quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Philips 220TS – um monitor versátil

Testar monitores é algo muito interessante. Há aspectos bastante objetivos na avaliação de um dispositivo, mas há aspectos subjetivos que compõem a análise.  Assim quando o Philips 220TS chegou em minha “bancada” a curiosidade era grande. E logo de cara algumas de suas qualidades saltaram aos olhos. 

É um monitor de 21.5 polegadas, um tamanho excelente. Não ocupa espaço demasiado na mesa tem um bom tamanho de tela. Na operação de desempacotamento e montagem seu modesto peso chama a atenção. O sistema de montagem da base com o corpo é muito fácil de encaixar e principalmente de desencaixar. Em teste recente que fiz demorei quase uma tarde para conseguir desmontar a base para guardar outro equipamento. O 220TS neste aspecto é muito simples, sem sustos.

monitor Philips 220ts – visão frontal

monitor Philips 220ts – visão lateral



O tamanho 21.5 polegadas é perfeito para resolução FullHD (1980x1080). O tamanho de letras e ícones fica confortável e com boa leitura. Já vi monitores menores (19 polegadas) com esta resolução e achei as letras pequenas, pelo menos para mim. Eu bem que falei que teste de monitor tem aspectos subjetivos.

O que não é subjetivo é saber que a tecnologia usada neste monitor é LED, ou seja, ele é mais econômico que o competente e tradicional LCD, usado por tantos monitores. Além disso, tem níveis de contraste e precisão melhores do que a maioria dos monitores LCD. Não importa muito se a “medida” do contraste é 10.000:1, 100.000:1 ou qualquer outro número. O que se percebe neste monitor é que o preto é bem definido e consideravelmente distinto das outras cores. Em alguns monitores o preto é algo meio difuso, não tão escuro. Chega a incomodar. Mas não no 220ts, contraste intenso e preto bem definido. Nas suas especificações consta “Smart Contrast : 20.000.000:1”. Não faço ideia do que este imenso número significa, mas o que vale aqui é a percepção das cores bem diferenciadas, bem definidas e preto “preto” de verdade.

Na foto abaixo pode ser observada a grande variedade de conexões disponíveis. Este é um dos diferenciais importantes, pois hoje em dia cada vez mais um equipamento destes pode ter diferentes modelos e formas de uso.


monitor Philips 220ts – visão geral dos conectores


Abaixo mostro as conexões com mais detalhes. HDMI, VGA, AV (entrada e saída) e antena. Nas conexões laterais há mais um conector HDMI, outra entrada AV e uma S-Video e fone de ouvido.

monitor Philips 220ts – conectores traseiros


monitor Philips 220ts – conectores laterais


Mas o que significa isso tudo? Vamos explicar, parte por parte. A conexão VGA é mais “clássica”, usada nos PCs há mais de vinte anos. Praticamente não existe PC que não a utilize. Opõe-se às conexões HDMI bem mais modernas, usadas inicialmente nas TVs de LCD e por Home Theaters, aparelhos de DVD, Blu-ray, etc. São versáteis, pois transmitem vídeo e som pelo mesmo cabo. Mais recentemente PCs e notebooks trazem esta conexão exatamente para permitir exibir suas imagens em telas grandes. As entradas AV são aquelas que existiam desde os antigos aparelhos de vídeo cassete VHS, compostas por 3 fios, um (geralmente amarelo) para o vídeo e outros dois (vermelho e preto) para o som (canais direito e esquerdo do som estéreo). Atualmente alguns vídeo games, câmeras de vídeo ou fotográficas também usam este tipo de conexão. E fechando as possibilidades existe o conector S-Video, pouco comum, mas presente em algumas câmeras de vídeo um pouco mais antigas. Alguém pode questionar a falta do conector DVI, que foi considerado o sucessor do VGA, presente ainda hoje em diversos monitores. Na verdade a conexão HDMI eclipsou o DVI que vem perdendo espaço para a primeira. Não é uma grande falta, mas se em seu PC você tem apenas conexão DVI o Philips ts220 não serve para você, a despeito dele ter diversas possibilidades de ligação com o PC ou notebook.

Uma das conexões que não comentei foi a de antena de TV. O monitor tem este interessante “bônus”. Ele é essencialmente um dispositivo para ser ligado a PCs que tem também função de TV. Não tinha lido o manual inteiro e achei que a antena era para TV digital. Assim liguei minha pequena e eficaz antena UHF e não obtive imagem alguma. Em seguida pluguei o cabo de minha NET na TV e pude ter acesso a muitos canais abertos (não codificados pela NET).

monitor Philips 220ts – em modo TV


Pesquisando um pouco mais descobri que a Philips tem um modelo muito parecido com este com o decodificador de TV digital, mais TV que monitor. Mas o 220ts “manda bem” como TV também. É interessante poder alternar entre PC e TV com facilidade. Procurei, mas não achei a função “PIP” (picture-in-picture – ver TV em um quadro pequeno enquanto usa o PC).

monitor Philips 220ts – em modo TV


Cabe ressaltar que a qualidade da imagem de TV no 220ts é boa. Mas se comparada com uma TV de fato ligada no mesmo cabo da NET, a segunda opção (apenas TV) esta é melhor. Nem sempre se consegue o máximo desempenho nas diversas funções se o dispositivo atende a vários objetivos. Não posso deixar de mostrar o controle remoto que acompanha o 220ts que além das funções óbvias de TV tem também controles de volume, zoom, formato de tela (16:9, 4:3, 16:10, etc.).

Philips 220ts -  controle remoto

Mas que fique bem claro que se a qualidade da TV é boa, a imagem do monitor de PC é sensacional. Limpa, clara, cristalina, ótima definição e resolução, contraste destacado e ótima legibilidade.

Quando se avalia monitores outra variável importante é o chamado “tempo de resposta”, que no caso do 220ts é de 5 ms (milissegundos – milésimo de segundo). Isso significa que o 220ts seria capaz de reproduzir no máximo 200 quadros em um segundo. Isso é muito mais do que suficiente. Lembro que o cinema trabalha com 24 quadros por segundo  e que os “gamers” mais exigentes demandam 120 quadros por segundo. Enfim, dizer que um monitor é melhor ou pior que outro se um tem tempo de resposta de 5 ms e outro 3 ms ou 8 ms é puro preciosismo. O Philips 220ts não vai deixar ninguém na mão em termos de quadros por segundo e tempo de resposta. Os primeiros monitores de LCD de vários anos atrás eram bem mais “lentos” e em cenas rápidas deixavam “rastro” na tela. Isso não acontece mais e muito menos com este Philips.

monitor Philips 220ts – cena de ação – sem “rastros”


Para concluir quero comentar sobre o consumo de energia deste monitor. Disponho de instrumento para medir consumo com precisão e nas diversas formas de uso o consumo sempre oscilou entre 20 W e 25 W. Pense que isso é quase um terço do que gasta uma singela lâmpada incandescente de 60 W. Ou no outro extremo, um monitor de 22 polegadas da antiga tecnologia CRT (tubo de raios catódicos) gastava quase 250 W, ou seja, dez vezes mais. Mas CRT está no passado (graças a Deus). Façamos a comparação com monitores LCD. Um de meus monitores no escritório é um LCD de 22 polegadas. Este consome entre 44 W e 48 W, literalmente o dobro do Philips 220ts que é retro iluminado por LED. É uma diferença fantástica. Imagem ótima e consumo baixo. O meio ambiente agradece.

Conclusão

Foram poucos os monitores com tecnologia LED que testei. Mas já aprendi que compartilham algumas características muito interessantes: o preto “preto”, ou seja, uma boa definição e diferenciação das cores, elevado contraste e o que acabo de falar, o baixo consumo de energia.

O 220ts é fino, fácil de montar e desmontar e também leve. Carregava-o com segurança com apenas uma mão. Dispõe de um grande conjunto de conectores para todos os fins. Porém quem só tem PC com saída DVI não será atendido por ele. O recurso da TV é fantástico. É muito interessante poder usar o monitor também para acompanhar programas favoritos entre um trabalho e outro no PC. A imagem é boa, mas uma TV “especialista” tem qualidade um pouco melhor.

As características técnicas do monitor não decepcionarão os usuários mais exigentes. Sem entrar em detalhes enfadonhos apenas digo que nível de contraste, tempo de resposta, resolução (1920x1080), ângulo de visão (entre 160 e 170 graus), etc. estão acima dos índices que são requeridos pelo mercado e pelos usuários. Mais detalhes de configuração podem ser vistos aqui. Fazendo uma rápida pesquisa de preços em alguns sites apurei que o Philips 220ts pode ser encontrado com facilidade no mercado por preços que variam entre R$ 499 e R$ 649.



PS : é possível usar um dispositivo que tenha conexão DVI com este monitor desde que seja usado um adaptador HDMI/DVI. Não costuma haver perda de qualidade perceptível e é uma boa e honrosa solução para o problema.





quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

PODCAST Conexão TI - Quem te segue no Twitter lê o que você escreve?



Criatividade, facilidade de comunicação e interatividade. São características que tornam os brasileiros extremamente interessantes para as empresas do mundo online, especialmente as de redes sociais.
A especialista em Tecnologia da Informação (TI) e Vida Digital Martha Gabriel, convidada desta série de programas do Conexão TI para Negócios, compara a interatividade no Brasil e no exterior.
Segundo Martha, o importante é verificar no Twitter, por exemplo, quantas pessoas os seus seguidores seguem. Ou seja, se for mais de uma centena, você pode ter certeza de que este seguidor não está lendo o que você escreve.
Ouça mais, clique no link abaixo para acessar a página do podcast

Interatividade é maior no Brasil, diz Martha Gabriel [ 7:11 ]

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Conexão TI Podcast - Marketing Digital: verbas aumentam mais do que em outras mídias

Muitas empresas de dentro e de fora do Brasil já estão considerando os investimentos em Marketing Digital antes mesmo de outras mídias já consolidadas e tidas, há bem pouco tempo, como mais eficazes na comunicação, como TV, Revistas e Jornais.

 
       Martha Gabriel

A especialista em Tecnologia da Informação (TI) e Vida Digital Martha Gabriel, convidada desta série de programas do Conexão TI para Negócios, compara os investimentos que ocorrem no Brasil e no Exterior e aborda a importância deste fenômeno de expansão da internet. Ouça:

Clique aqui e acesse a página com o podcast

Marketing Digital: verbas aumentam mais do que em outras mídias
 [6:58]


Xandó, Renato e Perin, da esq. para dir.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Lenovo Thinkpad X1 – o que todo notebook desejaria ser!

Tenho expectativas razoavelmente bem definidas ao iniciar um período de testes com um novo produto. Testo equipamentos, soluções, produtos incluindo notebooks já faz um bom tempo. Desta vez o objeto de minha análise foi o Lenovo Thinkpad X1. Quase não termino os testes com este produto!! Vocês saberão o motivo disso mais adiante.

O primeiro diferencial do produto é seu tamanho, peso e espessura. Imagens dizem mais que palavras. Veja a foto abaixo.

Lenovo Thinkpad X1

A tela é de 13.3 polegadas, feita com um vidro especial denominado “Gorilla Glass” que como o nome sugere é altamente resistente. Falando em resistência ele é construído com uma liga de magnésio que o torna praticamente indestrutível, resistente à quedas. Pesa apenas 1.6 kg e é extremamente fino (16 mm). Quão fino? A foto acima já dá uma ideia, mas o que me chamou a atenção foi que o adaptador de rede Ethernet que para ser acomodado na espessura do notebook teve que se valer da base de sustentação do LCD... Isso mostra quão fino é o X1 em sua porção mais larga (na traseira)!! Veja a foto abaixo.


Lenovo X1 – tão fino na traseira quanto sua conexão Ethernet


Visão lateral do Lenovo Thinkpad X1

Dispõe também de outras sofisticações como uma interface USB 3.0, uma USB combo (conjugada com eSATA – para alguns tipos de HD externo) e que serve também para carregar dispositivos como celulares mesmo com o notebook desligado. Tem sensor de impressão digital para maior segurança. Dois sistema de navegação, um clássico nos Thinkpads, o TOUCHPAD (usado na grande maioria dos notebooks) e o TRACKPOINT, exclusivo da marca. Dispõe de conexão bluetooth, saída HDMI para ligar em monitor ou TV de alta definição, bem como conetor DisplayPort para novos tipos de monitor (não tem saída VGA). Finalmente também conta com leitor de cartões de memória de diversos tipos.

Lenovo X1 – especificações (clique para ampliar).

Sou um satisfeito usuário de um Thinkpad T400 adquirido dois anos e meio atrás. Assim o estilo sóbrio do Thinkpad, bem “corporativo” não é surpresa para mim. Concordo que o estilo é do tipo “ame ou odeie”, mas um Thinkpad é um PC racional visando melhor compromisso das especificações, aparência e sua construção prima pela racionalidade e robustez.

O X1 está disponível em várias configurações e processadores. Desde um Core i3, Core i5 e Core i7. Caso você esteja pensando que este diminuto PC se trata de um exemplar que visa alta mobilidade e por isso mesmo meio sonolento em suas reações tenho uma surpresa para você. O modelo que testei contava com processador Intel Core i7 2620-M, dual core, mas com tecnologia HT que permite que 4 processos sejam executados de cada vez. Tem frequência de 2.7 Ghz que em “Turbo” (aceleração automática dos processadores desta geração) chega até 3.4 Ghz sob demanda (programa que exige mais do sistema). Mais detalhes sobre o desempenho do X1 apresentarei adiante.


O teste em detalhes

Este X1 tinha 4 Gb de memória, expansível até 8 Gb e contava com Windows 7 Professional de 64 bits (pronto para usar mais que 3.2 Gb – limite da versão 32 bits do Windows). Cabe ressaltar e destacar que o X1 não dispõe de leitor de CD/DVD. É uma solução de compromisso peso, tamanho, espessura e gasto de bateria. Para instalar programas é necessário um leitor USB externo, um pendrive, acesso via rede local, HD externo ou download de programa. De fato use-se o leitor de DVD muito pouco e faz sentido deixá-lo em casa para aliviar o peso e consumo de energia. Mas o importante é saber antes desta característica e comprar (à parte) um DVD externo se assim for sua vontade.


X1 – características da máquina de teste


Duração de bateria

O X1 testado veio com a bateria padrão. Há uma bateria adicional (opcional) que praticamente dobra sua autonomia. Testei as duas situações extremas: uso constante com alta demanda e inatividade total (também chamado de “idle-test”). Usei o programa BATTERY EATTER para forçar uso constante do processador e vídeo. Nesta situação extrema o X1 demorou 3h04min para exaurir sua reserva de energia.

No modo “idle” (com os recursos de apagar tela ou entrar em stand-by desligados – não desligava a tela nem entrava em stand-by) ele permaneceu 06h22min ligado até sua bateria acabar por completo.

O teste BATTERY EATTER é bastante rigoroso. Apenas em duas ocasiões outro notebook  transpôs a barreira de 2 horas e o X1 durou neste uso extremo mais de 3 horas!! A Lenovo divulga duração de 5 horas, que faz sentido. Usando em regime moderado é perfeitamente possível obter esta duração de bateria.

Uma característica muito importante é o recurso RAPIDCHARGE. A bateria do X1 pode se 80% recarregada em apenas 30 minutos. Assim em uma situação de emergência o usuário pode muito rapidamente repor boa parte da energia da bateria.

Desempenho do X1

Eu tenho uma metodologia própria muito bem definida para testes de notebook. Esta já foi aplicada em dezenas de outros testes. Mas o X1 me obrigou a mudar meu ritual de avaliações. Vocês vão entender a razão.

Devo destacar que o X1 conta com uma característica chamada pela Lenovo de “Enhanced Experience 2.0”. Trata-se de um conjunto de aperfeiçoamentos que visam aprimorar a experiência de uso deste equipamento. Quase todas elas resultam em um notebook sensivelmente mais ágil.

Uma das mais importantes é o “RAPIDDRIVE”. Nada mais nada menos que o uso de um SSD (disco sólido sem partes móveis baseado em memória) de 160 Gb. A título de comparação um disco rígido comum em notebooks alcança taxas de transferências de dados entre 50 a 85 MB/s. O X1 faz a mesma operação a 240 MB/s. Mas o que isso significa além de um “número grande e bonito”??

O X1 quando é ligado (total inatividade) apresenta a tela do Windows para digitar a senha em 19 (DEZENOVE!!!) segundos apenas!! Outro exemplo, a operação de HIBERNAÇÃO da máquina se dá em 3 segundos apenas e o retorno da mesma hibernação em 6 ou 7 segundos. São números inacreditavelmente rápidos. Mérito do disco sólido (SSD) que permite leituras e gravações de forma muito ágil.

Testes específicos

Quando comecei a aplicar minha “cesta de testes” no X1 a sensação foi bem peculiar. Há alguns anos meu time do coração conquistou o campeonato brasileiro com 6 rodadas de antecipação mais ou menos. Os jogos finais acabaram sendo apenas para “cumprir tabela”. Pois é, com o X1 eu precisei apenas “cumprir tabela” fazendo todos os testes até o final... Ele se revelou o notebook mais rápido que jamais testara!!

Para não aborrecer os leitores com dezenas de números vou citar apenas alguns pontos de destaque. No final do texto há um apêndice com outros testes individualmente explicados e detalhados. Assim aqueles mais ligados a números e conhecedores de diversos softwares poderão satisfazer sua curiosidade técnica. Por ora eu apenas repito que este foi o notebook mais rápido que já testei.

Destaque 1 – operações matemáticas: capacidade de operações aritméticas, por exemplo, usadas em programas como Excel (planilhas sofisticadas) ou programas de cálculos de engenharia. No programa SisSandra obtive 45 GOPS (milhões de operações por segundo). Esta é a capacidade de cálculo de PCs desktops sofisticados. Um PC com 4 ou 6 núcleos chega perto de 100 GOPS, mas um notebook comum mal executa 12 GOPS. Garantia de desempenho fabuloso em programas que exigem cálculos.


Lenovo X1 – 45.6 GOPS no teste SisSandra Arithmetic

Destaque 2 – teste sob stress : um de meus testes preferidos é o PASSMARK que avalia inúmeros aspectos do PC. Criei uma forma de avaliar a capacidade de um PC responder em situação se stress fazendo ao mesmo tempo uma varredura do antivírus. Um bom PC desktop obtém sem stress índices perto de 900 neste teste e cai para 500 quando o antivírus é usado ao mesmo tempo. O X1 executou as mesmas tarefas e obteve índices 1409 e 1138. Além de números fabulosos o X1 perdeu apenas 19% de sua agilidade sob stress enquanto um PC comum (desktop ou notebook) perde mais 44%. Isso garante a agilidade necessária para uso de vários programas ao mesmo tempo.

Lenovo X1 obteve 1409 ponto no Passmark!!

Lenovo X1 obteve 1138 pontos sob stress – apenas 19% menos

Destaque 3 – teste do antivírus : é uma avaliação interessante pois acaba por aferir dois lados do PC/ notebook. Sua capacidade de ler rapidamente o disco em busca de arquivos com ameaças e também velocidade de processamento, pois o antivírus tem que comparar os dados lidos com milhares de “assinaturas” conhecidas das ameaças. Um PC ou notebook comum realizam este teste entre 11 e 23 minutos. O X1 executou em 6m46s. O disco do tipo SSD e o processador Core i7 são diferenciais para este nível de desempenho.

X1 executou teste padrão de antivírus em menos de 7 minutos

Destaque 4 – uso de vídeo de alta resolução: um notebook de “terno e gravata” como o Thinkpad X1 também serve para momento de laser. Reproduzindo um pesado vídeo de resolução FullHD (1920x1080), este era executado no X1 sem engasgos, sem sobressaltos e com uso de CPU entre 1% a 5% (como mostra a tela abaixo). Assim o lado “informal” e lúdico deste Thinkpad também está assegurado.

X1 executando vídeo FullHD com mínimo uso de CPU


Cumprindo tabela

Acho que você entendeu minha sensação de “cumprindo tabela”. A cada teste que eu realizava o X1 pulverizava os dados que já obtivera para notebooks. Há desktops sofisticados que ultrapassam o X1 obviamente, mas notebooks não. Nenhum chegou perto dos números deste Thinkpad. Relembro que mais testes com comentários estarão no apêndice, no final deste texto, após a conclusão.

Mas do que não gostei??

Confesso que fiquei até preocupado. Afinal nada é perfeito. Se não achasse nada o texto pareceria incompleto ou tendencioso. Nada disso! Mas depois de muita busca tenho alguns detalhes para sugerir para a Lenovo para aprimorar este produto. Na lateral esquerda do X1 existe um pequeno compartimento com uma “capinha” no qual há um conector do tipo P2 para fones de ouvido, microfone ou “headset” e uma porta USB a mais. Achei desagradável ter que ficar abrindo e fechando este compartimento para usar estas conexões. Poderia ser direto na lateral do notebook como as outras USBs.


X1 com seu compartimento protegido para USB e fones de ouvido

Não compromete, mas seria bom se tivesse uma USB a mais e se fosse também do tipo 3.0... Alguns vão sentir falta do leitor de DVD, mas é uma opção do projeto a máquina sem este dispositivo. E é isso, de resto o X1 me cativou de verdade.

Conclusão

Dias atrás eu publiquei um texto no qual falava sobre “Ultrabook, você ainda vai ter um?”. Neste texto eu citei o Thinkpad X1, pois este notebook se adiantou no tempo. Ele foi lançado no exterior em maio, no Brasil foi anunciado no final de junho. Nesta mesma época a Intel especificou o que viria a ser a nova categoria de notebooks denominada Ultrabooks. O X1 chegou ao mesmo tempo. Se ele não é um Ultrabook está incrivelmente perto do conceito que basicamente dá a chancela de Ultrabook a máquinas baseadas em processadores poderosos (Core i5 ou Core i7), leves, finos, com duração de bateria de 5 horas ou mais, etc...

O que mais dizer de um notebook que superou todas as marcas que encontrara antes (menos alguns testes de vídeo – mais detalhes no apêndice abaixo)?? Ele efetivamente chegou ao Brasil em Agosto ou Setembro, mas só agora tive a chance de testá-lo. Não me envergonho de meu “espanto tardio”. Afinal tenho por habito falar (bem ou mal) apenas daquilo que efetivamente testei. O X1 tem variações em sua configuração que incluem mais ou menos sofisticações. A versão que testei foi completa com “vidro, ar, trava direção, air-bag”, ou seja, Core i7, SSD, 4 GB, Windows 7 Pro 64 bits, etc. Tem preço sugerido de R$ 6.499. Há versões do X1 a partir de R$ 3.999. O preço não é baixo, mas é o valor de um equipamento que traz consigo tecnologia de ponta e que é o precursor dos Ultrabooks atuais. Desempenho muito acima da média, leveza e ótima duração de bateria são destaque.


APÊNDICE 1  - Para os mais técnicos, mais testes

SUPERPI

X1 – SuperPI

O SUPERPI é um clássico entre os usuários avançados. Calcular PI com 1 milhão de casas decimais abaixo de 20 segundos é um feito e tanto para um notebook. O X1 o fez em 11 segundos. Só alguns desktops robustos têm este nível de desempenho

PCMARK VANTAGE


X1 – PCMARK VANTAGE

É mais um clássico entre os benchmarks. Valores acima de 8000 já são fantásticos mesmo para desktops. O X1 obteve 11110.

Testes com  o sistema de vídeo

Tornando mais precisa a informação, preciso fazer uma correção. Em um de meus testes, o AMD LLANO, um notebook então sem marca que testei (era na ocasião um protótipo da AMD) foi mais veloz nos testes de desempenho de VÍDEO.  Isso porque o processador AMD LLANO é uma APU (CPU e GPU juntas) e isso confere um desempenho de vídeo excepcional. Mas nos testes combinados ou de capacidade bruta de processamento o X1 pulverizou os números nos testes. De toda forma a solução LLANO é promissora. O X1 usa o sistema de vídeo INTEL HD 3000, de ótima qualidade, ainda mais para uso “de terno e gravata” do X1, mas inferior à APU da AMD que havia neste notebook que testei pouco tempo atrás.


X1 – 7954 pontos no 3DMARK03

X1 – 2774 pontos no 3DMARK06


ÍNDICE DE EXPERIÊNCIA DO WINDOWS - IEW

X1 – testes feitos pelo próprio Windows

O X1 saiu-se muito bem. Veja que para o item Processador obteve 7.1 pontos (máximo 7.9), bem como disco primário 7.7 (quase o máximo – graças ao SSD). O que limitou foi o índice 4.7 obtido para Elementos Gráficos com 4.7, que é um valor excelente, mas abaixo do nível dos demais.

WPRIME
X1 – teste WPRIME

O WPRIME é importante, pois permite que PCs ou notebooks com vários núcleos sejam testados. O poder do Core i7 deste X1 fala alto. O teste 1024M executado em 498 segundos é de impressionar, pois apenas PCs desktops muito robustos e com vários núcleos o realizam abaixo de 400 segundos enquanto muitos notebooks ficam perto do 1050 segundos.


TESTES COM O DISCO – HDTUNE e SisSANDRA
X1 - HDTUNE


X1 – SiSSandra HD

Como era de esperar o sistema de disco baseado no SSD brilha com desempenho excepcional. O HDTUNE registrou média de 182 MB/s e o SANDRA 240 MB/s. Mas o        que também impressiona é o “tempo de acesso” na ordem de 0.1 milissegundos. Ou seja, um dado para ser acessado e começar a ser transferido para o sistema operacional demora um décimo de milissegundo enquanto um HD comum leva cerca de 16 milissegundos. Ou seja, 160 vezes mais rápido o SSD do X1.


APÊNDICE 2 – outras imagens e fotos

X1 – dados do programa CPUZ


X1  - dados do programa GPUz

X1 – detalhes da configuração de hardware testada


X1 – visão de ambas as laterais.


X1 – visão frontal

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

PODCAST Conexão TI para Negócios: Martha Gabriel e as oportunidades de negócios no Japão

Martha, Renato, Perin e XandóMartha, Renato, Perin e Xandó
A especialista em Tecnologia da Informação (TI) Martha Gabriel desvenda as oportunidades de negócios no Japão. Ela foi a convidada especial da Edição Número 30 do Conexão TI para Negócios, o podcast sobre tecnologia, vida digital e negócios online.
Martha fala ainda sobre as características do uso da internet pelos japoneses, que estão à frente em diversos aspectos da conectividade, como, por exemplo, a banda larga móvel eficiente e verdadeiramente rápida há muito mais tempo do que em outras regiões do mundo. Ouça:

Xandó, Renato e Perin, da esq. para dir.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ultrabook, você ainda vai ter um??

Transportável, laptop, notebook, e... Ultrabook. A vida é uma constante evolução. A Intel apresentou no primeiro semestre de 2011 o conceito e os fabricantes no final do ano começam a fazer chegar ao mercado. Ou talvez já eles estivessem andando na mesma direção antes mesmo da Intel dar nome a esta nova categoria de computador portátil. Quem sabe?

Ultrabooks – principais características - conceito

É fato que a Intel tem desempenhado papel importante ao fomentar o ecossistema de tecnologia em determinados momentos e estes acabaram por se tornar pontos de inflexão do mercado. Por exemplo, notebook não tinha rede WiFi embutida até o estabelecimento da plataforma Centrino lá por 2003. Depois disso tornou-se um padrão, tivesse ou não o notebook o então usado selo Intel Centrino.   

Mas voltando ao Ultrabook, para homogeneizar conceitos, dá-se este nome ao computador portátil com o seguinte leque de características:

  • Dimensões: pequeno, leve e fino. Menos que 1.4 Kg e 20 mm de espessura. Tela de 14 polegadas para bom conforto visual (alguns fabricantes também terão telas de 13 polegadas).
  • Desempenho: conta com processador de alto desempenho. Opõe-se ao Netbook (que também é pequeno), mas não tem processador tão veloz.
  • Desempenho: uso de armazenamento SSD, muito mais rápido e gastando menos energia que HDs comuns.
  • Desempenho: Sistema de vídeo rápido e apto para processar os aplicativos que já usam aceleração por GPU (Intel HD 3000)
  • “Instant-on”: liga muito rapidamente (entre 20 e 30 segundos) e sai do estado de hibernação em menos de 5 ou 6 segundos.
  • Economia de energia: em modo “stand-by” (religamento instantâneo) consome praticamente zero de energia.
  • Segurança: sistema antifurto e proteção de identidade.
  • Visual: estilo diferenciado é característica marcante
  • Consumo de Energia : autonomia de bateria de mais de 5 horas (8 horas nas próximas gerações de Ultrabooks).
  • Disco ótico: não dispõem como medida de otimização de espaço, energia e peso. Se necessário deve ser usado um drive externo via USB.
  • Interatividade: interface touch além do teclado (na versão 2012/2013 dos Ultrabooks).
  • Interface rápida: USB 3.0 (obrigatória na versão 2012 dos Ultrabooks), mas já presente em alguns modelos 2011.


Ultrabooks – principais características - tecnologias

Analisando um a um os requisitos para um computador portátil ser chamado de Ultrabook, parecem características antagônicas. Mas não é bem assim. Conseguir reunir em um dispositivo um processador como um Intel Core i5 ou Core i7 (alto desempenho), com mínimo gasto de energia, baixo peso, elevada autonomia de bateria... Do ponto de engenharia é um desafio formidável. Mas pode-se dizer que em 2011 a indústria chegou lá. Isso já é possível.

Do ponto de vista do usuário, do consumidor final, que não está ligando para desafios de engenharia, é a máquina óbvia. Ele quer desempenho, leveza, velocidade e muitas horas longe da tomada elétrica.

O nome “Ultrabook” é uma marca registrada da Intel. Mas certamente o termo cairá em uso comum e se ampliará para toda categoria de PCs portáteis de alto desempenho, pequenos e leves, a despeito da Intel gostar disso ou não. Talvez até goste.

Será que isto decreta a morte de outras categorias de PC portáteis? Certamente que não. Os Tablets têm seu espaço no mercado. Bem como os Netbooks, também pequenos e supostamente pouco vorazes pela presença de uma tomada nas vizinhanças (nem sempre). E não podemos nos esquecer dos notebooks de 15 ou 15.5 polegadas que também podem ser rápidos, não tão espartanos no consumo de energia, mas preço bastante acessível (abaixo de R$ 1400).

A Intel tem um objetivo ambicioso. “Ultrabooks representarão 40% das vendas de portáteis no final de 2012”. Se for pela oferta de vários fabricantes como ASUS, Acer, HP, só para citar alguns, haverá bastante força neste mercado. Não vou entrar no debate do preço dos Ultrabooks. Claro que no mercado brasileiro a elasticidade do mercado é muito grande. Vide o exemplo da explosão de vendas de carros populares ou dos notebooks com preço abaixo de R$ 1400. É evidente que o produto terá que encontrar seu preço de equilíbrio para ser de fato vencedor. Qual será este preço? Com certeza não é R$ 7.000, Estimo que na faixa dos R$ 2.500. Só o tempo dirá.

No começo deste texto eu citei que apesar da Intel ter “inventado o Ultrabook” a indústria já percebia este desejo do mercado. Vejam que coisa curiosa. No primeiro semestre de 2011, a Intel mal anunciara a categoria Ultrabook, o fabricante Lenovo apresentava seu Thinkpad X1, uma máquina que já era praticamente tudo que o Ultrabook viria a ser. E só citei este exemplo porque estou terminando de testar este equipamento. É um “quase Ultrabook” (ou o próprio) e que tem me impressionado bastante no teste (breve publicarei texto a respeito). Outros fabricantes também já davam mostra de passos nesta direção. O que a Intel fez foi sinalizar para o mercado e propor que este tipo de portátil não deve ser apenas um produto “high-end” (sofisticado com baixo volume de vendas) e sim tornar-se “mainstream” (popular) em futuro próximo.

A Intel é uma empresa pujante e com um poder de influenciar o mercado muito grande. Um de seus executivos (infelizmente não me lembro de seu nome) disse tempos atrás: “a melhor forma de acertar a previsão do futuro é construi-lo de acordo com sua previsão”. E nisto a empresa é muito competente. Vide “Lei de Moore” que tem sido “perseguida” e concretizada há tantas décadas, com muito esforço, investimento, pesquisa... Portanto eu acredito que o conceito do Ultrabook é um conceito vencedor e a empresa investirá pesadamente na sua concretização como o “portátil sofisticado das massas”.

Analisando o mercado com outra visão e com mais calma, entendo a chegada do Ultrabooks “by Intel” como uma iniciativa que se opõe às boas e competentes soluções existentes da concorrente AMD, baseadas em suas APUs (CPU  + GPU). Estas também prometem desempenho diferenciado e baixo consumo de energia. E não importa quem está respondendo para quem. Se AMD persegue a iniciativa da Intel ou ao contrário. O que importa é que esta evolução é muito bem vinda, os usuários e consumidores com esta rica gama de alternativas, sejam “azuis”, “verdes” ou de qualquer cor, é que sairão ganhando. Encontrarão o dispositivo evoluído, veloz, leve, inimigo das tomadas de força que melhor se adapta ao seu gosto, estilo e tamanho do bolso. A Intel está fazendo sua parte construindo o futuro de acordo com suas previsões e está ajudando a construir este novo segmento. E você, imagina-se com um Ultrabook na mão em 2012???


ASUS Zenbook

ACER Ultrabook


HP Folio Ultrabook





                

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Terror total! Ameaças e golpes pré-fabricados!

Os ataques sofridos por pessoas e empresas só tem aumentado. Quem não conhece alguém que tenha sido vítima de algum caso de roubo de informações ou mesmo teve sua conta bancária visitada por amigos do alheio em sua versão virtual? Casos para contar não faltam e faz tempo. Anos atrás publiquei no FORUMPCs o caso “Roubado pelo DNS”. Contei a história de um amigo, gerente de TI à época (portanto uma pessoa bem informada sobre o assunto), que teve sua conta bancária pilhada, sem dó nem piedade.

Aqueles tempos nos quais os “hackers”, ou melhor, os “crackers” (hoje em dia hacker é do bem e o cracker é o malfeitor) se divertiam apenas desfigurando ou pichando os sites se foi (ataque conhecido como “defacement”). Ataque visando ganho financeiro é o que norteia a mente dos cyberlarápios. Mas sempre me fascinou a figura humana destes indivíduos, a despeito de serem marginais. Deveriam ser pessoas inteligentes, habilidosas, espertas, diria até brilhantes, mas focadas erroneamente no começo em prejudicar os PCs alheios e mais recentemente em lesar as pessoas.

Sempre imaginei que criar um vírus deveria ser uma “obra de arte”. Geralmente vírus, “worm” ou cavalo de tróia, seja qual for  a variante, é extremamente complicado. Digo isso porque o “malware” tem que ser discreto, pequeno e cheio de “funcionalidades”. Alguns se auto propagam, olham lista de e-mail, enviam spam, permitem que o computador infestado seja comandado a distância.... Exige de seu criador conhecimentos de programação acima de qualquer média, uso de linguagens de baixo nível como C++ e assembler, etc.

Pois é, um dias os castelos de areia caem e paradigmas são dilacerados. Foi o que me aconteceu. Tive a grata oportunidade de participar de um Workshop sobre segurança no qual mudei completamente meus conceitos. Durante o INTEL Editor’s Day 2011 a empresa de segurança McAfee (que atualmente faz parte do grupo da INTEL) nos proporcionou uma experiência extremamente educativa e aterrorizante ao mesmo tempo. E penso que seu objetivo era exatamente este, mostrar para aquele grupo de jornalistas quanto “difícil” é fazer um “malware” hoje em dia e quanto isso deve ser motivo de preocupação.

A experiência!!

A figura que você vê abaixo é o Naninho, uma representação estilizada do vírus que estávamos por fabricar, cada um de nós. Quisera eu que todos os “malware” fossem tão bonitinhos e simpáticos como o Naninho. Aliás, o nome tem a ver com a dimensão que um vírus biológico tem na verdade, algumas poucas dezenas de nanômetros, tamanho similar ao do processo produtivo de um microprocessador da INTEL hoje em dia.

“Naninho” o vírus simpático – quisera fossem todos assim...


Foi-nos apresentado um material, estritamente confidencial vindo dos laboratórios da empresa. Fotos, vídeo, gravador ou mesmo uso de pendrive durante a sessão foi completamente vedado. Consistia de um sofisticado ambiente no qual 3 PCs virtualizados simulavam o computador do criador da ameaça, o computador do cracker (quem obtém benefício com o ataque) e o PC do inocente usuário.

Enxerguei que criar uma ameaça hoje em dia é algo trivial!! Resumidamente, usamos um “kit de software”, cujo nome era SHARK (nome propício para quem está iniciando um ataque, não acham). IMPRESSIONANTE!!! Limitamo-nos a escolher um programa hospedeiro, um software legítimo da McAfee (um verificador de vírus simplificado disponível no site) e enxertamos nele um conjunto de “recursos”, selecionáveis em telas com cliques de mouse (backdoor, bot, envio de e-mails, se o programa deve ser alterar para dificultar sua descoberta, etc.). O tal ambiente “do mau” produziu uma versão nefasta do programa legítimo. Em seguida já havia uma newsletter, com a identidade visual da McAfee prontinha e com link para download da tal ferramenta (que na verdade era o malware). Enviamos para o incauto usuário, eu mesmo em outro PC virtual.

Recebi o e-mail, fiz o download e usei um programa REAL, mas infectado. Cabe destacar que o download foi feito a partir de um site do tipo http://www.macfee.com/xxxxx . Note que o endereço está errado, mas propositalmente semelhante para enganar o usuário.

A partir disso, uma vez o malware tendo entrado na máquina do ingênuo Internauta, foi um “show de horror”. Pelo PC do cracker pude desligar serviços no computador do usuário. Tinha acesso a tudo que era digitado (contas bancárias, senhas, endereços de e-mail, etc.). Comandei download de outros programas ainda mais nocivos. Poderia ter mandado spam para outros milhares de PCs... Realmente pude me sentir “no comando” escravizando outro computador e isso era totalmente assintomático para ele.

Pavor, horror – PC infectado como uma brincadeira

A INTEL e McAfee nos proporcionaram este laboratório com o único objetivo de mostrar como são as coisas hoje em dia. Não é necessário um indivíduo com intelecto privilegiado para criar uma ameaça. Basta pagar pelo software. Claro que este não está disponível de forma explícita na Internet. Ainda bem que é algo velado e também caro. Mas consigo entender agora o porquê disso tudo. Infelizmente o crime organizado se preparou para massificar os ataques. E para isso precisava de baixo custo e larga escala. Realmente dividiu as etapas do “processo produtivo” em diferentes níveis, alocou hordas de pessoas despreparadas, ambiciosas e inescrupulosas para fazer acontecer os ataques e assim obter ganho subtraindo recursos das pessoas menos cuidadosas.

Eu confesso que sabia que criação de ameaças já era mais ou menos desta forma. Mas ter eu mesmo passado pela experiência, ver como é trivial, deixou-me assustado demais. Quantas pessoas neste exato momento não estarão preparando seus próprios golpes??

Não há quem não se preocupe com segurança e queira ter seu PC protegido. Porém este assunto é cada vez mais sério. Se o que você quer é se sentir seguro, ter o seu vírus enjaulado como o Naninho (abaixo), não se descuide jamais!! Seja qual for, adote uma solução séria e eficaz para que as ameaças tornem-se amigáveis e inofensivas como o Naninho!!



Vírus bom é assim, bonitinho, enjaulado e inofensivo

PODCAST Conexão TI para Negócios: Educação Digital

Educação, educação e educação

nov30
A chamada Educação Digital está em alta. Cada vez mais necessária, a compreensão sobre os riscos e as oportunidades do Mundo Online exige um preparo dos cidadãos e isso pode ser uma das funções das escolas. 

 Crianças, adolescentes e adultos tem necessidades específicas, mas todos precisam dominar a internet.

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