A China é um país fascinante. Isso é até chavão. Desde as maravilhas como a
Grande Muralha como a incrível população, são alguns destaques. Estive lá por 8
dias, duas semanas atrás e pude organizar meus pensamentos, do que já sabia e
das coisas novas (muitas) que aprendi. É o que quis contar por meio de texto e imagens. Aqui há muitas fotos que podem ser ampliadas ao clicar sobre elas se quiser ver mais detalhes.
Visão geral do país
Estive há mais de 5 anos em Taiwan, que para muitos é considerado China. Será? As informações que vou passar neste texto são as minhas mais legítimas percepções de quem esteve lá. Pode ser que haja alguma imprecisão, mas não estou preocupado com isso. Se algo me pareceu de certa forma, é isso que vou relatar. Quem puder fazer algum comentário aperfeiçoando minhas informações, ou mesmo corrigindo, será muito bem-vindo!
Localização da China na Ásia e detalhes da China – Hong Kong e Shenzhen bem ao sul, Shanghai ao norte
Para chegar na China a viagem é muito longa. Fiz um voo 15 horas de São Paulo até Doha no Catar (Emirados Árabes Unidos) e depois outro voo de 8 horas para Hong Kong, meu destino inicial. Entre sair de casa e chegar ao hotel foram perto de 30 horas de viagem!
Hong Kong
Desembarquei em HongKong, uma das portas de entrada da China. Mas seria China mesmo?? Hong Kong foi administrado pelos Ingleses entre 1841 e 1997. Passou a ser um protetorado britânico, semelhante como Macau foi também dos portugueses. A Guerra do Ópio no século XIX foi a origem disso tudo e assim Hong Kong tornou-se parte do império britânico. Em 1997 ocorreu a cerimônia do “Handsover”, ou seja, a troca de mãos e pela última vez foi hasteada a bandeira britânica. Já se vão 18 anos. Mas o que um visitante como eu vê ainda é algo diferente.
Hong Kong vista pelo outro lado do braço de mar
Vista de Hong Kong a partir de um mirante de 550 metros em Victoria Peak
Nas ruas os carros andam no lado esquerdo (mão inglesa).
Hong Kong tem uma moeda própria, o tal dólar de Hong Kong. Por ser um porto
existe um desenvolvimento econômico impressionante, fluxo de mercadorias,
exportação, importação, etc. Há maior liberdade política, similar à da era
inglesa. Por exemplo, não há restrições no uso de Internet, tudo é liberado e
pode ser usado (no resto da China não é bem assim). O comércio é intenso e
frenético, incrível de se ver. A próxima foto mostra uma rua de comércio em
Hong Kong em um domingo, mais de 22:30, cheia de pessoas e a despeito do dia e
da hora, em pleno funcionamento. De forma geral o comércio é assim intenso nas
grandes cidades do país.
Algo muito curioso me aconteceu comigo em um destes centros
comerciais. Foi engraçada uma negociação e tanto que fiz e contei no texto “MicroSD 64 GB Sandisk, um negócio da China... que não foi!”. Vale a leitura.
Falando em negociação e comércio, como é o dinheiro na China? Sua moeda é chamada de Yuan, cuja abreviação é CHY. Enquanto estive lá um dólar comprava 6.3 yuans e um real comprava 1.25 yuans. Com a desvalorização recente e continuada do real frente ao dólar essa proporção está se alterando. Os preços dos bens e mercadorias estavam em setembro de 2015 relativamente parecidos com os valores do Brasil. Se o nosso bom e velho real recuperar parte de seu poder de compra, posso dizer que os preços chineses serão bem interessantes.
Entrando na China “China” - Shenzhen
E o mais interessante é que para sair de Hong Kong e entrar em Shenzhen, a província e cidade mais próxima, aliás cidade muito desenvolvida (conhecida como o Vale do Silício Chinês), é necessário fazer uma muito rigorosa imigração, fiscalização, carros revistados, bagagens revistadas (por amostragem). Meu grupo foi pego neste pente fino e demoramos um tempão para entrar em Shenzhen.
Falando em negociação e comércio, como é o dinheiro na China? Sua moeda é chamada de Yuan, cuja abreviação é CHY. Enquanto estive lá um dólar comprava 6.3 yuans e um real comprava 1.25 yuans. Com a desvalorização recente e continuada do real frente ao dólar essa proporção está se alterando. Os preços dos bens e mercadorias estavam em setembro de 2015 relativamente parecidos com os valores do Brasil. Se o nosso bom e velho real recuperar parte de seu poder de compra, posso dizer que os preços chineses serão bem interessantes.
Entrando na China “China” - Shenzhen
E o mais interessante é que para sair de Hong Kong e entrar em Shenzhen, a província e cidade mais próxima, aliás cidade muito desenvolvida (conhecida como o Vale do Silício Chinês), é necessário fazer uma muito rigorosa imigração, fiscalização, carros revistados, bagagens revistadas (por amostragem). Meu grupo foi pego neste pente fino e demoramos um tempão para entrar em Shenzhen.
É como se fossem dois países diferentes!! Na verdade hoje
são duas províncias distintas de um mesmo país. Citei que anos atrás visitei a
ilha de Taiwan e a impressão é bem semelhante, mas com uma diferença muito
importante. Taiwan (ou Formosa como também é conhecida no Brasil) tem status de
país independente, mas o governo da China considera Taiwan quase como se fora
um “filho rebelde”, aquele que sai de casa e o pai fica à distância olhando
seus passos. Para a China um dia Taiwan será novamente incorporado ao grande
país continental, mas para Taiwan sua independência será mantida a todo custo. Algo
para se observar e acompanhar. Situação
parecida também acontece entre a China e o Tibet.
Ao entrar em Shenzhen vindo de Hong Kong a primeira grande diferença é que os carros andam do lado direito da rua (como no Brasil, EUA, etc.). Além disso enquanto em Hong Kong havia várias placas em inglês e com caracteres ocidentais, na “China Shenzhen” as placas estão quase que na sua totalidade escritas em ideogramas, ou seja, tornei-me instantaneamente em um analfabeto completo e absoluto.
Ainda vale destacar, muitos carros que trafegam habitualmente entre as duas províncias têm duas placas, uma de Hong Kong e outra da “China”. E para meu total espanto, passar da província de Shenzhen para Hong Kong pode ser feito apenas nos pontos de controle e “imigração” como contei.
E PASMEM, existe um MURO, análogo ao extinto Muro de Berlim cercando toda a longa fronteira. Se não acredita, veja a foto abaixo.
Ao entrar em Shenzhen vindo de Hong Kong a primeira grande diferença é que os carros andam do lado direito da rua (como no Brasil, EUA, etc.). Além disso enquanto em Hong Kong havia várias placas em inglês e com caracteres ocidentais, na “China Shenzhen” as placas estão quase que na sua totalidade escritas em ideogramas, ou seja, tornei-me instantaneamente em um analfabeto completo e absoluto.
Ainda vale destacar, muitos carros que trafegam habitualmente entre as duas províncias têm duas placas, uma de Hong Kong e outra da “China”. E para meu total espanto, passar da província de Shenzhen para Hong Kong pode ser feito apenas nos pontos de controle e “imigração” como contei.
E PASMEM, existe um MURO, análogo ao extinto Muro de Berlim cercando toda a longa fronteira. Se não acredita, veja a foto abaixo.
No próprio Google Maps o tal muro pode ser visto. Observe na
próxima imagem, ao sul de Shenzhen, em toda a fronteira com Hong Kong. Está lá
uma linha preta marcando o muro:
Usando a Internet – limitações e como lidar com isso
Falando em Google, meu grupo recebeu um chip de celular Chinês quando chegamos na cidade para podermos nos comunicar. SIM Whatsapp funciona maravilhosamente bem por lá. Mas a população local prefere o programa WECHAT.
Logo de cara percebi que nem todos os sites abriam. Por exemplo:
- Tudo do Google!!!!
- Buscador
- Maps
- Drive
- Docs
- Waze (Ai meu Deus!!!!!)
- Google Play (aplicativos do Android)
Sistemas de e-mail como HOTMAIL, YAHOO e outros webmails funcionam, bem como o buscador BING ou o local BAIDU que é o “Google local”. Mas esqueça GMAIL e sistemas baseados no GMAIL como GLOBO.COM e de outras empresas que usam tecnologia do Google.
Inclusive alguns sites de comércio eletrônico brasileiros
como AMERICANAS e SUBMARINO são bloqueados. Eu quis pesquisar o preço de um
cartão de memória (que acabei comprando na China e cito a história no final do
texto). Mas porque justo estes? Será que é porque AMERICANAS remete à ideia dos
EUA e SUBMARINO um artefato bélico?? Não vou entender nunca!
Quanto ao Facebook e Instagram a explicação oficiosa é que são proibidos porque se tratam de redes sociais com grande potencial de mobilização popular e o governo não quer que mais de um bilhão de chineses se organizem, façam manifestações, passeatas, etc. Repito, esta explicação é oficiosa. Mas alguns amigos próximos perceberam que eu publiquei algumas coisas em meu Facebook enquanto estava lá. Como fiz isso??? Usando VPN!!
É o antídoto para este veneno da censura. Mas nem todos têm uma conexão VPN para usar. Eu tenho. Meu servidor permite que uma conexão remota seja feita e todo o tráfego de Internet passa a fluir por dentro de um “túnel”, de forma codificada (criptografada) e assim o governo chinês não consegue filtrar estes sites. Tudo se passava como se eu estivesse em São Paulo (local físico de meu servidor).
Isso é bastante simples de ser configurado no Windows, mas também descobri ser tão ou mais simples em um smartphone Android. Assim para a ira dos meus colegas de viagem, eu tinha todos os sites funcionando no smartphone e eles estavam bloqueados. Fica a dica, antes de sair para China, procure descobrir se tem como usar uma VPN aqui no Brasil para não ser bloqueado. Alguns hotéis fornecem de forma discreta um VPN própria e, portanto, navegação sem bloqueios. Mas isso é pouco comum.
Entrar em redes WiFi era às vezes fácil. Havia redes gratuitas em alguns locais da cidade. Uma delas havia um vídeo de propaganda de 5 minutos que se não fosse visto completamente não liberava o acesso. E não adiantava correr rápido o vídeo. Mas às vezes era bem difícil, ou impossível, como mostra a imagem abaixo. Com fazer login nessa rede?? Que informações eles estão pedindo!!!???
Dificuldade com o idioma na hora de correr pelas ruas das cidades
O idioma foi para mim difícil. Embora no âmbito profissional o inglês seja bem falado (no meio que eu estava – com executivos da Huawei). Dizem que a língua chinesa não é difícil, que tem uma gramática simples. Mas não cheguei nem perto de perceber isso. Quem sabe se eu precisar me dedicar e estudar possa me desenvolver e experimentar essa “facilidade”. Fora isso, como falei, senti-me um analfabeto, não apenas pela fala, mas pelas frases escritas, totalmente ininteligíveis para mim.
Esse analfabetismo funcional chegou ao ápice quando fui correr pelas ruas da cidade, meu adorado exercício. Usando VPN e Google Maps planejei no hotel o percurso e por precaução tomei nota em um pedaço de papel os nomes das ruas pelas quais iria passar. Qual não foi minha surpresa que ao correr pelas ruas, todas elas somente tinham seus nomes em caracteres Chineses!! Meu papel, meu percurso previamente planejado não serviu para nada!! Tive que correr apenas nas avenidas bem próximas do hotel e de fácil retorno.
Isso se resolveu depois que baixei o mapa da China no meu celular, um aplicativo chamado OSMAND, e assim pude na corrida seguinte levar meu smartphone, saber onde estava e como retornar para o hotel!
A população e a cultura
A população da China hoje em dia é de 1.37 bilhão de pessoas. É de longe o país mais populoso do mundo. Mas este número já foi relativamente maior. No final dos anos 70, quando o Brasil tinha 100 milhões de habitantes a China já tinha mais de 970 milhões. Nestes mais de 35 anos o Brasil cresceu 107% (de 100 para 207 milhões) enquanto a China cresceu menos de 42% (de 970 para 1375 milhões). Isso é reflexo das políticas de contenção populacional do país, que já foram mais rigorosas, mas ainda se refletem nos dias de hoje. No começo dos anos 80 havia quase 24% de chineses no mundo. Hoje em dia eles são perto de 19%, um número ainda bem expressivo.
A cultura chinesa é riquíssima! Nós aqui no Brasil nos achamos grande coisa porque a nossa cultura tem pouco mais de 500 anos. É o que se fala desprezando injustamente os indígenas que por aqui já estavam, enquanto a China é um pais com mais de 5000 anos de história!!! Não bastasse isso a extensão territorial do país justifica a existência de um sem número de manifestações culturais, artísticas, culinárias, etc.
Apreciei lá uma arte sensacional! Se existe em outros lugares do mundo eu não sei, mas foi em Shenzhen que conheci o “escultor de silhuetas”. Com um pedaço de papel e uma tesoura, você fica de perfil e em APENAS 10 SEGUNDOS ele recorta aquele papel e faz o seu perfil! IMPRESSIONANTE , repito, 10 segundos!! Veja foto abaixo, mostra isso tudo!
Outra manifestação cultural importantíssima é o culto ao
chá! É possível tomar café na China, mas é o chá a bebida nacional. Chá de todo
jeito, inúmeros sabores e aromas. Chás que conhecemos e que não conhecemos.
Tive a oportunidade de participar do “Ritual do Chá” no qual diversos tipos são
preparados e degustados. A gentil moça que nos guiou por esta incrível jornada
era calma e transmitia uma paz impressionante. Tomar o chá consiste de todo o
ritual de fazê-lo, apresentá-lo, usar os instrumentos corretos e como montar e
apresentar bules e xícaras. É mais uma dica que dou, se for à China tem que
participar de um ritual do chá.
Ritual do chá – inúmeros aromas, sabores e formas de preparo
Ritual do chá – inúmeros aromas, sabores e formas de preparo
A culinária chinesa
Tive a oportunidade de provar da culinária em 3 locais da China. Hong Kong, Shenzhen e Shanghai. Claro que existem elementos comuns, mas as diferenças entre cada uma dessas regiões é bastante grande! Pratos típicos, forma de preparo, tempero, etc. são bem diferentes. O que dizer então se eu tivesse visitado vários outros pontos do país!
Inicialmente remova de sua cabeça aquele estereótipo que nós brasileiros temos de “comida chinesa”, aquela presente nos restaurantes daqui. O que se serve como comida chinesa do Brasil é um ínfimo subconjunto da vastíssima culinária do país. Também tire de sua cabeça que a comida é totalmente estranha e exótica como carne de cachorro, escorpião, besouros e outros insetos rastejantes preparados empanados ou fritos. Isso até existe em alguns rincões do país, mas é menos comum, como é comer um prato de “Içá” (formiga) no Brasil. É exceção e não regra. E até onde eu sei, não comi nada disso, que eu saiba, e se comi gostei!
Por fim quero mostrar abaixo uma sobremesa completamente
surpreendente, presente na foto abaixo. Trata-se de um tipo de pão levemente
adocicado com um recheio que identifiquei com sabor de creme de nozes. Mas
podia ser outra coisa totalmente diferente. Chamou a atenção também a cor, o
formato e para mim, o sabor que me agradou muito.
Estas fotos, estes pratos são apenas um diminuto exemplo do
que desfrutei.
A religião, a arte e a seda
Religiosidade no país é bem diversa. Quase um terço do país tem posicionamento agnóstico, há os Universalistas Chineses, os Budistas, Cristãos em pequena proporção (cerca de 8%), ateus, etc. Visitei um templo budista e pude ver que como em tantas outras partes do mundo a arte e a religiosidade estão intimamente ligadas.
Neste templo cujas fotos estão reproduzidas abaixo há diversos ambientes, jardins, esculturas, pontes... Uma das pontes é conhecida como a Ponte da Longevidade e Prosperidade que segundo as crenças, cada vez que se passa nela a pessoa tem sua vida aumentada em 3 dias. Claro que nas minhas visitas a este templo, eu privilegiei entre os caminhos passar nesta ponte e devo ter ganho uns 300 dias de vida!! Este templo em particular, a beira mar, ao lado de uma linda praia (que não fica nada atrás de nossas bonitas praias do Brasil), torna a experiência de estar lá única e encantadora.
Outra manifestação cultural da China que é também produto de
sua forte economia é a produção da seda, tecido finíssimo, delicado, toque
muito macio e bastante apreciado no mundo todo. Desenvolvida há milênios e
começou sendo usada como adorno em cerimônias religiosas na forma de ricos
mantos e capas.
Pude ver como é extraído o fio de um casulo, que por si só rende mais de 300 metros de fio. Depois de cruzados os fios eles podem ser acumulados em camadas criando tipos de acolchoados e se esticados a seda fina que conhecemos. É fruto da experiência milenar arraigada na cultura local. Muito bonito, interessante e rentável, pois a seda é um dos grandes produtos de exportação do país. Acabei por me presentear com duas gravatas de seda, que reservarei para as raras ocasiões formais que participo, agora com elegância chinesa!
Pude ver como é extraído o fio de um casulo, que por si só rende mais de 300 metros de fio. Depois de cruzados os fios eles podem ser acumulados em camadas criando tipos de acolchoados e se esticados a seda fina que conhecemos. É fruto da experiência milenar arraigada na cultura local. Muito bonito, interessante e rentável, pois a seda é um dos grandes produtos de exportação do país. Acabei por me presentear com duas gravatas de seda, que reservarei para as raras ocasiões formais que participo, agora com elegância chinesa!
O país como potência econômica e modernidade
À parte de toda essa incrível cultura e expressões artísticas a China como vem promovendo abertura econômica. Não é novidade alguma que o país está entre as 2 maiores economias do mundo com previsão de se tornar a maior economia até 2020 a se repetirem as altas taxas de crescimento do país (a despeito de alguma desaceleração experimentada nos meses recentes).
Isso faz com que as grandes metrópoles da China sejam incrivelmente exuberantes. Misturam-se a história milenar com centros de negócios e financeiros na paisagem da cidade. Em Shanghai, por exemplo, existem diversos arranha-céus que estão entre os 5 mais altos do mundo e está por ser concluída a construção do prédio que será o segundo mais alto do mundo, o Shanghai Tower, visível na foto abaixo contrastando com um centro histórico.
Este prédio é impressionante. Além de ter mais de 650 metros de altura, ele foi construído parecendo “torto” como pode ser visto na foto acima. Ele tem uma estrutura interna reta e uma “casca externa” que dá essa impressão, opção estética de seu arquiteto. Muito interessante. Este mesmo prédio pode ser visto nas duas fotos abaixo, tomadas a partir de outro local da cidade onde se vê o centro econômico e financeiro, os prédios grandes e modernos. Nas fotos abaixo também se vê um arranha-céus com um “buraco” na parte superior. É o Shanghai World Financial Center com 492 metros de altura (veja como o novo é mais alto que ele!!!)
Apesar de ter conseguido ver tantas coisas na China, estive
lá a trabalho. Participei de um congresso sobre computação em nuvem a convite
da empresa Huawei que foi uma grata surpresa pela amplitude e integração de sua
área de atuação. Contei sobre o congresso em outro texto “Huawei
Cloud Congress 2015 - o presente e o futuro da Nuvem!”. O congresso foi
realizado no Shanghai Expo Centre que mostro brevemente na foto abaixo.
Despedindo-me da China
Ainda haveria muito para falar deste fascinante lugar. Não visitei Pequim, a capital, de onde também pode-se começar uma visita à incrível Muralha da China. Não visitei o interior, as pequenas cidades. Tudo isso fica para uma eventual próxima vez que espero seja breve. Gostei muito!! Espero ter conseguido passar para os leitores minhas percepções, opiniões e o meu encantamento.
Quem vai visitar a China não deve esperar estar visitando, por exemplo, Europa ou Estados Unidos. As coisas são diferentes, as pessoas são diferentes. Aquele comportamento polido e politicamente correto do europeu, tão admirado, manifesta-se de forma diferente na China, nem melhor, nem pior. É diferente. Essa viagem também abriu minha cabeça para a real existência de um outro imenso pedaço de nosso planeta que confesso até então meio que negligenciara. Nosso mundo tornou-se maior para mim!
Fica como imagens finais deste texto a foto de minha chegada a Shenzhen, linda ao pôr do sol e minha visão de despedida da China. É a vista noturna que se tem do mirante do Shanghai World Financial Center (aquele prédio com o buraco no topo – cuja parte inferior contém o mirante). É uma vista linda de parte da cidade iluminada com o rio passando atrás, barcos iluminados, a torre de TV... Depois disso tomamos o caminho do aeroporto e após 2 voos e perto de 30 cheguei ao Brasil e tive a ideia de contar esta história neste texto.
Gostei muito. "Viajei" também pela China lendo seu admirável artigo. Parabéns e obrigado!
ResponderExcluirFlavio Xandó, sou acadêmico em engenharia civil e comprei a pouco tempo o zenfone 2, ainda não chegou, e fui pesquisar um review e como me identifiquei com o que você fez, nada de benchmarks, mas uma coisa mais útil no dia-dia e ainda adicionando conceitos matemáticos para a formulação das ideias. Parabéns pelo site, adicionado nos favoritos
ResponderExcluirAdorei essa sua reportagem. Gostei muito. :-)
ResponderExcluirAmazing, Your blogs are really good and informative. I got a lots of useful information in your blogs. Ele foi prontamente reconhecido, estava presente e na capacidade certa. Cuidadoso que sou ainda mudei a configuração da câmera para gravar as fotos no cartão e tirei 4 ou 5 fotos. Pude achar as fotos no cartão e vê-las uma a uma honorarios de abogado de bienes. It is very great and useful to all. Keeps sharing more useful blogs!@!
ResponderExcluirabogado de lesiones por accidentes de motocicleta
ResponderExcluirThe discussion 'Conversando um pouco sobre a China – uma experiência real' provides a genuine exploration of China, offering authentic perspectives and experiences. The candid and deep conversation sheds light on various aspects of Chinese culture, society, and everyday life. The real-life experiences shared provide valuable insights into the nuances and complexities of navigating life in China, offering a richer understanding of the country beyond stereotypes. The conversation is both enlightening and engaging, fostering greater appreciation and empathy for Chinese culture and its people. The inclusion of personal anecdotes and reflections adds authenticity and depth to the discussion, making it relatable and impactful for readers. By fostering dialogue and understanding, this conversation contributes to building bridges between cultures and promoting mutual respect and appreciation. Overall, 'Conversando um pouco sobre a China – uma experiência real' serves as a valuable platform for meaningful exchange and learning, fostering greater cultural awareness and empathy.