quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

PAPOFÁCIL #112 - Stefanini Integrador digital

Marco Stefanini, CEO Global e Fundador, conta um pouco da trajetória da empresa nos seus 30 anos, a jornada de transformação desde uma empresa de treinamento até hoje em dia uma integradora digital, com soluções diversificadas em omnichanel, atendimento automatizado e várias áreas de atuação, impulsionadas por seus centros de inovação espalhados em vários continentes.

Gravado dia 01/12/2017 na Stefanini  

Empresa segue em processo de crescimento com soluções digitais e inovações nos serviços

PAPOFÁCIL #112 - Stefanini Integrador digital






Stefanini tem meta agressiva de crescimento nos próximos cinco anos

Com a consolidação de seu ecossistema de inovação, multinacional aposta nas ofertas que visam a transformação digital e em aquisições no exterior

Stefanini anuncia projeto de inteligência cognitiva para a Caixa Econômica Federal, que beneficiará 150 mil funcionários e prestadores de serviços

São Paulo, Dezembro de 2017 – A Stefanini, uma das mais importantes provedoras globais de soluções de negócios baseadas em tecnologia, encerra o ano com um crescimento global de 7,5% em relação ao ano passando, atingindo um faturamento de R$ 2,8 bilhões. A região que mais cresceu foi Latam (países de língua espanhola), com índice de 30%, seguida da Europa, Brasil e Estados Unidos. 



Embora a economia dê sinais de retomada, o mercado de TI enfrenta dois grandes desafios no Brasil: superar a crise e concretizar o projeto de transformação digital. Segundo o fundador e CEO global da Stefanini, Marco Stefanini, as empresas tradicionais estão sendo afetadas diretamente pela 4ª Revolução Industrial. “Companhias como a nossa precisam consolidar um novo modelo baseado no ecossistema de inovação para continuar se destacando globalmente. “Os próximos dois anos serão decisivos para a transformação digital das corporações. A Stefanini está investindo fortemente em ofertas que poderão auxiliar os nossos clientes nesta transição”, afirma o CEO.

Para que a empresa cumpra a sua meta de crescimento agressivo nos próximos cinco anos, a Stefanini prevê novas aquisições no Brasil e no exterior. “Continuamos monitorando oportunidades que possam complementar o nosso portfólio e, consequentemente, o nosso ecossistema de inovação”, ressalta Marco Stefanini.

Atualmente, a multinacional brasileira trabalha com o modelo dual, que contempla, por um lado, soluções mais tradicionais como BPO, Service Desk e Field Service e, por outros, ferramentas modernas de automação, mobilidade, campanhas personalizadas de marketing, Indústria 4.0 e inteligência artificial.


Inteligência Cognitiva para a Caixa

 Umas soluções do universo digital que têm tido uma boa repercussão no Brasil e no exterior é a plataforma de inteligência cognitiva, batizada de Sophie. A ferramenta, que está em sua versão 2.2, é formada por um conjunto de softwares, sistemas e processos que permitem melhorar o desempenho das empresas ou sistemas que interagem com o consumidor ou usuário, por meio de texto e voz.  




O mais recente projeto envolvendo a Sophie acabou de ser implementado pela Caixa Econômica Federal, cuja assistente virtual foi batizada de Aixa. Mais de 150 mil funcionários e prestadores de serviços serão beneficiados e poderão, via portal de autoatendimento da Caixa ou Skype for Business, realizar aberturas de chamados, consultas e centenas de outras transações.  Com a solução da Stefanini, as interações passam a seguir fluxos de conversas simples e naturais, permitindo a busca de informações de maneira dinâmica nos sistemas da Caixa, além de facilitar a abertura de tickets de atendimento (ITSM).

“Com alto nível de complexidade e integração, podemos considerar este o maior projeto de atendimento cognitivo já realizado no Brasil”, diz Alexandre Winetzki, diretor de P&D da Stefanini. Segundo o executivo, nenhum sistema no Brasil alcançou um grau tão alto de compreensão de contexto e assertividade.
A plataforma Sophie 2.2 conta com novos recursos:

  • Plataforma responde em 40 idiomas, sem necessidade de configuração adicional;
  • Novo barramento de integrações;
  • Dashboards e sistemas de controle e gestão de atendimento;
  • Busca em bases de conhecimento externas à plataforma, com rankings baseados em busca semântica;
  • Melhorias no núcleo cognitivo com implementação de algoritmos genéticos e common knowledge networks (abordagens técnicas únicas no mundo).
Alguns números demonstram o potencial da plataforma:
  • Automação média de 31% dos processos dos clientes que já implementaram a solução;
  • Índice de satisfação de usuários, medida em tempo real, continuamente acima de 85%;
  • Mais de 2500 processos mapeados;
  • Atendimento em seguimentos tão distintos como Bancos, Seguradoras, Telecom, Indústria e Saúde;
  • Mais de 1.2 milhões de tickets de atendimento serão processados por Sophie ao final de 2017, contra 80 mil processados em 2016.
Ranking das mais internacionalizadas 

Pelo 3º ano consecutivo, a Stefanini aparece como a 5ª empresa brasileira mais internacionalizada no Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras, divulgado pela Fundação Dom Cabral. Em 2017, a empresa se mantém na liderança em número de países onde possui subsidiárias e em terceiro lugar em índice de ativos. No quesito receita, a multinacional ocupa a décima posição no ranking geral.

De acordo com Ailtom Nascimento, vice-presidente da Stefanini, a internacionalização é um dos principais pilares de crescimento da companhia. “A transformação digital está acontecendo na cadeia logística do mundo inteiro. A automação tornará o setor industrial mais competitivo, contribuindo também para o desenvolvimento econômico”, destaca Nascimento.


Revolução Ágil Stefanini

A multinacional está investindo no modelo Ágil para auxiliar seus clientes a disseminar a cultura de desenvolvimento e gestão em seus projetos. Batizado de Revolução Ágil Stefanini, o modelo é normalmente aplicado quando não há tempo para definir – em detalhes - boa parte dos requisitos do projeto, antes do desenvolvimento e entrega parcial. A ideia é começar o trabalho antes de finalizar o plano, realizando eventuais mudanças ou adaptações ao longo do caminho, com entregas e feedbacks regulares.

Para a Stefanini, quem estabelece a ordem de prioridade para cada etapa é sempre o cliente, apoiado pelo time técnico da empresa. “Nosso principal objetivo é reduzir o tempo do lançamento do produto/serviço no mercado. A Stefanini conta com mais de 10.000 desenvolvedores espalhados em 40 países, altamente capacitados e preparados para prestar um serviço de qualidade voltado a desenvolvimento de sistemas utilizando modelos ágeis”, enfatiza Monica Herrero, CEO da Stefanini Brasil.


Soluções de BPO

Para garantir que os processos sejam mais ágeis, as ofertas de Business Process Outsourcing (BPO) podem ser uma boa alternativa para as empresas que buscam mais eficiência e redução de custos.

Na Stefanini, as soluções de BPO contam com a ajuda da plataforma de inteligência cognitiva, Sophie, para acelerar e melhorar o desempenho de sistemas que interagem com o consumidor ou usuário. Atividades repetitivas, que antes eram feitas por pessoas, são facilmente automatizadas, aumentando a produtividade.

“O Robotic Process Automation, ou RPA, é uma realidade e vai ser fundamental no próximo ano, não só no BPO, como em ITO, Information Technology Outsourcing, e outros serviços. O mercado está bastante interessado no RPA e entende seus benefícios”, comenta Alexandre Vomero, diretor de BPO Latam da Stefanini.

Segundo o executivo, a operação mais madura fora do Brasil está localizada no México. “Estamos trabalhando para integrar toda a América Latina, de forma a entregar benefícios ainda maiores para todos os nossos clientes”, afirma Vomero.


Presença global da Stefanini
  • Atuação em 40 países
  • Mais de 24.000 funcionários, sendo 12.000 no Brasil
  • Faturamento Bruto do Grupo
    2006 – R$ 285 milhões
    2007 – R$ 352 milhões
    2008 – R$ 510 milhões
    2009 – R$ 670 milhões
    2010 – R$ 1,025 bilhão
    2011 – R$ 1,240 bilhão
    2012 – R$ 1,9 bilhão
    2013 – R$ 2,11 bilhões
    2014 – R$ 2,35 bilhões
    2015 – R$ 2,6 bilhões
    2016 – R$ 2,6 bilhões
    2017 – R$ 2,8 bilhões
  • Últimas movimentações:
2015
  • Fusão com a IHM Engenharia (Fevereiro)
  • Joint-venture com a Tema Sistemas para criação da Stefanini Capital Market (Março)
  • Lançamento da Inspiring, braço de telecomunicações da Stefanini (Junho)
  • Criação do escritório em Ontário, no Canadá (Junho)
  • Aquisição de 40% da Saque e Pague (Agosto)
2016

  • Aquisição da empresa colombiana Sysman, especializada em ERP para Governo;
  • Fusão com a Scala IT (por meio da coligada VANguard)
  • Joint-venture com a israelense Rafael 

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

PAPOFÁCIL #111 PayPal Evolução do mercado de carteiras digitais

Paula Paschoal, Diretora Geral Brasil, fala sobre a pesquisa que estudou o comportamento do consumidor na Black Friday e também sobre os modelos de uso do PayPal e como um sistema de pagamento digital, que preserva a privacidade dos dados do comprador pode ser interessante, a oportunidad de crescimento desta modalidade de transação e por fim sobre uma característica muito importante da empresa PayPal que é a grande valorização do papel da mulher, maioria em todos os níveis da companhia.

Gravado dia 28/11/2017  


PAPOFÁCIL #111 PayPal Evolução do mercado de carteiras digitais






Promoções do e-commerce nacional nesta
Black Friday superaram expectativas

Os internautas encontraram preços até 43% menores, em média,
segundo levantamento da BigData Corp. encomendado pelo PayPal Brasil


São Paulo. A Black Friday – sexta-feira que sucede o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos – vem se tornando uma das datas mais importantes para o varejo nacional, principalmente em sua versão online. Assim como em 2015 e 2016, a edição de 2017 foi um sucesso de público e crítica. Muita gente aproveitou os preços até 43,15% mais baixos para antecipar algumas compras de Natal.

A pedido do PayPal, pelo terceiro ano consecutivo, a Big Data Corp. monitorou mais de 600 mil lojas de e-commerce em todo o País nas quatro semanas que antecederam a Black Friday, que, este ano, aconteceu no dia 24 de novembro. E os resultados são os seguintes:

Novidades

·         Segundo o levantamento da BigData Corp., a esmagadora maioria (mais de 99%) dos e-commerces brasileiros aderiu (no intervalo de quatro semanas pré-Black Friday) à febre de promoções online da data comercial mais expressiva da internet. Entre os grandes e-commerces, com mais de 500 mil acessos por mês, a adesão foi de 100% na Black Friday. Entre os pequenos, com menos de 10 mil acessos mensais, ela chegou a mais de 99%.

·         As ofertas estiveram bem abaixo dos preços normais e representaram oportunidades de descontos praticados pelos e-commerces – e uma possibilidade real para que os consumidores pudessem antecipar algumas compras de Natal. No entanto, as promoções foram menores do que em 2016. Duas semanas antes da Black Friday, os descontos deste ano bateram em 12,06% (contra 14,7% no ano passado e 6,69% em 2015); uma semana antes da data, os descontos recuaram para 12.34% este ano (contra 22,67% em 2016 e 17,29% em 2015); e na Black Friday propriamente dita, os descontos atingiram o pico de 13.76% este ano (contra 35,27% no ano passado e 30,86% em 2015).

·         No top 5 das categorias em que a pesquisa Big Data Corp. encontrou os maiores descontos, medalha de ouro para os brinquedos (57.99%), seguidos por eletro-eletrônicos (36.36%), roupas e acessórios (21.38%), turismo (20.34%) e cosméticos (10.57%).

·         Este ano, 64% das lojas online começaram a “falar” sobre a Black Friday mais de um mês antes da data – algo que nenhuma delas havia feito no ano passado; e somente 7,8% já vendiam com desconto com tamanha antecedência em 2015. Como um todo, o índice de adesão subiu em relação a 2016. Este ano, três semanas antes da data, 77.5% dos e-commerces já haviam aderido à Black Friday (em 2016, o índice foi de 10,14%; em 2015, de 24,3%); até duas semanas antes da data, 83.04% (em 2016, eram 46,8%; em 2015, 54,8); e até uma semana antes da data, 97.03% (eram 67,4% em 2016; e 75,9% em 2015). Já no dia da Black Friday, praticamente 100% dos e-commerces pesquisados haviam aderido à data este ano – contra 92,6% em 2016 e 89,4% em 2015.


Citações

·         “Os números da Black Friday este ano confirmam que a data entrou para o calendário do varejo, principalmente o online, e se tornou uma importante oportunidade para vender mais, fidelizar os clientes já estabelecidos e aumentar a fatia de mercado. O PayPal vem fazendo sua parte, investindo em segurança para seus clientes e também parceiros, além de criar serviços que facilitam a vida de quem quer comprar online. É o caso do One TouchTM, que proporciona checkout rápido e seguro para os clientes PayPal, que não precisam redigitar usuário e senha a cada transação” – Thiago Chueiri, diretor de Desenvolvimento de Negócios do PayPal Brasil.

·         “Essa é uma das pesquisas sobre varejo mais interessantes porque funciona como um termômetro. Graças a ela podemos medir o quanto uma crise é significativa ou o quanto o mercado está se recuperando. E foi-se o tempo da Black Fraude no Brasil. O varejo nacional entendeu que a data é, sim, uma oportunidade para bons resultados. Nossos números comprovam que a Black Friday 2017 foi um sucesso de vendas online no País” - Thoran Rodrigues, CEO e fundador da BigData Corp.

Metodologia
·         O processo de captura de dados da internet usado pela BigData Corp. prevê o processamento de mais de 10 petabytes semanalmente, extraídos de visitas a mais de 700 milhões de sites, dos quais são obtidos informações estruturadas e seus links.


Sobre a BigData Corp.
A BigData Corp. opera um dos maiores processos de coleta e estruturação de dados do mundo. Captura todas as semanas informações de mais de 700 milhões de sites globalmente, incluindo os mais de 20 milhões disponíveis hoje no Brasil, para atender negócios e instituições de todos os portes e segmentos. Os dados tratados pela empresa podem ter origem nas redes sociais, em sites de notícias ou em quaisquer outros endereços na web, além de outras fontes de parceiros.
Líder no mercado de big data no Brasil e na América Latina, a BigData Corp. capta e trata a informação por meio de três produtos. O primeiro deles é o BigWeb, que ajuda a estudar o mercado e permite gerar leads, isto é, identifica oportunidades de negócios a partir das informações obtidas na web. Já o BigBoost reúne todas as informações disponíveis na Internet em uma única API, ou seja, em uma única interface de aplicativos. Por fim, o BigID lança mão da riqueza dos dados coletados na Internet para validar automaticamente a identidade de uma pessoa ou empresa.
A BigData Corp é brasileira e foi fundada em 2013. Possui escritório no Rio de Janeiro, onde está localizada a sua sede, e deverá abrir outro, em São Paulo, no segundo semestre de 2017. Conheça mais sobre a BigData Corp. acessando www.bigdatacorp.com.br


Sobre o PayPal

Impulsionado pela crença de que ter acesso a serviços financeiros cria oportunidades reais, o PayPal (Nasdaq: PYPL) está empenhado em democratizar os serviços financeiros e capacitar as pessoas e as empresas a aderirem e prosperarem na economia global. Nossa plataforma de pagamentos digitais aberta oferece aos usuários das 218 milhões de contas ativas do PayPal a tranquilidade de se conectar e trabalhar, de um modo novo e poderoso, seja online, em um dispositivo móvel, em um aplicativo ou pessoalmente. Por meio da combinação de inovação tecnológica e parcerias estratégicas, o PayPal cria melhores maneiras e oferece opções e flexibilidade para pagar ou receber pagamentos por produtos ou serviços. Disponível em mais de 200 mercados em todo o mundo, a plataforma do PayPal, que inclui os serviços de Braintree, Venmo e Xoom, permite aos compradores e vendedores receberem pagamentos em mais de 100 moedas, retirar fundos em 56 moedas e manter saldos em suas contas do PayPal em 25 moedas. Para obter mais informações sobre o PayPal, visite https://www.paypal.com/about. Para informações financeiras do PayPal, acesse https://investor.paypal-corp.com.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

PAPOFÁCIL #110 Trend Micro, como está a segurança nas empresas

Franz Fiorim, Diretor Técnico, mostra a realidade das ameaças que rondam as empresas e como as vulnerabilidades têm sido exploradas, mantendo ataques por muitos meses antes de serem descobertos e como se prevenir contra estes ataques defendendo-se por meio de análise sofisticada do comportamento na rede.

Gravado dia 24/11/2017  

PAPOFÁCIL #110 Trend Micro,  como está a segurança nas empresas






Emails BEC:

As empresas cada vez mais enfrentam ransomwares, fraudes de Business Email Compromise (BEC) e ataques nos dispositivos móveis.

Somente no 1º semestre de 2016, a Trend Micro detectou mais de 82 milhões de ameaças de ransomware no primeiro semestre, juntamente com mais de 3.000 tentativas de BEC, reforçando a necessidade de priorização de segurança. as fraudes de BEC aumentaram o prejuízo global total para US$ 5,3 bilhões durante o primeiro semestre de 2017, de acordo com o Federal Bureau of Investigation (FBI).

Apesar da crescente porcentagem de gastos com segurança em orçamentos de TI, um relatório recente de análise da Forrester[1] observou que as verbas não são devidamente alocadas para enfrentar as crescentes ameaças enfrentadas atualmente pelas empresas.


Ransomware:

Em abril e junho, os ataques de ransomware WannaCry e Petya atrapalharam milhares de empresas em várias indústrias em todo o mundo. O prejuízo global do ataque, incluindo a redução resultante da produtividade e os custos com controle de danos, são de aproximadamente US$ 4 bilhões.

No
 1º semestre de 2017, a Trend Micro analisou mais de 15 países em relação a ataques digitais: o Brasil registrou o 2º maior índice global de ataques de sequestro de dados. O download de aplicativos maliciosos registrou também um alto registro: foram 24 mil downloads de aplicativos contendo algum tipo de vírus.
Os casos de ransomware tiveram uma ascensão meteórica em 2016. O principal meio de infecção continua sendo o e-mail e o uso de engenharia social, por isso a necessidade cada vez maior das empresas em conscientizarem os seus funcionários contra este tipo de ataque. Hoje em dia existem kits completos para ataques de ransomware à venda na deepweb e a facilidade para pagamento do resgate em bitcoins traz um retorno financeiro para o atacante muito mais rápido do que outras modalidades de crime.


Proteção na Era do Ransomware
Mesmo que os ataques de ransomware continuem a aumentar em complexidade, existem algumas estratégias importantes que as empresas devem usar para proteger melhor seus ativos com dados sensíveis. Isto inclui:
·         Ensinar os funcionários sobre os riscos do ransomware, como uma infecção pode ocorrer e o que fazer quando se suspeita de uma atividade maliciosa;

·   Garantir que todos as correções de segurança sejam aplicadas o mais rápido possível, minimizando as vulnerabilidades;

·         Limitar o acesso à dados confidenciais;

·       Seguir um cronograma robusto de backup que inclui três cópias de dados sensíveis em pelo menos dois formatos diferentes, um dos quais está localizado fora da rede interna da empresa;

Mineradores de Bitcoin
A eficácia dos dispositivos móveis para produzir criptomoedas é ainda duvidosa. No entanto, os efeitos que atingem os usuários dos aparelhos afetados são claros: desgaste do dispositivo, redução de vida útil da bateria e desempenho notavelmente mais lento. A Trend Micro descobriu aplicativos com capacidade de mineração de criptografia maliciosa no Google Play. Esses aplicativos usaram o carregamento dinâmico de JavaScript e a injeção de código nativo para evitar seu mapeamento.
Esta não é a primeira vez que a Trend Micro encontra aplicativos mal-intencionados em lojas como a Google Play. Um exemplo é o ANDROIDOS_KAGECOIN, uma família de malwares com capacidades ocultas de mineração de criptomoedas.

Sobre a Trend Micro:
A Trend Micro Incorporated, líder global em soluções de segurança cibernética, ajuda a proporcionar um mundo seguro para a troca de informação digital. Nossas soluções inovadoras para os consumidores, empresas e governos fornecem segurança em camadas para datacenters, ambientes em nuvem, redes e terminais.
Otimizadas para os principais ambientes, incluindo a Amazon Web Services, Microsoft®, VMware® e outros mais, nossas soluções permitem que as organizações automatizem a proteção de informações valiosas contra as ameaças atuais.
Todos os nossos produtos trabalham em conjunto para facilitar o   compartilhamento de inteligência de ameaças e fornecimento de uma defesa contra ameaças conectada com visibilidade e controle centralizados, permitindo uma melhor proteção melhor e mais rápida.
Dentre os clientes Trend Micro, estão 45 dos 50 principais da lista top 50 Fortune ® Global 500 companies e 100% das 10 maiores empresas globais dos setores automotivo, bancário de telecomunicações e petróleo.

Com mais de 5.000 funcionários em mais de 50 países e a mais avançada inteligência de ameaças globais do mundo, a Trend Micro permite que as organizações garantam a sua jornada para a nuvem. Para mais informações, visite www.trendmicro.com.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

PAPOFÁCIL #109 - Intel e Seebot, Aplicações Inovadoras em IoT

Aleksandro Montanha, Image Data Researcher, descreve e comenta aplicações muito interessantes usando IoT, ambas com foco em segurança e baseadas em inteligência artificial no contexto de reconhecimento facial, seja em estacionamentos ou condomínios.

Gravado dia 27/11/2017 na Intel


PAPOFÁCIL #109 - Intel e Seebot, Aplicações Inovadoras em IoT

domingo, 3 de dezembro de 2017

Asus Zenfone 4, ótima câmera, mas e a bateria?

Cinquenta dias com o Zenfone 4 é mais que tempo suficiente para dar minha opinião sobre ele. É de certa forma um tipo de clímax após eu ter passado (e avaliado) Zenfone 5 (10/2014) , Zenfone 6 (12/2014), Zenfone 2 (10/2015), Zenfone 3 (01/2017 o maior review que já fiz) e o Zenfone 3 Zoom (08/2017). Cada um desses reviews (nos links anteriores) me permitiram desenvolver uma forte visão do caminho da Asus, que a partir do Zenfone 3 deu um ótimo salto em termos de proposta e produto. Por isso a missão do Zenfone 4 não era simples, superar a geração anterior e tentar ainda mais marcar sua presença no mercado.

Muito já se falou na mídia sobre o Zenfone 4. Foram escritos excelentes textos, produzidos incríveis vídeos feitos por gente muito competente. Por isso vou me concentrar neste texto nas especificações básicas e uma análise muito aprofundada no consumo de bateria, tema que acabou por se revelar um pouco polêmico. E claro, não posso deixar de dar minha opinião sobre a câmera, afinal o Zenfone 4 é o smartphone do “We Love Photo” (nós amamos fotografia)!!
   

figura 01 –Zenfone 4

Características Gerais e especificações

Leve, rápido, respostas imediatas, desempenho de respeito. No aspecto usabilidade O Zenfone 4 testado dá show! O modelo que testei tinha 6 GB de memória RAM, mas posso afirmar com certeza que mesmo o modelo com 4 GB de RAM apresenta desempenho bom assim. Boa parte deste bom desempenho se deve aos novos processadores Qualcomm 630 e 660. O primeiro um pouquinho mais contido no desempenho (visando mais economia de bateria) e o 660 um verdadeiro herdeiro da arquitetura 800 da Qualcomm. Com metade de seus 8 núcleos com característica de menor velocidade e consumo e a outra metade com tecnologia Kryo, muito rápidos (mas que consomem mais), o processador em conjunto com o Android vai aprendendo a quando usar cada um deles. É uma tecnologia bastante interessante!

Destaco também a ZenUI 4.0 que é, para quem não conhece ainda, o “look and feel”, a aparência das telas, comandos, a interface do Zenfone 4. A ZenUI era até então amada por uns e odiada por outros, pois ia além do que deveria em algumas áreas, mas na versão 4.0 ele se tornou mais minimalista, limpa, leve e com aparência muito bonita para mim. O “regime” lhe fez muito bem. A saber, todo aparelho tem ajustes e alterações na interface, Samsung, LG, Asus , até a Motorola que se autodenomina “Android puro” tem alterações substanciais, visíveis e invisíveis!!

A Asus moveu o bom (e rápido) sensor de impressões digitais da parte traseira para a frente do aparelho (era atrás no Zenfone 3). Confesso que este é um difícil ponto para opinar, pois mesmo eu tenho dúvidas, ora gosto na frente e ora gosto atrás (quando me habituo). Os botões de home, retorno e aplicativos são retro iluminados, algo que me inspira elegância e sofisticação. Gosto muito. Aliás, este Zenfone 4 se posiciona como um smartphone intermediário de topo, mas por sua sofisticação, querendo galgar o próximo nível. Até pelo seu preço (deste modelo), acima de dois mil reais.

Com 64 GB de memória para armazenamento (para aplicativos e dados, fotos, músicas, filmes, etc.) e possibilidade de expansão com cartão micro-SD até 2 TB(!!!!), espaço não é problema. Boa câmera frontal e um par de câmera traseiras (mais detalhes adiante) de alta qualidade, sendo uma delas de ângulo aberto, completam resumidamente os destaques do Zenfone 4 testado. No quadro abaixo reuni as mais importantes características.
    

figura 02 – Características gerais do Zenfone 4

Analisando a fundo a Autonomia e Tempo de Carga da Bateria

Mas vamos agora direto ao ponto principal deste texto que é a autonomia de bateria. Vai ser uma discussão longa. Você me acompanha?? Testando autonomia de bateria de notebooks e smartphones há muito tempo venho desenvolvendo uma metodologia, que acredito ser eficaz e como uso sempre os mesmos princípios (sejam bons ou maus), isso me permite comparar com precisão diferentes dispositivos. Incluí alguns testes de situações isoladas mais recentemente para dar visão de cenários específicos.

Esta história começa no meu terceiro ou quarto dia de uso do Zenfone 4, quando estava percebendo um nível de autonomia bastante insatisfatório. Entrei em contato com Marcel Campos, atual Diretor de Marketing Global da Asus, que se coloca extremamente acessível pelos articulistas, analistas, Youtubers, etc. Eu o questionei e por meio de algumas mensagens de voz no WhatsApp tivemos uma interessante conversa, que virou um “podcast-vídeo-áudio” no meu modestíssimo canal do Youtube. Clique na imagem abaixo para assistir e ouvir a importante conversa.



VÍDEO 03 - Asus Zenfone 4 - um baita susto com a autonomia da bateria, conversa com Marcelo Campos

Nesta conversa Marcel me explicou que a partir do Android 7 e no Qualcomm 660, o sistema “aprende” (tecnologia Doze on the Go), com o usuário. Assim a arquitetura “big-little” distribui o processamento entres os núcleos de forma a utilizar o recurso mais apropriado para cada tarefa. Mas este aprendizado demora um tempo, no mínimo uma semana e somente após duas semanas inteiras o comportamento se estabiliza e a bateria será melhor utilizada. O papo foi muito interessante, confesso que não sabia muita coisa sobre isso. Em seguida a estas orientações segui com o meu teste.

Sabendo disso tudo eu descartei os dados da primeira semana e segui registrando o comportamento. No final eu tive 31 dias “líquidos” de dados de consumo de bateria em regime de uso normal, usando o aparelho como o meu único smartphone.

Desde que testei o Moto Z Play,o Asus Zenfone 3 e Zenfone 3 Zoom (5000 mAh), minha expectativa ao avaliar duração de bateria de smartphone mudou completamente! Duração da bateria de 8 a 10 horas é hoje para mim totalmente inaceitável. Ninguém merece ficar escravo de cargas ao longo do dia ou no carro. Meus testes com smartphones são longos exatamente para que possa levar ao limite o estudo da autonomia da bateria. No mínimo 3 semanas de uso contínuo e em regime de uso normal (neste caso mais de 4 semanas – 31 dias), com todos meus aplicativos do dia a dia instalados.

O Asus Zenfone 4 apresentou boa autonomia de bateria, mas não está entre os mais libertadores que testei!! Em média 15 horas e 18 minutos!!!! Se alguém sair de casa às 06:00 perto das 21:00 estará sem carga!! Mas não é bem isso porque dependendo do tipo de uso ao longo do dia a energia poderá acabar antes (veja mais abaixo o gráfico com os resultados dos 31 dias) ou um pouco depois...

Durante todo o período de teste um dia ou outro precisei de cargas adicionais. Mas eventualmente se seu perfil é muito mais intenso que o meu, poderá exaurir a carga mais rapidamente. Ou se esqueceu de recarregar durante a noite, o ótimo sistema de carga rápida vai ajudá-lo a ter horas a mais com pouco tempo conectado à energia, quase 4 horas de autonomia em 19 minutos de carga (25% do total).

Veja no quadro abaixo o resumo de todos os testes. Este quadro encerra todas as informações sintéticas. Você poderia parar a leitura deste tópico por aqui. Mas eu o convido a tomar parte nas discussões analíticas de cada ponto estudado, critérios e conhecer alguns “porquês”.

Resumo dos dados aferidos com a bateria


Figura 04 - Resumo dos dados aferidos com a bateria

Venho acompanhando outros veículos, publicações e Youtubers falando sobre autonomia do Zenfone 4 e os valores diferem um pouco. Claro, cada um usa o smartphone de formas diferentes. Mas essencialmente a conclusão de todos é que ele tem uma boa autonomia, mas não está entre os mais econômicos. Se quiser saber o porquê disso, convido-o a ler os parágrafos abaixo onde detalho todos testes que fiz.

Fundamento meu teste em algumas situações distintas. São também para referência e comparação com outros smartphones.

Standby com tela apagada: aparelho ligado, mas sem usá-lo de forma alguma, porém recebendo mensagens, e-mails, conectado à rede 3G/4G ou WiFI. Nesta situação o Zenfone 4 permaneceu 234 horas até esgotar sua bateria, quase 10 dias!! O maior número que já obtive neste tipo de teste! O Zenfone 4 em standby não tem concorrente.

Standby com tela sempre ligada: aparelho ligado, tela ligada com 60% de brilho, mas sem usá-lo de forma alguma, porém recebendo mensagens, e-mails, conectado à rede 3G/4G ou WiFI. Nesta situação permaneceu 9 horas e 32 minutos até esgotar sua bateria.

Quero mostrar algo mais sobre o teste de standby. Vejam as duas figuras abaixo:


figura 05 – tabela com dados de descarga de bateria em standby e tela ligada


figura 06 – tabela com dados de descarga de bateria em standby e tela ligada

Quero fazer algumas observações sobre os dados. Há certa irregularidade no perfil do gráfico, que se explica pelas ações que se realizaram em standby, recebimento de email, mensagens, vídeos, áudios de WhatsApp (teste feito sob WiFi), etc. , fora de meu controle.

Também se vê na tabela de dados e no gráfico que para sair de 100% para 99% o Zenfone 4 leva mais de 16 minutos e depois cada 1% é consumido entre 4 e 5 minutos. Isso não é muito bom para aferir o consumo (ao menos no começo da carga), pois dá uma impressão inicial de que a bateria vai durar mais de 26 horas e na verdade dura menos de 10 neste teste de stanby com tela ligada. Os mais velhos entenderão! Eu chamo de “síndrome de marcador de combustível de fusca”, que permanecia um tempão com o marcador no CHEIO e de repente começava a cair rapidamente. Deve ser um ajuste simples de ser feito. Aliás, o Zenfone 3 Zoom depois de uma atualização começou a se comportar assim também. ASUS, vale uma revisão nesta instrumentação do consumo de bateria.
    

figura 07 – o consumo inicial de bateria me lembrou o velho marcador de combustível do fusca

Youtube: o terceiro cenário é de uso contínuo de Youtube. Um mesmo vídeo (HD – a resolução mais comum no site) sendo reproduzido ininterruptamente, tela sempre ligada, nível de brilho em de 60%. Nesta função o Zenfone 4 permaneceu ativo por 9 horas e 20 minutos até esgotar sua bateria. Convém notar que em relação ao tempo de standby a diferença é muito pequena (12 minutos), mérito da GPU Adreno 512 do Qualcomm Snapdragon 660, que para renderizar vídeos simples gasta pouca energia adicional.

Gravação de vídeo: O quarto cenário é da função de filmagem na resolução 1980x1080 (full HD 60 fps), tela sempre ligada, imagem sendo continuamente capturada e gravada. Descobri ser esta a situação que mais estressa a bateria do Zenfone 4, na qual ele foi capaz de segurar a gravação de vídeo por 4 horas e 49 minutos. É importante o usuário saber que se gravar um vídeo de 1 hora, isso levará consigo cerca de 21% de sua bateria.

Waze: O quinto cenário é do uso contínuo do aplicativo de navegação por GPS e identificação dos melhores caminhos. Era até então este aplicativo o maior triturador de baterias que havia para qualquer smartphone. O Zenfone 4 consegue manter o Waze funcionando de forma ininterrupta em média por 6 horas e 36 minutos, consumindo cada 1% da carga em 3m59seg. “Em média” porque o ritmo de consumo da bateria nesta situação depende do trajeto, da temperatura, se há incidência de sol no smartphone, etc. Capturei os dados de 13 viagens que mostro no gráfico abaixo. Poucos são os smartphones que chegam a 5 horas de autonomia neste rigoroso teste!!
    

figura 08 – autonomia da bateria usando o aplicativo Waze

Carga da bateria: ao carregá-la o Zenfone 4 ganha aproximadamente 1% a cada 1m06seg. Levou 1h e 50 minutos (110 minutos) para a carga total, com ele ligado (mas sem usá-lo). Vendo de outra forma, uma carga de 19 minutos confere autonomia extra de quase 4 horas (25%) no regime “misto” que eu o submeti (mais de 15 horas de autonomia total). Com o smartphone desligado o tempo de carga foi 5 minutos mais rápido (1h44m).

Como muitos smartphones o tempo de carga é variável, mais rápido quando está vazio e mais lentamente no final. Veja o gráfico de carregamento abaixo:
  

figura 09 – carregamento da bateria

Uso real
: o teste mais realista é mesmo o “uso natural” do smartphone, no qual por 31 dias adotei o aparelho como meu único dispositivo, todos meus aplicativos, redes sociais, 4 contas de Email, WhatsApp, fotos, vídeos, Waze, etc. Há uma boa variabilidade na autonomia. Nestes dias testados, obtive uma vez mais de 19 horas de uso contínuo e no pior caso 8 horas, média de 15.6 horas. Eu faço testes de smartphones há um bom tempo e meu padrão de uso não tem mudado e por isso é para mim referencial para comparações. IMPORTANTE, desprezei os primeiros 7 dias de testes por conta da conversa com o Marcel e assim deixar o “Doze on the Go” fazer o seu trabalho.
   

figura 10 – Autonomia da bateria dia a dia

A tabela abaixo contém o “diário de bordo” do meu teste. Podemos identificar de forma aproximada porque certos dias o consumo foi maior ou menor.
   

figura 11 – diário de bordo do teste - regime “natural” (clique para ampliar)

É importante destacar que estas 15.6 horas de autonomia média reflete o MEU PADRÃO de uso que com certeza não é igual ao do leitor. Posso ser mais comedido ou posso ter um modelo de uso mais intenso. Por isso que gosto de mostrar a tabela acima. Ela ilustra o que eu fiz a cada dia com o smartphone. Não por acaso o dia que teve maior consumo foi o que teve maior percentual de uso de TELA, 60% do tempo (quase 4 horas). Há dias com maior uso de GPS/Waze, há dias sem Waze, com fotos, chamadas de voz, etc.

A forma de coleta de dados que utilizo é um pouco trabalhosa, mas simples. A cada dia registrava a hora que começava o uso, a partir de 100% de carga. No final do dia aferia o percentual usado e pelo tempo decorrido podia inferir o tempo total que teria durado a bateria naquele dia.

Apresento agora um gráfico comparativo da autonomia da bateria correlacionando com o tempo de uso de tela (em percentagem) e com o tempo de uso de Waze (também em percentagem). Claro que há outros fatores importantes. Vimos que gravar vídeo consome muita bateria, mas usar a tela acesa (email, whataspp, facebook, navegação web, etc.) e Waze (GPS) são muito frequentes no dia a dia.

Veja o dia 22 no gráfico abaixo. Foi o segundo pior dia de menor autonomia, 11 horas e 11 minutos. Não à toa foi o segundo dia de maior use de TELA (47% - 5 horas). Também ficou evidente que no dia 29 eu usei pouca tela (17% - 2h 54m) e nada de Waze, foi o dia de maior autonomia (mais de 19 horas).
   

figura 12 – análise comparativa autonomia x waze x tela (clique para ampliar)

Tirando as operações intrinsicamente muito gastadoras como gravação de vídeo e Waze, fica claro que o tempo de TELA é fator decisivo. Por isso eu fiz um estudo, extrapolando quanto de uso de tela eu conseguiria em cada um dos 31 dias do teste, se permanecesse usando o dispositivo até que ele esgotasse a bateria, bem como este valor médio. Isso pode ser visto no gráfico abaixo. Essencialmente o tempo de TELA é o tempo que o smartphone fica com a tela acesa, seja usando email, web, WhatsApp, foto, vídeo, etc. 


figura 13 – análise do tempo de tela máximo a cada dia


Em um dia típico dia comecei a usar o Zenfone 4 às 08:00 e encerrei o uso às 22:00 (14h) tendo consumido 85% da carga (sobrando 15%). Neste dia a tela consumiu a maior parte da energia (16% - 2h 25m), seguida pelo próprio Android (12%).
    

figura 14 – exemplo de dia de máximo consumo e muito intenso

Como faço estes testes há muito tempo, sendo meu perfil de uso o mesmo, posso comparar com outros smartphones já testados. Há quem faça estes testes usando softwares de benchmark para estressar o smartphone e assim depreender uma “duração de bateria”. Considero importante este tipo de teste e vejo também utilidade nessa abordagem. Porém não existe nada como usar de fato o aparelho no dia a dia, com toda a variação natural de demanda, aplicativos diferentes, por tempos diferentes, etc.

Também apresento os testes “isolados” (Youtube, standby, Waze, gravação de vídeo) para que dessa forma o leitor possa com estas informações todas de uma certa forma inferir como o Zenfone 4 seria adequado ou não para sua utilização.

Também quero comparar o desempenho de bateria dos smartphones da ASUS que eu testei. Todos com a MESMA metodologia. Eu os reuni apenas como indicativo de evolução, pois não faz sentido comparar smartphones de épocas diferentes, bem como de tecnologias diferentes.
   

figura 15 – Duração de bateria de smartphones da Asus

Da mesma forma vou apresentar o desempenho de bateria de uma “cesta de smartphones” (várias marcas e modelos) que já testei, alguns escolhidos apenas. Todos com a MESMA metodologia. Eu os reuni apenas como indicativo de evolução, pois não faz sentido comparar smartphones de épocas diferentes, bem como de tecnologias diferentes.
    

figura 16 – Duração de bateria de um conjunto de smartphones que já testei (clique para ampliar).



Conclusão sobre a bateria

A bateria é adequada para uso no dia a dia, dura praticamente o dia todo, na média 15 horas, classifico o comportamento como coerente principalmente frente ao nível de desempenho que este modelo de Zenfone 4 apresenta, EXCELENTE!! O tempo de carga é muito bom, 1h49m com o aparelho ligado (em standby – 1h44 com ele desligado) e 50% da carga em apenas 38 minutos!!

Porém ficou claro para mim que se o usuário tiver um regime muito intenso de uso, do tipo uso ininterrupto, ele vai exaurir (também diria “fritar”) a bateria em 6 ou 8 horas de uso, até menos. Acredito que o Doze on the Go, recurso que o Marcel explicou naquele áudio-vídeo fez seu trabalho, MAS penso que ainda há espaço para melhoria por parte da Asus, Google (Android) e Qualcomm para que este excelente processador SnapDragon 660 entregue mais tempo de bateria. Sinto que o Doze foi “conservador” na atribuição de tarefas pelos núcleos alocando mais tarefas para os Kryo do que seria necessário e assim favorecendo desempenho e menos a autonomia da bateria.

Sobre a câmera
   
Afinal o Zenfone 4 é o smartphone do “I love  photo”, certo? Mas pelo gigantismo deste texto, a análise das câmeras ficará para outro texto! Só adianto uma coisa. Eu tinha ADORADO o Zenfone 3 Zoom, com sua câmera de aproximação 2.3x e quando ouvi dizer que o Zenfone 4 ia ter câmera dupla com grande angular, fiquei ressabiado!! Achei que ia ser uma má ideia.

Mas adorei a câmera wide-angle e na minha cabeça agora o smartphone dos sonhos deveria ter 3 lentes na traseira, a comum, a grande angular e a zoom!!! E a qualidade das fotos é ótima! Mesmo em situações não tão iluminadas. Só mesmo em ambientes realmente escuros que percebi imagens granuladas, algo que todo smartphone faz.

Marcel, agora “se vira nos trinta” para conseguir convencer a turma de Taiwan das 3 câmeras!!! 


figura 17 – câmeras duplas do Zenfone 4

Conclusão sobre o Zenfone 4

Elegante, bonito, leve, câmeras ótimas, boa duração de bateria (embora neste modelo com menor autonomia que o Zenfone 3 – que usa processador mais simples , o 625), um desempenho muito bom!! Na loja da ASUS pode ser encontrado por R$ 2.499 (12x208,25), mas em outros sites preços mais vantajosos podem ser encontrados. Cuidado porque há o modelo com processador Qualcomm Snapdragon 630 e 660, o segundo foi o que eu testei (mas mais difícil de achar), com 6 GB de RAM. A versão com 630, muito boa também, com 4 GB de RAM na loja da ASUS pode ser encontrado por R$ 2.099 (12x174,92), também pode ser encontrado mais em conta em outros sites de e-commerce.

Não pude testar o Zenfone 4 com o Qualcomm Snapdragon 630, mas por ser melhor (bem melhor que o 625) arrisco-me a dizer que teria um desempenho muito bom, com mais autonomia que o modelo com o 660. Em resumo, quer desempenho máximo, opte pelo que tem o Snapdragon 660 e 6 GB de memória, quer ainda um ótimo desempenho, mas com mais bateria? Fique com o que usa o 630 (4 GB de RAM).

figura 18 – Zenfone 4