Várias semanas atrás a Philips apresentou ao mercado um conjunto de novos
modelos de monitores, entre eles o 4K, o 2 em 1 (focado para mesa de operações
financeiras – biarticulado), o Gamer (com características especiais para
jogadores), Clinical (para ambientes médicos), Ultra Wide (dimensão
diferenciada – bem largo), etc. Foram vários modelos, um verdadeiro “big-bang”
de lançamentos. Mas o que me despertou vontade de testar em primeiro lugar foi
o modelo Brillance Bluetooth que se diferencia por permitir conexões sem fio
com dispositivos móveis. Estou usando este monitor há outras tantas semanas e
tenho muitas impressões sobre ele que quero compartilhar com os leitores.
Ter um monitor com sistema de som integrado é relativamente
comum, mas não via bluetooth. Esta solução permite reprodução de música de
smartphones e tablets sem a necessidade de cabos. Traz em seu subsistema de som
um simulador surround 5.1. Seu painel é feito com tecnologia IPS de 24” com
resolução Full-HD (1920x1080). Trata-se do modelo Brillance Bluetooth 245C5QHAW.
No lançamento teve preço sugerido de R$ 1.200,00 mas já pode ser encontrado em algumas
lojas por volta de R$ 1.000,00 (preço à vista ou os R$ 1.200,00 em 10 parcelas).
Segundo a Philips “Além da praticidade para reprodução das músicas preferidas, o par de alto-falantes integrados ao monitor, com 14W de potência total, oferece outro grande benefício: reprodução com qualidade e potência de som assegurada graças à tecnologia SRS WOW HD, que promove um aprimoramento do áudio reproduzindo um amplo espectro de frequência, com maior controle e definição dos graves”.
De fato a solução encontrada foi engenhosa. Já vi monitores com sistema de som embutido. Mas pelo fato dos monitores serem cada dia mais estreitos, a qualidade dos alto-falantes sempre deixava a desejar. Olhe com atenção a figura abaixo. Perceberá que a base do monitor encerra dentro de si um alto-falante de ótima dimensão. Por isso o produto consegue entregar uma qualidade bastante boa de reprodução sonora, das baixas às altas frequências. O som não tem distorção, apenas em regime de máximo volume se percebe algum nível.
Em suas especificações é citado “experiência virtual 5.1 extremamente imersiva”. Posso atestar que a qualidade do som excede largamente a de outros monitores que testei, mas não consegui perceber a experiência virtual de som 5.1.
Segundo a Philips “Além da praticidade para reprodução das músicas preferidas, o par de alto-falantes integrados ao monitor, com 14W de potência total, oferece outro grande benefício: reprodução com qualidade e potência de som assegurada graças à tecnologia SRS WOW HD, que promove um aprimoramento do áudio reproduzindo um amplo espectro de frequência, com maior controle e definição dos graves”.
De fato a solução encontrada foi engenhosa. Já vi monitores com sistema de som embutido. Mas pelo fato dos monitores serem cada dia mais estreitos, a qualidade dos alto-falantes sempre deixava a desejar. Olhe com atenção a figura abaixo. Perceberá que a base do monitor encerra dentro de si um alto-falante de ótima dimensão. Por isso o produto consegue entregar uma qualidade bastante boa de reprodução sonora, das baixas às altas frequências. O som não tem distorção, apenas em regime de máximo volume se percebe algum nível.
Em suas especificações é citado “experiência virtual 5.1 extremamente imersiva”. Posso atestar que a qualidade do som excede largamente a de outros monitores que testei, mas não consegui perceber a experiência virtual de som 5.1.
O modelo testado é branco igual ao da foto acima. Não por
acaso é o único acabamento oferecido, é uma opção de projeto. Confere leveza e
bastante equilíbrio estético ao produto. A dimensão de sua tela é de 23.8
polegadas (ou simplificadamente 24 polegadas). Por causa das características de
seu painel LCD IPS, apresenta um estupendo ângulo de visão de 178 graus, com
ótima legibilidade, nitidez, contraste e brilho com alto destaque.
O PHILIPS Brilliance Bluetooth dispõe de 3 entradas HDMI e uma entrada VGA e mais uma entrada de som no tradicional formato P2. No meu caso, que tenho um MAC, um notebook e outro PC, foi a conta certa, pois um deles usa conector VGA. Assim ainda sobrou um conector HDMI. No passado eu não valorizava múltiplas entradas, mas devido a proliferação de dispositivos nas nossas casas e escritórios, tornou-se uma necessidade.
Importante destacar que uma das interfaces HDMI é também do tipo MHL (Mobile High Definition Link). Trata-se de uma forma de usar o conector microUSB de um dispositivo móvel e conectá-lo por meio de um cabo microUSB-HDMI ao monitor. Este padrão foi criado por um consórcio composto por várias empresas relevantes como Nokia, Samsung, Sony, Toshiba e Silicon Image. Eles buscaram desenvolver uma interface com um número menor de pinos, que fosse mais adequada ao tamanho dos dispositivos móveis e ainda assim, conseguisse reproduzir o que o HDMI faz por meio de um único cabo.
Dessa forma o conteúdo exibido no dispositivo móvel (tablet ou smartphone) será exibido em máxima resolução (Full HD) e ainda fornecerá alimentação de energia para o dispositivo (terá sua bateria carregada). Não são todos os dispositivos que são compatíveis com o padrão MHL, mas a cada dia é maior a quantidade de modelos que suportam este padrão.
Nas duas figuras abaixo podem ser vistos o monitor de frente e de trás, com todos os seus conectores sendo mostrados.
O PHILIPS Brilliance Bluetooth dispõe de 3 entradas HDMI e uma entrada VGA e mais uma entrada de som no tradicional formato P2. No meu caso, que tenho um MAC, um notebook e outro PC, foi a conta certa, pois um deles usa conector VGA. Assim ainda sobrou um conector HDMI. No passado eu não valorizava múltiplas entradas, mas devido a proliferação de dispositivos nas nossas casas e escritórios, tornou-se uma necessidade.
Importante destacar que uma das interfaces HDMI é também do tipo MHL (Mobile High Definition Link). Trata-se de uma forma de usar o conector microUSB de um dispositivo móvel e conectá-lo por meio de um cabo microUSB-HDMI ao monitor. Este padrão foi criado por um consórcio composto por várias empresas relevantes como Nokia, Samsung, Sony, Toshiba e Silicon Image. Eles buscaram desenvolver uma interface com um número menor de pinos, que fosse mais adequada ao tamanho dos dispositivos móveis e ainda assim, conseguisse reproduzir o que o HDMI faz por meio de um único cabo.
Dessa forma o conteúdo exibido no dispositivo móvel (tablet ou smartphone) será exibido em máxima resolução (Full HD) e ainda fornecerá alimentação de energia para o dispositivo (terá sua bateria carregada). Não são todos os dispositivos que são compatíveis com o padrão MHL, mas a cada dia é maior a quantidade de modelos que suportam este padrão.
Nas duas figuras abaixo podem ser vistos o monitor de frente e de trás, com todos os seus conectores sendo mostrados.
Configurar o monitor ou alternar entre dispositivos
distintos são funções que fazemos toda hora. Aliás existem conjuntos de padrões
de visualização pré-definidos com características associadas com diferentes
formas de uso. Trata-se do Smartimage:
texto, escritório, foto, filmes, jogos e economia. Cada um dos tipos contempla
combinações de brilho, contraste, temperatura de cor, etc. apropriado a cada ocasião.
Isso em princípio é feito por meio das “teclas virtuais” (áreas sensíveis ao
toque) situadas na extremidade inferior direita do monitor.
O uso é simples, mas algumas vezes eu me peguei tentando usar os menus na própria tela, como se o monitor fosse “touch”, um vício trazido pelos dispositivos móveis de que dispomos hoje em dia. Principalmente a escolha da fonte de entrada (VGA, HDMI-1, HDMI-2, HDMI-MHL), poderia ter um atalho, pois é necessário chamar o menu na tela, navegar para cima e para baixo e pressionar o OK para escolha. Em um antigo monitor que ainda tenho basta apertar um único botão que ele vai alternando entre as possíveis fontes de entrada (acho mais fácil). Mas isso em nada desmerece o Philips Brilliance Bluetooth.
O uso é simples, mas algumas vezes eu me peguei tentando usar os menus na própria tela, como se o monitor fosse “touch”, um vício trazido pelos dispositivos móveis de que dispomos hoje em dia. Principalmente a escolha da fonte de entrada (VGA, HDMI-1, HDMI-2, HDMI-MHL), poderia ter um atalho, pois é necessário chamar o menu na tela, navegar para cima e para baixo e pressionar o OK para escolha. Em um antigo monitor que ainda tenho basta apertar um único botão que ele vai alternando entre as possíveis fontes de entrada (acho mais fácil). Mas isso em nada desmerece o Philips Brilliance Bluetooth.
Mas não é esta a única forma de comandar ou controlar as
opções do monitor. A Philips disponibiliza para sua família de monitores um
software chamado SMART CONTROL que não só torna o uso das funções nativas
(aquelas obtidas pelos menus citados no parágrafo acima) muito mais simples e
ergonômicas, como ainda mais fáceis. Tem uma interface bem mais amigável para realizar
ajustes de cor, nitidez, brilho e outros aspectos técnicos do display. Também
habilita outro recurso único chamado SMARTDESKTOP que dá controle total e
absoluto a exibição de múltiplas janelas e aplicativos de forma muito versátil.
E o bluetooth??
Faz parte do nome do produto e até agora quase nada foi citado sobre isso. É simples demais! O monitor permite que dispositivos móveis sejam emparelhados via bluetooth para uso do robusto sistema de som incorporado no monitor. Nem todas as pessoas têm “docking” para seus smartphones, para melhor ouvir suas músicas. Importante destacar que a sincronização é responsável pelo envio de sinais de som e não vídeos (estes somente via MHL).
Testei com 4 dispositivos e a sincronização foi rápida, direta e muito simples. Testei com um Android ASUS Zenfone 5, um Blackberry Z30, um iPhone 5C e iPhone 4s. Surpreendentemente conseguia ouvir minhas músicas a uma boa distância. Percebi isso porque esqueci o telefone no bolso e ao me afastar do monitor vários metros ainda tinha a música sendo tocada com a mesma qualidade. Sempre com nitidez e forte presença de som.
Já ia me esquecendo. Testei também com um Mac-Mini que tenho. Aliás foi muito prático porque o som deste Mac-Mini está danificado. Mas pelo bluetooth, sincronizado com o monitor, voltei a poder ter neste Mac os alertas, assistir vídeos do youtube, etc.
Conclusão
É leve, esteticamente muito bonito e fino. Tem tela com excelente qualidade, brilho, contraste e definição de cores bastante fiéis. Não apresentou delay ou “rastros” no uso. Não foi testado em aplicações que exigem respostas extremamente rápidas (jogos de ação), pois não é este o público que se destina este produto, mas é totalmente adequado a exibição de vídeos, incluindo aqueles em FullHD. No uso doméstico e em atividades profissionais o Brillance Bluetooth desempenha o que se espera dele com sobra e ainda surpreendendo, insisto, pela qualidade da imagem.
Seu diferencial, a conectividade Bluetooth, por causa do ótimo alto-falante de grande dimensão, faz bonito na reprodução do som de smartphone ou tablet. A sincronização se dá de forma imediata com vários dispositivos. Tem que ser assim, pois se não for fácil o recurso acaba não sendo usado.
Como sugestão de melhoria fica a possibilidade de ter uma forma mais curta para chavear entre dispositivos uma vez que o sistema de menus, embora muito bem organizado e fácil, não permite troca de conexão sem ao menos de 3 a 6 toques em diferentes botões. O preço do Philips Brillance Bluetooth é bastante competitivo frente aos recursos e qualidade do produto situando-se na faixa entre R$ 1.000 e R$ 1.200.