quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O desafio da EMC para suprir infraestrutura de dados para RIO 2016

Foi divulgado hoje, dia 28 de agosto que a EMC será a empresa a fornecer os recursos de armazenamento e backup a serem usados na Olimpíada do Rio em 2016. Tão logo essa informação foi divulgada imediatamente passou pela minha cabeça a imensa complexidade dessa empreitada.

O primeiro grande fator de complexidade é o número de locais onde estruturas de dados serão necessárias. Serão 4 ou 5 locais distintos onde ocorrerão competições (são 43 campeonatos mundiais acontecendo em paralelo – cada modalidade olímpica). Mas além disso existem locais utilizados pela organização, vila olímpica (mais de 10500 atletas), locais de treinamento, centros administrativos, etc. No total serão 35 pontos na cidade nos quais disponibilidade das informações serão essenciais.




A EMC dispõe de soluções tecnológicas bem robustas e complexa que certamente são aderentes às necessidades. Nos sistemas de storage a funcionalidade de compressão e deduplicação garantem o mínimo uso de recursos. Por outro lado há recursos nativos de sincronização para efeito e backup e alta disponibilidade. Mas serão 35 lugares, um grande desafio!!

Estarão custodiados dados cruciais como os resultados das competições, fotos e vídeos dos eventos, informações dos atletas e de suas nações, registros das instalações, entre outros, serão armazenados e protegidos por meio das tecnologias EMC: Avamar, EMC VNX e RecoverPoint. O espaço poupado pelo uso das soluções EMC para armazenamento dos dados é o suficiente para dois milhões de fotografias adicionais, por exemplo. Para o evento, será destinado espaço de armazenamento para mais de 55 terabytes de dados, o equivalente a 720.000 fotos ou 4.000 minutos de filmagem.

As plataformas de armazenamento de dados da família EMC VNX, possuem forte integração com ambientes virtualizados e altíssima disponibilidade por meio de uma arquitetura redundante e sem ponto único de falha. Características como gerenciamento centralizado, facilidade de uso, baixo consumo energético e baixa dissipação de calor também foram avaliadas para o fornecimento da solução.  

Vejo também como crítica toda a infraestrutura de comunicação a ser usada pelos equipamentos da EMC. Há outros parceiros importantes da RIO 2016 que estão ali para compor a solução final. A CISCO será responsável por todo o projeto de rede (local e remota). A Embratel será a fornecedora dos links de comunicação entre todos os sites envolvidos, com redundância e total disponibilidade.

A tecnologia EMC RecoverPoint provê uma arquitetura inovadora que alia a replicação de longa distância à proteção contínua de dados. É baseada em dispositivos de propósito específico (appliances). A proteção contra falhas lógicas e a otimização da largura de banda na rede de replicação estão nativamente incorporadas à solução ofertada, minimizando os tempos de recuperação em caso de eventual ocorrência de falha física e/ou lógica nos ambientes implantados.


Nas palavras de Carlos Cunha, diretor presidente da EMC do Brasil:
Os Jogos Olímpicos no Brasil geram oportunidades essenciais para o desenvolvimento de muitas áreas, como o esporte, mas também na infraestrutura da cidade e fortemente em tecnologia. Estamos entusiasmados em fazer parte dessa grande oportunidade e poder deixar um legado de inovação e aperfeiçoamento dos Jogos Olímpicos junto com cada parceiro e o Rio 2016”.

Como profissional de TI eu consigo enxergar a dimensão do projeto e quão complexa e ambiciosa é esta iniciativa. Como certeza a própria EMC deve ter casos de uso de sucesso entre seus clientes que acumulam volumes de dados ainda maiores. Mas a beleza deste projeto aos meus olhos é a pluralidade de aspectos, correlacionamento entre diversos parceiros com componentes e  fornecedores distintos e fundamentada em avançados recursos de gerenciamento de dados e comunicações.  Seria o sonho de um profissional acompanhar a execução e resultados de um projeto desses!!!

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