O que você pensa quando ouve a expressão “cidade digital”? Parece algo simples,
mas o conceito é muitas vezes mal compreendido. Não se trata de um conceito
óbvio. Não deve ser visto apenas como haver muita oferta de conectividade.
Passa por este ponto, mas é bem mais do que isso.
Tive a oportunidade de conhecer mais de perto o caso da cidade Águas de São Pedro que é um excelente exemplo deste conceito. A convite da Huawei, empresa focada em soluções amplas de conectividade, pude conhecer um pouco mais sobre este tipo de solução e reconheço que mudou bastante minha forma de ver o assunto.
São Pedro é um lugar bastante especial e por isso mesmo um ótimo laboratório para implementar estas tecnologias de forma mais intensa. São suas principais características: distante 187 Km de São Paulo (24 Km de Piracicaba), 3005 habitantes (dado atual – agosto 2015), 742 habitantes por quilômetro quadrado, IDH 0,908 (2º melhor de SP e do Brasil – atrás apenas de São Caetano do Sul), PIB de R$ 18 mil por pessoa, área de 3,46 Km2, tem somente Zona Urbana e seu relevo consiste de colinas baixas e suaves sendo 56% de áreas verdes. Estas características todas fizeram de Águas de São Pedro a primeira cidade 1ª cidade 100% digital do Brasil.
Nesta cidade há uma excelente cobertura de sinal de telefonia móvel, como se poderia esperar de uma cidade dita conectada. Mas a camada superior, ou seja, as aplicações estão cada vez mais disponíveis. Os mais de 600 alunos da rede escolar da cidade têm seu dispositivo móvel (tablet) para acesso à rede e atividades escolares. Os pais têm acesso ao histórico tanto acadêmico quanto disciplinar na ponta dos dedos. Os alunos ao chegarem ao saírem da escola os pais são avisados por mensagem eletrônica bem como no caso de incidentes disciplinares.
Os cidadãos têm acesso a serviços de interesse público, consultas, agendamentos, etc. Os moradores, bem como os turistas, que nos finais de semana vêm em quantidade visitar a cidade, têm acesso a um interessante sistema de estacionamento inteligente. Uma vez instalado um aplicativo no smartphone a pessoa saberá onde estacionar seu automóvel na cidade. Sabe aquele sistema de luzes indicativas de vagas, muito popular em Shopping Centers das grandes cidades? Pois é, em Águas de São Pedro as luzes ficam no chão, delimitando cada vaga e sensores conectados informam aos moradores e visitantes pelo aplicativo a disponibilidade das vagas.
Além disso, até pelo fato da cidade não ser tão grande, existe uma central de monitoramento que dispõe de câmeras ao longo de toda a cidade. As imagens estão disponíveis em tempo real e gravações de horas ou dias atrás podem ser consultadas. As câmeras têm sistema de movimentação, rotação e zoom, bem como têm sensibilidade de visão noturna. O sistema de iluminação da cidade é inteligente. Algumas áreas têm iluminação reduzida para poupar energia após certo horário ou pela não presença de pessoas no local. As lâmpadas são administradas uma a uma em função de sua vida útil e tempo de utilização com previsão de trocas programadas. Existe também mapa turístico digital interativo (aplicativo) e o WiFi público está em processo de implantação. Todas as pessoas da cidade já estão identificadas por sistema biométrico e todas já têm seu prontuário médico digital. São apenas algumas funções dessa alvissareira comunidade digital...
Em resumo, o conceito de cidade conectada está 100% relacionado com prestação de vários serviços e não apenas permitir que pessoas se conectem à rede. E foi isso que observei em Águas de São Pedro. Trata-se de uma iniciativa conjunta da prefeitura e algumas empresas que em maior ou menor grau apoiam a iniciativa. A TELEFONICA VIVO é uma das colaboradoras no aspecto de conectividade e implantação de aplicativos. A Huawei é outra parte deste quebra cabeças trazendo também soluções específicas de conectividade, câmeras de segurança, etc.
Depois de ver isso tudo eu me questionei sobre a viabilidade de estender este modelo para cidades maiores e muito maiores, metrópoles como São Paulo e outras capitais do Brasil. Em teoria o modelo se aplica, mas é muito difícil escalar a solução com o nível de qualidade que existe em Águas de São Pedro. Mas este é o objetivo.
Há necessidade de soluções diferenciadas de Comunicação. Seja na infraestrutura, seja nos recursos usados pelos usuários. Tecnologia sozinha não transforma uma cidade. A cidade inteligente nasce da colaboração dos governantes com o cidadão. Deve haver a criação de um ecossistema coordenado, cooperativo com base nas políticas e planos e que gera novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento para todos.
Para ter tudo isso funcionando há a necessidade de um vasto conjunto de tecnologias, das mais conhecidas até algumas menos conhecidas. Vou dar um exemplo. A Huawei dispõe de uma solução de sistema portátil de rede 4G para uso privativo. Essencialmente trata-se de uma rede idêntica à 4G das grandes cidades, mas de uso “interno” que pode ser usada por prestadores de serviços, pela municipalidade, sistemas de segurança ou mesmo empresas para comunicação fim a fim, seja de voz ou de dados (com possível gateway para a Internet).
Mas porque esta discussão é importante? Um interessante estudo sobre nível de conectividade dos países mostra que o grau de desenvolvimento sócio econômico depende do grau de maturidade desta tecnologia. Existe inclusive um “Índice Global de Conectividade”, uma metodologia de análise desenvolvida pela Huawei que auxilia visualizar o grau de maturidade digital e conectividade e ajuda a balizar o grau de desenvolvimento, conquistas econômicas e sociais. Um pouco mais sobre este assunto pode ser visto em http://www.huawei.com/gci .
Apenas para citar um dos importantes pontos, o estudo mostra que a elevação de apenas um ponto no referido índice de conectividade é capaz de elevar entre 1.4% e 1.9% o PIB do país! Sem querer polemizar, alguns podem questionar se não é um caso de “Síndrome de Tostines” (vende mais porque é mais fresquinho ou é mais fresquinho porque vende mais?). O país tem maior PIB porque tem maior maturidade digital ou vice-versa? Estou particularmente seguro de que a evolução de maturidade no aspecto conectividade pavimenta caminhos para o crescimento econômico. Neste site existe um interessantíssimo whitepaper que explora com mais detalhes estes pontos e pode ser obtido aqui.
Importância da conectividade – competitividade
Temos evoluído nos últimos anos. Pensem na primeira geração
de telefones conectados, depois o 2G, 3G e agora o 4G. A evolução foi brutal. O
4G está sendo implantado no país um passo de cada vez. Já há (principalmente
nas grandes cidades) uma razoável área coberta pelo 4G. Mas o meu testemunho é
que apesar de obter uma boa velocidade de transferência de dados (perto de 10 a
12 Mbps), isso não é nada perto do limite teórico da tecnologia 4G que é de 100
Mbps. Seja por excesso de usuários por célula ou por restrição explícita ou
limitação imposta tecnicamente pelas operadoras, o limite teórico do 4G está
longe de ser atingido. Porém estes 10 a 12 Mbps são mais que suficiente para
assistir vídeos em alta definição, vídeos em tempo real etc., aplicações que se
desenvolveram muito com a chegada do 4G.
Mas o 4G ainda não é suficiente para alguns modelos de uso. Por exemplo, muito se fala atualmente sobre os carros autônomos (que não precisam de motorista). A propósito, eu tive uma interessante conversa sobre este assunto no programa Vida Moderna – Tecnologia Automotiva – o vídeo com esta conversa pode ser visto neste link. Um carro que “dirige sozinho” depende de muitas tecnologias, mas uma delas é essencial. Acesso às informações de trajeto, mapas, etc. em tempo real, ou seja, com latência muito baixa. O 4G não entrega uma latência baixa o suficiente para que os sistemas automatizados do carro possam trocar informações e tomar decisões em tempo hábil. O risco de colisão tende a ser grande.
Mas o 4G ainda não é suficiente para alguns modelos de uso. Por exemplo, muito se fala atualmente sobre os carros autônomos (que não precisam de motorista). A propósito, eu tive uma interessante conversa sobre este assunto no programa Vida Moderna – Tecnologia Automotiva – o vídeo com esta conversa pode ser visto neste link. Um carro que “dirige sozinho” depende de muitas tecnologias, mas uma delas é essencial. Acesso às informações de trajeto, mapas, etc. em tempo real, ou seja, com latência muito baixa. O 4G não entrega uma latência baixa o suficiente para que os sistemas automatizados do carro possam trocar informações e tomar decisões em tempo hábil. O risco de colisão tende a ser grande.
Tendências do 5G em 2020 e diferenças
de latência entre 3G, 4G e 5G
modelo conceitual de implementação do
5G na visão da Huawei
Descobri também que a Huawei tem um portfólio de soluções empresariais como switchespara data centers e switches“campus” (para distribuir acesso nas empresas), sistemas de segurança, bem como dispositivos de armazenamento, servidoresx86 e até data center encapsuladoem container.
Modelo de Data Center em
contêiner da Huawei
Os “players” deste mercado são todos de grande quilate, de grande qualidade. A apresentação por parte da Huawei no projeto de cidade digital em Águas de São Pedro me ajudou a compreender um pouco mais que a preocupação de empresa está além da tecnologia pela tecnologia. Há uma forte interação e sinergia entre as diversas áreas de negócio da empresa. Tenho um particular fascínio pelas soluções empresariais e pelo desenvolvimento dos padrões futuros de comunicação como o 4.5G e 5G, afinal para uma cidade como a minha (São Paulo), as soluções têm que ser MAIÚSCULAS!! A Huawei sabe que o mercado é muito competente, mas o “dragão chinês” parece ter a competência para esta jornada. Vou seguir de perto, observar e conferir!!
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