. Os hackers estão empenhados no aperfeiçoamento e desenvolvimento de novas técnicas capazes de escapar da detecção e esconder a atividade maliciosa continuamente. Esse fato é comprovado pelas estatísticas que demonstram 250% de aumento nos ataques do tipo Malvertising (publicidade maliciosa), conforme identificou o Relatório Anual de Segurança da Cisco 2015. Além disso, o documento aponta também que as empresas estão em estado permanente de infecção, já que 100% das redes analisadas tiveram tráfego direcionado para sites que hospedam malware.

AMP Everywhere: Proteção avançada contra malware em todo lugar

Os novos recursos de inteligência contra ameaças, análise dinâmica de malware e segurança com capacidade retrospectiva do Cisco AMP reforçam a proteção por todo a continuidade do ataque. Esses recursos, agora com a integração ao AMP Threat Grid, podem ser implementados ​​em toda a rede de área estendida incluindo terminais, dispositivos móveis, sistemas virtuais, bem como as ferramentas de segurança da Cisco de Web e e-mail.
Nova Análise Dinâmica de Malware e Inteligência contra Ameaças

• O AMP Threat Grid 
fornece análises dinâmicas de malware e inteligência contra ameaças. Esses recursos avançados são fornecidos como um serviço independente na nuvem ou através de novos sistemas unificados de computação (Unified Computing System - UCS) da Cisco, com base em ferramentas locais. Os mecanismos de análise do AMP Threat Grid fornecem às equipes de segurança detecção de violação contra malware avançado, permitindo o alcance rápido e a recuperação de uma violação, fornecendo um contexto detalhado de inteligência para uma ação imediata contra ameaças.

• Vulnerabilidade, visibilidade e priorização: O AMP para dispositivos  (AMP for Endpoints) traz visibilidade extra para a rede, fornecendo uma lista dos hosts que contêm softwares vulneráveis, uma relação dos softwares vulneráveis em cada host, e os hosts com maior probabilidade de comprometimento. Alimentado pela Cisco Threat Intelligence e análise de segurança da Cisco, o AMP identifica softwares vulneráveis a serem alvos de malware e o possível exploit, oferecendo aos clientes uma lista de prioridades dos hosts nos quais ferramentas de segurança como patches devem ser aplicados.

Segurança aprimorada com recursos retrospectivos

Essa solução exclusiva do Cisco AMP registra e analisa continuamente a atividade executada nos arquivos após a inspeção inicial. Se um arquivo apresentar um comportamento malicioso após a inspeção, o recurso de segurança retrospectiva revê a gravação para verificar a origem de uma potencial ameaça, o comportamento exibido e oferece o recurso de controle integrado para contenção e eliminação da ameaça.

·        Indicadores de Comprometimento de Endpoint  (IoCs): As equipes de segurança agora podem aprofundar o nível de investigação de ameaças avançadas menos conhecidas específicas às aplicações mediante a exposição direta dos IoCs ao Cisco AMP.

·
        Baixa prevalência: Capacitando ainda mais as equipes de segurança para que possam delimitar o escopo e entender rapidamente os ataques direcionados, o Cisco AMP para dispositivos agora exibe os arquivos executados em toda a organização, ordenados do menor para o maior número de incidências. Os clientes também poderão submeter arquivos identificados com baixa prevalência para análise dinâmica de malware para obter maior visibilidade e contexto, manualmente ou automaticamente, de acordo com cada política. Esse conjunto de recursos visa ajudar a trazer à tona ameaças direcionadas não detectadas, visualizadas por um número pequeno de usuários.

Serviços de Controle de Incidentes de Segurança da Cisco: Proteção especializada contra ameaça

Há uma lacuna cada vez maior entre a disponibilidade de profissionais especialistas em segurança e as necessidades da indústria, devido à carência de financiamento e mão de obra para uma proteção adequada dos ativos e da infraestrutura nas empresas. Por isso, Diretores de Segurança da Informação estão cada vez mais buscando especialistas externos para orientação relacionada à segurança.

Aproveitando a inteligência contra ameaças da Cisco Talos Inteligência de Segurança e Grupo de Pesquisa, do Cisco AMP e da experiência da equipe da Cisco Security Solutions (CSS), o Grupo de Serviços de Controle de Incidentes trabalha junto às empresas na identificação da fonte de infecção, por onde a invasão foi realizada e que dados foram comprometidos.

Utilizando os produtos de segurança da Cisco como o AMP, a equipe de controle de incidentes estará capacitada para encontrar a fonte – o paciente zero – e identificar o movimento do malware por todo o ambiente de rede, permitindo que as empresas possam minimizar o custo e o impacto global de qualquer violação, bem como identificar métodos para redução de riscos futuros. O Serviço de Resposta a Incidentes apoia as empresas em duas áreas:

• Resposta a ataque digital: Cada evento é único e a metodologia do Serviço de Respostas a Incidentes de Segurança da Cisco é conveniente, oferecendo flexibilidade de ajuste contínuo ao cenário dinâmico das ameaças. Seja tratando-se de uma ameaça interna, ataque de negação de serviço (DoS Attack), malware avançado nos endpoints ou violação de dados de clientes, a equipe orienta a empresa na identificação, isolamento e resolução do ataque, por meio de Avaliação, Análise e Exploração de Dados, Análise Forense de Imagem, Instrumentação Dinâmica de Sistema Infectado, Engenharia Reversa de Malware e Análise e Reimplantação de Exploits.

• Prontidão da Segurança Digital: Com o número crescente de casos de ataques digitais e violações de dados nas empresas, cresce a necessidade de especialistas terceirizados para avaliação e execução das melhores práticas de segurança, bem como para a proteção dos dados corporativos e prontidão para um inevitável incidente de violação de dados. A oferta da Cisco de Resposta a Incidentes abrange prontidão para violações da infraestrutura, para segurança operacional, para violação de comunicação, entre outros.

Citações de apoio

Marty Roesch, vice-presidente e Chefe de Arquitetura do Grupo de Negócios de Segurança da Cisco

"As empresas são diariamente confrontadas com ameaças avançadas que se infiltram e permanecem nos ambientes corporativos durante meses, até serem descobertas. Acreditamos que a forma mais eficaz para enfrentar esses desafios do mundo real é a proteção contínua contra esses ataques. Aprimoramentos como a correlação avançada de indicadores de comprometimento, mapeamento de vulnerabilidade e segurança retrospectiva expandida contribuem para o diferencial do Cisco AMP e fortalecem o controle das equipes de segurança antes, durante e depois de um ataque."
  
James Mobley, vice-presidente, da área de Soluções de Segurança da Cisco
  
"Os ataques estão ocorrendo em um ritmo alarmante. Infelizmente, muitas empresas não têm profissionais de segurança com a experiência e habilidades necessárias para prevenir e mitigar esses ataques digitais. A equipe de Serviços de Resposta a Incidentes da Cisco trabalha junto às empresas para enfrentar esses desafios, com uma abordagem orientada por informações de segurança, para que os pontos cegos de segurança possam ser reduzidos e a visibilidade de rede aprimorada. Munida dessa informação, a Cisco pode minimizar significativamente o impacto de uma violação por meio de serviços de prontidão e controle comprovados."

Recursos de Apoio

RSA Conference: Demonstração do AMP Threat Grid - estande N3801
AMP Everywhere: Informações sobre o produto
Case: Controle de Incidentes
Relatório Anual de Segurança da Cisco - www.cisco.com/go/asr2015
  
Sobre a Cisco

A Cisco (NASDAQ: CSCO) é líder mundial em Tecnologia da Informação, que ajuda empresas a aproveitarem as oportunidades do amanhã, demonstrando que coisas surpreendentes acontecem quando se conecta o que antes estava desconectado. Para informações sobre a Cisco, acesse http://www.cisco.com.br. Para notícias sobre Brasil, acesse: http://newsroom.cisco.com/brasilnetwork.  Siga a Cisco no Twitter.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Monitorar infraestrutura de TI - sem custo com PRTG - até 100 sensores

Em duas ocasiões eu tive a oportunidade de testar a ferramenta PRTG. Trata-se de um valioso recurso para monitorar os recursos de TI da empresa. Em cada um dos textos eu entro em detalhes e para quem não conhece este tipo de solução ou não conhece o PRTG, fica o convite para a leitura e aprofundamento no assunto:
    
PRTG– monitorando ainda mais de perto a infraestrutura crítica (2014)
PRTG– monitorando totalmente sua rede e infraestrutura (2012)

Em um ambiente de TI saber o nível de comprometimento, utilização e disponibilidade de recursos é a diferença entre estar operando os negócios com sucesso ou o caos. A simplicidade do PRTG, bem como seu nível de informação, atributos que podem soar contraditórios (mas não são) resumem tudo que eu já falei sobre ele.  Mas algo importante aconteceu neste começo de abril de 2015 e que quero compartilhar com os leitores.


(clique para ampliar)

Em 2012 quando conheci a ferramenta, havia uma versão sem custo, cujo foco era permitir que o profissional de TI testasse a solução. Para isso ele poderia exercitar a monitoração de 10 pontos da infraestrutura, ou melhor, 10 sensores. Cada sensor acompanha uma informação, como por exemplo, espaço livre em disco do servidor, nível de uso de CPU, se um dispositivo responde ao acesso pela rede, nível de memória, volume de tráfego de rede ou Internet, páginas impressas em uma impressora, etc. Suficiente para testar para depois adquirir a versão “completa” com 100, 500, 1000 ou mais sensores.

Em 2014 a Paessler aumentou para 30 o número de sensores da versão gratuita. Isso já permitia que além de um teste básico, até mesmo uma infraestrutura mais simples fosse monitorada sem custo. Mas agora em 2015 a Paessler tornou gratuito seu produto de entrada, a versão de 100 sensores!  Agora, mesmo ambientes um pouco maiores podem ser acompanhados e ter todas as informações da “saúde” dos negócios sempre conhecidas (afinal todas as empresas dependem fortemente dos recursos de TI) .

Mas qual a intenção da Paessler com essa novidade? Há um reconhecimento de que os ambientes de TI têm se tornado mais sofisticados e mais pontos de monitoração são necessários a cada dia. Com 100 sensores empresas de todos os portes podem fazer provas de conceito com bastante comodidade e boa profundidade.  Além disso, a Paessler sabe que uma empresa que implanta 70, 80 ou 90 sensores, seja pela descoberta de novos pontos para monitoração, seja pelo próprio crescimento da empresa, ela acabará por precisar de mais sensores. Neste cenário nada mais simples do que ampliar o sistema que já está funcionando e liberar os recursos necessários.

Empresas pequenas e médias possivelmente poderão implantar a versão gratuita de 100 sensores e ficar “sem custo” por um bom tempo (ou para sempre). Mas esta empresa vai crescer, suas necessidades vão aumentar e um dia ampliar o seu sistema de monitoramento por meio da versão paga do produto. É na minha visão uma forma muito correta e simpática da Paessler e PRTG se aproximarem ainda mais das pequenas e médias empresas.

Outra possibilidade oferecida pela Paessler é de uso irrestrito e ilimitado nos primeiros 30 dias de uso do sistema, seja com 100, 200, 500, 1000, 2000 ou mais sensores. Isso também abre as portas para que grandes redes, grandes infraestruturas sejam testadas com plena capacidade para validar a eficácia do recurso e optar pela imediata implantação em larga escala.

Na minha função de consultor de TI pude em duas ocasiões testar o PRTG. Mas mais do que isso. Implantei em condição de uso REAL em empresas de porte pequeno e médio e baseado nestas implantações reais formei minha sólida opinião sobre o produto (espelhada nos dois textos que escrevi a respeito). Nesta nova situação, com 100 sensores sem custo, fica ainda mais convidativo experimentar e adotar o PRTG (inclusive versão em português)!

Segue abaixo na íntegra o comunicado da Paessler sobre estas novidades.


Paessler disponibiliza licença gratuita de 100 sensores do PRTG Network Monitor 

Baixando a versão gratuita de 100 sensores do software de monitoramento de redes é possível ainda testar o produto com sensores ilimitados por um mês

São Paulo e Nuremberg, Alemanha - (07/04/2015) - A Paessler AG, empresa alemã especialista em soluções de monitoramento de rede, anunciou a liberação da versão gratuita de 100 sensores do PRTG Network Monitor. De agora em diante, pequenos empresários, startups e usuários domésticos poderão usufruir das vantagens da versão completa do software sem nenhum custo. O PRTG possui recursos completos em todos os modelos de licença, o que permite o monitoramento da infraestrutura de TI sem que seja necessário pagar por funcionalidades adicionais.
 
Ao oferecer o PRTG 100 gratuitamente, a Paessler está conferindo às pequenas empresas a ferramenta necessária para monitorar a sua infraestrutura de um modo simples e sofisticado. Muitos administradores de TI de pequenas empresas e startups enfrentam cotidianamente os desafios de lidar com a expansão de suas infraestruturas de TI. Redes menores não são tão vastas quanto às de grandes companhias, mas podem ser tão complexas quanto, e são gerenciadas por equipes de TI pequenas. Por isso, com o surgimento dos dispositivos portáteis, a crescente utilização de serviços na nuvem e a virtualização de servidores, é vital para os administradores de TI garantirem uma ampla visibilidade de suas redes, utilizando um software de monitoramento.
 
 A Paessler oferece mais de 200 tipos de sensores no PRTG - pontos de monitoramento que rastreiam uma URL específica, tráfego de rede, switch de entrada ou a carga da CPU em uma máquina. Com a licença de 100 sensores é possível monitorar estruturas típicas de TI em PMEs e startups. Os usuários que baixarem a versão gratuita também terão a oportunidade de testar pelos 30 primeiros dias, a versão PRTG com sensores ilimitados.
 
"Quando eu estava procurando por uma solução adequada para monitoramento de rede, há dezoito anos, não pude encontrar nenhuma que fosse fácil de operar e oferecesse um conjunto amplo de funcionalidades", diz o fundador e CEO da Paessler, Dirk Paessler. "Como consequência, começamos a desenvolver o PRTG, sempre com ênfase na facilidade de uso e interface amigável. Hoje estou convencido de que o nosso software contribui para ajudar nos negócios das empresas, independentemente do porte ou setor. Para nós, é um grande passo oferecer a licença gratuita, mas, acredito que seja um ganho para ambos os lados. Os administradores em todo o mundo poderão se beneficiar de todas as funções do monitoramento profissional e do seu potencial de otimização, enquanto somos capazes de ampliar a nossa base de instalação."
  
Para download da licença gratuita do PRTG Network Monitor 100, acesse: http://www.br.paessler.com/prtg/download
   
Sobre a Paessler AG

A Paessler AG é líder no desenvolvimento de software para monitoramento de rede que sejam eficientes, acessíveis e fáceis de usar. Os produtos Paessler garantem tranquilidade, segurança e conveniência para negócios de todos os tamanhos - de pequenos escritórios e home-offices a grandes corporações, incluindo mais de 70% das empresas que figuram na Fortune 100. 

Baseada em Nuremberg, Alemanha, o alcance global da Paessler inclui mais de 150 mil instalações ativas de produtos. Fundada em 1997, a Paessler AG permanece  uma empresa de capital fechado, e é reconhecida tanto como parceira de desenvolvimento no Cisco Solution Partner Program,  como  da VMware Technology Alliance Partner.  Para mais informações, acesse http://www.br.paessler.com/