segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

CA Technologies divulga lista com cinco previsões de IT para 2013

Começo de ano é a hora certa para limpar nossas bolas de cristal e pensar no que pode acontecer no ano que começa. Mas melhor mesmo é delegar esta futurologia para as empresas que constroem o futuro. A gigante de TI CA Technologies fez seu exercício e nos brindou com 5 de suas previsões as quais compartilho com os leitores.

Flavio Xandó




CA Technologies divulga lista com cinco previsões de IT para 2013

Big Data 2.0; ‘Empresas passam a confiar na nuvem’; ‘A Internet das Coisas’ e ‘O Fim da Senha como a Conhecemos Hoje’ são algumas das previsões apontadas pela empresa


São Paulo, 21 de janeiro de 2013 - A CA Technologies (NASDAQ: CA) divulga hoje sua TOP lista com as cinco previsões para o mercado de TI em 2013:

1.       Crescimento do Big Data: Haverá uma necessidade emergencial por administradores de Big Data, desempenhando um papel fundamental na utilização de novas tecnologias e no poder de processamento para que as empresas adquiram uma visão crítica, sólida (e útil) sobre os dados e sua aplicação nos negócios. Em 2013, os projetos de Big Data começarão a apresentar um ROI (Return On Investment) considerável. Assim como na computação em nuvem, nossa definição ganhará maturidade, proporcionando um foco mais apurado sobre a entrega de valores para os negócios. Essa infraestrutura, que integra dados das mídias sociais e fontes de dados abertos, influenciará no aumento drástico da demanda por gerenciamento e segurança. O risco da decisão do Big Data é muito menor e os insights que ele promove tendem a estimular a inovação nas lideranças de TI.

2.       Empresas adotam a nuvem pública: As empresas adotarão os serviços de nuvem pública estimuladas pela expansão das ofertas feitas pelos Provedores de Serviços (Service Providers - SP), como no caso das empresas de telecomunicações, que já ganharam confiança no serviço. Assim como os Provedores de Serviço que concedem seus modelos de negócios e tecnologias, os serviços de nuvem surgirão fora dos EUA. O buzz da "nuvem" irá ofuscar a percepção que as pessoas têm quanto à forma como os negócios são feitos. A indústria vertical, como a área de saúde, guiará essa tendência, consciente do seu impacto na segurança, do valor dos serviços em nuvem para as comunidades especializadas e da capacidade de lidar com as regulamentações enquanto reduz custos. O Mainframe irá se mover mais rapidamente para a nuvem, enquanto as empresas que já possuem um sistema vão adotar tecnologias de nuvem e processos para tirar o máximo proveito de suas bases. A adoção da nuvem privada hospedada externamente também vai aumentar nos próximos dois anos.

3.       Identidade é o novo perímetro: Usuários corporativos não conhecem os limites de tempo e espaço. Assim como eles adotam serviços de nuvem e colaboram globalmente com clientes externos e parceiros de vários dispositivos, também apagam o perímetro de TI tradicional. Os profissionais da área de segurança encontram-se hoje numa guerra sem fronteiras em várias frentes e o aliado comum é a Identidade. A autentificação sólida de identidades é o novo perímetro e o responsável por enfatizar a redução de riscos no ponto de autenticação, sinalizando o fim da senha como a conhecemos hoje. Como tal, esperamos ver os modelos mais avançados de autenticação expandirem. Veremos mais a autenticação baseada em risco entrando em jogo, consolidada em dispositivos, transação, localização e muitas outras novidades. Notaremos ainda o movimento da indústria para métodos mais inteligentes de autenticação, tais como criação de padrão, reconhecimento de imagem, autenticação baseada em telefonia móvel, áudio e biometria. Mas isso não é o suficiente. Vamos ver mais conteúdo de segurança orientado com base no que realmente são os dados, ou como eles são classificados, e a informação, mais a identidade e papel do usuário, serão usados para guiar os direitos de acesso.

4.       O sétimo sentido: Haverá um aumento da exploração de tecnologias por sensores disponíveis nos dispositivos móveis mais modernos, ao mesmo tempo em que a ‘Internet of Things’ (Internet das Coisas) ganha espaço. Tudo vai se tornar inteligente ao passo que os sensores são incorporados em uma ampla gama de dispositivos no ambiente doméstico, integrados às aplicações de acionamento que abrangem a gestão de desastres, a saúde da TI, redes de transporte, Smart Grids, computação de utilitário e outras. Essas tecnologias irão impulsionar a demanda adicional de TI para gerenciar, armazenar, analisar e garantir os pontos de privacidade de dados de tráfego e pontos finais.

5.       Mobile/social em primeiro lugar nas empresas: As empresas vão começar a desenvolver aplicativos não apenas com a ideia das plataformas móveis/sociais, mas principalmente para as plataformas móveis/sociais, com plataformas tradicionais, secundárias ou não, garantindo suporte ao sistema como um todo. A consumerização vai acelerar o processo de quebra de resistência por parte das empresas, abrangendo a experiência de uso rica e imersiva pelos consumidores, que são usadas ​​a partir de aplicações móveis. Em paralelo, o gerenciamento de mobile/social que vai se tornar menos focado em gerenciar e proteger os dispositivos próprios, e mais sobre como gerenciar e proteger os aplicativos e dados móveis, tudo ao mesmo tempo em que busca preservar a experiência do usuário.

Vice-campeão – A ascensão dos DevOps é iminente: A computação inteligente em cada peça de equipamento nos dias de hoje está levando o mundo para ambientes que tem se tornado tão complexos ao ponto em que as operações precisam ser levadas em consideração antes mesmo que a primeira linha de código seja escrita. Assim como a mudança para o foco em agilidade traz desenvolvedores, testadores, e negócios mais unidos, notamos que os DevOps estão focando no design liderado pela experiência. Os CIOs serão menos preocupados com o gerenciamento de dispositivos e mais interessados em aplicativos de gestão. Como os serviços são movidos para a nuvem, os consumidores terão menos interesse em monitorar a infraestrutura. Os DevOps precisarão reconstituir os frameworks tradicionais, como ITIL, extraindo seus conceitos mais valiosos e ajustando-os para o desenvolvimento moderno e ágil. Nesta realidade, nuvem, mobilidade e DevOps estão se tornando um movimento.

"Em 2013, a TI irá conduzir a competitividade empresarial. Os CIOs precisam alcançar um modelo de entrega de serviço end-to-end, alinhando todos os elementos e tecnologias necessários para criar uma experiência de usuário integrada. Para permanecer relevante, os CIOs terão a função de Inovadores de Negócios de Serviços e Integradores, passando a gerenciar diversos serviços e agregando serviços que se diferenciam dos negócios ofertados", afirmou John Michelsen, chefe executivo de tecnologia da CA Technologies. "A TI precisa começar a agir como um conselheiro confiável, agente de serviço, e como garantia de qualidade neste admirável mundo novo do complexo de TI."

A proliferação de dispositivos móveis inteligentes e do conceito BYOD (Bring Your Own Device), a computação em nuvem, o Big Data e a área de segurança trouxeram à tona um novo nível de complexidade. Historicamente, a tecnologia era transacional e a TI definida. No entanto, neste mundo conectado, a tecnologia está evoluindo para além de simplesmente permitir que as operações sejam um condutor verdadeiramente inteligente da inovação empresarial.

Mais do que nunca, a TI está tão bem preparada para começar a transição de propriedade de tecnologia e gestão para se tornar o agente de serviços empresariais. Assim como o SaaS, PaaS e IaaS fornecem turnkey, acesso com necessidade de menos infraestrutura para calcular a capacidade, a TI se concentrará cada vez mais em aplicações de negócios compostas, ao invés do modelo Compra-Constroi-Gerencia - para alcançar novos níveis de eficiência em velocidade, inovação, desempenho e custo/risco.

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