quarta-feira, 26 de junho de 2013

Ultrabook Sony Vaio touch e Windows 8 – dupla vencedora

Já faz 8 meses que o Windows 8 foi lançado. Houve certo alarde na ocasião e alguma comoção. Eu estive na cerimônia de lançamento do Windows 8 e o que mais chamou a atenção foi a apresentação dos recursos e habilidades nativas no use de toque (ou “touch”) do sistema. Diversos notebooks e até alguns modelos conversíveis (notebook tablet) foram exibidos, como a parceria ideal do novo Windows.

figura 01 – Windows 8 e sua nova interface

Fato é que na ocasião o mercado ainda era incipiente para estes dispositivos. Mal tinham chegado ao mercado e mesmo assim em pequena variedade e quantidade. Por coincidência alguns dias depois eu tive a necessidade e oportunidade de trocar meu notebook. Este veio com Windows 7 instalado, mas eu rapidamente substitui pelo 8 para ter a experiência plena de uso.  Tratava-se de um notebook bem poderoso, embora não tão grande (14 polegadas). Processador Core i7, 1 TB de disco, 16 GB de memória, USB 3, etc. Mas esta máquina não tinha a capacidade “touch”.

Confesso que no início também me filiei ao grupo dos “viúvos do menu iniciar”. Embora tivesse usado anteriormente o 8 por várias vezes com o intuito de testá-lo antes do lançamento, posso afirmar que “treino é treino e jogo é jogo”. No dia a dia acabei me rendendo ao POKKI, um programa gratuito que introduz um clone do Menu Iniciar no Windows 8. A nova interface do 8 é bárbara, mas eu tinha muita dificuldade para fazer abrir  menu usando o mouse na lateral direita da tela. Eu sei que pode ser inabilidade minha, mas entre clicar direto no Pokki e ficar 2, 3 ou 5 segundos caçando o menu na lateral da tela com o mouse, acabei optando pelo primeiro. E assim vim usando o Windows 8. Trazia comigo certo sentimento de culpa por estar enganando o sistema operacional com o “falso menu”.



figura 02 – Pokki – o substituto do menu iniciar para o Windows

Deixando de lado esta polêmica posso dizer que tive muitas surpresas com o 8, a maioria boas e algumas nem tanto. Começarei pelos fatos que me causaram estranhezas.

Os tradicionais jogos como Xadrez, Mineswepper, Paciência, etc. se foram. Isso não é tão importante. O gerenciador de redes sem fio (atribuir prioridades de conexão não é mais possível como era antes). Eu que sou usuário de VPN sinto falta da opção “reconectar se a ligação cair”. Nos boletins da Microsoft isso foi explicado como função anacrônica uma vez que conexão dial-up não é mais usada. Verdade para acesso a Internet via modem, mas falso para VPN (conexão a uma rede remota pela Internet). Windows Media Center não faz mais parte do sistema operacional. O  “XP Mode” que funcionava no Windows 7, pela obsolescência do Windows XP o recurso foi descontinuado. Há um resumo dos recursos removidos do 8 neste link.

Mas por outro lado há tantas melhorias... Sinto o sistema mais estável, mais robusto. A comunicação com o usuário é muito mais amistosa!! Telas de erros são muito raras e não assustam mais. A quantidade de hardwares suportados é impressionante. NENHUM de meus dispositivos precisou de driver extra (download explícito), incluindo algumas impressoras, roteadores, unidades de armazenamento externo, smartphones... Descobri que na maioria dos casos o novo driver já está lá e em outros casos o download é feito de forma rápida, discreta e transparente. Isso proporciona uma ótima experiência.


figura 03 – Windows 8 e o resumo da configuração do Ultrabook Vaio


Mas o que quero destacar é de fato a habilidade do Windows 8 na manipulação dos novos Ultrabooks, conceito criado pela Intel e implementado pelos grandes fabricantes como HP, Dell, Sony, Lenovo, etc. Na conceituação do Ultrabook há premissas bem importantes. Falei sobre isso tempos atrás no texto “Ultrabook, você ainda vai ter um?” O sistema operacional deve ser carregado bem rapidamente. Hibernar e retornar deste estado deve ser feito também de forma muito ágil. O uso combinado de memória flash ou SSD com o disco rígido e por vezes um sistema de armazenamento 100% flash (o próprio SSD) garantem o desempenho necessário. A propósito também já falei do impacto do SSD na performance no texto “Intel SSD Series 500 – como faz diferença” e no texto “Transformando um notebook com o SSD  Kingston V300”. O diminuto tamanho, leveza e grande duração de bateria completam o conceito do Ultrabook. Mas algo ainda estava faltando para mim.

Quis o destino que eu ao participar de um concurso de frases sobre Ultrabook eu fosse afortunadamente o vencedor e isso me fez chegar às mãos um exemplar Ultrabook SONY VAIO de 13 polegadas e com capacidade touch. Trata-se do modelo SVT13127cbs. Resumidamente sua configuração é:
  • Processador Intel Core i5 3317U de 1.7 Ghz
  • 4 GB de memória RAM
  • disco rígido de 320 GB
  • SSD de 32 GB (integrado ao disco rígido)
  • Tela LED 13.3 polegadas “touch” (multi toque – em até 10 pontos)  
  • Conector VGA e HDMI
  • 1 USB 3.0 e 1 USB 2.0
  • Leitor de cartões de memória
  • Rede Ethernet Gigabit e WiFi padrão “n”

figura 04 – Ultrabook Vaio Touch 13 com Windows 8

Isso foi há 6 meses. Tive todo este tempo para descobrir o modelo de uso ideal para mim e “vestir” o Ultrabook Vaio com Windows 8 no meu dia a dia. E apenas agora eu me sinto totalmente seguro para descrever minha experiência, sensações e aprendizado.

A primeira e importante declaração é que eu propositalmente não instalei o Pokki neste Ultrabook VAIO Touch. Não tinha certeza de que me adaptaria ao uso do toque, mas se não me permitisse, se não tentasse jamais saberia. E foi uma grande surpresa para mim.

Eu imaginava que seria desconfortável e pouco ergonômico usar a tela. Mas com o passar do tempo algumas das funções que fazemos habitualmente nos Tablets eu me vi repetindo no Ultrabook. Zoom com movimento de pinça, clicar um botão em um site, arrastar a tela em vez de usar barra de rolagem do mouse, etc. Nunca mais tive dificuldade para acionar o menu lateral uma vez que usando movimentos e toques é para mim bem mais fácil!

Mas preciso ressaltar um detalhe. Meu notebook anterior (entre julho de 2009 e novembro de 2012) era um bom Lenovo T400, o qual dispunha do adorado Trackpoint (aquela bolinha vermelha sensível a pressão que fica no meio do teclado). Eu era completamente adaptado e acostumado ao Trackpoint e jamais gostei muito dos Touchpads dos notebooks. Os meus dois VAIOs (o Core i7 14 polegadas e o Ultrabook Touch) têm touchpad sem botões, ou seja, o usuário precisa clicar no canto do touchpad e não em um botão específico. Não gosto muito disso e nesta hora eu sinto saudades do meu velho Lenovo. Possivelmente isso também me estimulou a usar mais o toque na tela.

Abrindo um parêntese, aproveitando a oportunidade, sendo totalmente franco e transparente há mais duas características destes VAIOs que não me agradam 100%. O teclado não dispõe de teclas PgUp, PgDn, Home e End independentes. Precisam ser acionadas junto com a tecla FN (azul). Analogamente algumas (poucas) teclas como “/” e “?” precisam ser acionadas em conjunto com AltGr (AltGr Q para “/”  e AltGr W para “?”). Embora não seja difícil nem demorado, é algo fora do padrão e me incomoda. Será que não cabiam 6 teclas a mais no projeto do teclado? Parêntese fechado.

Mas com o passar das semanas eu percebi claramente o meu padrão de uso, os benefícios de cada dispositivo e o ganho de produtividade com isso. Em situações de demanda extrema como o uso de máquinas virtuais, e situações que exijam dezenas de janelas abertas, dou preferência para o VAIO Core i7 esua vasta quantidade de memória RAM. Mas a grande maioria das vezes meu eleito é o Ultrabook Vaio Touch. Eu o levo comigo em reuniões, coletivas de imprensa, apresentações... É a solução ótima como ferramenta de mobilidade. Na minha casa a todo o momento carrego o Ultrabook para lá e para cá, como se fosse um “super Tablet”. É isso!! Para mim o Ultrabook tem quase a mesma mobilidade de um Tablet, mas é um equipamento bem mais completo e robusto. E o Windows 8 com toda sua capacidade de aproveitar estes dispositivos  é parte importante dessa equação!!

A saber, estou no sofá da sala de minha casa, escrevendo este texto no Ultrabook, rolando as páginas do Word 2013 usando a tela do VAIO com meus dedos enquanto vejo na TV os comentários sobre a fraca vitória do Brasil contra o Uruguai (2x1) na Copa das Confederações. Ultrabook leve no colo, não incomoda e me permite escrever, ver TV...

Talvez eu não seja um usuário típico, uso amiúde vários dispositivos: Notebook, Ultrabook, PC Desktop, MAC mini, smartphone e ainda um Tablet. Mas verdade seja dita, aquele que mais tem ganhado minha atenção tem sido esta dupla de sucesso o Ultrabook touch com o Windows 8. E ainda há mais por vir. Na verdade já aconteceu, há dispositivos ainda mais inovadores como Ultrabook Conversível ou “destacável” (que se transforma em Tablet), bem como Tablets mais poderosos com Windows 8. Parceria que parece ser longeva, pelo menos para mim. Há pontos a melhorar, há espaço para evolução. Os espertos e capazes fabricantes estão de olho nos consumidores e no mercado visando trazer a solução mais adequada para cada momento. O Windows 8.1 (uma atualização gratuita que será disponibilizada pela Microsoft) está logo ali, virando a esquina do próximo semestre. E a evolução segue!


 

figura 05 – Uso típico do Ultrabook


terça-feira, 25 de junho de 2013

A resposta da American Airlines aos dois piores voos de minha vida!!

Dias atrás, mais precisamente 17 de junho (8 dias) eu publiquei o relato de uma experiência terrível que tive em dois voos. Este texto pode ser visto em “Os dois piores voos de minha vida! Deu tudo de errado com a American Airlines”. Foi difícil mandar este relato para a American, pois no site, na sessão de atendimento ao cliente no formulário há espaço para 2000 caracteres (ou perto disso) e meu texto original era bem maior. Depois de interagir com o site pedindo um endereço de e-mail pude enviar o texto todo. Além disso eu publiquei aqui no meu site, divulguei o texto, como sempre faço para todos os que eu publico, no Twitter e no Facebook.

Curiosamente a primeira reposta que obtive foi no Twitter. E foi no mesmo dia que divulguei o texto. Isso foi bom!! Eles prontamente se desculparam e disseram que iriam entrar em contato. E foi o que fizeram.



Destaco aqui a eficiência da empresa em ter me “achado” no Twitter e que agilizou o atendimento. O objetivo deste segundo texto é contar a sequência da história. Como eu mesmo havia falado antes, da mesma forma que eu publiquei meus queixumes eu teria a mesma postura com eles, tornando pública a sua resposta, dando o mesmo espaço.

A seguir vou reproduzir exatamente o diálogo que tive com eles, visando resolver a situação. Uma análise da interação será feita no final do texto. Para facilitar a visualização o que foi escrito pela American tem cor azul enquanto o que eu escrevi tem cor preta.

===========================AMERICAN==================================

Prezado Sr. Flavio Xando Baptista,

Boa tarde.

Acusamos o recebimento da sua reclamatória, a qual relata o ocorrido com sua viagem em  junho de 2013.

A American Airlines esclarece que o voo AA962  com destino a Dallas do dia 08 de junho sofreu atraso por problemas operacionais. A pontualidade é considerada prioridade para a American, porém as variáveis que envolvem as operações dos voos, às vezes, impossibilitam que os voos saiam nos horários previstos. A fim de demonstrarmos nossa preocupação e apreço, creditamos um bônus de 5.000 milhas em sua conta AAdvantage. 

Em atenção ao voo AA1688 de 13 de junho, cumpre-nos esclarecer que o referido também sofreu atraso por problemas operacionais. Informamos que nossos agentes providenciaram hotel e vouchers.

Entendemos o desconforto causado quando os equipamentos de entretenimento não funcionam adequadamente. Entretanto, em algumas ocasiões pode ocorrer que os voos funcionem com esses aparelhos danificados, uma vez que o uso constante causa deterioração e o conserto ocorre quando a aeronave estiver programada para permanecer estacionada em algum aeroporto, não sendo justificável o atraso ou mesmo o cancelamento do voo para reparos que não sejam essenciais para a segurança dos passageiros na aeronave.

Considerando o seu relacionamento com nossa companhia, oferecemos um bônus individual de 15.000 (quinze mil) milhas como forma de nosso apreço. Essas milhas estarão disponíveis nas conta sua AAdvantage em até 5 dias úteis, após recebermos o termo de quitação assinado. Pedimos por gentileza, que nos envie o termo em anexo assinado juntamente com uma cópia do seu documento de identidade para esse e-mail, para que possamos concluir o caso.

Esclarecemos que é muito importante poder ver nosso serviço através do olhar do cliente. Isso nos ajuda a identificar as características do mercado. Nosso objetivo é atender às necessidades e aos desejos de nossos clientes. Manteremos nosso foco em suas observações para melhorar nosso atendimento. Agradecemos o contato.
 
Atenciosamente,




Atendimento ao Consumidor

Segue abaixo o tal TERMO DE QUITAÇÃO que recebi (sinceramente achei estranho o tal termo)


(Clique sobre a figura acima para ampliar)

=========================== FLAVIO ====================================
Agradeço a pronta resposta por parte da American Airlines.

Sei que meu relato foi longo, descrevendo o que julgo ser uma sucessão das consequências dos referidos “problemas operacionais” (que devem ser evitados), mau atendimento por parte das pessoas, bem como alguns pontos positivos que pude extrair desta complicada experiência.

Agradeço a oferta das milhas como uma forma de “desculpas”. Sei que a intenção da AA é sincera. Mas se fosse minha intenção obter milhas com a minha reclamação meu clamor seria por 40.000/50.000, a quantidade relativa a um voo completo, uma vez que tive em todos os trechos problemas diversos que nem preciso repetir aqui. Para mim foi como se esta viagem “não tivesse valido” de tão distante do padrão de qualidade esperado e que por tantas e tantas vezes me agradou e me fez cliente fiel desta tradicional empresa.

Se tive o cuidado e trabalho de relatar dessa forma detalhada foi apenas e somente por um motivo. O longo relacionamento de fidelidade com a American e por acreditar em algumas coisas. Sabemos que em empresas grandes, e a AA é MUITO GRANDE, nem sempre os “detalhes” (e detalhes são importantes – como por exemplo a fala do comandante e da comissária que entra 3 vezes mais alto dando susto e fazendo doer os ouvidos para quem está com fone) chegam ao conhecimento da empresa. Por acreditar que a pujança da companhia e sua imensa vontade de acertar e melhorar é sempre presente e EXATAMENTE porque ainda não tenho intenção de mudar minha escolha para meus voos de trabalho e de pessoais.

Posso parecer “chato” aos olhos de alguns que leram meu relato, mas estes não são o alvo de minha fala e sim aqueles que puderem extrair de minha experiência REAIS OPORTUNIDADES para trazer melhorias, seja por meio de algumas de minhas sugestões ou por meio de um esforço efetivo para isso.

Não entendi o documento anexo com aparência de “isenção legal/recibo legal”. Não tenho intenção de processar a American Airlines e por isso nem julgo necessário este tipo de abordagem. Em todo caso estou aberto ao diálogo, hoje, amanhã e SEMPRE que puder colaborar.

Se meu padrão de exigência com a qualidade é alto é apenas e tão somente porque é padrão que aprendi a desfrutar e admirar por parte da própria American.

Aguardo próximo contato por parte do SAC para finalizarmos esta conversa (deste momento). Penso que podemos ter relação de colaboração constante uma vez que viajo algumas vezes por ano...
Obrigado pela atenção

Atenciosamente

Flavio Xandó
===========================AMERICAN==================================

Prezado Sr. Fábio Xandó, (erraram meu nome)
Boa tarde

Informamos que o intuito da companhia não é oferecer uma nova viagem e sim compensar o ocorrido.
Agradecemos os seus comentários. Informamos que já foi providenciado um relato do caso à Gerência, a fim de garantir que o tratamento aos nossos clientes seja sempre o melhor.
Atenciosamente,



Atendimento ao Consumidor

=========================== FLAVIO ====================================
Muito obrigado por mais uma pronta resposta!

Eu em momento algum solicitei nova viagem. O que eu sempre quis foi apenas ser ouvido e ter certeza de que a empresa se sensibilizou perante os fatos relatados. Até porque de nada adiantaria eu ter novo voo e passar de novo por qualquer das ocorrências ou problema que tive. Não mesmo. Meu clamor é apenas para ser respeitado como cliente e colaborar com melhorias e correções.

Penso que o objetivo, comunicar e ser ouvido foi alcançado. Nem tudo foi respondido, mas entendo que vocês se concentraram no que julgam mais importante. Apenas peço que não se esqueçam dos “detalhes”, pois estes também fazem diferença.

Agradeço de toda forma a atenção da American Airlines e espero que em novo voo eu já tenha me esquecido disso tudo e nem tenha motivos para lembrar.
Atenciosamente
Flavio Xandó Baptista

PS: O documento “legal” está anexo, assinado e com o RG na segunda página do PDF. A saber nunca pensei em processar a American. Não julguei necessários os termos deste documento.

===========================AMERICAN==================================

Prezado Sr. Flávio Xandó,

Acusamos o recebimento dos documentos. Informamos que as milhas bônus estarão disponíveis em 72 horas. Agradecemos o contato.

Atenciosamente,




Atendimento ao Consumidor

=====================================================================

CONCLUSÃO

Analisando o diálogo agora, dias depois vejo que a American teve uma postura CORRETA. Ela rapidamente me contatou (pelo Twitter) e cumpriu sua palavra, mandou um e-mail com as “justificativas” e pedido de desculpas. As justificativas foram vagas, “problemas operacionais” pode ser qualquer coisa. Mas ela reconheceu ALGUNS dos problemas. Muitos dos detalhes que eu citei nem foram mencionados. Ou porque já estão trabalhando neles ou porque não lhes interessa. Só vou descobrir se voar novamente pela companhia.

Achei MUITO ESTRANHO o tal TERMO DE QUITAÇÃO que tive que assinar. Possivelmente deve ter sido uma orientação de algum advogado da empresa para que eu os eximisse de qualquer responsabilidade, possibilidade de processo ou algo do tipo. Algo que nunca esteve nos meus planos. Quis SIM alertar, reclamar, colaborar e desejar que houvesse eco às minhas palavras, para que a empresa melhorasse.

Eles me ofertaram 20.000 milhas como um pedido de desculpas, uma compensação. Eu jamais pedi isso, mas penso que um voo tão catastrófico (na ida e na volta), que até falei para a American que se eu tivesse que pedir milhas pediria outra viagem. Mas eles me entenderam errado quando eu disse isso. Pensaram que eu estava solicitando outra viagem. Será que quem respondeu o fez em inglês baseado em uma tradução da minha mensagem?

De toda forma eu enviei o tal estranho termo de quitação para eles. Verifiquei que o saldo da minha conta Advantage e as tais milhas foram creditadas. E encerrei o diálogo.


(Clique sobre a figura acima para ampliar)


Finalizo dizendo que eles foram CORRETOS. Mas confesso que achei o atendimento completamente FRIO. Não esperava que alguém ligasse para mim se desmanchando em lágrimas. Não. Mas não estou certo se eles puderam absorver uma fração de minha emoção quando passei por toda a situação. Eles se desculparam educadamente. Reconheceram suas falhas (algumas) e me deram um presente para compensar (as 20.000 milhas). Sendo 100% objetivo e pragmático eles fizeram tudo certo! Mas ainda fiquei com a sensação de que não foi o bastante para mim, frente o que passei. Não quero mais milhas.

Talvez se alguém tivesse me ligado, interessado em saber mais dos problemas, mais detalhes... Saber mais sobre algumas sugestões que dei... Sentir REAL INTERESSE em saber das coisas que me afligiram... Falar com uma pessoa real e não com um e-mail, talvez tivesse sido melhor. Não apenas desculpas formais e um presente de compensação... Enfim, caso encerrado. Talvez eles estejam certos e eu apenas um consumidor chato e mais ligado às pessoas e às emoções.

Será??

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Pensava que MAC não tinha vírus?? Já tem até TOP 5!! Cuidado!!

Já faz um tempo que tenho repassado alertas falando sobre ameaças, vírus, worms para MAC. Já não mais faz sentido usuários de MAC acharem que são imunes, de jeito nenhum. Tanto que diversas empresas que provêm soluções de segurança já têm versões para MAC, entre elas a KASPERSKY.

Mas não apenas as ameaças existem como já é possível escolher as 5 mais perigosas e nefastas. A relação abaixo, material enviado pela Kasperky contém a referida lista explicando cada uma delas. Fique esperto!! MAC precisa de proteção também!!

Flavio Xandó







Kaspersky lista as 5 maiores ameaças para Mac OS X

São Paulo , 21 de junho de 2013 O número de empresas que passaram a utilizar antivírus para Mac OS X da Kaspersky Lab cresceu seis vezes desde 2010. O aumento da popularidade desse sistema operacional, que já conta com mais de 63 milhões de usuários em todo mundo, faz com que as ameaças para ele também cresçam.

Nesse contexto, a Kaspersky Lab elaborou um ranking com as maiores ameaças de segurança para os usuários do Mac. São elas:


1.    Mac se torna um computador zumbi
O trojan Flashback/Flashfake infectou mais de 700 mil Macs. É a maior infecção desse sistema operacional já registrada. O ataque começava quando os usuários visitavam sites hospedados em Wordpress que estavam comprometidos. A partir daí o malware se descarregava automaticamente utilizando uma vulnerabilidade do Java, infectando as máquinas e fazendo com que elas passassem a fazer parte de uma rede global de zumbis (botnets) que é administrada por um cibercriminoso.

2.    Antivírus falsos/ Ataques de scareware
São distribuídos através de resultados maliciosos de pesquisas no Google e programas falsos de antivírus como MacDefender o MacGuard.  Estes ataques foram baseados em engenharia social para fazer com que o usuário baixe o programa malicioso, instale e, em seguida, pague pela "versão completa". Quando a transação é concretizada, o usuário percebe que o valor triplicou ou foi cobrado várias vezes, fazendo com que nem o Mac e nem a conta bancária do usuário esteja segura.

3.    Vulnerabilidades
Os cibercriminosos utilizam vulnerabilidades diferentes de softwares para conseguir acesso não autorizado ao Mac dos usuários. O dano ocasionado pelo Flashfake foi muito grande, já que a vulnerabilidade CVE-2012_0507 do Java permaneceu 49 dias sem correção, deixando os usuários vulneráveis aos ataques. Os cibercriminosos exploraram a vulnerabilidade, escrevem um código exploit específico e o utilizam para entrar no computador do usuário e enviar, a partir dali, programas maliciosos.

4.    Ataques dirigidos
Os computadores Mac são muito populares entre usuários com um perfil mais elevado, como políticos e executivos, que guardam uma grande quantidade de dados valiosos em suas máquinas. Os cibercriminosos que estão interessados em roubar estas informações criam malware específicos para o sistema operacional a fim de realizar ataques dirigidos a pessoas e dados concretos.
O processo começa quando a vítima recebe um e-mail com um anexo e o abre. Ele explora uma vulnerabilidade e, de forma silenciosa, instala o malware para extrair os dados.

5.    Infecções de redes Mac - PC
Os Macs podem, indiretamente, disseminar malware de PC’s para PC’s dentro de uma rede, podendo infectar amigos e familiares dessa forma. Dispositivos USB podem servir de meio de disseminação também.

10 dicas simples para aumentar a segurança dos Macs 
 
1) Crie uma conta sem poder de administrador para as tarefas diárias.
2) Use um navegador que tenha sandbox e um track sólido de resolução de problemas de segurança de forma rápida, como por exemplo o Google Chrome.
3) Desinstale o Flash se você não precisa utilizá-lo.
4) Desinstale o Java do equipamento também ou, no mínimo, desabilite a ferramenta no Safari e outros navegadores quando não for usá-lo.
5) Atualize os softwares e faça as correções quando os upgrades estiverem disponíveis.
6) Utilize um
gestor de senhas para ajudar na proteção contra os ataques de phishing.
7) Desabilite o IPv6, Airport e o bluetooth quando não estiver usando-os.
8) Permita a criptografia completa de disco (MAC OS X 10.7 +).
9) Atualize o Adobe Reader para a versão 10 ou posterior.
10) Instale uma boa
solução de segurança.


Sobre a Kaspersky Lab

A Kaspersky Lab é o maior fornecedor privado de soluções de proteção de endpoints do mundo. A empresa está classificada entre os quatro principais fornecedores de soluções de segurança para usuários de endpoints do mundo*. Durante os seus mais de 15 anos de história, a Kaspersky Lab continua sendo inovadora em segurança de TI e fornece soluções de segurança digital eficientes para consumidores, pequenas e médias empresas e grandes corporações. Com sua empresa matriz registrada no Reino Unido, atualmente a Kaspersky Lab opera em quase 200 países e territórios ao redor do globo, fornecendo proteção para mais de 300 milhões de usuários em todo o mundo. Saiba mais em http://brazil.kaspersky.com.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Os dois piores voos de minha vida! Deu tudo de errado com a American Airlines

Segue abaixo a cópia de um longo e-mail que enviei para SAC da American Airlines. Como mandei há 20 minutos não obtive ainda resposta (perfeitamente normal). Mas quis dividir com meus leitores este longo e tragicômico relato. Sim agora que tudo passou ficou cômico. Estou ansioso pela resposta deles. Espero que respondam. Se não responderem será um tipo de resposta, não acham??


Flavio Xandó





O essencial e os detalhes – erros e problemas dos voos 962, 1688 e sugestões para a American Airlines



Ao escolher voar American Airlines em 1991, ou seja, há 22 anos penso que tomei a decisão correta. Acompanhei as transformações da empresa ao longo destes anos todos. Em 2010 obtive a relevante marca de 1 Milhão de milhas, que foi algo notável para mim. No último ano voei pouco pela American, pois a despeito de minha solicitação, as empresas para quais eu trabalho, que custeiam algumas de minhas viagens optaram por outras companhias aéreas (contra a minha vontade). Mas pude em 2013 novamente voltar a voar pela minha empresa escolhida, a American.

IDA – GRU/DFW/LAS – 08 Jun 2013 (chegada dia 09 Jun 2013 – dia seguinte)

No trato com o cliente há situações críticas e outras, embora compostas por detalhes, na soma tornam-se relevantes. Tive um imenso problema com o voo 962 entre Guarulhos e Dallas no dia 08 de junho passado. O voo estava marcado para 21:45 mas saiu mais de 3 horas depois. Houvera, segundo o comandante, um alerta no painel, que contradizia outras informações e por isso o avião retornou ao portão de embarque para checagem e conserto do problema. Não preciso explicar para a American o transtorno que causa um atraso deste tamanho, perda de conexões, perda de compromissos, etc. Para mim a segurança está na frente de tudo e se o comandante tomou esta decisão de não decolar sem que os instrumentos acusassem perfeição, eu e todos o apoiamos. Mas julgo que este incidente é inadmissível, pois denota pouca atenção com a manutenção regular da aeronave, isso sim preocupante!! Garanto que esta é a percepção das  pessoas como eu, falta de cuidado.

Isso posto começo a apresentar uma sucessão de falhas “detalhes” que culminaram por tornar a minha experiência neste mesmo voo ainda mais frustrante. Houve alguma informação por parte da comissária de bordo sobre a reacomodação dos voos e conexões, mas quando ela deu o mesmo recado em português ela o fez passando menos da metade das informações que passara em inglês!! Porque quem não domina o idioma inglês não tem direito às mesmas informações? Eu entendo bem inglês, mas vi muitas pessoas que ficaram perdidas e inseguras.

Mais um “detalhe”. O sistema de entretenimento a bordo está cada vez menos atraente. A começar pelo fato de que não há nas sinopses o elenco do filme ou programas, que ajuda a escolher. Não há mais opções de filmes com áudio em português (pelo menos não havia indicação na tela). A quantidade de filmes e programas já foi bem maior.

Outro detalhe. Não importa em que volume a pessoa esteja ouvindo o filme ou programa, quando o comandante ou a comissária de bordo vai dar um recado ou informação, o entretenimento é interrompido e o volume do áudio é duas a três vezes mais alto!! Isso me assustou e causou incômodo auditivo diversa vezes. Não preciso que “gritem” para que eu escute. Sei que a fala do comandante ou da comissária é importante e vou ouvi-los.

Outro detalhe. Quando ocorre a interrupção da programação para o que o recado seja dado, às vezes o recado é longo, depois traduzido (parcialmente como citei acima), o entretenimento fica interrompido por 2, 3 ou mais minutos e o filme ou programa permanece sendo reproduzido. Isso causa perda de 2, 3 ou mais minutos da história. Isso é muito desagradável. Será que não poderia pausar o entretenimento enquanto mensagens importantes são dadas? Se não dá para ser automático basta apenas alguém ter a boa vontade de apertar um botão.

Outro detalhe. Estou escrevendo esta parte do texto a bordo do voo 2283 de Dallas para Las Vegas, em um avião Boing 757. Estou sentado na poltrona 16C. Não é saída de emergência (que fica na fileira 17 e 18). É uma poltrona comum. Porém em relação ao Boing 777 do voo 962, este voo de 3 horas para Las Vegas tem espaço para a pernas cerca de 20 cm maior!! Por que em um voo de 10h30min de Guarulhos para Dallas (que durou para mim quase 14 horas) o espaço para o passageiro é consideravelmente menor e desconfortável quando comparado ao voo de 3 horas em um Boing 757? Não sou tão alto (meço 1,76m e não sou obeso). Havia no voo 962 outro passageiro ao meu lado de tamanho parecido com o meu. Ele ficava acidentalmente encostando seu cotovelo no controle remoto do entretenimento (que fica sobre a divisão das poltronas) prejudicando o filme, acendendo minha luz, várias vezes. Em muitas ocasiões ficávamos encostando um no outro, algo que é desagradável. Neste momento, no voo 2283, a pessoa da frente (fileira 15) reclinou seu assento e eu sigo usando meu notebook para escrever de maneira totalmente confortável. No voo 962 mesmo sem que o passageiro da frente reclinasse a poltrona eu nem conseguia espaço para abrir meu notebook (de 14 polegadas – não é dos modelos grandes). Porque o passageiro do voo 962 (internacional) merece ter tão menos conforto e tão exíguo espaço?

Retornando ao problema da conexão perdida. Se não tivesse havido o atraso, após fazer alfândega em Dallas, bastaria eu recolocar minha bagagem na esteira de “re-check” para que ela seguisse para o novo destino (Las Vegas). Cerca de metade das pessoas ao sair do avião já encontrou cartão de embarque reemitido para si, porém não foi o meu caso, eu não tinha cartão de embarque pronto. Tive que enfrentar uma fila imensa para obter novo cartão de embarque e despachar novamente a bagagem. Foram mais de 70 minutos nesta nova fila. Havia apenas duas pessoas atendendo esta multidão de pessoas (que vieram no voo 962). Depois de 40 minutos chegaram mais duas pessoas, mas mesmo assim esperei este tempo todo. Será que não seria possível que todas as pessoas tivessem seu cartão de embarque reemitido e disponível na saída da aeronave?

Não seria também possível que nova etiqueta de bagagem fosse impressa e entregue junto como o cartão de embarque? Assim bastaria a pessoa já com seu novo cartão de embarque na mão trocar a etiqueta e colocar as malas na esteira após a alfândega? Seria melhor para todos.

Já que estou fazendo um relato de minha experiência, vou falar de boas coisas. Quero dizer que apreciei bastante a refeição. A carne com arroz estava muito saborosa. Acompanhando a salada, pão, manteiga, cream cheese e o gostoso cookie de sobremesa. Também elogio serviço de WiFi a bordo (voo 2283). Também relato melhora na cortesia dos atendentes de bordo. No passado a imensa maioria das pessoas a bordo era mais “seca” e quase rude. Nos voos que fiz pela American em 2013 não tive esta experiência.

VOLTA – LAS/DFW/GRU – 13 Jun 2013 (chegada dia 15 Jun 2013 – 2 dias depois)

O retorno foi tão problemático, na verdade pior, pois acumularam-se eventos mais graves. O primeiro problema foi no checkin. Usei a fila Priority uma vez que sou Advantage Gold e 1 Million Miler. Havia uma fila maior que o normal, mas eram cerca de 10 ou 12 pessoas na minha frente. Porém um voo de Las Vegas para Miami fora cancelado e as pessoas que estavam na minha frente estavam tentando de forma muito justa resolver o problema. Mas havia apenas UMA pessoa destacada para a fila PRIORITY apesar de haver cerca de 16 pontos de atendimento vazio, mais 4 ou 5 atendendo a fila normal. Apenas um casal ficou 40 minutos para ser atendido e mesmo assim permaneceu com apenas um atendente para a fila Priority. Consegui fazer meu checkin depois de 1h e 10 minutos de fila (Priority) e neste momento ainda havia apenas um atendente e a fila priority já tinha mais de 40 pessoas.

Ao receber o cartão de embarque eu soube que o voo 1688 do dia 13/06 para Dallas estava uma hora e 15 minutos atrasado que deixaria apenas 30 minutos de tempo para a conexão. O atendente disse que seria suficiente. Quando perguntei da bagagem ele informou que as malas demoram apenas 7 minutos para serem transferidas de um avião para o outro. Eu não ficaria sem minha mala. Parecia que tudo daria certo.

Ao chegar no portão de embarque descobri que o atraso para a saída do voo já era de 3 horas. Isso com certeza me faria perder a conexão para o Brasil, voo 963 do dia 13/06. Quando embarquei para Dallas o fizemos com 4 horas de atraso. Eu perderia a conexão certamente.

Desembarcamos no terminal C portão 27 um pouco antes das 20:00 horas. Uma multidão se aglomerava para tentar resolver seu problema de conexão perdida. Eram cerca de 70 brasileiros, argentinos e chilenos que se acotovelavam para tentar obter informações sobre suas conexões perdidas. Sei que assuntos de conexão podem ser resolvidos em qualquer guichê de atendimento, já que em voo do Brasil para os EUA quando cheguei atrasado em Dallas eu me dirigi ao primeiro balcão da American que vi e tive meu voo remarcado sem problemas. Ao tentar fazer isso nos portões 28 e 29 as atendentes disseram que não podiam fazer nada e somente a pessoa que estava no portão 27, aliás embarcando também um voo atrasado 4 horas para Tulsa (a mesma aeronave que veio de Vegas), que teria que resolver o meu problema.

Tentei mais um portão de embarque (o 30 ou 31) e a atendente me disse que eu deveria ir para o portão D33 (!!) de onde tinha saído o voo para o Brasil e apenas lá poderia resolver o meu problema. Ficou EVIDENTE que todos estavam fugindo da obrigação de atender aquelas 70 pessoas nervosas pela perda de seus voos e estavam se eximindo das responsabilidades. Achei bizarra a recomendação de eu ir para o D33 uma vez que o voo saíra horas atrás e de nada isso iria me adiantar.

Voltei para o portão 27 e encarei a fila gigante. Depois de 35 minutos por mais que o senhor que estava atendendo tivesse boa vontade, a fila gigante mal tinha andado. Nessa hora vi pessoas no portão 28 e 29 sendo atendidos. Provavelmente alguém percebeu a incrível falta de respeito com os passageiros e os ordenou que aquelas pessoas (as mesmas com quem eu tinha falado e me negaram o atendimento) atendessem o problema do voo 1688. Assim a fila andou.

Perto das 22:15 eu já obtivera meu novo cartão de embarque. Pegaria o avião no dia seguinte, voo 987 do dia 14/06  às 18:00, ou seja, um dia inteiro perdido. Recebi voucher para hotel, jantar, café da manhã e almoço. O hotel Marriot pertinho do aeroporto foi adequado. Os valores dos vouchers eram baixos (US$ 7 para café da manhã e US$ 12 para refeição), mas com alguma complementação do custo por minha parte eu consegui me alimentar. Penso que os valores estão pelo menos entre 30% a 40% defasados.

Dia seguinte retornei ao aeroporto 4 horas antes da partida. Já tinha cartão de embarque, mas queria ter certeza do destino de minha mala. Dia anterior duas pessoas me informaram que a mala me seguiria automaticamente, ou seja, uma vez que tive meu voo remarcado para o 987 do dia 14/06, minha mala seria automaticamente direcionada. Com o comprovante de bagagem em mãos perguntei se de fato minha mala estava registrada para o voo correto (987). Depois de alguns minutos teclando no terminal ela se declarou incapaz de me dizer com certeza. Ela tentou ligar para algum lugar do setor de bagagens por 3 vezes, mas ninguém a atendeu. Ela concluiu meu atendimento ratificando que o procedimento padrão seria a mala me seguir e que eu me despreocupasse. Mas de toda forma ela me perguntou como era minha mala (média, vermelha e com duas letras “FX” feitas grandes com silver tape), pois ela deixaria uma mensagem no sistema para que minha mala fosse achada e conferido se o destino estava correto.

O voo 987 saiu pontualmente às 18:00 do aeroporto de Dallas, muito bom! O voo foi tranquilo, mas destaco que o monitor de vídeo que ficava na minha frente não estava funcionando. Como a aeronave era um Boing 767, o outro vídeo ficava longe e de lado. Foi muito ruim usufruir do entretenimento de bordo dessa forma. Questionei a aeromoça sobre o vídeo e ela apenas confirmou, está quebrado sim.  Isso não deveria ter sido visto e resolvido antes? Onde está o capricho e cuidado na manutenção do avião?

O voo chegou no horário, pousou 06:07 da manhã em Guarulhos. Ao chegar na esteira de bagagens meu maior temor se concretizou. Minha mala não viera no voo 987.  Eu vi outros brasileiros que junto comigo perderam a conexão por causa do atraso do voo 1688 do dia anterior e as malas deles tinham chegado. Eu me dirigi ao setor de bagagens da American em Guarulhos e o atendente me disse que minha mala estava no voo 963 que chegaria mais tarde e me recomendou ficar esperando. De nada adiantou o “procedimento padrão” nem mesmo minha solicitação, a mala foi direcionada para o voo errado.

Já tinha passado por um atraso de 4 horas, uma perda de conexão, um dia perdido, um monitor de vídeo que não funcionava e por fim a mala não veio. Esperei até 08:15 quando finalmente minha mala apareceu na esteira de bagagens do voo 963.Anda teria mais de hora e meia até chegar em minha casa, mas até então, entre sair do hotel em Las Vegas até aquele momento que recuperei a mala já tinha ficado perto de 42 horas em trânsito. Terrível!! Ao chegar em casa tinham sido 43 horas e 30 minutos de “viagem”.

Eu pergunto a você que leu este relato, estes dois voos catastróficos onde tudo que poderia dar errado deu errado, este é o tipo de atendimento que QUALQUER cliente merece? A despeito de eu ser 1 Million Miler, não mereço mais atenção? Qualquer cliente merece!! Dá para se orgulhar de uma sequência nefasta de eventos como essa? Se pudesse escolher teria optado por outra alternativa!! Sinceramente!

Este relato acabou ficando muito mais comprido do que eu imaginava. Mas como viajante frequente da American Arlines, comprometido e fiel à empresa, não poderia me furtar a compartilhar com vocês estas experiências. Desde o imenso problema da perda das conexões dos dois voos, o dia perdido, o mau atendimento pelos funcionário, bem como os vários detalhes que se somam também prejudicam a imagem da American Airlines. Eu estou bastante desapontado.

Mas se eu me esforcei para relatar isso tudo para vocês é porque acredito na capacidade de diálogo e no respeito que a empresa tem por seus leais clientes. Não sei se terei uma explicação item por item sobre todo que eu citei, desde o problema mais complicado até os detalhes que comentei. Embora se eu for respondido isso será muito relevante para mim. Mas espero ao menos que a American acuse o recebimento deste relato e que o tome para si como uma colaboração no sentido de sempre aprimorar seu serviço e assim manter seus clientes satisfeitos, para que não cogitem mudar sua preferência de companhia aérea para futuros voos e abram mão de mais de 20 anos de lealdade à companhia.

Atenciosamente

Muito obrigado

Flavio Meirelles Xandó Baptista
Advantage XUW1440 – 1 Million miller
55 11 5505-XXXX
55 11 7840-XXXX (celular)
xando@osite.com.br



PS:  fazendo justiça, e dando o direito ao mesmo espaço para a American, eu obtive correta resposta por parte deles. Publiquei novo texto a respeito que pode ser visto no link "A resposta da American Airlines aos dois piores voos de minha vida!!"


sábado, 15 de junho de 2013

EVault Endpoint Protection – porque backup é essencial

Nossos computadores pessoais desfrutam de possibilidades simples e interessantes para fazermos cópia de nossos dados importantes. Recentemente escrevi sobre “Backups, uma geração nova e inovadora de dispositivos” no qual comentei sobre dois HDs externos recheados de recursos e possibilidades, focados no uso pessoal. Porém se esta solução é ótima para uso doméstico ela não se aplica perfeitamente para uso nas empresas. Não consigo imaginar um escritório com dezenas ou centenas de computadores e cada um com seu HD externo. Não é prático nem tampouco eficaz. E nas empresas a informação é tão crítica que, sem exagero, deveria estar guardada em um cofre!! 

A solução que testei tem este propósito, colocar toda a informação em um “cofre eletrônico”. Disso decorre seu nome, EVault (eletronic vault – cofre eletrônico). Trata-se de uma inteligente solução empresarial cujo propósito é guardar as informações na nuvem e com características bastante particulares.

No ambiente corporativo existem dados que ficam custodiados no servidor (ou servidores) centralizados das empresa. Mas ainda assim as pessoas têm dados em seus computadores pessoais, notadamente notebooks pois ao serem usados fora da empresa criam-se arquivos em pastas locais. Há arquivos de e-mails, há fotos, documentos, etc. Existem empresas cuja característica é as pessoas criarem conteúdo em seus próprios computadores. Outro cenário é para quem tem força de trabalho “móvel”, vendedores, etc. que estão muito tempo fora do escritório. O produto que testei foi o EVault End Point Protection (ou resumidamente apenas EPP) que atende a todos estes cenários. Um diagrama que mostra a solução é mostrada na figura 01.



figura 01 – visão conceitual do EVault End Point Protection




Evault End Point Protection do ponto de vista do usuário

Tudo começa quando o usuário recebe um e-mail contendo um link para download e um chave de ativação. Instalar o software é muito simples, não há decisões a tomar. É o conhecido procedimento de “avançar-avançar-avançar”. Inserida a chave de ativação temos acesso à tela principal do programa. Há versões para Windows e MAC OS.

O usuário nem fica sabendo, mas há dois comportamentos possíveis para o seu EVault End Point Protection. Ele pode ter liberdade de escolher os tipos de arquivos, locais, pastas, restringir horário para backup, de quanto em quanto tempo a proteção será feita e grau de uso da Internet (consumindo mais banda ou menos banda). É o modo “não gerenciado”. Da segunda forma ele não faz absolutamente nada, pois o administrador de TI já escolheu o comportamento padrão para todas as opções do programa. É o modo “gerenciado”. A segunda forma evita que o usuário altere ou remova alguma opção que a empresa julgue crítica. A tela do programa pode ser vista na figura 02 na qual o usuário define que tipos de arquivos ele quer manter cópia na nuvem.

 

figura 02 – Tela do EVault End Point Protection – não gerenciado, seleção de arquivos


No modo “gerenciado” não aparecem os botões PROTEGER e o botão de opções (o botão do meio no canto superior direito). Eu fiz um ajuste fino do que eu queria copiar. Na figura 02 pode ser vista a tela de opções de tipos e locais de arquivos. O padrão é fazer a proteção do disco local (C: ) e os documentos. Achei muito interessante o fato do EPP descobrir sozinho em todas as pastas do disco local os tipos de arquivos selecionados. Normalmente, mas não sempre, estes ficam na pasta do sistema chamada “Meus Documentos”, mas pessoas gravam também arquivos na Área de Trabalho, criam suas próprias pastas no drive C: , etc. Isso evita que arquivos em pastas “esquecidas” deixem de ser protegidos.

Mas o grande destaque para mim, olhando o lado usuário do EVault EPP é o seu total “silêncio”. Eu o instalei no modo não gerenciado, escolhi o que fazer backup, com qual frequência (optei por backups de 30 em 30 minutos) e... Mais nada! Confesso que me esqueci totalmente dele. Dois ou três dias depois ao ver seu ícone tive curiosidade de abri-lo. Encontrei a tela da figura 03.



figura 03 – Tela de status do EPP – tudo feito, proteção em dia 
(clique para ampliar)

Considero a simplicidade da interface sua maior virtude além da comunicação de seu trabalho. Foram 9117 arquivos copiados que totalizam 13.4 GB os quais eu nem percebi que tinham sido enviados para a nuvem da EVault. Há outra sutileza escondida nas poucas linha de informação desta tela. Algo que me intrigara e um experimento respondeu à minha dúvida. Se o EVault End Point Protection grava os dados na nuvem, o que acontece se eu estiver sem conexão de Internet? Fica sem o backup, certo? Errado.

Para agilizar o backup o software trabalha com um conceito de cache. Tendo ou não conexão os dados são gravados em uma área do disco rígido. Isso é muito rápido.  Havendo conexão com Internet imediatamente é feito o upload (salvo o usuário tenha escolhido para fazê-lo em horário determinado ou das 23:00 às 05:00 – um dos padrões do sistema). Se não existe conexão os dados ficam armazenados nesta área temporária até que haja conectividade e os dados possam ser enviados para a nuvem. Olhe novamente a figura 03. A linha onde está escrito “Proteção : Atual” denota que todos os dados já estão na nuvem. Mas mesmo sem conectividade para todos os efeitos o backup está feito e disponível para o usuário. Bastando para isso ele escolher a opção Restaurar para recuperar alguma informação perdida ou se ele se arrependeu da última mudança que fez em determinado arquivo.



figura 04 – tela de recuperação dos dados do EVault EPP


Mas tive nova surpresa! O EPP armazena diversas versões do mesmo arquivo. Assim a restauração pode ser feita de forma seletiva. Por exemplo, um usuário está trabalhando em uma proposta por vários dias. No meio da negociação com o cliente ele percebe que o formato que tinha o documento há 8 dias seria mais apropriado para retomar o trabalho, ou mesmo se ele perdeu a última versão. Ao escolher o objeto a ser restaurado o EPP permite que o usuário escolha dia e hora da versão do arquivo, uma vez informada ele recupera a cópia mais próxima daquela solicitada.



figura 05 – Recuperação seletiva de arquivo, versão da data e hora desejada 
(clique para ampliar)


Imediatamente eu fiquei preocupado com isso. É um ótimo recurso, mas dessa forma o uso de espaço na nuvem da EVault seria muito grande e poderia ter elevado custo. Na verdade não. Há três tecnologias muito espertas que lidam com este problema.

Compressão: os dados são guardados na nuvem de forma comprimida. Documentos são arquivos que obtém taxas de redução ou taxas de compressão bem altas. Podem diminuir quase 10 vezes. Por sua vez fotos não obtém compressão ou muito baixa. Na média um conjunto de arquivos obtém taxa de compressão entre 4 a 5 vezes.

Deduplicação: o nome é diferente e complicado, mas o conceito é simples. Arquivos podem existir repetidos dentro de um computador e mesmo em diferentes computadores. Assim só vai para a nuvem uma cópia do arquivo, as outras são referenciadas, mas não gastam espaço (nem tempo de upload). Na verdade a deduplicacao vai um pouco mais longe, tratando pedaços de arquivo e não somente o arquivo todo, assim mais eficiência ainda é obtida no armazenamento.

Cópia nível de bloco: se um arquivo de 8 MB é alterado, por exemplo, uma apresentação em PowerPoint, ele precisa ser enviado de novo para a nuvem. Isso é verdade, mas o EPP tem a capacidade de identificar quais blocos do arquivo foram modificados e enviar apenas o que mudou ou o que foi acrescentado. Imagine que em uma apresentação de 60 telas foram criadas 5 e outras 3 foram alteradas. Apenas 8 telas são enviadas. Na verdade blocos de 32 Kb são analisados e enviados, não exatamente as telas, mas vale a analogia. Manter várias versões de arquivos torna-se “fácil”, pois apenas os blocos diferentes de cada versão são enviados a partir de uma versão primordial ou entre versões. Eu escrevi “fácil”, mas existe um algoritmo altamente complexo que gerencia o envio inteligente apenas dos dados que precisam ser enviados.

Estes 3 recursos juntos viabiliza grande economia de espaço e tempo de transmissão além de colaborar para a existência das múltiplas versões de arquivos. Mais detalhes podem ser vistos aqui. Eu citei que fotos não comprimem muito (ou quase nada), isso é fato. Porém se alguém editar uma foto, replicando uma parte em outro lugar ou intensificando o brilho em uma região, apenas a parte que mudou é enviada. Mesmo sem compressão o efeito já é dramático, tanto mais quando o arquivo também pode ser comprimido.

Segurança

Ao ouvir falar em gravar arquivos em uma nuvem pública como a da EVault alguns gestores de informática têm arrepios de medo por conta da segurança. Neste caso não deveriam. Na nuvem da EVault existem mais de 100 PB (um Petabyte equivale a 1000 Terabyte) e o volume vem crescendo 40% ao ano. Como os todos dados são armazenados de forma criptografada, e criptografia muito forte (256 bits), nem mesmo a própria EVault tem meios para acessar os dados e arquivos dos clientes. Nem mesmo o administrador do EPP na empresa (mais detalhes sobre a administração do EPP mais adiante no texto).

Mas recursos de segurança não acabam na criptografia dos dados na nuvem. E nem poderiam uma vez que apenas nos aeroportos dos EUA mais de 12 mil notebooks são perdidos ou roubados por semana!! Para lidar contra mais esta ameaça opcionalmente o usuário pode delegar ao EVault a função de também criptografar as pastas com os seus dados no disco rígido do computador. Assim se o notebook cair em mãos erradas, sem a senha e mesmo se o disco for instalado em outra máquina as informações estão protegidas.

Para tranquilizar ainda mais o usuário o administrador do EPP pode enviar um comando remoto ao computador para que assim que ele entrar na Internet os dados sejam apagados. Mesmo que não conecte se em “x” dias (configurável pelo administrador) não houver login no sistema os dados serão também eliminados. Por fim um computador perdido ou roubado pode ter seu endereço IP descoberto e isso servir de auxílio na sua recuperação.

Com os dados na nuvem, notebook roubado ou perdido não é mais problema pois instalada a nova máquina basta apenas trazer de volta a última versão dos dados do usuário. Assim ele não terá o dissabor que eu tive, 3 anos atrás quando tive meu notebook roubado, história que contei no texto “Notebook roubado, problema dobrado”.

Evault End Point Protection do ponto de vista do Administrador

O produto é simples do lado do usuário e também no lado administrativo. Lembro que o EPP é uma solução corporativa e que algo o torna muito diferente. Eu já testei muitos programas de backup, suítes de segurança que oferecem espaço na nuvem, etc. Mas com a extensão e conjunto de recursos do EPP, eu não conheço.

Gerenciar grandes quantidades de usuários seria muito difícil bem como organizar todas as necessidades. Por isso o EPP tem um console poderoso no qual uma grande corporação pode visualizar empresas separadas, criar seus usuários, atribuir dispositivos, etc. Mas a despeito desta gama de possibilidades o console é simples. Na figura 06 pode ser vista sua tela inicial na qual há gráficos relativos ao uso consolidado da ferramenta pelos usuários:  quantidade de backups realizados por período, evolução dos GB (ou TB) armazenados e quantidade de dispositivos protegidos.



figura 06 – Tela inicial do console de administração do EPP 
(clique para ampliar)


figura 07 – Dados da empresa no console de administração do EPP 
(clique para ampliar)




Após o administrador efetuar o cadastro do usuário este deve ser associado a um ou mais dispositivos. Ele pode ter um PC desktop e um notebook, ou no meu caso tenho desktop, notebook e um MAC. Cada dispositivo ganha sua chave de ativação que é enviada por e-mail com o link para download e instalação do software (que pode ser automatizado via script). A figura 08 mostra a tela com o cadastro dos usuários e a tela 09 mostra os diferentes dispositivos (veja que nesta tela aparecem 2 associados a mim). As duas figuras mostram o espaço utilizado em GB e na tela de dispositivos há também seu percentual utilizado da quota previamente estabelecida para cada um.



figura 08 – console de administração – usuários 
(clique para ampliar)


figura 09 – console de administração – dispositivos dos usuários (clique para ampliar)


Mas as organizações têm características, regras, normas e padrões que não são iguais umas às outras. Como conciliar estas diferenças? Na configuração da Empresa existe a tela de manutenção de políticas, um bom número delas, que definem muitas particularidades. E se alguma delas não está totalmente adequada esta pode ser salva com outro nome e alterada para acomodar as necessidades. Discutir aqui o que são todas estas políticas não é possível, tomaria muito espaço e tornaria o texto árido.

Exemplificando cito um caso bem importante. Atribuir a característica de “não gerenciado” ou “gerenciado” é um dos elementos definidos nas políticas.  Relembrando, não gerenciado permite que o usuário alterar todas as definições de horário e frequência de backup, pastas, tipos de arquivos, etc. enquanto no modo gerenciado o administrador escolhe todas as opções e não poderão ser mudadas pelo usuário.

Aspecto importante para ser decidido e atribuído pelo administrador é o uso do espaço. Contratualmente a empresa tem a sua disposição certa quantidade de GB ou TB. No meu caso, durante o teste minha empresa tinha 100 GB. Atribui-se quotas para os dispositivos de cada usuário e isso pode ser feito de maneira uniforme. Por exemplo, 20 GB para cada um, ou individualizada. O que importa são os 100 GB de limite da empresa. A EVault não impede o uso de mais espaço, mas cobrará pelo excedente e no vencimento do contrato o limite pode ser ampliado para acomodar a nova realidade. Isso me pareceu bem interessante, no meu cenário de teste eu tenho 100 GB e poderia ter atribuído limites de 10, 50, 30 e 10 GB para os dispositivos e assim esta flexibilidade das quotas para atender aos usuários com os 100 GB e em caso de necessidade ampliar os limites individuais ou globais ( no contrato com a EVault). 
Tela com exemplo de algumas das políticas pode ser vista na figura 10.

figura 10– console de administração – exemplos de políticas (clique para ampliar)



Uso móvel – os dados em qualquer lugar

Os usuários do EVault têm acesso a um portal, usando seu e-mail e sua senha de acesso, que mostra na Web todo seu conjunto de pastas e arquivos. Dessa forma os dados estão disponíveis para computadores que não tenham o software instaldo. Por exemplo, o executivo está viajando para fazer uma apresentação e tem seu notebook furtado ou apenas o esqueceu na sala de embarque do aeroporto (lembre-se são 12000 por semana nos aeroportos dos EUA). Por meio deste recurso ele pode obter novamente aquele arquivo, ou todos que desejar, realizando download ou solicitando o envio para seu endereço de e-mail. Isso pode ser feito tanto em outro computador como em seu smartphone. Na figura 11 há um exemplo de recuperação de arquivo pelo portal.



figura 11 – recuperação de arquivos pelo portal – download ou e-mail


Conclusão

Os dispositivos de backup que citei no primeiro parágrafo do texto são da Seagate, fabricante renomado e conhecido. Para muitos, incluindo eu mesmo, fui pego de surpresa ao descobrir que a empresa EVAult, há 15 anos no mercado é umas das empresas do grupo. Ou seja, armazenamento de dados, seja em forma física ou na nuvem, quem está por trás é o sólido grupo Seagate.

A grande característica  do EPP é a sua simplicidade e eficácia. Tanto do ponto de vista do usuário como do administrador. Operação “silenciosa”, sem atrapalhar o usuário, realizando as cópias de segurança esteja o computador conectado à Internet ou não são características de grande destaque. Também quero  evidenciar a facilidade para recuperar as informações, seja na própria tela do produto como pelo portal via Web (que habilita recuperar via download ou e-mail em qualquer dispositivo as informações).

Nos “bastidores” da empresa o administrador conta com determinado espaço contratado que ele pode alocar e dividir entre toda base de usuários com quotas iguais ou diferenciadas. As diferentes características das empresas e suas particularidades na gestão de TI são contempladas pela rica presença de políticas pré configuradas e que podem ser alteradas e ajustadas às empresas. O console de administração é simples, com um resumo das informações mais importantes para o gerenciamento do ambiente de backup na nuvem.

Já fui usuário de algumas soluções de backup em nuvem. Boa parte delas com o mesmo propósito do EVault, mas de âmbito pessoal, ou seja, não tinham esta retaguarda administrativa completa e bastante versátil no uso do espaço na nuvem. Considero que empresas que tenham entre seus usuários esta característica de geração de dados em ambientes móveis, ou mesmo quem gere conteúdo em seus próprios computadores, seja no escritório, em “home-office” ou nos ambientes dos clientes, o EVault End Point Protection é uma ferramenta de imenso valor para a retenção do bem maior das empresas é seu acervo de informações e a sua segurança.

É importante destacar que a empresa também dispõe de uma solução para backup na nuvem para servidores, que contempla outro cenário tanto Windows como Linux, HP-UX, Solaris, AIX, Netware, SQL Server, Oracle, Exchange, VMware, etc. Detalhes das plataformas suportadas pela versão “server” podem ser obtidos aqui.


 

figura 12 – resumo das tecnologias do EVault EPP


PS:  a empresa tem presença no Brasil e pode ser contatada pelo e-mail Evault_br@evault.com  ou pelo telefone 0800  031 3352  

terça-feira, 11 de junho de 2013

Se quer uma resposta não envie um e-mail! A decadência do e-mail?

Tempos atrás eu escrevi alguns textos constatando alguns problemas de comunicação que experimentamos nestes tempos de Internet. O anonimato por trás da rede propicia incidentes bizarros como os que relato no texto “Internet, a terra dos cara de pau”. Analogamente eu já me queixava da forma como os e-mails vinham sendo tratados ou usados por algumas pessoas no texto “O e-mail transformando as pessoas (para pior)”. Resolvi votar ao tema, pois percebo que algumas destas constatações que fiz antes estão se intensificando. E de uma forma bastante ousada procuro tentar explicar os porquês disso tudo...

Se você tem menos de 20 anos, exagerando um pouco talvez nem saiba o que é e-mail. Ou se sabe, não o utiliza amiúde. Meu filho de 15 anos só usa e-mail quando um de seus professores o avisa para buscar algum conteúdo que fora enviado para a classe toda. Fora isso ele utiliza intensamente o Facebook e mensagens de texto (SMS) para falar com os amigos. Para este grupo de adolescentes e pós adolescentes (perto do 20 anos), nem mesmo o Twitter tem muita relevância. Twitter é “coisa de velho”!! Será?

Eu relato bem a decadência do e-mail  no texto “O e-mail transformando as pessoas (para pior)”, mas resolvi retomar o assunto porque um dos pontos que cito se intensificou muito. Vou explicar. Por um momento imagine que duas pessoas estão frente a frente e uma delas fala para a outra:

Aquelas orientações que você me passou, pensei nelas e resolvi mudar a maneira que eu fazia aquele tipo de trabalho. Obrigado por sua dica e orientação

Uma vez falada esta frase exemplo, você frente a frente com seu interlocutor, o que você acharia se ele apenas e tão somente se virasse e fosse embora sem ao menos lhe dirigir uma só palavra?? Penso que no mínimo seria algo muito rude, insensível e até mal educado. Ou não? Pense no cenário, ambos frente a frente e isso acontecendo.

Mas o que tem isso a ver com e-mails? Infelizmente tudo! Atualmente o grau de respostas que obtenho aos e-mails que eu envio é cada vez menor, tendendo a zero... Por vezes o e-mail que envio é uma informação complementar, algo que em tese não precisaria de uma resposta. Vá lá! Mas algumas vezes envio e-mails mais ou menos assim:

Depois de nossa conversa eu alterei a data de início do projeto. Sei que nem todos têm disponibilidade na mesma ocasião. Peço que me confirme se assim está bom para todos.

ou

Fizemos alterações na infraestrutura de sua rede sem fio. Antes havia pontos de falha. Preciso que você me fale se agora o funcionamento está adequado para todos os tipos de uso e todas as situações. Obrigado.



Na minha visão em diálogos com este teor (diálogo que vira monólogo) uma resposta é premente! Seja confirmando ou negando, mas é necessária resposta. Mas as pessoas ignoram solenemente. Porque? Talvez porque ela percebe que está tudo bem e que não tem nada a acrescentar. Ou porque tem que falar com outras pessoas para saber e depois simplesmente se esquece do assunto. Ou porque ele ou ela foram copiados na mensagem e dessa forma não é problema dele ou dela... Isenção cômoda de responsabilidade.

Se você que está lendo acha que o colunista é chato e exagerado, eu garanto que não. Eu não levantaria este tema não fosse a intensidade com que isso acontece. Ou melhor, posso até ser chato, pode ser sua opinião, mas exagerado não...

Não sou sociólogo, não tenho autoridade para concluir nada, mas vou dar o meu melhor palpite. Tenho algumas teorias para este comportamento. A partir de 1996 quando a Internet chegou ao Brasil vem se desenvolvendo junto às crianças (que já se tornaram ou estão se tornando adultos), das decantadas geração “Y” e geração “Z”, um senso de imediatismo muito grande! Quem tem mais de 25 anos se lembra quando pesquisa era apenas nos livros, enciclopédias, etc. A geração da Internet (Y) já começou totalmente diferente. A informação da ponta dos dedos faz parte de seu DNA. Em seu vocabulário não existe enciclopédia e se tirar o Google terão crise de abstinência como se fosse algum drogado em recuperação!!

Mas não parou por aí. A geração “Z” é para mim a “geração vídeo-clip”, ou seja, precisam de 5 cenas diferentes em um segundo para que sua atenção seja merecida. Consomem informação de maneira rápida e também descartável. O Tablet é para mim o ícone deste tipo de cultura, embora pessoas bem mais velhas também tenham aderido ao prático e valoroso dispositivo. O Tablet é o melhor meio para consumir informação, em uma velocidade voraz! Tome como exemplo alguém olhando sua linha do tempo no Facebook (ou twitter). Os dedos deslizam velozmente na tela enquanto milhares de letras passam na frente dos olhos fazendo com que estas pessoas ACHEM que leram tudo. Na verdade viram algumas dezenas de palavras e inferiram em seu cérebro o resto, a mensagem que supostamente foi criada. E em grande parte das vezes a mensagem errada.

Vejo o descaso com os e-mails como uma consequência deste tipo de postura das pessoas. Ao “ler” os e-mails estão tratando da mesma forma que tratam as centenas de páginas do Tablet (que pode ser também o notebook) que são consumidas rapidamente. Prova disso para mim é que algumas das vezes que obtenho respostas, estas várias vezes são desconexas, incompletas, como se o e-mail não tivesse sido lido inteiro (na verdade foi exatamente isso que aconteceu).

Mas a tecnologia é culpada disso? Não acho. Penso que é culpa das pessoas que estão acelerando tanto suas ações que acabam por fazer mal feito. Seria radicalismo meu? Pode ser, mas penso que podemos estar presenciando uma mudança nas pessoas. Será que um processo de seleção natural Darwiniano vai acontecer de forma que as pessoas vão interagir entre si e com as máquinas por ondas cerebrais e telepáticas rapidamente como elas estão agindo hoje? Pode ser, mas por favor, enquanto isso ainda não é realidade, enquanto o ser humano (ou seria o “cerumano”? Segundo Piropo) ainda não evolui (evolui?) dessa forma eu apenas peço duas coisas:

Leia o meu e-mail, palavra por palavra
e
Não deixe sem reposta o meu e-mail

POR FAVOR!!!!!!!!!!!!!