quinta-feira, 25 de julho de 2013

Bebê real é novo tema para spam, diz Kaspersky Lab

Spam, Phishing, "pega trouxa", há muitos nomes. Mas a verdade é que a comunidade de larápios virtuais é ávida em criar formas para tentar nos ludibriar e fazer com que nos infectemos com worms, trojans, vírus e todo tipo de malware, seja para nos espionar e roubar ou para tornar nossos computadores seus escravos.

Na nota que replico abaixo a empresa de segurança Kaspersky divulga que a chegada do "bebê real" foi tema para tentar enganar as pessoas e mais uma vez visando espalhar ameaças virtuais. Isso é antigo, técnica de engenharia social. Isso consiste em usar as características humanas como a curiosidade, necessidade de interação social para nos fazer "baixar a guarda" e nos obrigar a fazer o que eles querem.

Não deixa de ser curioso, mas mais do que isso fica o alerta sobre e-mails e sites explorando o vindouro rei da Inglaterra e toda pompa de seu nascimento, bem como ações semelhantes que já aconteceram e que com certeza acontecerão novamente no futuro!!



Flavio Xandó




Bebê real é novo tema para spam, diz Kaspersky Lab


São Paulo, 25 de Julho de 2013 - O nascimento do bebê real, filho do Príncipe Willian, no Reino Unido, virou notícia em todo o mundo e, por isso, vem sendo aproveitado por cibercriminosos que criam páginas fraudulentas e mensagens de spam utilizando o tema.
A Kaspersky Lab detectou o envio em massa de um spam cujo e-mail convidava o usuário a clicar num link que permite visualizar em tempo real a câmara do hospital onde Kate deu à luz. No entanto, trata-se de uma armadilha e a vítima não só não consegue acessar as imagens, como vê o seu equipamento infectado por um software malicioso.
O link já está desativado mas, sem grande esforço de pesquisa, foram detectados no Google muitos outros sites fraudulentos com conteúdos maliciosos, dedicados ao mesmo tema.

O texto no exemplo acima é praticamente o mesmo que o do email, que chega ao usuário com o tema “The Real Baby Live updates”:

A mensagem de email maliciosa traz 3 links que, se acessados, irão direcionar a vítima para um site malicioso onde está hospedado o exploit kit conhecido como “BlackHole”. Usuários desprotegidos e com plugins desatualizados podem ser infectados automaticamente ao acessarem o link.
De acordo com Fabio Assolini, analista de malware da Kaspersky no Brasil “o BlackHole é bastante efetivo em infecções web, atacando especialmente usuários que tenham o plugin do Java desatualizado. Esse kit de ataque é bastante usado globalmente, inclusive entre cibercriminosos brasileiros”. “Tecnologias de proteção como o AEP (Automated Exploit Prevention), presente nos produtos da Kaspersky protegem nossos usuários contra esses ataques”, afirma o analista.

Os produtos da Kaspersky Lab detectaram esta ameaça como “Troyan Downloader.js.Expack.aie”.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

FORD: A VEZ DOS HÍBRIDOS NOS ESTADOS UNIDOS

A Ford divulgou (nota replicada abaixo) que os carros com tecnologia de motor híbrido (gasolina e elétrico) têm aumentado de forma consistente sua participação no mercado de automóveis. Ao ler esta nota não resisti à tentação de dar minha opinião pessoal.

Usar eletricidade nos veículos faz total sentido por ser uma fonte de energia limpa, sem emissão de carbono e poluição ZERO!! Isso é verdade? Em parte. Se o país que usa carros elétricos tem uma matriz energética baseada em usinas que não consomem combustíveis fósseis, que não use termelétricas, isso é verdade. 

Algo que pouco se comenta é que os primeiros automóveis construídos (século XIX) eram elétricos! Com a descoberta de fontes abundantes de petróleo a preferência recaiu sobre motores a explosão. Hoje em dia caminhamos na direção dos elétricos, mas não sem alguns fortes obstáculos. Com carros 100% elétricos todas as residências, prédios, estacionamentos de escritórios deveriam ser adaptados para receber os pontos de recarga de energia. Se você mora em um prédio provavelmente nem uma simples tomada existe ao lado de sua vaga, não é verdade? Isso pode ser mudado!! No começo do século XX havia uma rede de iluminação nas cidades baseada em lampião a gás e isso foi mudado para eletricidade (no mundo todo). Já foi feito antes e será feito de novo. Mas leva tempo.

Porém o carro híbrido é na minha opinião o melhor caminho para ter resultados rápidos, tanto no aspecto de eficiência energética, redução de poluentes como praticidade. Isso tudo porque a energia do carro híbrido é autogerada, ou seja, o simples fato do carro andar sem ser acelerado ("no embalo") ou mesmo ser freado geram energia que é armazenada para seu próprio uso. E não requer adaptação alguma nas ruas, casas, prédios, etc.

Eu tive a oportunidade de testar um carro híbrido no final do ano passado. Eu contei esta história no texto "
As incríveis tecnologias contidas nos automóveis atuais". Dirigi um Ford Fusion híbrido e classifiquei a experiência como incrível e também extremamente divertida. Vale a pena conferir este texto.

A nota abaixo conta um pouco do movimento da própria Ford nesta direção, bem como fala um pouco sobre modelos, investimentos, crescimento, etc. nos EUA. Espero apenas que chegue o dia que em no mercado brasileiro tenhamos tamanha pujança deste tipo de tecnologia. Assim teremos acesso a um produto avançado, ecologicamente correto, a um preço acessível e como contei em minha experiência, muito divertido. Já estou na fila!! 

Flavio Xandó



FORD: A VEZ DOS HÍBRIDOS NOS ESTADOS UNIDOS

 

 A Ford tem registrado sucessivos aumentos de vendas de seus modelos híbridos no mercado norte-americano e bateu um novo recorde no segundo trimestre do ano, com 24.217 unidades. Esse volume representa um expressivo crescimento de participação no segmento, que subiu para 16% no semestre – um ganho de 12 pontos porcentuais sobre 2012.

            Atualmente, mais de 60% dos clientes dos modelos híbridos da Ford vêm de outras marcas. "Os consumidores estão reconhecendo a liderança em tecnologia e economia de combustível dos nossos híbridos", diz Jim Farley, vice-presidente executivo de Marketing, Vendas e Serviços da Ford e Lincoln. "Eles estão contribuindo para o crescimento de volume e participação da Ford e têm atraído novos clientes para a marca também em regiões que não são mercados tradicionais de híbridos."

            A Ford oferece hoje seis opções no segmento de elétricos nos Estados Unidos. Eles incluem os híbridos Ford Fusion Hybrid, Ford C-MAX Hybrid e Lincoln MKZ Hybrid, os híbridos plug-in (recarregáveis na tomada) Ford Fusion Energi e Ford C-MAX Energi e o exclusivamente elétrico à bateria Ford Focus Electric.


Ford Focus Eletric


            O Fusion Hybrid é o sedã mais econômico da categoria na América, com um consumo estimado de 20 km/l – e também figura como o campeão de economia na classificação do Inmetro/Conpet no Brasil, onde será lançado brevemente. O Focus Electric também é um dos mais eficientes do segmento, com consumo equivalente combinado de 44,6 km/l.

 Ford Fusion híbrido


Investimento
O desenvolvimento dos carros híbridos é uma das bases do plano de sustentabilidade da Ford para ser líder em economia de combustível. No ano passado, a marca investiu mais de US$355 milhões no projeto, engenharia e manufatura de componentes chaves para a sua linha de veículos elétricos.

Agora, anunciou um investimento adicional de US$50 milhões em pesquisa e instalações para dobrar a sua capacidade de teste de baterias, que vai acelerar em 25% o desenvolvimento de veículos elétricos. Além disso, está contratando 200 novos engenheiros elétricos para projetos de engenharia de transmissões, baterias e sistemas de controle, incluindo um novo sistema híbrido de tração traseira.


Motor do Fusion Híbrido - clique para ampliar



segunda-feira, 22 de julho de 2013

Ampliando a vida e agilidade de seu computador, Sandisk ReadyCache

Quando ouvimos o nome Sandisk, a primeira imagem que vem à cabeça é a do cartão de memória, certo? Mas empresas hoje em dia precisam ficar atentas às mudanças do mercado e aproveitar as sinergias tecnológicas. Quem domina a receita das memórias flash tem muitas oportunidades. A Sandisk além dos vários tipos de cartões de memória, sobre os quais falei no texto “Escolher o cartão de memória certo é essencial!” desenvolveu robustos produtos na área de discos sólidos (SSDs), bem como pendrives de alta capacidade e velocidade. São ações estratégicas e que frutificam na medida que as tecnologias vão ficando mais maduras.

SSD é o meio de armazenamento do futuro que já começa a marcar presença hoje!! São dispositivos totalmente baseados em memória flash. Não têm partes móveis que se desgastam e perdem confiabilidade e desempenho. A propósito têm taxas de transferências de dados muitas vezes maior que discos rígidos convencionais baseados em armazenamento magnético, com dados gravados em pratos metálicos giratórios. Quem já experimentou um computador com a tecnologia de SSD não consegue voltar atrás!!

Mas como ainda não existe o volume de produção em escala semelhante aos discos convencionais, os SSDs ainda são caros. Especialmente aqueles de maior capacidade. Recentemente eu tive a oportunidade de testar um SSD de outro fabricante o qual eu usei para repor um HD danificado de um notebook bem antigo (Core Duo 1.6 Ghz). Fiquei muito espantado com a agilidade que se instalou aquela máquina!! De notebook encostado poderia ter virado de uso frequente caso eu tivesse permanecido com o SSD. Embora o efeito tenha sido dramático, precisei reinstalar Windows, programas etc. Faz parte... É assim que se troca de HD comum para SSD em máquinas existentes (ou fazer imagem de um HD para outro – processo mais técnico).

Mas e se existisse uma solução que permitisse manter o computador como está e apenas acrescentar um “motor extra”? Isso existe. É o conceito do Sandisk ReadyCache. É mais indicado para ser usado em PCs do tipo desktop, mas em poucos casos também se aplica a notebooks. E fico pensando a imensa quantidade de PCs nas empresas que sofrem com a lentidão progressiva que se implanta em computadores, fruto do excesso de programas ou mesmo de muita informação ou mesmo programas demais sendo carregados no momento de inicialização.


figura 01 – Sandisk ReadyCache


O cenário descrito acima é extremamente comum. Uma empresa, ou um usuário doméstico tem a legítima dúvida entre comprar um computador novo ou revigorar o antigo. Se o preço for baixo e o resultado convincente vale a pena SIM “turbinar” o PC atual e deixar para comprar outro mais para frente.

Dados objetivos – o resultado analítico do teste

Este foi o desafio deste meu teste. Tenho um computador em meu escritório doméstico que teve seus dias de glória. O utilizei em inúmeras comparações... É um PC com o ainda bom processador Intel Core 2 Duo E8400 de 3.0 Ghz e Windows 7 (instalado posteriormente). A máquina tem mais de 4 anos (chegando aos 5 anos) e sofria de todos males comuns a PCs com esta idade. Eu me concentrei em aferir diversas situações, todas corriqueiras para comparar a mesma situação com o Sandisk ReadyCache. Abaixo estão documentados estes cenários de teste e os tempos (em segundos) gastos em cada tipo de operação. A figura 02 mostra estes  os resultados.


figura 02 – tabela comparativa e resultados obtidos

Os números falam por si. Em todos os cenários testados houve ganhos importantes, espelhados pelos menores tempos para executar as tarefas. Redução entre 23% e 68%. O mais dramático foi o ganho no tempo de carga (boot) da máquina. E eu pensava que nesta hora o Ready Cache ainda não estava atuando. Engano meu! Entre ligar o computador e ter a rede conectada, antes demorava 2 minutos e 11 segundos (131 segundos) e caiu para apenas 42 segundos!! Fantástico! O tempo de boot medido até conectar rede (e Internet) é algo bastante sensato, pois até este momento a máquina é inútil em tempos de uso frenético de Internet, redes sociais e Cloud Computing. Neste contexto o ganho foi de 68%. Mas se pensarmos apenas após a tela “Bem vindo” do Windows aparecer o ganho é imenso, perto de 5 vezes mais rápido (23 segundos contra 97 segundos)!

Visando criar cenário de stress máximo, criei um script que carregava 13 aplicativos : Word, Excel, Power Point, One Note, Publisher, Outlook, Google Earth, Internet Explorer, Google Chrome, Paint.NET, Perfect Disk Defrag,  Adobe Acrobat e iTunes, todos disparados ao mesmo tempo. Neste teste o ganho foi de “apenas” 23%. Depois testei apenas um dos programas (um dos mais pesados), o iTunes e neste cenário o ganho foi de quase 50%. Conclusão o Ready Cache ajudou em todos os casos, mas o impacto de abrir 13 programas ao mesmo tempo foi stress demais para o Windows 7 (situação extrema e bem improvável na vida real). De toda forma reduzir o tempo de carga de 13 programas ao mesmo tempo de 20 para 15 segundos é algo bem interessante.

Mas como o Sandisk ReadyCache opera esta “mágica”?? Trata-se de um SSD de 32 GB que deve ser instalado como se fosse um HD comum, conectado em uma porta SATA da placa mãe do computador. Isso parece complicado? Mas não é. Todo computador tipo Desktop tem cabos SATA e tomada de alimentação disponíveis. E mesmo assim o Sandisk ReadyCache vem com um “trilho” para adaptar o “disco” às baias de 3 ½ (dos HD maiores) e também com um cabo SATA caso excepcionalmente não exista um disponível no computador. Eu tive a curiosidade de medir. Demorei 3 minutos para instalar, incluindo o tempo de abrir e fechar os parafusos do gabinete do PC. Muito simples. Aliás existe no Youtube um interessante vídeo da própria Sandisk que apesar de ser em inglês com legendas em chinês (!!) é muito ilustrativo. Mesmo para quem não tem fluência nestes idiomas, mostra muito bem o processo.


Após instalado o Windows o reconhece, mas ele não aparece como um disco a mais. Um software deve ser baixado do site da Sandisk e instalado no sistema operacional. A propósito, esta é instrução bem sutil e MUITO importante. A pequena documentação que acompanha o produto tem esta informação, mas na minha opinião sem o destaque que mereceria. Deveria estar em letras grandes Se o usuário não instalar o software o produto não tem utilidade alguma. Se ele não ler este impresso com letras miúdas vai achar que a instalação está pronta, mas sem o software não está.

O tal software, o ExpressCache Manager se incumbe de monitorar os arquivos e programas utilizados e vai gradativamente transferindo estes arquivos para o SSD de 32 GB. Assim na próxima vez que aquele arquivo ou programa for necessário ele será carregado entre 5 e 10 vezes mais rapidamente. Isso é gerenciado automaticamente pelo Windows em conjunto com o ExpressCache. Quando os 32 GB se completam o sistema começa a desprezar os arquivos que há mais tempo foram usados, mantendo os de uso frequente. Essa é a mágica. E podemos ver o cache em ação na figura 03.


figura 03 – gráfico das leituras totais e leituras no cache
Vejam que após 5 minutos e 17 segundos desde que a monitoração foi iniciada, cerca de 3.1 GB tinham sido lidos do cache enquanto o total de leituras foi de 3.8 GB aproximadamente. Fantástico, neste caso cerca de 80% das leituras foram efetuados no SSD e por isso mesmo bastante acelerado o acesso.

Já na figura 04 observamos fenômeno distinto. Há uma grande elevação da quantidade de leituras mas pouco na leitura do cache. São arquivos “novos” sendo lidos pela primeira vez ou ainda não acessados e por isso não presentes no cache. Isso explica a “barriga” no gráfico elevando as leituras totais sem elevar as leituras do cache. Mesmo assim 420 MB foram lidos do cache enquanto a leitura total foi de 1.6 GB, ou seja, cerca de 25% veio do cache.

 
figura 04 – gráfico das leituras totais e leituras no cache

Interessante notar que a transferência de arquivos do HD convencional para o Sandisk ReadyCache não acontece toda hora. Apenas quando do computador está ocioso. Dessa forma não impacta o uso regular do computador. Descobri este fato quando deixei a tela do ExpressCache aberta o tempo todo e o tamanho do cache não passava de 1.4 GB. Parei de usar o computador e de repente comecei a ver o tamanho do cache crescendo, 1.6, 1.8, 2.0... até 5.0 GB, sucessivamente.

Penso que me fiz entender. Assim que funciona o Sandisk ReadyCache. E funciona! Jamais terá o desempenho de um SSD “puro”. No meu exemplo o computador antigo (cerca de 5 anos) ficou bastante “responsivo”, ou seja, atendendo com muito mais agilidade aos comandos, carga de programas, etc.
Estas interessantes telas com o gráfico de monitoração são obtidas a partir do console principal do ExpressCache. Neste console também acompanhamos a quantidade de espaço já alocado (em GB), temos opção para ativar ou não o recurso, verificar atualizações, escolher idioma (escolhi Português – na variação Lusitana que estava disponível), etc. Isso pode ser visto na figura 05.

 
figura 05 – Tela principal do software ExpressCache


Conclusão

Eu precisava compartilhar estas telas, gráficos, etc. para fundamentar minhas descobertas. Mas na prática um usuário apenas gastará aqueles 2 a 3 minutos para instalar o produto, instalar o software e nunca mais olhar coisa alguma. Como tudo deveria ser, apenas FUNCIONA! O preço de mercado é de aproximadamente R$ 240,00. Penso que é um investimento bastante comedido a se fazer frente ao benefício real que o produto entrega.

Quem tem maior avidez pelo máximo desempenho pode gastar perto de R$ 1000,00 para comprar um SSD de 240 GB (aproximadamente), gastando 4 vezes mais e terá que fazer backup de todos os seus dados, reinstalar o Windows e todos os programas. Com o ReadyCache eu agreguei 32 GB de SSD no meu HD de 500 GB e em poucos minutos estava usufruindo de um benefício muito grande.

Principalmente frente ao investimento necessário. É na minha opinião um produto “de oportunidade”. No dia que SSD for muito barato, não fará muito sentido. Mas pelo menos para os próximos anos que estão por vir o ReadyCache é um produto extremamente desejável e que faz total sentido. E o impacto no desempenho é percebido a despeito de usar cronômetros, o impacto é real!! Difícil agora vai ser voltar para o “velho e bom” HD magnético puro, sem o impacto do SSD...


 
figura 06 – “kit” completo do Sandisk ReadyCache – HD, cabo, trilho de fixação e caixa

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Conexão TI - Restaurante faz marketing online 3/3 - Redes sociais e seus usos inovadores


Edrey, Perin, Renato e Xandó, no Tasca da Esquina
Conexão TI para Negócios abordou o fenômeno das redes sociais que, além de excelentes ferramentas para organizar movimentos sociais – como vimos nos protestos contra os governantes brasileiros -, são aliadas de muitas empresas, inclusive para o marketing dos restaurantes.
O empresário Edrey Momo, dono do restaurante português “Tasca da Esquina”, onde a edição mais atual do Conexão foi gravada (em 03 de julho de 2013), conta como usa as redes sociais para fazer divulgações e tornar sua marca mais conhecida entre o seu público-alvo.
No programa, abordamos ainda por que motivo as empresas não devem oferecer acesso à internet por Wi-Fi para pessoas que não se identificarem devidamente. E mais: a questão do “Direito ao Esquecimento” e o patrulhamento online contra as manifestações populares.
Tudo isso, aqui no Conexão TI para Negócios, com o jornalista Edson Perin, o engenheiro Flavio Xando e o advogado Renato Opice Blum. Convidado especial: Edrey Momo, empresário e dono do restaurante “Tasca da Esquina”.

Links para as outras partes da conversa: Parte 1/3 , Parte 2/3 , Parte 3/3

Conexão TI - Restaurante faz marketing online 2/3 - Redes sociais e seus usos inovadores



Edrey, Perin, Renato e Xandó, no Tasca da Esquina
Conexão TI para Negócios abordou o fenômeno das redes sociais que, além de excelentes ferramentas para organizar movimentos sociais – como vimos nos protestos contra os governantes brasileiros -, são aliadas de muitas empresas, inclusive para o marketing dos restaurantes.
O empresário Edrey Momo, dono do restaurante português “Tasca da Esquina”, onde a edição mais atual do Conexão foi gravada (em 03 de julho de 2013), conta como usa as redes sociais para fazer divulgações e tornar sua marca mais conhecida entre o seu público-alvo.
No programa, abordamos ainda por que motivo as empresas não devem oferecer acesso à internet por Wi-Fi para pessoas que não se identificarem devidamente. E mais: a questão do “Direito ao Esquecimento” e o patrulhamento online contra as manifestações populares.
Tudo isso, aqui no Conexão TI para Negócios, com o jornalista Edson Perin, o engenheiro Flavio Xando e o advogado Renato Opice Blum. Convidado especial: Edrey Momo, empresário e dono do restaurante “Tasca da Esquina”.

Links para as outras partes da conversa: Parte 1/3 , Parte 2/3 , Parte 3/3

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Projetando grandes ideias com um pequeno projetor – Philips PicoPix

Comunicar planos, compartilhar resultados, apresentar um produto ou serviço, ministrar aula ou palestra são atividades corriqueiras no dia a dia. Mas nem sempre dispomos de recurso para ampliar nossa ideia e mostrar nosso raciocínio. Falo por mim mesmo. Por várias vezes eu me vi em uma empresa precisando exibir informações diversas e não havia um projetor disponível: “temos na outra sala, mas nesta não temos”. Como consequência todos se aglomeram em torno de uma tela de notebook, com sensível prejuízo à compreensão de uma ideia sendo colocada em questão.

A necessidade é clara e evidente, não preciso mais falar a respeito. Porém projetores costumam ser grandes, caros e pesados. Testei no passado um projetor pequeno e portátil e por isso já tinha experiência com este tipo de produto. A empresa SAGECOM representa a linha de projetores da Philips no Brasil e me fez chegar às mãos o modelo PicoPix PPX2480. É um produto encantador pela leveza, portabilidade e utilidade. Eu o submeti a testes diversos e vou compartilhar minhas descobertas. Abaixo se encontram as características principais. Veja na Figura 1 o PicoPix 2480 em detalhes e suas conexões.

  •          Peso 230 g
  •          Iluminação por LED, potência 80 lumens
  •          Duração da fonte de luz de 30.000 horas
  •          Resolução 854x480 pixels
  •          Contraste 1000:1
  •          Dimensões: 10.5 x 10.5 x 3.2 cm
  •          Peso 290 g
  •          Conexões VGA, HDMI, Vídeo Componente, USB
  •          Leitor de cartão de memória SD (música, fotos e vídeo)
  •          Controle remoto



 
Figura 1 – Philips PicoPix 2480 – frente e parte traseira com as conexões

Vou descrever o ambiente de teste que foi propositalmente montado de forma “rigorosa”. Escolhi uma sala parcialmente iluminada. Esta é uma situação comum. Nem todo ambiente que desejamos utilizar este tipo de projetor pode ser escurecido completamente. Havia uma parede na cor bege onde havia pouca luz e uma parede razoavelmente iluminada. A cor bege também não é a melhor superfície para projeção (tela branca ou parede branca é a situação ideal). Assim o teste pode ser considerado “real” em um ambiente típico que se pode encontrar em empresas. Este ambiente pode ser visto na Figura 02.

 
vide Figura 2 – ambiente do teste do Philips PicoPix 2480 – sala parcialmente iluminada

No primeiro momento utilizei uma distância menor, cerca de 2 m da parede. Isso gerou uma imagem de 140x80 cm aproximadamente. Isto é apropriado para uma reunião para 8 pessoas, visto na Figura 02.

Posteriormente levei o projetor até a distância máxima possível nesta sala, um pouco mais que 3 metros da parede. Isso gerou imagem com tamanho de 195x105 cm aproximadamente. Segundo as especificações técnicas é possível obter projeções entre 30 cm e 300 cm. Isso realmente é obtido, mas no tamanho máximo (300 cm) a luminosidade já não é tão forte e o a capacidade de foco está também no limite. Penso que até 2 metros de projeção ainda se obtém ótima qualidade. A projeção no tamanho máximo que testei (perto de 2 m) está mostrada na figura 03.


 

Figura 3 – PicoPix 2480 projetando imagem de perto de 2 m

Como pode ser visto na figura 02 e figura 03 eu usei uma deselegante pilha de livros e cadernos para ajustar a altura do PicoPix. Funciona, mas no dia a dia será mais eficiente usar um pequeno tripé para esta função. Trata-se de acessório que não faz parte do produto e pode ser comprado à parte. Encerrado o teste eu percebi que poderia ter usado o tripé de minha máquina fotográfica uma vez que o encaixe é padrão.

O tripé ou algo que eleve a altura do projetor também cumpre outra função muito importante. Quando se posiciona o projetor muito baixo e ele é apontado para cima ocorre uma alteração na imagem chamada de distorção de paralaxe. Ou seja, a imagem deixa de ser um retângulo e vira um trapézio, com a parte superior maior a parte inferior menor. Projetores de maior tamanho e mais sofisticados têm recursos para compensar este tipo de distorção, mas não o PicoPix 2480. Não é um grande problema, desde que se ajuste a altura convenientemente. Se você olhar a figura 03 novamente com muita atenção verá que há uma pequena distorção de paralaxe (maior em cima e menor em baixo), que seria eliminada se eu tivesse posicionado o projetor 10 ou 15 cm mais acima.

Antes de continuar eu queria dar uma ideia melhor do diminuto tamanho do PicoPix 2480. Eu citei que ele tem 10.5 x 10.5 x 3.2 cm e 290 g. Mas nada com uma foto. Afinal uma imagem vale por mil palavras, certo? Na figura 04 eu mostro o projetor sobre a minha mão e seu prático controle remoto.

 
Figura 4 – PicoPix 2480 – tamanho real


O fato dele ser pequeno assim o confere uma característica interessante que é sua grande portabilidade. Ele pode ser usado ligado à tomada ou não! Ele dispõe de uma bateria interna que lhe confere autonomia de uso de até 2 horas. Vale ressaltar que no modo bateria sua potência é reduzida de 80 lumens para 54 lumens, mas ainda assim bastante utilizável.

Há ajuste de brilho e contraste, bem como saturação da cor que podem ajudar a aprimorar a imagem em função do ambiente. Em bateria quanto maior o brilho menor a autonomia. Usando 60% do brilho máximo consegui projeção durante 1h51 minutos, ou seja, bastante próximo dos dados do fabricante. Usando brilho demasiado a imagem começa a perder definição, assim o melhor mesmo é trabalhar entre 40% e 80%.

Uma vez que entendi e testei as características  de projeção do PicoPix parti para explorar outras funcionalidades. O ponto de partida é sua tela principal que contém um menu muito simples formado por diversas figuras. Isso pode ser visto na figura 05. Casualmente apresento o menu em inglês, mas ele pode ser exibido em diversos idiomas inclusive em português (de Portugal no qual tela é ecrã – único termo pouco comum).


Figura 5 – PicoPix 2480 – menu de opções

Este menu mostrado na figura 05 pode ser controlado por botões presentes no próprio corpo do aparelho. Bem melhor quando usado pelo controle remoto (mostrado na figura 04). Percebi isso, pois ao usar os botões no próprio aparelho, devido ao equilíbrio instável do PicoPix na minha pilha de livros, eu invariavelmente o tirava de posição ao usar seus botões. Isso não acontece com o controle remoto. Aliás, o controle tem ótimo alcance. Mesmo a 3 ou 4 metros de distância eu pude comandar o aparelho.

A opção VÍDEO é usada para reproduzir arquivos de vídeo em diversos formatos (.avi: MJPEG, MPEG-4, H.264; .mov: MJPEG, MPEG-4, H.264; .mp4: MJPEG, MPEG-4, H.264; .mkv: MPEG-4, H.264; .flv: FLV, H.263, H.264; .ts: H.264; .m2ts: H.264; .swf: SWF). A opção PICTURES (IMAGEMS) é usada para reproduzir arquivos de fotos em diversos formatos (JPEG, BMP, PNG, GIF, TIFF). A opção MUSIC (MÚSICA) é usada para reproduzir arquivos de música nos formatos MP3 e WAV.

Vídeos, fotos ou músicas podem estar no cartão de memória inserido no aparelho ou em um pendrive inserido na porta USB (usando o adaptador mini-USB para USB que o acompanha). Também pode ser usado um HD externo USB.

A opção SOURCE (ORIGEM) permite escolher a conexão usada para reproduzir o conteúdo. Há em sua parte traseira um conector mini-HDMI e acompanha o PicoPix um cabo com conexão VGA que pode ser plugado na mini-HDMI. Assim notebooks e desktops com saída VGA podem imediatamente usar o projetor. Eu testei com um cabo HDMI-mini-HDMI que tenho (não acompanha o produto) plugando na saída HDMI do notebook de testes. Sucesso. Acompanha o PicoPix um cabo mini-HDMI e vídeo Componente (plug RCA) que não testei, mas pode ser usado em vídeo games ou câmeras de vídeo mais antigas.

Eu esperava que a qualidade da imagem fosse melhor com o cabo HDMI-mini-HDMI, mas na prática o cabo VGA apresentou mesma qualidade. Apenas na situação de tela grande, cerca de 2 m é que percebi alguma melhoria na imagem usando o cabo HDMI e não o VGA.

A opção SETTINGS (CONFIGURAÇÕES) permite realizar ajustes diversos na imagem, som, reprodução de música e fotos e vídeo (ordem natural ou aleatória), modo de economia de energia (auto desligamento e eco-mode), mudar o idioma, etc. Há também um interessante conjunto de opções pré definidas para a imagem:  VIVO, NATURAL, CINEMA, etc. Um exemplo disso está presente na figura 06.



Figura 6 – PicoPix 2480 – telas de opções e ajustes diversos

Existe um “detalhe” importante para ser comentado. Se você ler com atenção as especificações verá que este projetor tem resolução nativa de 854x480 pixels. Eu o utilizei com meu notebook que estava trabalhando a 800x600, 1024x768 e 1366x768 (HD). Ao contrário de projetores mais antigos, que obrigavam o usuário a trabalhar na resolução intrínseca do aparelho, o PicoPix permite que usemos outras resoluções. Porém a imagem que ele projetará será sempre em 854x480 pixels. Ou seja, não adianta exagerar na resolução no notebook, pois haverá perda de qualidade na projeção. Nos testes a 1366x768 (resolução bastante comum em notebooks) a perda de nitidez foi pequena. Apenas ícones e palavras escritas em letras muito pequenas na tela (por exemplo a HORA que fica no canto inferior direito da tela) tiveram perda de legibilidade. Se não quer ter perda alguma de nitidez use o notebook em 800x600 ou no máximo 1024x768.

Na figura 07 pode ser visto o uso típico do PicoPix na resolução HD (1366x768) manipulando um arquivo PowerPoint atestando a boa qualidade. Na figura pode ser visto em primeiro plano o PicoPix, o notebook à esquerda e a projeção da tela ao fundo.



Figura 7 – PicoPix 2480 – uso típico

Uma observação adicional. Quando usado com o cabo HDMI-HDMI (que não o acompanha – usei o meu cabo), o som do computador é transferido para o alto-falante do PicoPix, que não é muito forte. Quando ligado via cabo VGA-HDMI ou Vídeo-Componente-HDMI o som fica no computador. De uma forma ou de outra se o apresentador desejar um som mais impactante pode ligar uma caixa de som mais potente no computador ou na saída de som do PicoPix (quando usa o cabo HDMI-HDMI).

Conclusão

Minha primeira interação com o PicoPix 2480 foi em uma apresentação que fiz e que por precaução o levei comigo. Eu nunca tinha usado este projetor e em 2 minutos já estava convenientemente pronto para a tal reunião. Eu o levara comigo para o caso da tal sala não ter projetor. Acertei, não tinha e o PicoPix me salvou.

Esta singela história é para mim o resumo do modelo de uso típico do produto, ajudar pessoas em reuniões e apresentações. Seu diminuto tamanho e possibilidade de usá-lo com bateria (nem precisa ter uma tomada por perto) são atributos muito convenientes.

Neste contexto ele deve ser entendido. Não espere projeção em telas de 6 metros e muito menos em uma sala fortemente iluminada com 200 pessoas. Ele não tem correção de paralaxe (efeito “trapézio”), nem um sistema de elevação (tripé) que o acompanha. Isso tudo são atributos de projetores parrudos e bem mais caros (embora possa usar tripé de máquina fotográfica se o usuário tiver). Mas por outro lado reuniões de 4 a 12 pessoas, mesmo em ambiente parcialmente iluminado (não precisa estar totalmente escuro) são muito bem atendidos pelo PicoPix 2480.

O  PicoPix 2480 testado faz parte de uma família de projetores portáteis da Philips sendo que existe um modelo de 100 lumens e alguns modelos ainda menores de 30 lumens. Entre os acessórios disponíveis existe o cabo adaptador para iPhone/iPad. Em uma breve pesquisa em lojas virtuais achei o PicoPix 2480 por preços próximos a R$ 2.200,00 (um pouco mais um pouco menos). Em resumo, pequeno, prático, leve e bem funcional



Figura 8 – PicoPix 2480 e todos os componentes que o acompanham

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Ford usa tecnologia de imagem militar para aprimorar o silêncio interno dos veículos

Tecnologia a favor do aprimoramento de detalhes, que fazem muita diferença, na construção de um automóvel. Silêncio e eficiência energética são primordiais. Estes objetivos são alcançados por meio da aplicação de um engenhoso processo de análise térmica feita pela Ford em seus carros. Penso que esta preocupação, neste nível de detalhe, colabora para diferenciar a experiência do cliente no uso do veículo, pois resulta em menor nível de ruído, menor uso do ar condicionado (menor energia e também maior silêncio).

A Ford relata isso com mais detalhes no texto abaixo que contém também um interessante vídeo que os convido a ler e conferir.



Flavio Xandó

FORD USA TECNOLOGIA DE IMAGEM MILITAR PARA APRIMORAR O SILÊNCIO INTERNO DOS VEÍCULOS




            A Ford é pioneira no uso da tecnologia de imagem térmica – similar à usada pela polícia na busca de criminosos – para encontrar e eliminar vazamentos na cabine dos veículos. O resultado é uma rodagem mais silenciosa e sem ruídos de vento, um dos pontos chaves para a percepção de qualidade e satisfação do cliente.

As imagens térmicas são feitas com câmeras que registram o calor no ambiente, capturando a radiação na forma de imagens infravermelhas, similares às da polícia. No testes da Ford, os vazamentos aparecem como pontos de calor quando o ar aquecido escapa da cabine, como mostra o vídeo disponível neste link (em inglês)
    


O Sistema Global de Pesquisa de Qualidade da Ford mostrou que o Novo Fusion teve uma aprovação 15% melhor quanto ao silêncio interno que o seu principal concorrente no mercado norte-americano. A pesquisa perguntou aos proprietários das principais marcas e modelos quais os problemas encontrados no veículo e o seu nível geral de satisfação após três meses de uso.

"A Ford está redefinindo nossos veículos com inovações que melhoram a experiência de dirigir e aumentam a economia de combustível e ferramentas que ajudam a criar veículos melhores", diz William Dedecker, supervisor de engenharia de ruídos, rangidos e vibrações (NVH).

A tecnologia de imagem térmica permite à polícia enxergar através da vegetação e em becos escuros. Um criminoso escondido na noite pode não ser visível a olho nu, mas a imagem térmica detecta o calor do seu corpo.

Inspirada nas empresas de energia que usam a imagem térmica para encontrar vazamentos de ar nas casas, a Ford levou essa tecnologia para os veículos. Os engenheiros injetam ar quente na cabine e fazem imagens térmicas para ver onde o ar está escapando. Assim, podem testar vários métodos de contenção, por meio do design e materiais de isolação.

"Somos a primeira montadora a usar essa tecnologia para detectar vazamentos de ar", diz John Crisi, engenheiro de NVH da Ford. "É um exemplo dos métodos inovadores que estamos usando para dar aos clientes uma experiência de direção mais agradável. Com as câmeras, conseguimos detectar aberturas pequenas que não poderiam ser identificadas de outra forma."

Sem vazamentos

Além de reduzir o ruído, a selagem de vazamentos de ar aumenta a eficiência dos sistemas de aquecimento e refrigeração da cabine e elimina a perda de energia, como acontece nos sistemas de climatização prediais.

Antes dessa tecnologia, os engenheiros da Ford injetavam fumaça na cabine para observar vazamentos, junto com o auxílio de estetoscópios especiais para ouvir a passagem de ar. A imagem térmica permite resultados mais consistentes e rápidos para agilizar o tempo de desenvolvimento. Os engenheiros identificaram várias áreas chaves suscetíveis aos vazamentos, como teto solar, janelas, borrachas das portas, tampa do porta-malas e base do para-brisa.


"O ruído de vento é algo que o motorista realmente pode sentir como um ponto negativo quando dirige", diz Crisi. "Usando a tecnologia de imagem térmica, a Ford pode oferecer uma rodagem mais suave e silenciosa para os clientes." 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Conexão TI - Restaurante faz marketing online 1/3


Edrey, Perin, Renato e Xandó, no Tasca da Esquina
Conexão TI para Negócios abordou o fenômeno das redes sociais que, além de excelentes ferramentas para organizar movimentos sociais – como vimos nos protestos contra os governantes brasileiros -, são aliadas de muitas empresas, inclusive para o marketing dos restaurantes.
O empresário Edrey Momo, dono do restaurante português “Tasca da Esquina”, onde a edição mais atual do Conexão foi gravada (em 03 de julho de 2013), conta como usa as redes sociais para fazer divulgações e tornar sua marca mais conhecida entre o seu público-alvo.
No programa, abordamos ainda por que motivo as empresas não devem oferecer acesso à internet por Wi-Fi para pessoas que não se identificarem devidamente. E mais: a questão do “Direito ao Esquecimento” e o patrulhamento online contra as manifestações populares.
Tudo isso, aqui no Conexão TI para Negócios, com o jornalista Edson Perin, o engenheiro Flavio Xando e o advogado Renato Opice Blum. Convidado especial: Edrey Momo, empresário e dono do restaurante “Tasca da Esquina”.

Links para as outras partes da conversa: Parte 1/3 , Parte 2/3 , Parte 3/3

Redes Sociais e os seus usos inovadores [ 12:07 ] em MP3

Ou em vídeo (resolução HD):




terça-feira, 9 de julho de 2013

WiFi 4.0 – quanta diferença!

Quando surgiu o WiFi não pensei duas vezes. Abracei a ideia, pois julguei que em algum tempo todos estariam usando aquela ótima solução. Faz mais de 10 anos e na ocasião estava nos EUA e investi quase US$ 700 em conjunto adaptador WiFi USB e um Access Point da primeira geração, ou seja, o 802.11b cuja velocidade nominal era de 11 Mbps. Uma fortuna para o padrão da época e mesmo hoje em dia (não gastaria mais de R$ 250 para solução bem mais evoluída). Verdade seja dita houve um padrão anterior de 2 Mbps, mas que não chegou a ter presença comercial relevante.

Quando vinham pessoas a minha casa eu os assombrava demonstrando minha “mágica” de acessar a Internet a partir de qualquer lugar. Ou quase isso. O alcance era razoável e não cobria a casa toda. Mas continuava sendo impressionante. Tempos depois o padrão de WiFi evoluiu para 802.11g cuja velocidade nominal era de 54 Mbps. Nesta época graças ao empurrão que a Intel deu para os notebooks com WiFi integrado (Centrino) o uso do rede sem fio se proliferou bastante e até hoje o padrão “g” ainda tem grande presença nas residências e empresas.

Aplicações mais rigorosas no consumo de banda de rede impulsionaram a chegada do padrão 802.11n cuja velocidade nominal é de 150 Mbps até 300 Mbps. Porque duas velocidades? Diferentes implementações, quantidade de antenas, uso de frequência de 2.4 Ghz ou 5 Ghz (isso foi novidade) determinavam a velocidade final. Obviamente para desfrutar de cada nova etapa desta evolução os dispositivos que consomem o WiFi devem ter o seu sistema de rádio compatível. Não adianta o roteador ou access point ser da geração “n” se os notebooks ou Wireless interno de notebooks ou adaptadores de rede USB forem de padrão mais antigo. Com aparelhos de padrão “n”, mesmo os mais simples (150 Mbp) tornaram possível aplicações de streaming de vídeo em alta definição (HD ou Full HD) usando dispositivos sem fio. Tenho um Media Player na minha casa que se liga por WiFi ao servidor de mídia na rede e vejo constantemente filmes em 1080p (1920x1080) com plena qualidade.

O Gráfico da figura 1 mostra a evolução destes padrões, algumas variações e também o próximo passo, o que eu chamo de WiFi 4.0. Atenção! Esta denominação 4.0 é algo da minha cabeça e não se trata de algo oficial.


figura 1 – evolução dos padrões de WiFi


Antes de prosseguir com a nova geração de WiFi, o padrão 802.11ac, existe algo muito importante a constatar e relatar. Falei rapidamente antes, mas os roteadores de padrão “n”, não de forma obrigatória, mas os de melhor qualidade, trabalham em duas frequências, 2.4 Ghz e 5.0 Ghz. Isso é muito importante. Embora um pouco técnico é algo que merece destaque. Uma característica importante de uma rede WiFi é que a velocidade será limitada pela conexão mais lenta. Embora possa haver dispositivos “g” (54 Mbps)  e “n” (150 a 300 Mbps) na mesma rede quando eles convivem a velocidade máxima sempre é menor que o limite do padrão “n”. Por isso alguns equipamentos usam a frequência de rádio de 5.0 Ghz, pois dessa forma passam a existir duas redes distintas, uma para aqueles dispositivos mais modernos (padrão “n”) e para os mais antigos e mais lentos. Infelizmente nem todo notebook tem capacidade de operar em 5.0 Ghz. E idade não é desculpa, pois um de meus notebooks, um Lenovo T400 de 4 anos tem WiFi “n” de 5.0 Ghz, bem como qualquer MAC (Macbook ou Macpro), vários smartphones, etc. Sendo assim ter esta característica “dual band” é algo muito útil e desejável

Testando o WiFi 4.0 – Belkin AC 1200 DB Gigabit Router

O novo padrão surge como uma evolução grande em relação à anterior. Tanto que os fabricantes o chamam de “Gigabit WiFi”, pois em sua configuração máxima ele atinge velocidade nominal de 1.3 Gbps. Mas muita calma nesta hora! Velocidade nominal e velocidade real são coisas bem diferentes. Se você ao ler este parágrafo se animou e achou que poderia aposentar todos os fios de sua rede Gigabit refreie-se. A velocidade real sempre fica perto da metade da velocidade nominal por uma série de motivos.

Mas o que vale é que o padrão “AC”, também “dual band” (2.4 e 5.0 Ghz) concilia dispositivos mais antigos e mais novos. E traz consigo uma promessa de velocidade bastante audaciosa. Por isso não via a hora de pôr minhas mãos neste novo roteador WiFi. Quando a BELKIN me ofereceu a oportunidade de testar o AC 1200 eu imediatamente solicitei um adaptador USB também do padrão AC para que pudesse testar a fundo a solução.


vide figura 2 – Belkin AC 1200 DB – visão frontal e traseira


Segundo as especificações deste produto ele é até 2.8 vezes mais rápido que um roteador padrão “n”, pois este trabalha até 300 Mbps enquanto o Belkin AC 1200 opera até 867 Mbps em 5.0 Ghz e 300 Mbps em 2.4 Ghz.

Teste subjetivo – instalação, funcionalidades e velocidade

Apesar de meu notebook dispor de boa conexão WiFi padrão “n” eu imaginei que deveria perceber diferença sensível usando rede padrão “AC”. Desprovido de quaisquer instrumentos de medição eu apenas me concentrei na simples instalação do adaptador WiFi USB AC e do próprio roteador. Aqui fica um ALERTA. Como a velocidade máxima nominal desta rede excede a velocidade máxima da interface USB comum (480 Mbps) eu usava o adaptador de rede em uma porta USB 3.0 de meu notebook que pode chegar até 4.8 Gbps.


figura 3 – Belkin AC Wireless USB Adapter


A instalação do roteador merece um destaque. Há muitas opções a explorar e relatar, mas o que me cativou foi a simplicidade. Como minha conexão de internet não requer autenticação, bastou plugar o cabo na porta WAN do aparelho. E para usar o WiFi foi mais fácil ainda. Configuração ZERO!! O Belkin AC 1200 já vem com uma rede WiFi pré configurada e sua senha padrão (diferente em cada unidade) está convenientemente escondida na base do roteador. Assim em segundos ele já estava pronto para uso e meu notebook conectado na nova rede.

Claro que há possibilidade de alterar o nome da rede, tipo de segurança, senha, etc. Isso pode ser feito pelo software “Router Manager” que o acompanha ou acessando diretamente pelo browser o seu endereço IP padrão (192.168.2.1).

Algo extremamente útil é o “Guest Network”, ou seja, a “Rede para Convidados”. Trata-se de uma rede “aberta” (sem senha para conectar), mas que no primeiro acesso à Web solicita uma senha. Parecido com o procedimento em hotéis ou WiFi públicos. Esta senha também vem anotada (escondida) na base do roteador e pode ser mudada na configuração. Porém quem se conectar a esta rede apenas e tão somente terá acesso à Internet. Não terá acesso a nenhum computador pessoal da rede, servidores, impressoras, etc. Dessa forma pode-se oferecer acesso à Web sem medo de mau uso da sua rede. E ainda assim só quem tem a senha. Muito bom.

Outro recurso útil e poderoso é a capacidade de gerenciar até 2 Dispositivos USB. O AC 1200 dispões de duas conexões USB que permitem instalar HDs externos ou impressoras ou um HD e uma impressora. Dessa forma o Belkin 1200 AC se comporta como um mini servidor compartilhando pastas na rede bem como uma impressora USB. Para ambiente doméstico ou pequeno escritório é uma muito prático e conveniente!

figura 4 – configuração de dispositivos USB

E quanto à velocidade? Meu notebook é esperto. Ao ser ligado ele procura pelo sinal de WiFi e já se conecta. Se plugo o cabo Ethernet (rede Gigabit) o WiFi é desligado e o cabo tem prevalência no uso. Antes de tudo desabilitei o WiFi nativo do notebook para que apenas fosse usado o WiFi Belkin USB. No dia a dia quando uso apenas Internet nem me lembro de plugar o cabo Ethernet. Não faz diferença. Mas quando começo a usar arquivos grandes na rede, cópias, acessos, etc. logo percebo que o WiFi não dá conta da minha volúpia por velocidade e plugo o cabo Ethernet. É assim que faço. Com o Belkin USB AC conectado ao 1200 AC aconteceu algo bem interessante. Eu JAMAIS usava o cabo Ethernet! Não sentia que precisava. Não lembrava de usar o cabo. Isso por si só já define a minha sensação ao usar a tecnologia “AC”. Cabo não era mais necessário.

Fato, não precisei de cronômetro para perceber que a rede WiFi padrão “AC” era bem melhor. Apenas fazendo testes mais precisos poderia saber se a promessa de WiFi Gigabit fora concretizada. Esta foi a segunda parte do teste.

Testes objetivos – aferição da velocidade real da rede Wireless AC

Nada melhor para estressar uma rede WiFi do que cópia de arquivos muito grandes. Filmes de 4 GB são bons exemplos. Na figura 5 apresento a tela de cópia do Windows para arquivos de mesmo tamanho gravados no mesmo local da rede (mesmo servidor de arquivos). Veja a figura com atenção, há comentários importantes a fazer.


 

figura 5 – comparação de transferência entre rede “n” e “AC”

O primeiro quadro é a cópia feita pela rede WiFi padrão “n” e nesta configuração o arquivo de 4 GB era transferido a 5.2 MB/s e iria demorar cerca de 12 minutos para finalizar. O segundo quadro mostra a cópia sendo feita pela rede padrão “AC” e nesta configuração o arquivo era transferido a 33.9 MB/s e iria demorar 2 minutos para finalizar. Diferença dramática!!

Cabem reflexões e explicações. A taxa de transferência da rede “AC” é 6.5 vezes maior que a taxa de transferência da rede padrão “n”. Isso explica o meu grande conforto ao usar a rede desta forma, a diferença é muito grande. Porém a Belkin divulga que este produto é 2.8 vezes mais rápido. O que aconteceu? A diferença a favor do “AC” foi muito maior do que o esperado. Muito antes de fazer este teste eu já obtivera cópias na minha rede sem fio (“n”) com taxas de transferência da 12 MB/s mas no dia do teste só 5.2 MB/s. Porque?.

A rede padrão “AC” por usar frequência de rádio de 5.0 Ghz é muito menos sujeita a interferências. Certamente no dia que fiz o teste havia muitos sinais de rádio de 2.4 Ghz nas imediações. Você sabia que 2.4 Ghz é a frequência usada em quase todos os telefones sem fio domésticos? Frequência próxima é emitida por fornos de micro-ondas, bem como DEZENAS de outras redes sem fio apenas no prédio que eu moro. E no espectro de 2.4 Ghz há apenas 12 canais distintos. Na verdade são apenas 4 canais que não têm alguma sobreposição de frequência – disseco este assunto melhor no texto Desembaraçando sua rede sem fio! Ufa!!. Esta é a explicação e uma vantagem a mais do novo padrão. Menos sujeito a interferências, maior uniformidade na velocidade de transmissão no dia a dia. Assim eu atesto que o indicador 2.8 VEZES propalado pela Belkin está totalmente dentro da realidade e se consideradas as interferências, como eu mostrei, a rede “AC” é ainda mais rápida.

Mas e quando comparada à rede Gigabit Ethernet (cabeada)? Como iria se comportar? A mesma cópia de arquivo, a partir da mesma fonte foi feita e o resultado está exibido na figura 6.


figura 6 – transferência de arquivo em rede Gigabit Ethernet (cabeada)

A cópia feita usando a rede Ethernet Gigabit (cabeada) foi duas vezes mais rápida do que a feita pela rede Wireless “AC”. Enquanto uma delas concluiria a tarefa em 2 minutos a outra concluiria em 1 minuto. As taxas de transferência também guardam proporção aproximada com 69 MB/s e 34 MB/s.

Isso reforça a minha percepção de velocidade e de conforto com a nova rede WiFi uma vez que metade de uma rede Ethernet Gigabit é mesmo um nível de desempenho que permite esquecer o cabo no dia a dia. Talvez a tecnologia ao explorar a potencialidade máxima aproximando-se de 1.3 Gbps (nominal) a promessa de Wireless Gigabit se concretize. Mas mesmo no nível atual a diferença é imensa em relação aos padrões anteriores de rede WiFi. A saber, rede padrão “g” tipicamente trafega informação entre 1 MB/s e 2 MB/s, sensivelmente mais lenta.

Conclusão

Não ficou dúvida para mim do valor da nova tecnologia e do “par” (roteador e adaptador USB) testados, ambos do fabricante Belkin. Há um detalhe não explicitado no texto que merece aprofundamento. Em teoria redes que funcionam em frequências mais altas como 5.0 Ghz têm alcance MENOR que rede sem fio de 2.4 Ghz. É uma propriedade eletromagnética (algo a discutir com Maxell, Lorenz ou Hertz) tão verdadeira como a lei da gravidade de Newton. Isso tornaria o aparelho de tecnologia “AC” mais rápido, mas com menor alcance.

Isso é verdade, porém como o espectro de rádio de 2.4 Ghz está tão densamente povoado com telefones sem fio, fornos de micro-ondas, muitas redes WiFi, na prática ao usar um espectro “mais limpo”, a nova tecnologia acaba por entregar uma experiência melhor também neste sentido. Pelo menos enquanto não houver excesso de redes “AC” por aí. Vai demorar por causa da multiplicidade de canais, dezenas de vezes mais que aqueles 12 (na verdade 4) das redes de 2.4 Ghz.

Como toda tecnologia nova ela começa em um patamar de preço mais elevado e vai aos poucos encontrando seu patamar de equilíbrio. Seu preço já está mais próximo dos prosaicos roteadores “n” no mercado. Sinal de que a tecnologia está madura será dado quando os dispositivos de consumo de massa como notebooks, tablets e smartphones já saírem de fábrica com o WiFi no novo padrão. Isso ainda não aconteceu, mas não acho que está longe. No mercado americano produtos com tecnologia “AC” pululam nas lojas, tanto roteadores, adaptadores USB, extensores de sinal, etc. Vai chegar a nossa vez.



figura 7 – Belkin AC 1200 BD – caixa do produto