sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ALERTA !! ESET alerta para vulnerabilidade no Java 7

A empresa ESET especializada em segurança alerta sobre uma ameça que pode comprometer computadores que usem este tal JAVA. Java é uma valiosa ferramenta de apoio para muitos programas atualmente. Uma das ações recomendadas pela ESET a desativação do Java (que pode interromper o funcionamento de alguns programas), mas com uma boa solução de segurança a ameaça pode estar sob controle. A nota do ESET é muito interessante e está replicada abaixo.

Flavio Xandó


ESET alerta para vulnerabilidade no Java 7
Especialistas do laboratório da ESET recomendam que usuários desativem a aplicação no navegador web e ensinam o passo-a-passo para os usuários
31 de agosto de 2012 – Os especialistas do laboratório da ESET – fornecedora de soluções de segurança – divulgaram um alerta sobre uma grave vulnerabilidade que afeta todas as versões do Java 7 e que está sendo utilizada por alguns cibercriminosos para propagar códigos maliciosos.

 
 


A falha permite a execução de um código malicioso sem que o usuário perceba. Os primeiros indícios apontam que essa vulnerabilidade tem sido utilizada para propagar um Trojan (Cavalo de Troia) detectado pelo antivírus ESET NOD32 como Win32/Poison.NHM.

As primeiras análises apontam que os navegadores vulneráveis ao ataque são o Mozilla Firefox para Ubuntu Linux 10.04; Internet Explorer, Mozilla Firefox e Chrome para Windows XP; Internet Explorer e Mozilla Firefox para Windows Vista; e Internet Explorer e Mozilla Firefox para Windows 7.

“As vulnerabilidades em Java têm virado algo cada vez mais comum. E o grande risco é que essa tecnologia roda hoje em múltiplos sistemas operacionais e programas, o que potencializa as ações de cibercriminosos que exploram esse tipo de vulnerabilidade”, pontua Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET Brasil.

Até que a Oracle realize as atualizações no Java 7 – o que está programado inicialmente para 16 de outubro – a ESET recomenda desativar o Java do navegador de internet para prevenir qualquer risco de ataque.

Como desativar o Java 7
- No Mozilla Firefox: Acesse o botão Firefox –> Complementos –> Plugins. Ali, desabilite qualquer plugin relacionado ao Java.

- Google Chrome: Escreva na barra de endereços chrome://plugins. Nessa página, desabilite todos os plugins relacionados ao Java.

- Internet Explorer: Vá em Painel de Controle –> Java –> Aba Java. Desative então qualquer versão da plataforma. Segundo informações da US-CERT, em alguns sistemas pode ser necessário modificar as chaves de registro do Windows.

- Safari: Entre em Preferências –> Segurança. Desative o botão “Ativar Java”.

Sobre a ESET
Fundada em 1992, a ESET é uma companhia global de soluções de software de segurança que provê proteção de ultima geração contra ameaças eletrônicas. Com matriz na Bratislava (Eslováquia), a empresa conta com escritórios em oito países, incluindo o Brasil.

Além do seu principal produto, o antivírus ESET NOD32, desde 2007 a companhia oferece a solução ESET Smart Security, que integra a premiada proteção proativa do NOD32 com um firewall e um anti-spam.

Para mais informações, acesse o site www.eset.com.br ou o blog http://blogs.eset.com.br/laboratorio/


Infor

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Windows 8 a R$ 29 para quem adquirir PC agora e até 31/01

A Microsoft recém divulgou uma agressiva oferta para o mercado de PCs. Como o Windows 8 chegará em algumas semanas (final de outubro) algumas pessoas poderiam se sentir inclinadas a esperar pela nova versão do sistema antes de comprar seu PC ou notebook novo.

Por meio do site www.windowsupgradeoffer.com/pt-BR o usuário garante sua atualização. 


Deve ser informada chave de instalação do Windows 7 e pago o valor de R$ 29 com cartão de crédito ou Paypal. Quando o Windows 8 estiver no mercado o usuário irá receber um programa (download) para atualizar seu Windows 7 e convertê-lo para a versão 8.

 

Esta oferta válida para novos computadores com Windows 7 Home Basic, Home Premium, Professional ou Ultimate pré-instalados e adquiridos entre 2 de junho de 2012 e 31 de janeiro de 2013. No referido site, consulte os links de informações sobre o programa e Perguntas frequentes para ver os detalhes completos da oferta.

A oferta é limitada a clientes individuais (por exemplo, usuários domésticos, estudantes e entusiastas) que comprarem um computador qualificado. Não é permitida a participação de empresas. Um computador qualificado é um computador novo comprado durante o período promocional com uma Chave do Produto (Product Key) e um Certificado de Autenticidade do Windows 7 OEM e pré-instalado com: 

Windows 7 Home Basic;
Windows 7 Home Premium;
Windows 7 Professional; ou
Windows 7 Ultimate.

O preço promocional é limitado a uma oferta de atualização por computador qualificado comprado, e um limite máximo de cinco ofertas de atualização por cliente.

Este tipo de "garantia de upgrade" não é novidade no mercado. Mas a forma como está sendo feita, via atualização eletrônica e preço bem competitivo, apenas R$ 29 é fator de destaque. Também interessante a promoção ser válida até 31 de janeiro de 2013 porque todos sabemos que os computadores que estiverem no varejo com Windows 7 em outubro, bem como produtos sendo entregues aos varejistas terão a versão 7 por pelo menos 3 meses. Esta atitude da Microsoft dá a liberdade ao consumidor de adquirir já o computador que quiser e em algum tempo trocar seu sistema de maneira simples.



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Blackberry 10, será a reinvenção da RIM?

Muito tem sido falado sobre o destino de várias empresas da área de tecnologia. Uma dessas é a RIM, fabricante do tradicional smartphone Blackberry. Procuro ouvir ambos os lados, tirar minhas conclusões e dividir minha opinião com os leitores. Hoje tive a oportunidade de ouvir um pouco mais o lado da história contada pela RIM, pois teve lugar em São Paulo um evento para desenvolvedores. No “Blackberry 10 Jam” as características deste novo produto foram apresentadas. Parte desta história já sabia de outras oportunidades, mas hoje eles “abriram o jogo” completamente.

Curiosamente o evento aconteceu em um grande conjunto de cinemas em São Paulo. Isso me sugeriu que parte das apresentações seria via teleconferência. Na verdade foi tudo em “3D” e ao vivo!! Eu explico. Um grupo de altos executivos da RIM veio para São Paulo e conduziram este evento visando mostrar para os desenvolvedores como criar ou migrar aplicativos para o sistema operacional BB10 que será lançado no começo do ano que vem. Nada de teleconferência.
 

Blackberry 10 – “Dev Alpha” sendo mostrado no Blackberry World

Aproveitaram também para contestar alguns mitos que vem sendo divulgados pelo mercado. O projeto do BB10 é grandioso e extremamente importante para a empresa. Fala-se que a RIM vem experimentado dificuldades e que inclusive abriria mão de sua divisão de hardware, delegando para terceiros esta função, concentrando-se apenas no software e serviços. Isso não seria de todo ruim uma vez que a grande fabricante de processadores AMD fez isso anos atrás e hoje experimenta situação exuberante quando comparada com o momento de sua maior dificuldade na qual se desfez de suas fábricas.

Mas há dois fatos, e contra fatos não há argumentos, que refutam esta onda de nuvens negras supostamente pairando sobre a RIM. Em primeiro lugar ouvi de um dos executivos da empresa que eles têm neste momento dois bilhões de dólares em caixa e estão usando parte deste recurso no projeto BB10. Não tenho porque duvidar da informação uma vez que empresas com capital aberto prestam contas rotineiramente ao mercado. Dois bilhões de dólares no bolso não parece pouco para mim, muito pelo contrário. Outro fato relevante é a informação sobre o sucesso da venda do Playbook, sendo este dispositivo o que traz maior receita para a empresa nos últimos trimestres. Se este dispositivo traz tanta receita para a RIM porque abrir mão de sua fabricação? Isso conflita com a informação do fechamento de suas próprias fábricas.

Mas algo precisa ser pontuado. O (nada) “ingênuo” Playbook não é apenas um Tablet para a RIM. Ele é um dispositivo estratégico para empresa uma vez que ao contrário de todos os seus dispositivos (smartphones) anteriores, roda o sistema operacional QNX (empresa comprada pela RIM tempos atrás para absorver esta tecnologia). O Blackberry 10 também se fundamenta no QNX, rompendo com todo o legado de dispositivos da empresa. De certa forma o Playbook além de um Tablet, que tem sido bem aceito pelo mercado, é uma antecipação do BB10 pelo menos no que diz respeito ao ambiente de desenvolvimento de aplicativos. Tudo que for criado para o Playbook será automaticamente compatível com o BB10. Eu posso até especular que a RIM por causa disso tudo pode ter deslocado o preço de venda do Playbook para baixo, visando aumentar sua penetração no mercado já pensando na criação desta base instalada de aplicativos que já estão sendo criados e ajudar muito a chegada do BB10. Especulação minha!

Mas o BB10 não é apenas um Playbook em outro formato! É mais do que isso. A começar pela padronização de resolução dos dispositivos que serão apenas duas, 720x720 e 1280x720. Isso é bem diferente dos smartphones atuais da empresa que por diversos motivos têm muitos tamanhos de tela e resoluções distintas. Esta padronização é de imensa ajuda para os desenvolvedores que terão facilidade de adaptar seus aplicativos em apenas dois formatos. Aliás, imagino a qualidade de imagem que esta resolução proporcionará aos dispositivos.

O BB10 também consiste de vários avanços e inovações na interface e no sistema operacional. Só para citar algumas:

- Interface “cascade” que permite múltiplas visualizações em “camadas” dos aplicativos
- multitarefa real, vários aplicativos podem de fato ser executados simultaneamente
- teclado inteligente que vai aprendendo e criando atalhos para palavras mais usadas
- suporte a HTML5 que de imediato já habilita muitas aplicações que já existem hoje
- runtime que permite aplicativos Android serem rapidamente migrados para o BB10
- diversas funções dependentes de contexto trazendo mais produtividade

Um dos recursos mostrados arrancou exclamações do público. Você tira uma foto e muitas vezes alguém sai, por exemplo, de olhos fechados. O BB10 pode tirar uma sequência de fotos e se alguém está de olhos fechados ou com uma expressão não tão agradável, você seleciona o rosto daquela pessoa e alternativas de expressão são mostradas e pode ser escolhida e substituída na imagem. Incrível, pois ninguém fica absolutamente parado em uma foto e adaptar outros momentos de expressão de uma pessoa exige um sofisticado processo de integração de imagens!! Mas falando de uma forma mais prática e simples, não haverá mais foto com gente de boca aberta, fazendo careta ou com olhos fechados.


Blackberry 10 – “Dev Alpha” 

Perguntei para um dos executivos da RIM por quanto tempo os dispositivos atuais conviveriam com os novos BB10. Isso ainda não foi definido (ou eles não puderam divulgar). É uma situação por um lado óbvia e por outro lado bem delicada. Há bons dispositivos Blackberry no mercado hoje, mas que terão sua vida encerrada. Minha opinião (não é informação da RIM) é que eles vão respeitar o ciclo de vida natural dos dispositivos. Se um modelo foi lançado em 2010, provavelmente não será mais vendido em 2013 (alguns modelos nem mesmo em 2012). Assim conforme os velhos modelos (atuais) forem exaurindo seu ciclo de vida naturalmente os BB10 assumirão seu lugar.

Do ponto de vista da comunidade de desenvolvedores seria bom que a mudança fosse disruptiva e abrupta, pois de imediato ampliaria a base instalada de aparelhos que podem consumir esta nova geração de aplicativos que começaram a ser criados com Playbooks e primeiros BB10 que chegarem ao mercado. Outro motivo é que o ambiente de desenvolvimento para BB10 é mais produtivo e mais simples, a começar pelo desenvolvimento em HTML5, bem como as aplicações usando as APIs do QNX e Cascade. Podem ser usados vários frameworks de desenvolvimento, incluindo para Microsoft Visual Studio (ainda em Beta que será disponibilizado brevemente).

As ações de apoio aos desenvolvedores são grandes. Vários outros “Blackbery 10 Jam” acontecerão na América Latina pelo menos mais três eventos no Brasil. Uma das ações que achei de grande impacto (e também criativa) é uma competição para criar um aplicativo durante o dia do evento, com apoio de pessoas da RIM e no final do evento cada desenvolvedor tem 3 minutos para apresentar seu trabalho. Os escolhidos ganham um prêmio incentivo em dinheiro e já tem sua aplicação publicada na BlackBerry App World.

Conversei um pouco mais com Larry McDonough, executivo responsável pela área de monetização dos aplicativos. Ele contou um pouco mais como funciona a parceria com a RIM e deu várias dicas de como alavancar o trabalho dos desenvolvedores, algumas óbvias, mas outras muito interessante e criativas. Uma das informações repassadas pelo Larry foi que segundo fonte independente os aplicativos para Blackberry, mesmo tendo volume menor geram mais faturamento para os desenvolvedores do que aplicativos para IOS (iPhone) e Android. Perguntei para ele o motivo disso. Sua resposta foi que no lado do Android há muito aplicativo, mas a grande maioria gratuita e no lado do IOS o que acontece é que comparado com o Blackberry o consumidor, pelo seu perfil, ele é mais propenso a pagar pelos aplicativos do que os outros consumidores. Sejam estas as explicações ou não, saber de forma objetiva que os desenvolvedores para Blackberry têm maior receita do que as outras plataformas, dito por instituição independente foi surpreendente.

Conclusão

O título deste texto é uma pergunta, “Blackberry 10, será a reinvenção da RIM?”, mas eu acho que neste mercado todos precisam se reinventar todos os dias. Ao contrário de décadas atrás, as mudanças são muito rápidas. Contavam meus pais que nas décadas de 50 e 60 do século passado havia o leiteiro que entregava toda madrugada uma garrafa de vidro com o precioso leite vindo das fazendas de porta em porta. Com a melhoria dos sistemas de refrigeração, melhor logística de entrega e principalmente com a criação da embalagem “longa vida” fez sumir a figura do leiteiro de porta em porta.

Atualmente todos os fabricantes, inclusive a RIM devem estar em constante movimento para não terem seus produtos transformados em obsoletos de uma hora para outra. Este movimento do Blackberry 10, sistema QNX, mudança da plataforma de desenvolvimento é algo essencial para a sobrevivência da empresa. Apple, Motorola, Samsung, Huawei, ZTE, LG, quaisquer que sejam os fabricantes de smartphones, todos têm como a RIM a mesma possibilidade de sucesso ou fracasso nos próximos meses. Dependerá das ações da cada uma delas. A Apple, por exemplo, tem o famoso iPhone, mas aparentemente a próxima versão será uma evolução até modesta enquanto a RIM aposta alto com a “revolução do BB10”.

Desenvolvedores ao redor do mundo receberam um Blackberry 10 “Dev Alpha” para testarem suas aplicações. Este dispositivo, que tem sido mostrado por aí em inúmeros sites e blogs, inclusive por mim mesmo neste texto, não é o produto final. Trata-se de um simulacro do dispositivo definitivo apenas com o propósito de oferecer aos desenvolvedores um ambiente mais real para aferir a experiência com seus aplicativos. É quase que um “mini Playbook”. Assim a RIM ainda não mostrou ao mundo a forma de seu novo aparelho e sim as modificações conceituais e de interface.

A Apple com o refinamento visual e também funcional provou ao mundo que, como dizia o poeta Vinícius de Moraes, talvez não tão conhecido das novas gerações “que me desculpem as feias, mas beleza é fundamental” e é em minha opinião o que falta para o Blackberry 10 vir a ser de fato uma plataforma vencedora. Inovações na funcionalidade, plataforma de desenvolvimento, interface, novos aplicativos estão à mostra. É uma aposta alta, uma reinvenção do produto e da própria empresa. Isso tudo aliado a um produto visualmente atraente e com usabilidade refinada tem tudo para não transformar a RIM em “empresa que entrega leite de porta em porta” como andaram dizendo dela, risco que todos os integrantes deste mercado sofrem se não se reinventarem constantemente também.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Reviravolta no comportamento dos vírus, destruidor e suicida

No passado, bem no início dos tempo das ameças virtuais, vírus era um programa que visava destruir os computadores e fazer alarde com isso. Depois passamos para a fase do vírus "silencioso", pois como seu objetivo era roubar informações ficava muito discretamente, sem afetar a máquina para não levantar suspeitas. Mas as empresas de segurança descobriram que de novo o vírus destruidor está de volta e em larga escala. No pequeno texto abaixo que me foi enviado pela SYMANTEC este assustador relato é explicado. E confirma a previsão de que se um dia tivermos uma 3a guerra mundial esta será intensamente travada na esfera cibernética e virtual!!!

Flavio Xandó







Symantec - Novos Ataques Direcionados Buscam Destruir em Vez de Roubar

A Symantec identificou uma nova série de ataques direcionados, identificados como ataques Shamoon, que têm como foco ao menos uma organização do setor energético. A diferença da tendência atual em relação aos ataques direcionados em geral, que se concentram no roubo de informações confidenciais, é que os ataques Shamoon inutilizam os computadores infectados ao corromper arquivos críticos.

Os ataques aproveitam o malware destrutivo conhecido como Disttrack, que além de danificar os arquivos, sobrescreve os registros de inicialização das máquinas infectadas. O malware também possui uma função suicida que resulta em sua eliminação uma vez que alcança o objetivo.

Mais informações estão disponíveis no seguinte blog da Symantec (em inglês): http://www.symantec.com/connect/blogs/shamoon-attacks

As ameaças com  conteúdos destrutivos são incomuns e não é algo tipicamente encontrado nos ataques direcionados. O Symantec Security Response continuará analisando esta ameaça e compartilhará informações adicionais conforme estejam disponíveis. Vale ainda mencionar que os clientes da Symantec estão protegidos contra esta ameaça, a qual é detectada por nossas soluções de segurança, a exemplo da W32.Disttrack.




sábado, 11 de agosto de 2012

Resgatando o MAC mini perdido

Meses atrás contei minha adesão ao mundo MAC por meio do fantástico MAC mini no texto “Abraçando o MAC mini. O mini que é o máximo. Na ocasião eu comentei que não fora fácil começar a utilizá-lo. Isso tudo porque eu resolvi comprar um exemplar “pré-aberto” na loja. Por conta disso tive um ótimo desconto. O MAC mini custava US$ 799 e o comprei por US$ 719. Mas será que valeu a pena? Pela sucessão de fatos que aconteceram você será convidado a tirar sua própria conclusão e se possível compartilhar comigo nos comentários deste texto.

Apple MAC mini 


Nos EUA as lojas dispõem de itens “abertos” porque naquele mercado o consumidor tem o direito de se arrepender da compra e levar o produto para a loja e devolvê-lo sem questão alguma e sem burocracia. Quando as pessoas são maduras e bem intencionadas é uma alternativa muito boa. Certa vez comprei um GPS porque julguei ter perdido o meu. Ao encontrá-lo fui à loja devolver o recém-comprado. Simples assim. As lojas revendem estes produtos com maior ou menor desconto.

Normalmente é confiável comprar produtos assim, mas de uma forma ou de outra, como eu ainda estava nos EUA quis me garantir e procurei testar o MAC mini. Caso não estivesse perfeito eu o devolveria. Para isso comprei um teclado MAC, que em princípio não precisaria (poderia usar um teclado comum na minha casa), mas precisava dele para experimentar o MAC. Comprei também um cabo HDMI para liga-lo na TV do quarto do hotel.

Mas qual não foi minha surpresa ao descobrir que a TV do hotel estava com o conector HDMI danificado. Sem chance de colocá-lo para funcionar. Apenas o liguei, ouvi o clássico som de um MAC sendo acionado e vi suas luzes acesas. Nada além disso. Era véspera de eu ir embora, não teria outra chance. Resolvi arriscar e trouxe comigo o MAC mini recém-comprado, item aberto e sem testar.

Ao chegar a minha casa o MAC mini foi montado. Teclado MAC (recém comprado), mouse Microsoft (parece uma heresia era o que eu tinha disponível) e meu monitor Samsung de 23 polegadas. MAC mini ligado!! VIVA funcionava!! Sucesso!! Rapidamente o processo de inicialização aconteceu e... Cheguei a uma tela de login na qual era exigida senha para o usuário “JOSE JIMENEZ”. Ué???

A loja americana havia testado o produto antes de revendê-lo. Havia um selo de inspeção comprovando isso. E de fato o MAC mini estava perfeito. Mas quem testou se esqueceu do fato de que o próximo comprador não teria como usar o computador sem dispor da senha definida pelo primeiro “quase proprietário”. Eu estava literalmente vivendo a situação “gaveta trancada com a chave dentro”.

Um computador convencional costuma vir com um CD ou DVD de recuperação o qual se usado o restaura ao estado original de fábrica. Porém o MAC mini não tem leitor de CD/DVD e por isso mesmo não tem CD de recuperação... O que fazer? Achei que, conforme o dito popular, “tinha nadado, nadado e morrido na praia”.

Lembro que esta foi minha primeira experiência com MAC, estava ingressando neste mundo novo. Não tinha muitas das informações que tenho hoje. Assim usuários antigos e experientes de MAC provavelmente já devem desconfiar da sequência da história. Mas viso com este texto alertar e dividir com pessoas iniciantes como eu como sair de uma situação difícil como esta.

Calejado que sou com problemas que aparecem neste admirável mundo dos computadores, sou habitual frequentador de fóruns de discussão. Imaginei que não seria eu a primeira pessoa do mundo a ter este problema (não conhecer a senha ou esquecer a senha do MAC mini). Confesso que cheguei a tentar algumas dúzias de senhas óbvias como “password”, “123456”, “secret”, e outras baboseiras similares. Claro que não deu certo.

Interessante como algumas decisões que tomamos totalmente descompromissadas podem afetar o desfecho de uma história. Comentei que comprei “sem precisar” um teclado Apple. Não fosse isso não teria resolvido o problema (pelo menos da forma simples que acabei resolvendo). Achei em um fórum uma citação contida no site de suporte da Apple : “OS X recovery”. Engenhosa e brilhante solução.

Mac Mini – teclados apropriados para Mac – USB e Bluetooth

No processo de inicialização do sistema operacional se pressionada a combinação de teclas COMMAND-R é iniciado um procedimento de resgate e recuperação. Esta combinação não seria possível usando um teclado de PC uma vez que a tecla COMMAND não existe (pelo menos não diretamente). Instintivamente (e por instrução no tópico de suporte) e estava usando a conexão Ethernet ligada ao MAC mini. Em modo de recuperação o sistema obteve neste “pré-sistema-operacional” endereço de rede e conexão à Internet. Todo o processo seria conduzido de forma online!!! Escolhi a opção de recuperação completa com formatação total do sistema. Recebi o alerta de que demoraria cerca de 4 horas para completar o processo. Natural e compreensível que demorasse usando apenas minha conexão de Internet que é de média velocidade (4 Mbps). Esta solução é usada também pelo MacBook Air que não tem drive ótico.

processo de recuperação do MAC mini

processo de recuperação do MAC mini

Fui cuidar de vários outros afazeres e após o tempo originalmente previsto meu MAC mini não mais estava “amarrado” a Jose Jimenez e sim ao meu próprio usuário e minha própria senha. Daí para frente não encontrei novidades. Efetuei a atualização do sistema operacional, criei minha conta na Apple Store caso viesse a precisar. E acabei precisando. O MAC mini vem com o iLife, um conjunto de softwares de produtividade, entre eles o que eu tencionava usar imediatamente, o iMovie (editor de vídeos).  Mas após o processo de reinstalação não havia o iLife instalado. Sem problemas. Entrei na Apple Store e ao localizar o iLife (iMovie, iPhoto e GarageBand) vi que seu preço era US$ 0,00 para mim evidenciando meu direito de instalá-lo sem custo como parte do pacote do MAC mini.

A partir deste episódio venho usando meu MAC mini perfeitamente, com sucesso. Achei mais cômodo usar rede WiFi em vez de Ethernet uma vez que a rede padrão “n” (até 300 Mbps) do mini me dá velocidade  mais que suficiente para as tarefas do dia a dia. De lá para cá vida normal, uso perfeito do mini e vários outros aplicativos instalados. Não me esqueci de configurar o TimeMachine para realizar cópias automáticas do sistema para recuperação em caso de eventuais problemas.

Conclusão

Eu confesso que durante muito tempo execrei minha decisão de ter comprado o MAC mini “aberto” na Bestbuy. No texto anterior eu comentei que a experiência de compra na loja Apple é infinitamente diferente e mais agradável do que uma loja “convencional”.  Durante o tempo que não tinha descoberto a solução do problema achei que aqueles US$ 80 tinham se transformado na pior economia de minha vida!! Como me deu saudades do ambiente “cool” da loja da Apple e da possibilidade de ter um MAC mini novinho em folha na caixa e sem surpresas.

Do ponto de vista “jornalístico” e investigativo foi fantástica a minha experiência com o mini. Aprendi muito. Descobri muitas coisas. Acostumado com o mundo PC eu nem imaginava que existia um processo tão inteligente para recuperar o sistema. Verdade seja dita, apenas em um sistema bem “fechado” e controlado como o dos produtos Apple isso é possível. PCs com suas multiplicidades de opções, componentes e configurações isso é incrivelmente mais complicado.

Mas concluo que um usuário não merece passar pelos apertos que eu passei. Algumas pessoas teriam jogado o MAC mini no lixo e tido muita raiva. Pensando friamente o tempo que demorei para resolver o problema não valeu a economia. Assim posso afirmar que comprar item aberto em lojas no exterior é bom desde que se haja tempo para realizar o teste do produto e se certificar do pleno funcionamento. Aprendi com esta experiência. Valeu a ponto de eu ter escrito este texto. Mas querem saber? Em uma próxima ocasião vou direto a uma Apple Store curtir aquele ambiente gostoso e sem chances de surpresas!!

Apple Store – onde eu deveria ter comprado meu Mac Mini









quinta-feira, 9 de agosto de 2012

HP quebra paradigmas na impressão Inkjet cortando custos

Quando surgiu em meados dos anos 80 a tecnologia Inkjet foi considerada arrasadora. Foi responsável pelo forte declínio das impressoras matriciais, que hoje em dia são usadas apenas em aplicações muito específicas. Eu acompanhei bem de perto esta mudança e posso testemunhar que a chegada das Inkjets mudaram os hábitos de impressão das pessoas.

Por conta da qualidade muito melhor, mais e mais impressões começaram a ser feitas nas casas e escritórios, pois antes materiais que exigiam estética mais sofisticada tinham que ser mandados para gráficas ou impressas em dispositivos a laser (na época muito mais caros).

Mas este aumento de volume trouxe para os usuários a descoberta do outro lado da moeda. Junto com o aumento de qualidade de impressão veio junto o aumento do custo por página para quem passou a usar impressoras Inkjet. No passado já escrevi a respeito da tecnologia das tintas (“No es solamente tinta”) que justifica (em parte) o custo dos suprimentos. Verdade seja dita, não se pode esconder. O modelo de negócio dos fabricantes de impressoras se baseia na receita recorrente da reposição dos cartuchos enquanto a impressora é vendida com margem muito reduzida.

Tudo isso fez surgir mercado para cartuchos “genéricos”, remanufaturados e mesmo falsificados (sobre os quais falei no texto “Cartucho falsificado, problema dobrado, atenção triplicada”). Em mercados como o brasileiro, muito sensível ao custo dos suprimentos, a queixa dos elevados preços era constante e fez crescer estas alternativas.

Fabricantes adotaram em certo momento uma solução intermediária que foi vender cartuchos com reduzida quantidade de tinta e assim dispor de cartuchos mais baratos. Ao mesmo tempo ofereceu cartuchos “premium”, ou “extra-large” (XL) com mais tinta para atender quem imprime mais e não quer trocar de cartucho toda semana.

Um novo conceito trazido pela HP

Segundo a HP, mais de dez mil consumidores brasileiros foram contatados (domésticos e corporativos) e ajudaram a delinear o perfil de uso e necessidades do mercado. Dessa forma foi desenvolvido um novo sistema de impressão, composto por novas impressoras e novos cartuchos atendendo a estas necessidades. As premissas básicas a serem atendidas foram :

- pressupõe uso baixo ou mediano de impressão
- preço baixo dos suprimentos
- simplificação do portfólio (modelos de impressoras)
- menos trocas de cartuchos

Linha Ink Advantage

A família de suprimentos Ink Advantage é formada pelos cartuchos HP 662 (correspondentes as multifuncionais HP Deskjet Ink Advantage 2516 e 3516 AiO) e pelos cartuchos individuais HP 670 (correspondentes as multifuncionais  HP Deskjet Ink Advantage 4615, 4625 e 5525 AiO). A família HP 662 possui um cartucho preto e um cartucho tri-color por R$ 19,90 e cartuchos XL de alto rendimento preto a R$ 39,90 e tri-color a R$ 49,90. Já a linha HP 670 possui quatro cartuchos individuais (preto, ciano, magenta e amarelo) por R$ 19,90 cada um e quatro cartuchos XL de alto rendimento por R$ 34,90.

A HP está entusiasmada com os cartuchos XL de alto rendimento. Estes oferecem mais comodidade aos consumidores, pois exigem menos reposições, e proporcionam economia de até 33% no custo por página deste cartucho se comparado ao cartucho standard do mesmo modelo.

Os modelos apresentados

HP Deskjet Ink Advantage 2516 AiO  -  All-in-One  compacta (sem fax). Ciclo de trabalho mensal recomendado de até mil páginas por mês com velocidade de até 20 páginas por minuto em preto (rascunho, A4). Utiliza cartuchos HP 662. Preço sugerido: R$ 279,00
HP Deskjet Ink Advantage 2516 AiO  

HP Deskjet Ink Advantage 4615 AiO – Imprime, copia, digitaliza e envia fax. Produz impressões sem bordas. Recomendado para até três mil páginas por mês, velocidade de impressão em preto (rascunho, A4) de até 23 páginas por minuto e velocidade de impressão em cores (rascunho, A4) de até 22 páginas por minuto. Utiliza cartuchos HP 670.  Preço sugerido: R$ 329,00

HP Deskjet Ink Advantage 4615 AiO

HP Deskjet Ink Advantage 4625 AiO   -  Trata-se de uma evolução do modelo 4615 e ainda permite ser compartilhada em uma rede sem fio. Com a tecnologia ePrint permite imprimir de qualquer dispositivo conectado a internet (via e-mail). Suporte a download de aplicativos gratuitos da HP e parceiros. Digitalização com alimentador automático de documentos de 35 páginas. Utiliza cartuchos HP 670. Preço sugerido: R$ 399,00

HP Deskjet Ink Advantage 4625 AiO   

HP Deskjet Ink Advantage 5525 AiO – Dispõe de tela sensível ao toque de 6,7 cm e colorida para imprimir, copiar e digitalizar fotos e documentos do dia a dia e sem utilizar um PC. Com a tecnologia ePrint permite imprimir de qualquer dispositivo conectado a internet (via e-mail). Disponibiliza uma biblioteca de aplicativos gratuitos incluindo HP Quick Forms, usando a tela sensível ao toque e dando acesso a modelos divertidos e úteis para calendários, jogos e muito mais sem usar o PC. Utiliza cartuchos HP 670. Preço sugerido: R$ 499,00

HP Deskjet Ink Advantage 5525 AiO

Conclusão

Em se tratando de um mercado tão maduro quanto impressoras Inkjet, é incomum esperar grandes novidades. Estes lançamentos trazem o resultado do clamor popular por suprimento mais barato, sem o prejuízo de qualidade ou durabilidade do cartucho. Segundo a HP isso é possível com o ganho de produtividade no uso da tinta. No passado um cartucho com o dobro da capacidade (em mililitros) imprimia menos páginas do que os suprimentos atuais. Isso também foi chave para a redução do preço. Custando R$ 19,90 os cartuchos mais simples e mantendo a produtividade é de fato um avanço para o consumidor. Esta economia está associada ao sistema de impressão composto pelas novas impressoras e seus respectivos suprimentos. Pretendo conferir estas especificações em testes com estas impressoras, tanto a durabilidade quanto as funcionalidades. Aguarde retorno a este tema em futuro próximo.

domingo, 5 de agosto de 2012

Celular? Internet? Viagem para o exterior? Sucesso!!

Meses atrás discuti o uso de Internet e 3G no exterior. Afinal quem viaja não pode ficar absolutamente desconectado do mundo, mesmo que em férias. Na ocasião publiquei o texto “Celular? Internet? Viagem para o exterior? Socorro!!!!. O termo “socorro!!” fora muito bem aplicado, pois as condições comerciais de uso de celulares das principais operadoras brasileiras (Vivo, OI, Claro e TIM) levantadas na ocasião eram terrivelmente caras. 

Não quero repetir o que já falei, mas grosso modo para falar ou receber ligações do Brasil, variando um pouco em função do país, algo entre R$ 5 a R$ 10 por minuto. Para usar 3G as condições são ainda mais escandalosamente dispendiosas. Cerca de R$ 35 cada megabyte trafegado, que no meu caso, apenas para receber meu fluxo natural de e-mails (spam à parte) custaria perto de R$ 300 POR DIA (tráfego de 8.5 Mbytes). Completamente inviável!! Quem quiser conhecer mais detalhes leia o texto anterior.

Mas a razão de eu escrever este outro texto foi porque consegui usar uma solução FANTÁSTICA, boa, rápida e barata e precisava compartilhar com os leitores, inclusive algumas “manhas” que descobri nestes dias. Na verdade não foi sozinho que descobri esta solução que eu vou descrever. Graças a diversos comentários que recebi no texto anterior, diversas pessoas recomendaram alternativas as quais pude ponderar e escolher o caminho que foi bom para mim. De antemão, agradeço a todos que me ajudaram e me direcionaram para este final feliz.

Fiz uma viagem breve (3 semanas) entre Espanha e Portugal, sendo que a maior parte do tempo permaneci  o território Espanhol. Assim logo que cheguei ao país procurei lojas de operadoras de celular espanholas ou europeias. Há muitas alternativas. Algumas mais conhecidas como VODAFONE, TIM ou ORANGE. Mas acabei contratando o serviço da (para mim) desconhecida YOIGO. Há muitos planos, muitas alternativas. Vou descrever a que utilizei e alguns “truques” que descobri.

YOIGO – operadora que acabei usado

A solução adotada

Pelo valor de 20 euros (cerca de R$ 51) comprei um chip, que instalei em meu smartphone (HUAWEI IDEOS X5). Precisei apenas mostrar meu passaporte (que teve a página principal  copiada pelo operador da loja) e o endereço do hotel que me encontrava na ocasião. Neste valor estavam incluídos acesso 3G de alta velocidade até 500 Mbytes de tráfego e todos os 20 euros para uso em telefonia. O valor cobrado pelo minuto, para ligações locais era entre 8 e 16 centavos de euro (8 local e 16 em Portugal). Isso representa cerca de R$ 0,40 (no caso mais caro), ou seja, mais barato do que o minuto de ligação para celular para planos pós-pagos no Brasil. Pré-pago custa em nosso país entre R$ 1,10 e R$ 1,60 o minuto.

Como meu smartphone tem função de modem 3G , via cabo ou WiFi (“tethering”), além dos aplicativos no celular ou pude usar meu notebook à vontade. Fiz testes de velocidade e para minha surpresa obtive velocidades de 3.5 Mbps para download e 2.8 Mbps para upload. Isso é quase 4 vezes a velocidade de meu modem 3G brasileiro (sendo que o upload da minha solução da OI é de apenas 128 kbps, 20 vezes mais lento).

Usando o telefone

Não tenho muito a comentar sobre o uso de telefonia. Afinal deu tudo certo. Apenas que para falar com as poucas pessoas que me ligaram do Brasil (minha família), não precisei pagar para receber ligações taxas de roaming, similares aos custos pode minuto para originar chamadas. Mas no dia que eu precisei ligar para o Brasil, falei 3 minutos e esta ligação custou 1 euro apenas!! Isso mesmo!! Custou 0,33 centavos de euro cada minutos, pouco mais de R$ 0,83 centavos para ligar para o Brasil!!!

Usei meus créditos até o final. Não precisei recarregar (depositar mais euros) na conta pré-paga. Foi a conta exata. Usei pouco telefone, é verdade. Mas amigos que também estavam viajando na ocasião puderam me ligar, marcar encontros, enfim tudo que pessoas conectadas podem e precisam fazer.

Usando o 3G – truques

Já comentei que a velocidade do acesso 3G, seja no smartphone ou em meu notebook foi notável! Mas eu tinha uma cota de 500 Mbytes para uso e de antemão não sabia se este valor seria suficiente para o tempo de minha viagem. Eu fora informado de que ao completar a quota contratada eu teria duas opções. Pagar mais 8 euros da minha conta (descontando dos 20 euros de crédito do chip) para continuar navegando sem restrições (sem quota) ou apenas seguir navegando (também ilimitado) porém com restrição de velocidade.

Não me policiei, nem contei bytes ao longo da viagem. Usei tudo que tinha direito. Facebook, Google, Youtube, e-mails com anexos, etc. Mesmo os vídeos rodavam muito bem nesta situação. Mas um belo dia eu recebi um SMS avisando que o limite de 500 Mbytes fora atingido. Quase gastei mais 8 euros para garantir boa navegação, mas rapidamente mudei de ideia. A “redução de velocidade”, testada pelo site http://wwwspeedtest.net revelou-se surpreendente. Ficou 3 vezes mais lenta a velocidade, caindo para 1.20 Mbytes para download e 1.26 Mbytes para upload. Lembro que a solução que uso no Brasil (OI) me entrega 1.0 Mbytes para download e 200 Kbps (0.2 Mbps) para upload. Sendo assim, este nível de conexão era totalmente suficiente para mim, continuei a usar o serviço sem gastar mais um centavo sequer. E ativando “Tethering” provi acesso à Internet para mais duas ou três pessoas em várias ocasiões (meu smartphone virando um ponto de acesso WiFi), além de meu próprio uso.


Usando 3G com “limitação de velocidade”

Tive que descobrir um truque para usar Skype. Não apenas YOIGO, mas diversas operadoras de celular no mundo procuram restringir o uso de Skype em sua rede. Afinal com Internet ilimitada, e uma conversação precisando menos de 0.1 Mbps para acontecer, o usuário do smartphone só usaria telefonia IP e não gastaria um centavo sequer de seus créditos junto à operadora. Assim ao tentar usar Skype, no meu caso Skype-out (para ligar para telefones fixos ou celulares no mundo), as ligações não eram completadas. Acontecia algum tipo de interferência de tráfego. Coisas do mundo das telecomunicações. Porém consegui usar o Skype pelo meu computador, mesmo conectado via 3G. Bastou eu fazer uma conexão VPN (rede privada virtual largamente usada em empresas). Assim o tráfego era “tunelizado” (passava em um túnel codificado) e a operadora não tinha como interferir. Dessa forma superei a limitação imposta pela YOIGO ao uso de Skype. Nada a ver com este assunto, mas também curioso foi que usei o mesmo expediente para ver jogos do Brasil da olimpíada pelo site da RECORD (record.g7.com). O acesso via Internet era autorizado apenas dentro do território brasileiro, mas com a conexão VPN eu conseguia superar a limitação, pois pela VPN o tráfego todo passava pelo “túnel” brasileiro. A saber, ligações Skype-Skype eram possíveis, as dificuldades aconteciam ao tentar ligar do Skype para telefones fixo ou celulares usando o serviço Skype-out.

Convém contar para os leitores que neste momento estou escrevendo este texto em uma longa espera no aeroporto (voo transferido), com o smartphone ativado, e usando a Internet com plenos recursos. Se você ler estas linhas antes de 2ª feira (06/08) com toda certeza terá sido publicado, textos e imagens usando este profícuo e acessível ambiente.

Usando 3G em roaming internacional é uma opção, embora não coberta pelo plano “ilimitado”. Em Portugal (relembro que a Yoigo é da Espanha) eu ativei o serviço 3G e isso me custou R$ 17 para cada megabyte. Caro, muito caro, mas ainda assim exatamente a metade do custo das operadoras brasileiras para uso de Internet no exterior e lembrando tratar-se de plano pré-pago (sempre mais caro). Usei com moderação, apenas para verificar alguns recados e checar redes sociais e depois desliguei.

Conclusão

Sabemos que no Brasil os custos de diversos produtos e serviços são afetados pela carga tributária. Não sei ao certo o impacto dos impostos nas telecomunicações, mas sei que, por exemplo, o custo de eletricidade inclui 33% de impostos (fala-se em 25% “por fora”, que resulta em 1/3 do custo da sua conta de luz com impostos). Mas a despeito dos impostos, a qualidade dos serviços de telefonia e 3G da empresa que contratei são muito, mas muito melhores do que desfrutamos no Brasil. O maior exemplo é a “Internet com limitação de velocidade” que é melhor que qualquer 3G que já usei em nosso país.

De certa forma é triste reconhecer isso. Ter que recomendar às pessoas que em viagens ao exterior não usem os serviços das empresas brasileiras e sim que procurem adquirir um plano pré-pago tão logo desembarquem no país de origem. Qualidade, preço e liberdade de acesso ás informações. Só há uma pequena desvantagem. Quem precisar ligar para você terá que realizar uma chamada internacional. Se originada de um telefone fixo o custo para realizá-la nem será tão cara e terá como desejável efeito colateral desestimular que liguem para você sem real motivo, principalmente se for em suas férias!!! Fica a dica.