terça-feira, 15 de março de 2011

GIGABYTE – Série G1 Killer – placa mãe para gamers!!


No dia 14 de março a Gigabyte lançou no Brasil sua nova linha de placas mãe denominada G1 Killer, composta por três novas placas. Não apenas isso, mas em minha visão também uma clara demonstração de uma estratégia comercial bem definida. Mundialmente o mercado dos dispositivos móveis vem crescendo intensamente. Assim os fabricantes de placas mãe tem cada vez mais apostado em nichos de mercado, usuários que não podem adotar soluções de mobilidade por um motivo ou por outro. Assim a Gigabyte define seu mercado da seguinte forma :

- HTPC : placas para PCs que desempenham a função de Home Theater
- Entusiastas : direcionadas para overclock extremo, para extrair o máximo de desempenho
- Workstations : aplicações de alta performance em escritórios
- Games : direcionadas para máxima experiência em jogos



Confesso que tanto eu como outros jornalistas presentes na apresentação inicialmente não entendemos a diferença entre placas para entusiastas e para gamers. Afinal quem joga tem demanda pela máxima performance, obtida por overclock extremo. Não seria isso?? Não exatamente.

A Gigabyte percebeu que no atual momento os 10 jogos mais populares têm temas sobre guerras, batalhas ou lutas. Por isso mesmo este é o mote de sua campanha. Usar uma placa Gigabyte para “armar-se”, preparando-se para os jogos. Usando sua frase original “Weaponize yourself”!!



Jogos exigem o máximo da uma placa, mas principalmente exigem extrema estabilidade. Quem quer pulverizar recordes de Gigahertz precisa de uma placa com certo conjunto de recursos, flexibilidade de configuração, etc. No conceito da Gigabyte a placa para jogos tem que ser rápida, muito estável mas TAMBÉM atributos que aperfeiçoem a “jogabilidade”, melhorando a experiência do usuário. São atributos que receberam as seguintes denominações de markting :

- SuperSight : Suporte a múltiplos gráficos. A versão mais simples das novas placas suporta “3 way SLI” ou “CrossFire com 3 placas”. A versão mais sofisticada aceita até 4 placas de vídeo (Crossfire). Haja apetite para tanta placa de vídeo, bem como fonte de alimentação extremamente robusta, mas quem realmente precisar terá todos este poder de fogo à sua disposição.



Super Heraring : som de alta qualidade e alta definição. As placas contam com circuitos dedicados (fora do chipset) usando tecnologia SoundBlaster e processador 20K2 para aprimorar a percepção de realidade dos jogos.



Super Speed : jogar online é uma febre. Para isso a comunicação com a rede tem que ser rápida e sem sobressaltos ou engasgos. Para garantir isso a séria G1 Killer dispõe de NPU (network processor unit), análogo à GPU, um circuito externo ao chipset dedicado somente ao processamento de rede, com 1 GB DDR2 de memória dedicada.



Super Shield : a placa tem que ter “super proteção”, ou seja, garantia de perfeito funcionamento por meio de destacada dissipação térmica. Os dissipadores são volumosos pela necessidade e também com design que remetem às armas que motivam os jogos, com direito a bala encrustada no dissipador do chipset!!



Depois de conhecer estas características eu entendi a diferença de uma placa orientada para jogos e uma placa para entusiastas. Ambas desempenharão ótimo papel no processamento de jogos, mas a série G1 Killer promete e entregam atributos específicos que aprimoram a experiência do jogador. Oportunamente terei a oportunidade de conhecer e testar a placa. Estou ansioso e curioso. Mais algumas semanas de espera pois começam a ser vendidas no Brasil na primeira semana da abril.

A plataforma escolhida pela Gigabyte é a X58, anterior a recém lançada Sandy Bridge porque a Gigabyte entende que ainda é a forma de extrair maior estabilidade e desempenho para os usuários de jogos.

AS PLACAS

São três as placas  da série G1 Killer, com nomes bastante sugestivos :












A Gigabyte divulgou que as placa chegam ao mercado no final de março ou começo de abril e os preços sugeridos são : R$ 999 (G1.Guerrilla), R$ 1200 (G1.Sniper) e R$ 1500 (G1.Assassin).




A Gigabyte informou que vendeu 18 milhões de placas mãe em 2010. Do portfólio da empresa  26 modelos distintos são comercializados no Brasil. Aliás em nosso país deste 26 modelos 70% ainda são importadas, mas por causa do volume de vendas os 30% de placas feitas no Brasil ainda representam maior faturamento do que as placas importadas.

Finalizando, uma informação bem relevante! A Gigabyte já começou a entregar as placas Série 6 para a plataforma SandyBridge com a revisão B3. Aquela que corrige o problema detectado no chipset da Intel que causaria degradação de desempenho de dispositivos SATA.


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