terça-feira, 25 de junho de 2019

REVIEW: Samsung Galaxy S10 Plus – elevando o nível

Este será um texto de avaliação bastante diferente. O Samsung Galaxy S10 Plus é responsável por isso, pois suas características muito peculiares me obrigaram a mudar a forma de comunicar minha experiência com ele. Eu o utilizei por mais de cinco semanas de forma contínua tendo sido transformado completamente em meu smartphone único de uso pessoal a profissional. Após este tempo ele foi para um rigoroso conjunto de “testes de bancada”. Será que encontraria problemas? Foi difícil achar. Mas achei e vou comentar adiante.


figura 01 – Samsung S10 Plus

Outro fator que tornou este teste diferenciado é que por 80% do tempo eu tive comigo, simultaneamente, o Samsung S10 Plus e o também aclamado Huawei P30 Pro. Por isso foi muito interessante identificar virtudes e diferenças entre eles. No aspecto fotografia tive ambos nos meus bolsos em duas viagens e descobri que de forma intuitiva usava ora um, ora outro, cada um na sua área de excelência. Haverá citações dos dois smartphones em alguns momentos, embora a intenção dessa avaliação não seja fazer um comparativo entre eles.


O começo de tudo

As famílias Galaxy S e Note são as que concentram as maiores inovações, recursos e avanços tecnológicos. No caso da família S sou testemunha que desde o modelo S6 a Samsung galgou um patamar adicional em seus smartphones, seja na construção diferenciada, bordas curvas, processador com máximo desempenho à época e notadamente câmeras de muito alta qualidade. Assim permaneceu com S7, S8, S9 e não de forma diferente na família S10. Em algumas dessas sucessões as mudanças eram sutis. Poucas mudanças do S6 para S7 e do S8 para S9, mas a família S10 traz muitas novidades e avanços importantes.


figura 02 – últimos modelos da família S
Características e especificações

A Samsung não se dobrou à tendência de 2018, ainda continuada por alguns fabricantes em 2019, do entalhe na tela (também conhecido como notch). Nas fotos acima o que chama a atenção foi a quase que total eliminação de qualquer borda no S10 Plus, deixando o aparelho muito elegante e com grande área de visualização. Tanto que a tela cresceu de 6.2 polegadas para 6.4 polegadas (do S9 Plus para o S10 Plus), mas o aparelho não teve alteração nas suas dimensões.  Pelo contrário, teve pequena redução no comprimento e espessura e também no peso.

Isso é notável, pois a bateria, fator que acrescenta peso, cresceu 18% (3500 mAh para 4100 mAh). Ou seja, ele é menor, tela maior, mais bateria e mais leve, a ponto de ser perceptível já que ao manipulá-lo logo percebi sua pegada mais ergonômica e mais leve.

Segue abaixo um quadro com suas principais especificações. Comentarei a seguir.


figura 03 – especificações


Características importantes e diferenciais

Para começar, você já sabe que o S10 Plus é neste momento (junho de 2019) o mais avançado e mais sofisticado modelo disponível da Samsung e talvez de todo o mundo Android. Portanto você sabe que deve esperar excelência e sofisticação, que se reflete obviamente em seu preço maiúsculo. Pode ser achado no mercado hoje por preços à vista entre R$ 4.400 a R$ 5.500. Mas ele concentra muitas virtudes que podem justificar o preço (se forem de seu interesse).

Quais são essas características que o diferenciam? São várias. A tela dynamic AMOLED de 6.4 polegadas é sensacional. Brilho, contraste, personalidade nas cores exibidas, alta nitidez graças à resolução 1440x3040 pixels . Não há mais nada a falar dessa tela. Ponto final! É referência e modelo a ser seguido por outros fabricantes. Aproveito para comentar que seu concorrente Huawei P30 Pro tem uma tela também muito boa, ambos são para mim referência neste aspecto!!

O processador Exynos 9820, fabricado pela Samsung é bastante competente. A saber, nos USA o S10 Plus usa o Qualcomm SnapDragon 855. Discutir se um S10 Plus com o processador Exynos é melhor ou pior que a versão americana com o SnapDragon é como discutir se o carro mais empolgante é uma Ferrari ou uma Lamborghini. Entende? Ambos são “de tirar o fôlego” e terão desempenho final muito semelhante, a despeito de terem pequenas diferenças entre um e outro em alguns aspectos. Fato, a versão brasileira com o Exynos é extremamente veloz e responsiva. Nenhum aplicativo ou jogo fará o sistema prostrar-se genuflexo, muito pelo contrário. Ambos entregam desempenho extremamente alto!!


figura 04 – Exynos 9820 x Qualcomm SnapDragon 855 – equivalentes no dia a dia

Câmeras fotográficas e autonomia de bateria terão grande destaque em sessões seguintes neste texto, mas antecipo que as câmeras são fantásticas, como é tradição em toda a família S, desde o S6 , e a autonomia de bateria é boa, mas tem grande potencial para melhorar ainda mais (explicarei depois).

As gerações S8 e S9 o S10 Plus têm carregamento sem fio, e carregamento rápido (detalhes adiante). Além disso o S10 traz a funcionalidade de carregamento reverso. Ou seja, ele pode fornecer sua energia para outros dispositivos que também suportam carregamento sem fio, seja um S9, S8, Huawei P30 Pro, fone bluetooth Galaxy Buds, Samsung Smart Watch, etc. Como a sua autonomia de bateria AINDA NÃO É (explicarei adiante) seu maior atributo, vejo grande utilidade neste recurso para carga de assessórios como o fone bluetooth e smartwatch. Ele pode de fato ceder parte de sua energia apenas pelo contato para assessórios, como mostra a foto abaixo, mas para outro smartphone penso que só em caso de emergência.


figura 05 – Samsung S10 Plus – carregamento reverso

Tem memória interna (RAM)de 8 GB, generosa porção que faz seu comportamento ser exemplar no aspecto de agilidade e fluidez na utilização. O modelo que eu testei (igualzinho este da foto acima) tinha 128 GB de armazenamento interno, com capacidade de ampliação via cartão micro SD (mais 512 GB). Porém a Samsung tem modelos com 512 GB e até inacreditáveis 1 TB de armazenamento interno!! Meu uso é intenso, pesado, tenho mais de 150 aplicativos instalados, gravo vídeos amiúde e mesmo assim não cheguei perto de esgotar os 128 GB do meu exemplar.

Conta com proteção contra poeira e água nível IP68 que manterá o dispositivo 100% íntegro mesmo que ele seja submerso por até 30 minutos em uma profundidade de 1.5 metro. Assim, pegar uma chuva forte com ele ou mesmo entrar inadvertidamente em uma piscina com ele no bolso não trará danos. Mas não recomendo que faça este teste apenas por “diversão”. Confie no recurso e considere-o como um seguro, contando com ele apenas quando necessário.

Conta com o moderno Android 9.0 “Pie” e traz a interface atualizada da Samsung, nova na verdade, chamada de OneUI. Rápida, leve e de muito bom gosto. Isso diferencia os aparelhos da Samsung dos outros que usam o Android, com várias vantagens de ergonomia e organização. Exemplificando, na OneUI o visual é diferenciado e a função de usar aplicativos em tela dividida é mais versátil que no Android original. A contra partida é que as atualizações de versão do Android tendem a ser mais lentas.

No S8 e S9 havia o recurso de desbloqueio por leitura da íris. Eu particularmente não usava (causava-me certo incômodo). Mas so S10 Plus o leitor de impressão digital foi movido para baixo da tela usando tecnologia ultrassônica, muito segura!! Mas exige um tempo de adaptação até que se acostume com a posição correta do dedo na tela. O reconhecimento facial é muito ágil, também ótimo recurso. Para ter toda a tela disponível foi suprimido o led de notificações, algo que eu sempre gostei, mas é o preço a se pagar por ter aquela tela toda imensa à disposição. Ainda bem que a Samsung manteve o conector P2 para os fones de ouvido com fios que todos nós ainda temos!


figura 06 – Samsung S10 Plus – identificação biométrica sob a tela

Também destaco o DEX Mode, ou seja, basta conectar o S10 Plus a um monitor externo HDMI que o dispositivo se transforma em uma estação de trabalho similar a um computador de mesa, mas rodando os aplicativos Android. A saber, existem os mesmos programas do Office para Android (Word, Excel, PowerPoint). A suíte do Google também roda como se fosse em um PC. Existe a opção de usar mouse e teclado bluetooth ou usar a própria tela do S10 Plus como um touchpad e teclado.


figura 07 – Samsung S10 Plus usado no modo DEX

Ecossistema Samsung

Tive a oportunidade de usar simultaneamente diversos dispositivos da Samsung além do S10 Plus. Contei com Galaxy Buds, ótimo fone de ouvido bluetooth do tipo in-ear, o Galaxy Watch e o carregador rápido Wirelles Duo (aceita a carga de dois aparelhos simultaneamente). A integração é muito fácil e prática, assim que os dispositivos são ligados eles já são detectados pelo S10 Plus e a configuração é automática! Poder chegar em casa e apenas colocar na base de carregamento o S10 Plus e o Ear Bubs ou o Galaxy Watch para carregar é algo muito prático. Quanto ao tempo de carregamento, é mais longo (cerca de 46% mais demorado) do que o carregamento via USB, mas melhorou muito em relação a gerações anteriores. No caso do S8 Plus, com menos bateria demorava quase 5 horas, enquanto o S10 Plus tem o carregamento wireless mais rápido, perto de 3 horas (mesmo com maior capacidade de bateria).


figura 08 – Wirelless Charger Duo em ação – dois dispositivos

Falando das câmeras, foto e vídeo

Destaquei antes que para mim desde o S6, depois S7, S8 e S9 a Samsung chegou a um patamar que nenhum fabricante tinha alcançado. Outros fabricantes têm evoluído MUITO! Por isso a Samsung traz inovações a cada geração. Vejam o caso do concorrente (no quesito fotos), o P30 Pro, traz excelência em muitas áreas e ultrapassa o S10 Plus em um ou outro ponto.  O conjunto de câmeras é amplo e endereça muitas situações. Veja as fotos abaixo.


figura 09 – as câmeras do S10 Plus

O S9 Plus, bem como o Note 9 tinham duas câmeras traseiras contando com uma lente zoom 2x e a lente padrão. Já o S10 Plus acrescenta uma câmera ultra grande angular e dessa forma engloba as 3 possibilidades. Eu sempre gostei MUITO do zoom 2x, para aproximações do objeto, que uso para fotografar telas de projeção em seminários ou apresentações, bem como filmar entrevistas a certa distância com enquadramento fixo na pessoa com quem converso. Não posso esquecer que a câmera com lente “padrão” tem abertura focal variável, de f/1.5 a f/2.4 que de forma inteligente (ou manual em modo Pro) alterna a abertura de acordo com a necessidade para obter o melhor aproveitamento da luz na fotografia.

São duas as câmeras frontais. Na verdade, trata-se de UMA câmera e um sensor de profundidade para fazer fotos com efeito Bokeh (desfoque de fundo). É grande angular para que haja maior abrangência da captura das cenas e pessoas na hora de fazer uma selfie.  Não posso me esquecer da câmera traseira que filma em 4K (3840x2160) em 60 quadros por segundo!! Incrível. E agora não existe mais a limitação de filmar apenas 10 minutos na resolução 4K, seja 30 ou 60 quadros por segundo, dá para filmar direto!! Ainda bem!! Isso era muito chato no S8/S9/S9 Plus.

Já que há imensa excelência nas câmeras, vou começar pelos destaques negativos da câmera, que são poucos, mas existem.

- A câmera perdeu a opção de filmar na resolução 2K (2560x1440), isso era importante para mim, conseguia uma definição maior, sem que os arquivos ficassem tão grandes como 4K e  isso me permitia realizar cortes em FullHD (1920x1080) sem perda de qualidade.
- A câmera perdeu a opção de modo Pro (profissional) para filmagens, ou seja, ajustes manuais de brilho, foco, abertura, ISO, etc. não estão mais disponíveis, que impede alguém mais detalhista de controlar totalmente a filmagem.
- Em algumas situações o pós processamento exagera na saturação. São casos pouco frequentes. Veja foto abaixo. Essa flor não era assim na vida real, como se estivesse ligada na tomada!! Atenuando a saturação a foto fica mais natural. Mas será que o usuário comum terá essa iniciativa?


figura 10 – excesso de saturação um dos raros deslizes do S10 Plus

Agora vamos explorar as virtudes e flexibilidade das câmeras. Vamos aos fatos. Vou conduzir esta parte do texto mostrando muitas fotos fazendo considerações sobre elas.


figura 11 – câmeras traseiras do S10 Plus
 
Fotos em ambiente externo, são sempre as “mais fáceis” para obter bons resultados, pois há boa iluminação. Mas não é só isso. Para um resultado diferenciado precisa ter um ótimo balanço de branco, nitidez, alcance dinâmico, riqueza de cores... Para melhor entender isso vou mostrar algumas fotos abaixo. Destaco que o nível de qualidade é virtualmente o mesmo independentemente da lente utilizada, wide angle, normal ou  zoom!!
   

figura 12 – ambiente externo – câmera normal


figura 13 – ambiente externo – câmera grande angular

Vale aqui o destaque da nitidez, alcance dinâmico (áreas de sombra também bem representadas) e o equilíbrio das cores, muito parecidas nas duas fotos, a despeito das lentes diferentes usadas.


figura 14 – ambiente externo – câmera normal

Outro exemplo de alcance dinâmico (HDR) interessante, veja que em total contra luz ainda se vê a praia e o azul do céu.
    

figura 15 – foto tirada do mesmo lugar mas com a lente zoom 2x

As mesmas virtudes da foto anterior são encontradas na foto tirada com a lente telefoto, zoom de 2x.

Falando em alcance dinâmico, a foto abaixo é para mim um exemplo extremo, também sob forte contra luz há total definição dos elementos que estão suposta área de sombra. Além da beleza e grande equilíbrio de cores.


figura 16 – contra luz mostrando grande registro de cores nas sombras
 
Destaquei antes, há grande equilíbrio, paridade de fato, na qualidade e características das imagens a despeito da lente escolhida. A foto abaixo mostra isso de forma muito intensa, três imagens do mesmo local, mesma hora, apenas foi trocada a lente, aliás algo que se faz de forma muito intuitiva, pois há três pequenas figuras que representam cada lente, e que com mesma qualidade. Importante registrar que este equilíbrio entre as 3 lentes não tem a mesma intensidade no P30 Pro. A Samsung consegui uma grande homogeneidade entre as lentes!


figura 17 – 3 fotos, com as 3 lentes – ótima qualidade em todas
 
Não custa relembrar que quando se usa o zoom 2x, trata-se de uma nova lente, uma aproximação real e não uma aproximação digital na qual se perde qualidade.

Citei no começo da apresentação das câmeras um erro de saturação quando fotografei uma flor vermelha. Mas aquele erro foi uma exceção. Tiro muitas fotos de flores e todas elas ficaram ótimas, inclusive me encanta sobremaneira o nível de detalhes e nitidez das fotos.  A foto foi tirada a uma certa distância e mesmo assim há registro muito preciso dos detalhes!!


figura 18 – excelente nível de detalhes – foto e ampliação


figura 19 – mais uma flor com excelente nível de detalhes
 
Interessante destacar que o efeito de Bokeh obtido nessas últimas fotos foram desfoques óticos, ou seja, natural, não foi processamento de imagem. Qualquer câmera ou celular obtém este efeito quando se fotografa um objeto a partir de uma curta distância e no S10 Plus agrada-me a suavidade deste desfoque.

Já explorei bastante as fotos com câmera normal e grande angular, mas há outras duas fotos que ficaram muito boas mostrando essa diferença. Apenas mantive a cena à esquerda (a placa de rua), vejam quanto mais de cena se captura com a grande angular!! Um ótimo exemplo também de precisão no registro muito bonito das cores.




figura 20 e 21 – mesma cena, duas lentes, duas perspectivas
 
Mas em situação adversa de iluminação? Com o perdão do trocadilho, nesta condição o S10 Plus brilha. Vou mostrar alguns exemplos de fotos tiradas em ambiente interno, sem luz solar, algumas delas em local escuro de fato.

A próxima foto é de um prosaico pão na chapa, tirada dentro de uma padaria, longe de qualquer janela, apenas a iluminação artificial presente, e até fraca. Repare o nível de detalhes e a nitidez da foto. Quase que dá para sentir o cheiro do pão e da manteiga!!


figura 22 – tirada dentro de uma padaria, luz ambiente interna apenas – muitos detalhes

As duas próximas fotos são em ambientes ainda mais escuros. Repare que não há granulação (ruído) nas fotos!!


figura 23 – fotos tiradas em ambiente com baixa iluminação


A próxima foto é um caso extremo. Tirada em uma sala bastante escura. No lado esquerdo da foto há o registro feito por um aparelho Android intermediário de entrada. Pode ser visto facilmente que há perda e definição, registro impreciso de cores, granulação e ruído. Mas tem algo positivo, a cena que meus olhos viam naquele momento era parecida em termos de nível de luz com o que foi registrado (estava na verdade até um pouco mais escuro). No lado direito da foto é a que tirei com o S10 Plus!! Há cores bem definidas, baixíssima granulação, detalhes muito bem capturados. O S10 Plus foi achar muita luz sabe-se lá onde!! Na verdade eu sei, em sua lente de abertura f/1.5 e um competente pós-processamento.


figura 24 – fotos tiradas em ambiente com baixa iluminação

Tanto S10 Plus como Huawei P30 Pro têm um tal “modo noturno”, que é ainda mais poderoso na obtenção de luz em ambientes muito escuros. O P30 Pro, por usar um sensor que processa as cores de forma diferente é até mais impressionante tirando fotos realmente no escuro. Mas não recomendo muito o uso destes modos noturnos, a não ser em caso de extrema necessidade. As fotos ficam com aparência artificial devido a pesado pós processamento. Muito bom o S10 Plus também ter esta funcionalidade, mas prefira abrir uma janela ou acender a luz do ambiente, muito melhor que tirar foto no escuro!! Foto é luz!!

E as câmeras frontais?  Como falei, na verdade uma câmera só, pois uma delas é um sensor de profundidade para auxiliar a fazer o efeito de desfoque nas selfies. Repare na foto abaixo que as câmeras frontais ficam quase que escondidas na tela. É um orifício bem pequeno que acomoda as duas câmeras usando uma tecnologia muito sofisticada para fazer o recorte no vidro. No começo estranhei um pouco aquele “objeto” ali no canto, mas considero infinitamente melhor que o entalhe/notch. Depois de um tempo meu cérebro se acostumou e nem mais notava aquela pequena falha na tela.

figura 25 – câmeras frontais

Mostro agora algumas poucas selfies capturadas. A primeira delas tirada na horizontal, em um dia bem escuro, chovendo, mas destaco o ângulo da imagem, foi muito fácil enquadrar duas pessoas, caberia até mais. A segunda foto é composta por duas fotos lado a lado e mostra selfies obtidas em ambiente muito bem iluminado, trazendo ótimas cores e alcance dinâmico!


figura 26 – selfie em dupla, dia escuro


figura 27 – duas selfies, ambiente muito bem iluminado, ótimas cores e contraste

Finalizando minhas considerações sobre as câmeras, destaco que todas as fotos mostradas aqui nesse texto foram todas tiradas no modo automático, ou seja, o S10 Plus decidindo o que era melhor para mim. Em outras fotos (não mostradas aqui), eu me vali de ajuste fino da luminosidade (usando ainda modo automático) e umas poucas usando o modo Pro, no qual se tem controle sobre todos os parâmetros da fotografia.

Ainda quero ressaltar algumas funcionalidade muito legais das câmeras. Há um assistente para enquadramento, ou seja, por meio de um “alvo” ele sugere alterações do que deveria estar no centro da foto. Também pode ser usado o “nível”, para que a foto não fique com o horizonte torto e também após uma foto ser tirada ele alerta caso a foto tenha ficado embaçada ou se alguém saiu de olhos fechados!! São ajudas muito simples, mas muito importantes para que qualquer pessoa, até EU, possa conseguir tirar boas fotos com o S10 Plus.


figura 28 – por do sol contra a luz – talento puro do S10 Plus

Analisando a fundo a autonomia e tempo de Carga da Bateria

Vai ser uma discussão longa. Você me acompanha?? Aperfeiçoei uma metodologia para estes testes que por ser consistentemente reprodutível tem se mostrado eficaz, usando sempre os mesmos princípios. Isso me permite comparar com precisão diferentes dispositivos. Há também alguns testes de situações isoladas para dar uma visão de cenários específicos.

Contrariando todos os preceitos jornalísticos vou direto ao ponto! Vou de imediato mostrar todos os resultados individuais de vários testes com o S10 Plus e sua autonomia de bateria!! A tabela abaixo resume tudo, ou quase tudo. Autonomia de 16 horas e 10 minutos (mais detalhes adiante). Isso é bom o bastante para você!?

Resumo dos dados aferidos com a bateria e carregamento

Figura 29 - Resumo dos dados aferidos com a bateria

Se você tem curiosidade de entender cada um destes números da tabela acima eu o convido para uma longa jornada nos parágrafos abaixo nos quais cada um deles é discutido e explicado. Há pontos muito interessantes!!

Detalhando (bastante) o teste com a bateria (explicando a tabela acima)

Fundamento meu teste em algumas situações distintas. Eu as utilizo também para referência e comparação com outros smartphones.

Standby com tela apagada: aparelho ligado, mas sem usá-lo de forma alguma, porém recebendo mensagens, e-mails, conectado à rede 3G/4G ou WiFI. Nesta situação o S10 Plus permaneceu 160 horas até esgotar sua bateria, quase 7 dias!! É um bom resultado, mas poderia ser melhor. Já testei smartphone que ficou 11 dias nessa situação.

Standby com tela sempre ligada: aparelho ligado, tela SEMPRE ligada com 60-65% de brilho (que julgo ser o nível mais comum), sem usá-lo de forma alguma, porém recebendo mensagens, e-mails, conectado à rede 3G/4G ou WiFI. Nesta situação permaneceu 16 horas até esgotar sua bateria. Detalhando um pouco mais o teste de standby. Veja a figura abaixo:



figura 30 – tabela com dados de descarga de bateria em standby e tela ligada
 
Podemos ver na tabela de dados e no gráfico foram 16h07 min de autonomia nessa situação, e com comportamento uniforme, que é importante.

Youtube/Netflix: o terceiro cenário é de uso contínuo de Youtube. Um mesmo vídeo sendo reproduzido ininterruptamente, tela sempre ligada, nível de brilho em de 60-65%. Nesta função o S10 Plus permaneceu ativo por 10 horas e 55 minutos até esgotar sua bateria. Convém notar que em relação ao tempo de standby a diferença é grande (um pouco menos de 5 horas). Também a testei função análoga no NETFLIX. Nesta condição o S10 Plus permaneceu 12 horas e 1 minuto em operação (maratona de série), um pouco mais de uma hora a mais que a autonomia usando Youtube. Diferenças estas associadas ao consumo de cada aplicativo neste dispositivo.

Gravação de vídeo: O quarto cenário é da função de filmagem em diversas resoluções desde HD (1280x720) 30 fps até 4K (3840x2160) a 60 fps, tela sempre ligada, imagem sendo continuamente capturada e gravada. Descobri ser este o PIOR desempenho do S10 Plus, pois ele segura a gravação de vídeo em média por apenas 3 horas e 54 minutos. É importante o usuário saber que se gravar com o S10 Plus um vídeo de 1 hora, isso levará consigo em média cerca de 26% de sua bateria.  A saber, em HD seriam 4.7 horas e em 4K 60 fps seriam 3 horas.

Waze: O quinto cenário é do uso contínuo do aplicativo de navegação por GPS e identificação dos melhores caminhos. Era até então este aplicativo o maior triturador de baterias que havia para qualquer smartphone, só superado pela gravação de vídeo. O S10 Plus consegue manter o Waze funcionando de forma ininterrupta em média por 7 horas e 40 minutos consumindo cada 1% da carga em 4m38seg. “Em média” porque o ritmo de consumo da bateria nesta situação depende do trajeto, da temperatura, se há incidência de sol no smartphone, etc. Capturei os dados de 13 viagens que mostro no gráfico abaixo. É um excelente desempenho nestas condições!

 
figura 31 – autonomia da bateria usando o aplicativo Waze

Carga da bateria:  o S10 Plus tem um bom ritmo de carga, mas não excelente. O P30 Pro realiza a carga de sua bateria na metade do tempo. Usando o seu próprio carregador USB de 15 Watts ele adquire 100% em aproximadamente 2 horas e 11 minutos, em média ganhando 1% de carga a cada 2m19seg.

Recebi junto com o S10 Plus um carregador Wireless Duo (carrega dois dispositivos) do tipo rápido. Nesta condição ele adquire 100% em aproximadamente 3 horas e 12 minutos, em média ganhando 1% de carga a cada 3m11seg. Todos estes testes foram feitos com o aparelho LIGADO mas sem o utilizar e tela sempre apagada, apenas um aparelho sendo carregado sem fio.  Dados capturados pelo aplicativo Battery Log. Embora demore quase 50% a mais do que o carregador USB, há uma notável evolução já que em gerações anteriores uma carga completa demoraria mais de 5 horas.


figura 32  carregamento da bateria de várias formas


figura 32b  carregador Samsung Wirelles Duo
 
Uso real
: o teste mais realista é mesmo o “uso natural” do smartphone, no qual por 25 dias aferi o consumo adotando o aparelho como meu único dispositivo, todos meus aplicativos, redes sociais, quatro contas de Email, WhatsApp, Instagram, fotos, vídeos, Waze, etc. Há uma boa variabilidade na autonomia. Nestes dias testados, obtive por 3 vezes quase 19 horas de uso contínuo e no pior caso 13 horas, média de 16.1 horas. Eu faço testes de smartphones há um bom tempo e meu padrão de uso não tem mudado e por isso é para mim referencial para comparações.


figura 33 – Autonomia da bateria dia a dia
 
A tabela abaixo contém o “diário de bordo” do meu teste. Podemos identificar de forma aproximada porque certos dias o consumo foi maior ou menor.


figura 34 – diário de bordo do teste - regime “natural” (clique para ampliar)
 
É importante destacar que estas 16.1 horas de autonomia média reflete o MEU PADRÃO de uso que com certeza não é igual ao do leitor. Posso ser mais comedido ou posso ter um modelo de uso mais intenso. Por isso é importante mostrar a tabela acima. Ela ilustra o que eu fiz a cada dia com o smartphone. Dias com maior consumo foram os que tiveram maior percentual de uso de TELA, Waze, fotos, chamadas de voz, etc.
    
Explicando a forma de coleta de dados que utilizo, a cada dia registrava a hora que começava o uso, a partir de 100% de carga. No final do dia aferia o percentual usado e pelo tempo decorrido podia inferir o tempo total que teria durado a bateria naquele dia. O próprio Android mostra o tempo de uso dos aplicativos mais usados. Comecei a usar um aplicativo chamado ActionDash para me ajudar com isso também neste teste.

Apresento agora um gráfico comparativo da autonomia da bateria correlacionando com o tempo de uso de tela (em percentagem) e com o tempo de uso de Waze (também em percentagem). Claro que há outros fatores importantes. Vimos que gravar vídeo consome muita bateria, mas usar a tela acesa (email, whataspp, facebook, navegação web, etc.) e Waze (GPS) são muito frequentes no dia a dia. Fica evidente a relação dos números. O dia de pior autonomia foi o 7º dia no qual eu usei o Waze 17% do tempo (123 minutos) e também a tela ligada por 58% do tempo (7h6min). Isso pode ser visto no gráfico abaixo.


figura 35 – análise comparativa autonomia x waze x tela (clique para ampliar)

Uma métrica muito importante é a apuração do “tempo de tela, ou seja, quanto tempo se consegue de fato estar usando o aparelho, com tela ligada, realmente fazendo alguma coisa (qualquer atividade). Ao longo dos 25 dias testados obtive em média 5.4 horas de uso de tela, sendo que em um dos dias (#22) se usasse até acabar a bateria teria obtido consegui mais de 8 horas de tela. Por outro lado, meu pior desempenho foram 3.9 horas (#17).


figura 36 – análise do tempo de tela máximo a cada dia

Mas olhando novamente com calma o gráfico de autonomia dia a dia podemos perceber algumas anomalias comportamentais. Veja abaixo:


figura 37 – Autonomia da bateria dia a dia – destaque para os dias “anormais”
 
Entre os dias #5 e #7 houve uma variação muito grande de 6 horas aproximadamente. O mesmo aconteceu entre os dias #22 e #24. Em nenhum dos testes que eu já fiz aconteceram variações tão bruscas assim. O que se lê pelos fóruns na Internet é que foi descoberto que o processador Exynos vez por outra entra em um estado no qual ele não consegue acionar o modo “deep sleep”, ou seja, quando o aparelho não está em uso ele permanece usando mais energia do que ele precisaria. Isso faz sentido, pois alguns dias o consumo foi bastante alto mesmo sem ter havido grande atividade (fora o #7 que teve muito uso do Waze). Por isso quando a Samsung conseguir endereçar este problema (imagino que seja solucionável por software), o S10 Plus tem um ótimo potencial para entregar ainda mais autonomia de bateria, já que conta com ótimos 4100 mAh de capacidade em suas células.

Algumas comparações interessantes
   

Como eu faço testes de smartphones há um bom tempo tenho dados compilados de outras avaliações que já fiz. Assim consigo colocar lado a lado os principais modelos das linhas de topo da Samsung. Isso está na tabela/gráfico abaixo. Como meu padrão de uso não mudou muito, posso comparar cada um deles.


figura 38 – comparação da autonomia entre vários membros da família S e Note da Samsung

O S10 Plus está quase no topo, só abaixo do Note 8 e possivelmente do Note 9 (que tem maior bateria mas que não testei). Isso reforça o bom resultado do teste, mas pela sua capacidade de bateria (em mAh – 4100 mAh), tem potencial para ser um pouco melhor.

Verdade seja dita, as versões mais antigas como S6, S7, ou mesmo S8 rodavam versões anteriores de inúmeros aplicativos, em tempos de Internet um pouco mais lenta e isso pode ter afetado esta comparação, ou seja, os aparelhos mais modernos têm que lidar com cargas de trabalho mais pesadas e  por isso 16.1 horas para o S10 Plus podem ser mais difíceis de obter que a mesma autonomia de um S7, por exemplo.

O P30 Pro tem maior autonomia de bateria. Ainda não tenho o número final pois não concluí o teste. Mas claramente é um aparelho que classifico como “top 18”, ou seja, que tem em média mais de 18 horas de autonomia por dia e que na minha classificação torna-se excelente neste critério. Esta qualidade permite que alguém saia de casa às 06:00 e chegue à meia noite com a bateria acabando. Você pode dizer que ninguém precisa de tanta autonomia assim, mas tendo essa folga (18 horas) dá para administrar as variações do dia a dia com folga. O S10 Plus ainda não está no clube “top 18”, mas como falei tem potencial para isso, falta um pequeno ajuste.

Conclusão
   

Tradicionalmente o lançamento de nova geração da família S da Samsung é muito esperada, pois a empresa tem um imenso desafio que é manter-se no topo entre os dispositivos Android. Em algumas ocasiões como a transição do S6 para o S7 ou do S8 para o S9 as alterações foram pequenas, mas sempre trazendo importantes inovações.

Mas o S10 Plus veio com grandes mudanças. Traz uma tela maior e muito boa, usando tecnologia Dynamic AMOLED, mais leve, maior bateria, processador mais rápido, câmeras em maior quantidade e qualidade, carregamento sem fio reverso, nova interface OneUI, ampla área de memória interna (8 GB) e externa (128 GB neste modelos mas tem versões de 512 e 1024 GB) e ainda mais. E  manteve o glorioso conector P2 que vem sendo indevidamente retirado por aí!! Ótimo!

Porém um bom smartphone não é feito apenas com especificações exuberantes. A totalidade de recursos precisa ser harmoniosa e muito bem entrosados. Mesmo havendo smartphones concorrentes que superam o S10 Plus em um ou outro ponto específico, a grande virtude é seu desempenho de conjunto. Na minha visão e conhecimento atual do mercado nenhum outro entrega tanta robustez, coerência e desempenho.

É perfeito? Não é. Jamais dispositivo algum será! Sempre haverá algum ponto que incomodará alguém, em menor ou maior grau. Não gravar vídeos em modo Pro, não ter a resolução 2K (2560x144) também nos vídeos, uma ou outra rara foto com excesso de saturação, e a bateria que é boa, mas pode ser melhor.  Foi o que eu encontrei de defeitos. mas tive que pesquisar bastante! Outras pessoas podem não se importar com isso, mas podem ter outras observações.

Ao trazer todas as informações sobre a autonomia de bateria realizei que o S10 Plus tem o segundo melhor desempenho entre dispositivos da família nos últimos anos. Mas está claro que há um ponto para aprimoramento que pode torná-lo ainda melhor o alcance de sua bateria!! Seria muito interessante se em alguns meses eu tivesse novamente uma unidade do S10 Plus para conferir essa provável correção e evolução! Quero fazer isso!!

A qualidade está em nível muito elevado e seu preço reflete essa sofisticação com valores no mercado entre R$ 4.400 e R$ 5.500 na versão com 128 GB e preços maiores para unidades com 512 GB e 1 TB. Disponível nas cores branco (o que eu testei), preto, azul e ceramic black.


figura 39 – cores disponíveis para o S10 Plus


figura 40 – S10 Plus


figura 41  – foto extra


figura 42  – foto extra


figura 43  – foto extra

segunda-feira, 24 de junho de 2019

PAPOFÁCIL #356 Equinix lança serviço de redes virtuais em sua plataforma

Eduardo Carvalho, Presidente, comenta sobre a expansão (em tamanho e número) dos Data Centers no Brasil e sobre a disponibilização da tecnologia Network Edge quehabilita redes na plataforma de interconexão global da Equinix, sem a necessidade de investimentos em infraestrutura física de data center, citando exemplos de uso no Brasil.

Gravado dia 06/06/2019 na Equinix 

PAPOFÁCIL #356 Equinix lança serviço de redes virtuais em sua plataforma





Equinix lança serviço de redes virtuais em sua plataforma

O Network Edge oferece serviço de redes na plataforma de interconexão global da Equinix, sem a necessidade de investimentos em infraestrutura física de data center. A solução permite aos clientes selecionar, configurar e conectar em poucos minutos dispositivos de rede e segurança dos principais fornecedores do setor, incluindo Cisco, Juniper Networks e Palo Alto Networks

A Equinix, Inc. (Nasdaq: Eqix), empresa global de interconexão e data center, anunciou hoje a próxima fase de evolução da Plataforma Equinix® lançando seus serviços de Network Edge. Esta inovação que permite que as empresas modernizem suas redes virtualmente, em poucos minutos, ao implantar a virtualização de funções de rede (NFV), a partir de vários fornecedores, para conectar seu ecossitema de fornecedores digitais na Equinix.

“À medida que evoluímos a plataforma de interconexão global da Equinix, nós inovamos na criação de novos produtos para ajudar empresas a transformarem seus negócios globais na digital edge, ou seja, perto dos clientes, parceiros e fornecedores. Com o Network Edge, oferecemos um pacote extraordinário de serviços de redes virtuais e uma proposta de valor atraente para ajudar as empresas a alcançarem escala global implantando, em poucos minutos, infraestruturas na edge prontas para o digital”, explica Bill Long, vice-presidente, serviços de interconexão da Equinix.

Desenvolvido para acelerar a transformação digital de empresas globais, o Network Edge oferece às corporações uma nova maneira de implementar serviços de rede na plataforma de interconexão global da Equinix, sem a necessidade de uma infraestrutura física de data center ou de hardware. Como uma opção a mais no amplo portfólio de serviços físicos e virtuais de interconexão da Equinix, o Network Edge permite que as empresas reduzam o CAPEX e aumentem seus serviços de TI e de rede globalmente ao desenvolver virtualmente uma infraestrutura pronta para o digital.

Por se tratar de um conjunto de serviços de redes virtuais com neutralidade de fornecedor, o Network Edge permite que os clientes selecionem, configurem e conectem dispositivos de rede e segurança em tempo real, oferecidos por uma seleção dos principais fornecedores do setor, incluindo Cisco, Juniper Networks e Palo Alto Networks. Ao levar serviços de rede integrados e de latência ultrabaixa para mais perto dos usuários finais, clouds e ecossistemas valiosos em um maior número de locais, o Network Edge pode aprimorar drasticamente os esforços de otimização de rede de maneira econômica.

“Fazendo uma analogia simples, no passado nós íamos até uma locadora alugar um VHS e precisávamos de um videocassete para conseguir ver um filme, enquanto hoje tudo é feito online, por streaming. Ou seja, o hardware virou software. É isso que o Network Edge faz com as redes das empresas. Em vez de uma infraestrutura física, é possível desenvolver redes totalmente virtualizadas por software a partir de diversos fornecedores, de forma segura e direta na Plataforma Equinix”, explica Eduardo Carvalho, presidente da Equinix no Brasil.

O Network Edge também inclui uma integração já incorporada ao serviço de interconexão global sob demanda e habilitado para SDN da Equinix, o Equinix Cloud Exchange Fabric™ (ECX Fabric™). Ao combinar o Network Edge ao ECX Fabric, os clientes podem implementar dispositivos de edge virtuais e interconectá-los a clouds e provedores de telecom localizados em diversos mercados globais, ampliando seu alcance de modo a ter acesso a milhares de novos parceiros de negócio sob demanda em qualquer lugar, a qualquer momento, e de modo a alcançar qualquer pessoa por meio de uma única conexão privada.

“Ao integrar perfeitamente o Network Edge ao nosso serviço ECX Fabric, os clientes também podem explorar, virtualmente, o maior ecossistema de interconexão do mundo e conquistar um enorme valor comercial por meio da nossa plataforma", conclui Bill.

Proximidade aos serviços digitais

À medida que as empresas globais se transformam digitalmente, passam a exigir infraestruturas de TI globais modernas e próximas aos serviços digitais. Exigem também altos níveis de segurança de dados e a capacidade de se conectar globalmente com vários parceiros em diversos ecossistemas de negócios.

Com o Network Edge, as empresas podem adotar serviços de redes virtuais dentro das instalações de um data center International Business Exchange™ (IBX®) da Equinix sem grandes investimentos na aquisição de equipamentos e infraestrutura adicionais. O Network Edge também é compatível com as infraestruturas físicas existentes na Plataforma Equinix, acelerando ainda mais a trajetória dos negócios digitais em uma escala global.

O Network Edge oferece aos clientes uma seleção de serviços de redes virtuais que inclui vários fornecedores. Os dispositivos de rede na edge disponíveis atualmente incluem o Cloud Services Router 1000V da Cisco®, o Virtual Firewall vSRX da Juniper® e o Firewall da série VM da Palo Alto Networks®, com dispositivos de edge adicionais incluindo o SD-Wan da Cisco, que será adicionado em breve à Plataforma Equinix.

"À medida que o consumo de aplicações multicloud continua crescendo, as redes corporativas têm a tarefa de oferecer a seus usuários uma experiência rápida e segura, onde quer que eles estejam. Trabalhar com os serviços do Network Edge da Equinix permite que nossos clientes corporativos obtenham proximidade a provedores SaaS e de cloud em suas unidades globalmente. O serviço também vai oferecer a capacidade de implementar e gerenciar automaticamente os serviços de SD-WAN da Cisco para garantir uma ótima experiência de aplicação”, afirma Sachin Gupta, vice-presidente sênior de gestão de produtos e de negócios de redes corporativas da Cisco.

O Network Edge é ideal para casos de uso específicos de negócios digitais, tais como:
  • Roteamento entre clouds — à medida que a adoção da cloud continua crescendo, muitas aplicações passam a abranger múltiplas clouds. Para maximizar a quantidade de dados que se deslocam de uma cloud para outra, os roteadores virtuais implantados com o Network Edge podem rotear dados entre duas clouds de forma integrada e com latência ultrabaixa.
  • Migração entre clouds — implementar um roteador virtual com o Network Edge pode criar uma conexão privada entre duas clouds, permitindo transferências de dados mais eficientes ao movimentar grandes quantidades de informação de uma cloud para outra para backups, migrações ou análises.
  • Firewall de cloud híbrida — para ajudar a proteger redes com endpoints públicos criados quando aplicações públicas são hospedadas em clouds públicas, o Network Edge pode ser usado para implementar firewalls de cloud virtuais em poucos minutos. O Network Edge também pode implantar um firewall virtual em conjunto com firewalls físicos.
  • SD-WAN Filial-para-Cloud — para acelerar a transformação das empresas que possuem filiais, o Network Edge oferecerá em breve a capacidade de construir polos de interconexão rapidamente na Equinix e otimizar a conectividade entre filiais, provedores de cloud, provedores SaaS e milhares de possíveis parceiros de negócios por meio do ECX Fabric.
"A transformação digital tem incentivado as empresas a modernizarem suas infraestruturas globais de TI e a adoção contínua de estratégias híbridas e multicloud acentua ainda mais essa necessidade. À medida que as aplicações se tornam mais distribuídas, residindo tanto em data centers quanto em múltiplas clouds públicas, a rede também precisa se tornar distribuída, capaz de fornecer políticas consistentes para reger os serviços de rede e de segurança. Serviços de redes virtuais como o Network Edge, oferecidos como fornecedor neutro e integrados ao ECX Fabric, deverão acelerar as oportunidades globais de interconexão para os clientes. Acreditamos que esses serviços oferecem valor para as empresas e diferenciam a Equinix no mercado”, diz Eric Hanselman, analista chefe da 451 Research.

este texto foi originalmente publicado em http://www.papofacil.com.br/2019/06/356-equinix.html

sexta-feira, 21 de junho de 2019

PAPOFÁCIL #355 SONY lança nova linha de headphones para 2019

Lidiane Ferreira, Gerente Marketing de Áudio e Vídeo, comenta sobre o mercado de fones no Brasil e como os modelos bluetooth vem crescendo, prevista a venda de 70% deste tipo em 2020. Comenta também sobre os novos modelos lançados que incluem tecnologia "extra-bass" e "noise-canceling" seja em fones "in-ear" ou "on-ear".

Gravado dia 19/06/2019 

PAPOFÁCIL #355 SONY lança nova linha de headphones para 2019












Sony lança nova linha de headphones para 2019
Marca renova linha de fones de ouvido com Extra Bass e amplia gama de produtos com Noise Cancelling no país

Composto por três novos modelos, todos Bluetooth, o lineup da marca oferece aparelhos intra e supra-auriculares com as mais avançadas tecnologias, como Noise Cancelling, Extra Bass e 360 Reality Audio.


Segundo Kenichiro Hibi, presidente da Sony Brasil, a companhia está focada em oferecer as melhores experiências para seus consumidores e reforçar que a marca Sony vai muito além de uma empresa que apenas fabrica produtos eletrônicos.

A Sony, como nenhuma outra empresa, é capaz de produzir desde o conteúdo que envolve músicas, vídeos e séries, até os mais avançados equipamentos de áudio e processamento de vídeo, para criar experiências premium para o consumidor. Com orgulho, afirmamos o conceito Somos Sony, que envolve as mais diversas frentes de atuação da companhia, contando com engenheiros de hardware altamente qualificados, capazes de desenvolver tecnologia para reproduzir conteúdo como os criadores idealizaram. A partir deste momento desejamos tornar esse conceito ainda mais próximo do consumidor brasileiro. É a forma como conseguimos explicar a nossa paixão por tudo o que criamos”, comenta Hibi.

Mais recursos para a linha Extra Bass
Entre as principais novidades que chegam ao mercado brasileiro, estão os modelos WH-XB900N e WH-XB700, equipados com a tecnologia Extra Bass, exclusiva da Sony. Os novos headphones garantem uma pressão sonora surpreendente, realçando as frequências mais baixas para obter sons graves mais potentes.

Os modelos serão os primeiros da linha Extra Bass a ter compatibilidade com assistentes de voz, como o Google Assistente e o Amazon Alexa (com disponibilidade em português prevista para este ano).


Nossa premiada linha Noise Cancelling já possui a compatibilidade com os assistentes de voz e, neste ano, estamos expandindo esse recurso a outras linhas de produtos, para garantir uma experiência ainda mais completa aos nossos clientes, em sua língua nativa”, explica Lidiane Ferreira, Head - Marketing de Áudio.



Extra Bass de cara nova



Novo integrante da família Extra Bass, o WH-XB700 é equipado com a tecnologia aprimorada do Bluetooth 4.2 com NFC e tem autonomia de até 30 horas. Ele ainda conta com a função Quick Charge que permite até 90 minutos de música com apenas 10 de carga com cabo USB tipo C, que já vem com o produto. Compatível com o Google Assistente e o Amazon Alexa.


E para que o consumidor possa experimentar toda essa evolução de perto, o novo modelo, disponível nas cores preta e azul, já está em pré-venda, exclusivamente pela loja oficial da marca: http://bit.ly/prevenda-xb700.


Primeiro fone de ouvido com Extra Bass e Noise Cancelling


O modelo WH-XB900N é o único do mercado que conta com as tecnologias Noise Cancelling e Extra Bass juntas. Com ele, é possível desfrutar de uma imersão muito mais impactante, livre de ruídos externos.

Com até 30 horas de autonomia de bateria e função Quick Charge, ele possui conexão Bluetooth 4.2 com NFC, suporte ao Google Assistente, e ao Amazon Alexa e também conta com a tecnologia Quick Attention. Com o aplicativo Headphone Connect, é possível ainda, personalizar a experiência com o produto.

Com esses dois modelos, conseguimos oferecer ao mercado uma solução completa de áudio, com tecnologias exclusivas da Sony, por preços competitivos”, complementa Lidiane.


Melhor Noise Cancelling


Reconhecido globalmente como a melhor solução em cancelamento de ruído e premiado pela CES Innovation Awards 2019 como o headphone do ano, o modelo premium WH-1000XM3 continua no portfólio da Sony em 2019. Com o processador QN1, ele possui o melhor sistema de redução de ruídos da marca.

Além de oferecer a melhor solução em cancelamento de ruído, esse headphone também apresenta a melhor relação sinal-ruído da categoria, com baixa distorção em dispositivos móveis e uma qualidade de som excepcional, por isso, nós estamos mantendo em nosso portfólio de produtos”, esclarece Lidiane.

Assim como o WH-1000XM3, os modelos da linha Noise Cancelling WH-CH700N e o WF-1000X permanecem no portfólio da marca, com venda exclusiva na Sony Store.



Intra-auricular



A marca também trouxe um novo produto intra-auricular para compor o lineup. O modelo WI-C200 possui microfone integrado para atender chamadas e controlar a reprodução de músicas, autonomia de bateria de até 15 horas e compatibilidade com o aplicativo Headphone Connect para ajustes por smartphone. Disponível nas cores preta e branca, está previsto que o aparelho chegue ao mercado brasileiro em novembro deste ano, com preço a partir de R$ 219,99.


Experiência de áudio imersiva
Outra novidade é a tecnologia 360 Reality Audio, que oferece uma nova forma de ouvir músicas, mais envolvente e imersiva. Por meio de um processamento digital exclusivo da Sony, o áudio estéreo convencional é convertido em uma experiência de som espacial, que transforma os instrumentos em “objetos” independentes, cujos sons podem ser reproduzidos em qualquer ponto ou distância dos ouvidos, proporcionando uma experiência de áudio em 360 graus.
Anunciada na CES 2019, essa tecnologia permanece em desenvolvimento e estará disponível em breve para os modelos WH-1000XM3, WH-XB900N e WH-XB700.



Portfólio Headphones Sony 2019
Produtos
Preço
Disponibilidade
Venda
WH-1000XM3
A partir de R$ 1.799,99
Em linha
Sony Store
WH-CH700N
A partir de R$ 799,99
Em linha
Sony Store
WF-1000X
A partir de R$ 799,99
Em linha
Sony Store
WH-XB700
A partir de R$ 699,99
Pré-venda em 19 de junho
Sony Store
WH-XB900N
A partir de R$ 1299,99
A partir de outubro de 2019
Sony Store
WI-C200
A partir de R$ 219,99
A partir de novembro de 2019
Sony Store e Varejo

este texto foi originalmente publicado em http://www.papofacil.com.br/2019/06/355-sony.html