domingo, 26 de dezembro de 2010

Teste AMD Radeon 6950 - Ótimas impressões!

Mas que feliz coincidência. No dia que foi lançada chegou a minhas mãos a Radeon 6950, a segunda mais rápida placa da AMD da geração 6000 neste momento. Perde apenas de sua irmã ligeiramente maior, a 6970, lançada também na segunda metade de dezembro de 2010.

Mestre Piropo escreveu no FORUMPCs uma ótima sequência de textos muito esclarecedora outubro passado falando da família Radeon 6000, explicando em detalhes as inovações, arquitetura, recursos e novidades. Ele ainda detalhou suas impressões sobre a placa Radeon 6850. Considere interromper esta leitura e visitar esta sequência de textos antes de continuar esta leitura (caso já não o tenha feito).

Procurei fazer uma primeira longa sessão de testes para poder apresentar aqui os resultados. A boa notícia é que ainda ficarei certo tempo com esta placa, pois vou usá-la em outros testes em janeiro próximo. Assim posso fazer um “pingue-pongue” com os leitores e testar novamente algo que seja objeto de suas e curiosidades e que esteja ao meu alcance.



Mas antes de continuar vale a pena apresentar alguns alertas. Não sou “gamer” e por isso meu olhar para a placa é mais amplo. Nestes testes comparei a 6950 com uma 3850, uma placa de várias gerações atrás (3 anos aproximadamente). Fiz isto apenas porque é a placa que disponho. Se isto parece ofensivo e inútil para você que está lendo, abandone a leitura e volte em outra ocasião. Não quero e não vou discutir sobre isso. Agora se você ainda está curioso acerca dos resultados, permaneça comigo e venha compartilhar do meu estupor por esta pequena jóia da engenharia!!


Revisando alguns conceitos

A família Radeon 6000 traz muitas novidades. Dentre elas o suporte ao mais novo padrão gráfico para jogos que é o DirectX 11. A AMD está muito comprometida com o deslanchar desta tecnologia. Dos 15 jogos recentemente lançados que suportam DX11 a AMD tem alguma participação com “patrocínio” em 11 deles. Especialmente a série 6900 (6950 e 6970) visa atender ao grande mercado de “gamers” que ainda não migraram suas plataformas gráficas para DX11. Mas Radeon 6900 não é só “games”.

Esta família traz consigo uma nova arquitetura que amplia sobremaneira a capacidade de processamento numérico e (obviamente) gráfico. Traz também um novo nível de qualidade visual. E por fim, mas não menos importante, um sistema de gerenciamento de energia muito eficiente.



Diagrama funcional e arquitetura da Radeon 6950

Um detalhe de engenharia merece destaque. Falo do “Asynchronous Dispatch”. De forma simplificada é a habilidade de rodar duas aplicações distintas dentro da GPU. Isso torna a GPU muito mais flexível para trabalhos gerais, tornando-a mais semelhante a uma CPU. Ainda se questiona a real possibilidade de jogos tiraram vantagem disso, mas é uma questão de tempo. O “motor” está lá para ser aproveitado, seja por jogos, seja por aplicativos que demandem forte processamento numérico. Cabe ressaltar que a despeito das duas unidades “Asynchronous Dispatch” isso nada tem a ver com a absurda capacidade de processamento paralelo dos elementos gráficos, proporcionados pelos inúmeros “stream processors” (1408 na 6950) usados para processar em paralelo diversos pedaços da imagem.

Não irão faltar conexões para uso de múltiplos monitores. Até SEIS monitores podem ser conectados nas suas 2 portas DP (display port), 2 portas DVI e uma HDMI, usando a tecnologia EyeFinity. A configuração de 6 monitores é possível usando MST Hubs (Multi Stream Transport Hub) nas portas Display Port (DP). Estes seis monitores podem ser usados em grandes painéis de informações, imensas planilhas, etc. E já são dezenas de jogos que podem tirar partido destas configurações avantajadas de múltiplos monitores até o limite de 5760x1080 de resolução!!



Conectores Radeon 6950

O foco deste texto é a 6950, a placa testada, mas vale destacar que sua irmã maior, a 6970 é essencialmente uma 6950 com um pouco mais “stream processors” (1536), um clock ligeiramente maior (880 Mhz) que resulta em desempenho entre 9% e 11% melhor. Em relação à geração anterior, a campeã de performance a Radeon 5970 ainda é cerca de 30% a 40% mais rápida que a 6950, PORÉM não podemos esquecer que a 5970 já é uma placa DUAL GPU enquanto a 6950/6970 são MONO GPU. Isso mostra o grande potencial para puvelizar recordes quando a versão DUAL GPU da família 6000 for lançada.



Característas Técnicas Radeon 6950


Há muitas características que merecem destaque como “Morphological Anti-Aliasing” e “EQAA” - Enhanced Quality Anti-Aliasing  (melhoria de qualidade de imagem), VLIW4 thread processors, até 24 SIMD engines, até 96 Texture Engines... O texto do Mestre Piropo citado no começo explica boa parte destas melhorias bem como há outros bem detalhados que podem ser achados na Web. Meu foco neste momento e neste texto são os TESTES que efetuei e a comparação com uma placa mais antiga (para termos uma ideia do quanto evoluiu a solução de engenharia da AMD) e algumas comparações pinçadas com placas mais atuais.


Os TESTES

Foram 4 Benchmarks sintéticos utilizados:

3DMARK03
3DMARK06
3DMARK VANTAGE
3DMARK11


Fiz questão de testar com os programas mais antigos 3DMARK03 e 3DMARK06 porque há muita gente que tem os números destes testes na cabeça e assim terá uma base de comparação mais rápida. Embora nestes programas mais antigos, os quais achei que os resultados que seriam obtidos iriam pulverizar de longe as marcas anteriores, não foi bem assim. A 6950 foi muito bem nestes testes, mas proporcionalmente não tão bem como nos testes mais modernos. Provavelmente porque estes programas não conseguem usar todos os recursos e extrair todos os benefícios do novo hardware. Já com o novíssimo e recém adquirido 3DMARK11 (comprei especialmente para este teste), usando DX11, a coisa foi diferente, bem como com o 3DMARK VANTAGE.

Precisava testar alguns jogos. Testei apenas dois, mas de uma forma muito intensa:

CRISYS
Flight Simulator X


Porque apenas estes dois? Preferi esgotar TODAS as possibilidades e combinações de resoluções e qualidades dos jogos, bem como opções de AA (Anti-Aliasing) dos mesmos. E porque o FS X? É um jogo DX10 que tem tantas opções que até hoje em dia é possível estressar muito o hardware elevando os parâmetros de qualidade do mesmo. O Crisys, que já foi o vilão maior entre os jogos, capaz de fazer ajoelhar muitas placas de vídeo, se não é mais quem mais exige das placas, ainda é um referencial de respeito.

Fiz os testes em 3 resoluções distintas (suportadas no meu monitor) :

1024x768
1280 x 800 (ou 1280 x 768 em alguns casos)
1680x1050


Aquele 0.5% das pessoas que não conseguem sobreviver sem usar a resolução 2560x1600 e esperavam por estes resultado, não vão encontrar neste teste. Como disse meu objetivo neste texto não é esgotar as possibilidades e sim fazer os testes que eram possíveis com o hardware disponível e traçar uma boa comparação com gerações anteriores e perceber/quantificar a evolução que aconteceu.


Benchmarks Sintéticos


Interessante avaliar estes resultados. O 3DMARK03 rodado na 6950 foi entre 145% e 207% melhor (nas resoluções testadas). Neste teste qualquer valor acima de 40000 pontos é de grande respeito. O que se percebe é que com o aumento da resolução a 6950 consegue manter quase o mesmo desempenho e se distancia da placa gerações anteriores.

No teste do 3DMARK06 acontece algo semelhante, mas algo pode ser inferido aqui. Nas três resoluções testadas a pontuação ficou em torno de 15000 pontos. É como se a 6950 não estivesse sendo completamente exigida ou não estivesse rendendo tudo que poderia nas resoluções mais baixas. Ainda questiono se a placa mãe e CPU usados (P45 com Core 2 Duo E8400 3.0 Ghz) não teria “freado” o desempenho da placa.

A propósito eu aceito, espero e desejo opiniões que confrontem estas minhas impressões e conclusões. Acho que há margem de discussão frente a estes resultados.


No teste (pesado por sinal) do 3DMARK VANTAGE a 6950 brilhou mais intensamente. Conforme a resolução subiu a diferença de desempenho frente a antiga 3850 mudou dramaticamente. Este é um teste mais moderno e fortemente focado em aferir o desempenho de aplicações DX10.

No teste usando o software 3DMARK 11, comprado especialmente para avaliar a 6950, tive que mudar minha base de comparação. A velha 3850 não roda o 3DMARK 11, pois não suporta DX11. Assim me vi obrigado a pinçar dois resultados da placa de geração anterior, a 5850 nas resoluções 1280x720 (Performance) e 1920x1080 (eXtreme). O lado curioso deste teste é que mesmo sem o meu monitor suportar esta resolução o 3DMARK 11 foi capaz de realizar o teste nesta resolução. E em relação a esta geração anterior (5850) houve ganhos expressivos entre 40% e 60%.


Jogos – Crisys

O velho vilão é ainda um oponente respeitável. Placas de vídeo sofisticadas ainda tremem ao se encontrarem com este já clássico jogo. Resolvi submeter as duas placas a três conjuntos de variáveis possíveis no jogo:

- Resolução variando entre 1024x768, 1280x800 e 1680x1050
- Nível de qualidade variando entre LOW, MEDIUM, HIGH e VERYHIGH
- Anti-Aliasing variando entre NO AA (sem AA), 2x, 4x e 8x

Isso resulta em 48 cenários possíveis para cada placa (96 testes no total), fruto de todas as combinações destas variáveis. No caso deste jogo (e qualquer jogo) o que se pretende é máximo taxa de quadros por segundo (FPS – frames per second). Foi utilizado o programa FRAPS para descobrir quantos FPS era possível obter no jogo em determinado ponto, sempre igual para servir de base de comparação.

Segue abaixo a tabulação dos resultados para cada uma das resoluções. Na sequência as discussões sobre os resultados.


Crisys 1024x768 – todas as resoluções e qualidades


Crisys 1280x800 – todas as resoluções e qualidades


Crisys 1680x1050 – todas as resoluções e qualidades

Apresentados os 96 resultados, vamos às constatações. Em primeiro lugar a 6950 SOBRA para jogar CRISYS, pelo menos até a resolução de 1680x1080 (limite do meu teste). No caso mais rigoroso, 1680x1080 qualidade VERYHIGH com Anti-Aliasing 8x obtive quase 50 quadros por segundo (50 fps). Com a minha 3850, caso eu jogasse Crisys eu teria que fazê-lo a 1280x800 qualidade MEDIUM sem Anti-Aliasing e mesmo assim obteria 46 fps, menos que a 6950 no máximo!! Provavelmente em resoluções extremas como 2560x1600 a 6950 poderá não mais rodar este jogo em níveis aceitáveis (pelo menos 30 fps). Este é um ponto a ser constatado.

Abrindo um parêntese, fui execrado em artigo recente publicado no FORUMPCS (CrossFire é Inútil??) por questionar a solução CrossFire para jogos. Uma coisa é EXTREME GAMING outra é APENAS SE DIVERTIR!! Dá para jogar CRISYS e se divertir em placas ainda mais simples que a 3850 (que tem mais de três anos). Em resoluções mais baixas, 1024x768 qualidade LOW, é verdade, mas garanto que a diversão é tão boa quanto. Mas por outro lado se o que se deseja é a máxima sensação de realismo, a melhor imagem possível, somente as placas de alto desempenho como esta 6950 (entre outras), pode entregar. Cada caso é um caso.

Voltando ao teste, o uso do recurso Anti-Aliasing, responsável por sensível melhoria na qualidade das imagens (contornos e arestas mais realistas e sem serrilhado) demanda muito processamento e por isso a 3850 sofre muito cada vez que esta opção é ativada. Por sua vez a 6950 tem quedas pequenas de desempenho, refletido nas discretas variações nos FPS (frames por segundo) ao ser ativado.

Jogar Crisys na 3850 a 1680x1050 é impossível a não ser no nível LOW e sem AA ( resulta em 40 fps). Por outro lado mesmo a 1024x768 (menor resolução testada) em nível VERYHIGH e AA 8x também é impossível jogar na 3850 pois resulta em apenas 13 fps. Entre estes dois extremos há várias combinações que permitem ao menos 30 fps na 3850. É uma questão de ficar testando, escolhendo, testando... Já na 6950 escolha a combinação que mais lhe agrada e SEJA FELIZ, apenas jogue e desfrute!! É uma vantagem e tanto. Lógico!! Como fez diferença estes 3 anos (novembro de 2007 até dezembro de 2010) no desenvolvimento e aperfeiçoamento da solução da AMD, a Radeon 6950, neste jogo esta placa aceita TUDO!!


Jogos – Fligh Simulator X

Tenho usado o FS X para testes há um bom tempo. É um jogo de 4 anos, mas tem algo que julgo especial e que me ajuda muito nas avaliações. Além dos níveis pré-definidos de qualidade MINIMAL, VERY MINIMAL, VERY LOW, LOW, MEDIUM LOW, MEDIUM HIGH, HIGH e ULTRA HIGH há formas de exigir ainda mais da placa de vídeo. É possível ativar Anti-Aliasing e levar ao máximo diversas opções que mesmo no nível ULTRA HIGH ainda não estão no máximo. É como se existisse um nível MAXIMAL e por isso gosto de testar ainda hoje este jogo, pois não raro consigo fazer ajoelhar algumas placas de vídeo com este veterano jogo. Vejam abaixo a comparação da 3850 com a 6950 no FS X.


Claro que a 6950 é consistentemente mais rápida que sua irmã de três anos. Mas curiosamente as diferenças não são tão grandes. Principalmente nas resoluções maiores que as diferenças diminuem. Qual seria a explicação para isso?? Não tenho uma resposta pronta. Mas várias teorias. Aceito sugestões e colaborações. Eu acredito que a tecnologia usada no jogo tem um quinhão de culpa. Testei meses atrás um PC com Core i7 e placa 5970 e obtive valores de fps bastante semelhantes. Assim com um processador bem melhor e uma placa de vídeo dual (cerca de 30% a 40% mais rápida) a taxa de quadros por segundo não mudou substancialmente. Vejam que no máximo do máximo, 1650x1050 máxima resolução e AA ligado nem 3850 nem 6950 têm bom desempenho. E ambas rodam a 36 fps ou 38 fps sem AA ligado.

Infelizmente acho que estou chegando ao limite da possibilidade de testes com o FS X, mas ainda tenho esperanças que alguma placa me permita usar a máxima qualidade  (além do nível Ultra High).


Jogos – Outros jogos

A AMD em seu material de referência sobre as placas 6950 e 6970 divulgou interessantes comparativos de suas placas com outros jogos bastante conhecidos. Estão no diagrama baixo que compara a AMD 6950 com a NVIDIA GTX 470. Vale a pena conferir.

Comparativo de desempenho entre jogos - clique para ampliar



Consumo de Energia e nível de ruído

O que sempre me encantou na minha velhinha Radeon 3850 é o fato de ser uma boa placa, um desempenho “justo”, mas principalmente um nível de consumo de energia que considero correto. Sempre valorizei isto.

Ao testar a 6950, placa que exige DOIS CONECTORES de energia e fonte de alimentação sugerida de 500 W para o PC, temia que ela pagasse o preço de seu ótimo desempenho em consumo de energia. GRATA SURPRESA, eu estava ERRADO!!!


Meu PC referência usado no teste, com a Radeon 3850, em “espera” (Windows carregado mas nenhuma operação sendo executada), consome 105 Watts. Não apenas a placa de vídeo, o PC todo  : processador, placa mãe, HDs, drive de DVD, coolers, portas USB, tudo isso que soma estes 105 Watts, medidos pelo aparelho “Kill-A-Watt” (um medidor que é ligado na tomada e nesta tomada ligado o PC).

O mesmo PC referência, mas com a placa Radeon 6950 consome “em espera” apenas 90 Watts. Para mim isto foi surpreendente. A tecnologia POWERTUNE gerencia o uso de energia e é responsável por esta situação. Claro que quando programas são acionados o consumo sobe. Por exemplo, exibir uma foto de 5 Mpixels faz o consumo subir por 1 ou 2 segundos para 145 Watts e imediatamente cai para 90 Watts. A 6950 consome APENAS SOB DEMANDA, o que é ótimo.

Por outro lado cada uma das placas em “plena carga” faz o consumo do PC referência subir. Com a 3850 o PC gasta 206 Watts enquanto com a 6950 sob estresse chega a 266 Watts. Isso é aproximadamente o consumo divulgado pela AMD para a 6950 : 20 Watts “em espera” e entre 140 Watts e 200 Watts em plena carga. No meu teste obtive 196 Watts em plena carga : 176 Watts da variação mostrada no gráfico acima mais 20 Watts que é o consumo em espera.

Em relação ao nível de ruído, poderia me sentir vergonha do que vou falar, mas não sinto não. No teste que fiz usei apenas meus dois ouvidos. Como o PC estava na bancada pude observar e ouvir o ruído da Radeon 6950 e do resto da placa mãe. O ventilador da Radeon não é mais ruidoso que o próprio cooler do processador. Ou seja, não se preocupe com isso. Seja 30, 40 ou 50 dB, o que importa é que DE FATO esta placa NÃO TEM barulho que vai ser notado. Isso se deve a um sofisticado sistema de refrigeração chamado “vapor chamber” que é responsável por esta bem vinda característica (baixo ruído).



Conclusão

Foi de forma inesperada que esta placa chegou em minhas mãos justo no dia de seu lançamento oficial.  Confesso que ao ver que ela tinha dois conectores de energia e por ser “full size” (precisa de um gabinete com um pouco mais de espaço) eu torci o nariz, pois gosto de soluções simples, pequenas e de consumo moderado de energia.

Preciso destacar que recebi a placa diretamente da AMD e é um “modelo referência”. Fabricantes podem dar “roupagens” distintas a esta placa, criar variações na forma, incluir algumas particularidades, etc.

A cada teste que fazia fui sendo surpreendido pelo nível de desempenho no mínimo igual a minha expectativa e superando muito em alguns testes. O velho e bom CRISYS ficou “mansinho” com a 6950, ou seja, nas resoluções testadas, em TODAS ELAS pode ser jogado com a máxima qualidade e com sofisticações visuais ligadas (Anti-Aliasing). Pensei que ainda estava para ser criada a placa NÃO DUAL que fosse capaz de domar este jogo desta forma.  Os benchmarks sintéticos apresentaram resultados impressionantes, com exceção os mais antigos como 3DMARK06 que “nivelou por baixo” os resultados, mas por conta da tecnologia antiga usada nestes programas de testes.

O consumo de energia foi uma grata surpresa. Com o Windows “em espera” (carregado mas sem executar programa algum) a 6950 consumiu 15 Watts a menos que sua predecessora de três anos, a 3850 (bem mais leve e fina) e o sistema PowerTune provou seu valor. Eleva instantaneamente o consumo sob demanda, quando o jogo ou programa exige e retorna ao nível mínimo também instantaneamente quando o estresse acaba. Segundo a AMD o nível típico de consumo durante um jogo é de 190 Watts enquanto “em espera” consome apenas 20 Watts.

Pesquisei o preço das placas Radeon 6950 no site www.amazon.com e encontrei preços variando entre US$ 290 e US$ 360. Assim estimo um preço de mercado no Brasil por volta de R$ 1500 (a ser confirmado).


Texto editado em 05/01/2010 : tornou-se disponível na empresa Smartdata a placa AMD Radeon 6950 pelo preço de R$ 1.260,99 , um pouco mais em conta que os R$ 1.500,00 que eu tinha estimado.


Por fim se a 6950 brilhou neste teste, vale a pena conhecer um pouquinho mais sua irmã maior, a 6970, placa que compartilha muitas das características da 6950, mas ligeiramente “turbinada”.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Turbinando seu notebook com Seagate Momentus XT (HD + SSD)

Sou muito chato com meu notebook. É minha ferramenta essencial de trabalho. Era um Lenovo T400, Core 2 Duo  P8400 (2.27 Ghz), 4 Gb RAM DDR3. Comprei com um disco de 160 Gb 5400 rpm. Logo troquei por um HD Samsung  500 Gb 5400 rpm para ter mais espaço. Um belo dia comprei um “case” para HD de notebook e junto um maravilhoso Seagate Momentus de 500 Gb 7200 rpm. O Samsung virou HD externo e o 7200 foi para o notebook, claro! Por fim o último upgrade desta máquina foi 2 módulos de memória de 4 Gb DDR3 levando o valente Lenovo T400 a 8 Gb de memória.  Como disse um amigo meu, este notebook ficou “nervoso”!! Ágil e super apropriado para a minha demanda no dia a dia de trabalho com dezenas e janelas abertas, entre elas algumas máquinas virtuais.

Senti uma grande diferença quando passei do HD Samsung 5400 rpm para o Seagate Momentus de 7200 rpm. Fez-se notar a melhoria no tempo de carga de programas. Tempo para carregar o Windows, bem como meus arquivos grandes como imagens e principalmente ativação de máquinas virtuais VMware ou VirtualPC.

Teste de desempenho (HDTUNE) do HD Samsung 5400 rpm


Teste de desempenho (HDTUNE) do HD Seagate Momentus 7200 rpm

Olhando as imagens acima logo se percebe a grande evolução de um HD para o outro. Enquanto o Samsung 5400 rpm consegue transferir perto de 50 Mb/s o Seagate Momentus transfere quase 79 Mb/s (taxas médias). Por isso que a diferença foi claramente percebida. Também não se deve desprezar a diferença no tempo de acesso de 16 ms para 19 ms, que reflete quanto demora na média para um setor do disco ser localizado e acessado para depois começar a transferir os dados.

Apresentando o Seagate Momentus XT

Há algumas semanas tive a oportunidade de agendar com a Seagate um teste com o mais avançado disco para notebooks deste fabricante. Trata-se do Momentus XT que compartilha algumas características com seu quase homônimo Momentus, disco que já tinha em meu notebook. Ambos têm 500 Gb de espaço e operam a 7200 rpm. Mas acabam por aí as diferenças. O Momentus XT tem cache de 32 Mb enquanto o Momentus tem cache de 16 Mb. Lembro que discos “normais” para notebooks têm rotação de 5400 rpm e cache de no máximo de 8 Mb. Mas a grande melhoria do XT é incorporar um SSD de 4 Gb que “se mistura” com o HD, funcionando de forma inteligente.


O algoritmo inteligente do Seagate Momentus XT se propõe a mover dinamicamente o conteúdo mais acessado para a área “nobre” do HD, a porção SSD, de tal forma que os arquivos mais usados estejam na parte mais rápida do disco. E faz isso dinamicamente. Convém explicar e destacar que o disco é enxergado pelo sistema operacional como um disco único de 500 Gb, o SSD fica “escondido nos bastidores”. O firmware do disco que faz toda a magia de administrar o desempenho, mover arquivos ou setores, etc.

Isso tudo eu li antes de por as mãos neste disco. Será que funciona?? Será que traz mesmo algum benefício ou seria apenas um artifício de marketing para cobrar mais caro por um disco mais avançado, mas não tanto?? Será que com o meu notebook “nervoso” como diz meu amigo eu teria algum benefício ao usar este disco?? Afinal ele já dispunha de um belo e avançado disco de 7200 rpm. As respostas vieram em pouco tempo. Estou perto de uma semana fazendo testes e já tenho minha opinião final formada.

Retirei o disco original do notebook. Instalei-o em um PC Desktop e usando o programa Norton GHOST fiz uma imagem completa do Momentus 7200 rpm para um HD do Desktop. Depois troquei o Momentus pelo Momentus XT e sobregravei a imagem do HD do desktop no disco novo.

Poderia te feito uma operação direta, mas morri de medo. Cheguei a instalar os 2 discos no PC Desktop para copiar direto de um disco para o outro. Mas olhando na tela do GHOST não tinha como ter certeza qual disco era qual. Imagina se eu fizesse uma imagem de um disco “vazio” sobre todos os meus valiosos dados!!??! Pois é... eu já fiz isso uma vez e por isso mesmo preferi gastar 2 horas para criar uma imagem dos 300 Gb usados no Momentus e depois mais outras 2 horas para levar esta imagem para o Momentus XT (e para piorar a confusão o disco do PC Desktop também era de 500 Gb).

Antes de fazer esta “cirurgia” claro que eu me preocupei em fazer vários testes, diversas operações corriqueiras e habituais para poder comparar o desempenho entre “o antes e o depois”.

Primeiro o susto! Montado o Momentus XT no Lenovo o notebook não dava boot. Apelei para o DVD do Windows 7 e mandei reparar o boot do sistema. Ufa!! Deu certo. O primeiro boot foi mais lento que de costume. Estava mais lento. Que coisa!! Mas lá pelas tantas o Windows 7 começou a instalar um dispositivo novo (o Momentus XT) e mandou reiniciar o sistema. Será que iria melhorar?? Apertem seus cintos de segurança que já vou contar.

Testes objetivos com o Seagate Momentus XT


Teste de desempenho (HDTUNE) do HD Seagate Momentus XT 7200 rpm 

Pode ser visto claramente que o gráfico de tempo de transferência do XT é em tudo melhor que o Momentus “simples” e muito melhor que o Samsung 5400 rpm. Cabe explicar o porquê de um fenômeno presente em todos estes gráficos. Há “quedas bruscas” em certos pontos do disco. E se fizer os testes 10 vezes estes pontos de “queda” não serão os mesmos. Isso se deve ao fato do Windows estar sempre fazendo alguma coisa o tempo todo. Isso faz com que o HDTUNE perca alguns valiosos Mb/s naqueles momentos. Mas isso não compromete o teste uma vez que basta olhar os gráficos que as tendências são claramente identificadas. Curioso é o fato do HD Samsung ter sido mais afetado apresentando mais e maiores “barrigas” nos gráficos.

Ainda analisando o gráfico do HDTUNE, vejam que há em todos eles uma dispersão de pontos em vários locais do gráfico. Estes pontos refletem o tempo de acesso àquele setor do disco. No caso do Momentus XT há muitos pontos situados sobre o eixo “X” do gráfico indicando tempo de acesso quase zero!! Na verdade o tempo de acesso aferido foi de apenas 0.5 ms contra 16.2 ms do Momentus (e 19.2 ms do Samsung). Isso mostra que provavelmente o SSD estava cacheando o setor do disco que mapeia fisicamente os setores (no Windows 7 é chamado de MFT – Master File Table).

Como disse, antes de trocar os discos coletei dados em várias situações (7) para poder comparar as soluções. Já tinha os dados do Samsung 5400 rpm. Vejam abaixo os primeiros quatro testes em forma de tabela e gráfico. Mais explicações a seguir.




·         Tempo de Boot  : incrível mas o processo de boot do Windows não é determinístico. Tive que medir 8 vezes os tempos de boot e trabalhar com médias pois cada hora obtinha valores diferentes e estas diferenças não eram pequenas. Para determinar o “final do boot” ativei autologon no Windows e criei na pasta INICIAR um documento de WORD chamado ACABEI.DOC que ao ser exibido me fazia parar o cronômetro. Vale ressaltar que o tempo de boot de meu notebook é longo pela quantidade de programa e serviços atuando. Houve ganho de 25% em relação ao já bom Momentus 7200.
·         Carga do SQL Management Studio 2008 : é um programa pesado, gerenciador do SQL Server 2008 instalado no notebook. O ganho do Momentus XT foi expressivo!! Acredito que pelo grande ganho no tempo de acesso, pois este programa acessa dezenas de arquivos para ser carregado. Ganho de 224% em relação ao Momentus 7200.
·         Space Monger – mapear drive C: este é um programa que identifica todos os arquivos e cria um mapa gráfico com o espaço ocupado pelas pastas e arquivos. Provavelmente pelo fato da MFT estar cacheada no SSD o ganho foi ABSURDO, 580%!!
·         Consulta SQL Server 2008 : rodei uma query em uma base dados de CEP Brasil procurando por ruas com alguma palavra em qualquer lugar do nome. A mesma consulta nos dois casos. O Momentus XP foi 214% mais veloz que o Momentus 7200.

Seguem os últimos 3 testes aplicados nos diferentes HDs. Comentários na sequência.


·         Cópia de arquivo de 5 Gb  : um único arquivo de 5 Gb foi copiado da área de trabalho para uma pasta no mesmo disco. Houve ganho expressivo foi obtido em relação ao Momentus , 55%.
·         Propriedade drive C: : este teste é aquela prosaica operação de clicar sobre o drive C:, marcar todas as pastas, clicar com o botão direito e escolher a opção propriedades. Assim obtém-se a quantidade de arquivos e bytes gastos. É tão mais lento quanto o volume de arquivos. Neste caso 297 mil arquivos, 32 mil pastas e 310 Gb utilizados. O Momentus XT foi 291% mais rápido!!
·         Scan Antivírus pasta de 42 Gb : minha pasta pessoal de documentos, imagens, músicas, etc. foi vasculhada pelo programa antivírus. O Momentus XT foi 104% mais rápido.



 CONCLUSÕES

Sendo sincero, como eu já tinha um belo HD em meu notebook achei que o Momentus XT iria ser obviamente mais rápido, mas por uma margem modesta. Os testes feitos, embora não tenham compreendido todas as possibilidades, mostram o contrário.

Aparentemente ao cachear a MFT (Master File Table) o meu pesado e carregado Windows 7 Professional de 64 bits foi dramaticamente beneficiado. O menor ganho de todos foi no tempo de boot. Estimo que mais pela melhor taxa de transferência do disco e menos pelo aspecto SSD. Afinal aposto que o Windows acessa muito mais que 4 Gb ao fazer a sua carga.

No dia a dia, sem cronômetro  na mão a diferença também é percebida. Não é uma vantagem “acadêmica” ou estatística apenas. Só depois que já tinha trocado o disco que me ocorreram mais umas dez idéias de testes além dos que fiz. Já era tarde. Dava para eu segurar minha ansiedade em logo começar a testar esta pequena jóia no meu notebook?? Fico imaginando se apenas 4 Gb de SSD e um firmware esperto são capazes de fazer este “estrago”, imaginem quando a Seagate puder incluir 8, 16 ou 32 Gb de SSD em seus discos??!!! E quando tivermos um SSD “puro” capaz de ler 280 Mb/s e gravar algo perto disso...

Foi uma oportunidade única. Mas agora tenho dois problemas. Se meu amigo chamava meu notebook de “nervoso”, como ele irá chamá-lo agora?? E se por acaso alguém conhece uma cola mais forte que SuperBonder, avise-me pois a vontade que tenho é colar este HD no meu notebook de tal forma que nunca mais eu consiga tirá-lo de lá!!!!

PS: por solicitação dos leitores que fizeram comentários entrei em contato com o Seagate do Brasil que confirmou a disponibilidade do produto no varejo e pelo preço sugerido de R$ 380 para o HD de 320 Gb e R$ 500 para o modelo de 500 Gb.

PS: este texto de minha própria autoria foi originalmente publicado no site FORUMPCs - clique aqui para visualizar











HP Pavilion dv5-2050br Entertaiment PC - avaliação completa

Este documento complementa e fundamenta a avaliação já publicada do notebook HP Pavillion dv5-2050br Entertainment PC. A avaliação segue uma metodologia desenvolvida especialmente para esta seqüência de análises. Foram feitos 22 testes que incluem benchmarks sintéticos (que medem apenas um aspecto do desempenho do equipamento) e testes compostos (que medem um grande conjunto de capacidades e recursos). Complementam os testes as experiências de uso efetivas em situação real de uso, com aplicativos do dia a dia, usam de Internet (sites, portais, redes sociais), uso de recursos multimídia (música, fotos, filmes), tarefas de manutenção regular do PC (antivírus, stand-by, hibernação e duração de bateria). Complementando a avaliação foi testado o suporte técnico da empresa. Os resultados aqui apresentados fundamentam as conclusões apresentadas na avaliação final do produto apresentada na versão reduzida da avaliação - que pode ser vista clicando aqui ou em http://www.fxreview.com.br. Recomendo a leitura da versão resumida antes de ler este texto.

Glossário.

Iniciei os testes com o HP Pavillion dv5-2050br no final de novembro 2010 o qual foi submetido aos testes abaixo. Cada uma das avaliações individuais será apresentada, detalhada e interpretada e o protocolo do teste explicado.



Avaliação do Suporte Técnico.
Avaliar o suporte técnico é tão importante quanto avaliar o próprio equipamento. Acompanha o produto um conjunto de documentos, entre eles o que detalha garantia e suporte. Na documentação do produto está em destaque o telefone para suporte, número para São Paulo e 0800 para o resto do Brasil. Procurando no site foi também fácil achar o telefone para obter o contato técnico. O protocolo do teste previa ligar para o atendimento e simular um problema para aferir a agilidade e a capacidade do atendente resolver a dúvida e o problema. Mas liguei para o suporte para esclarecer dúvidas reais.

No teste anterior de um HP (o G42-214BR) houve um mal entendido quanto à luz de indicação de atividade do HD. Resolvi conferir esta informação com o suporte. A referida luz fica na lateral do equipamento, um local pouco intuitivo para ser observada. Também tive outra dúvida. Quando li as especificações deste equipamento tinha visto referência a uma porta de conexão eSATA (para conectar HDs externos em alta velocidade). Mas não encontrara a referida conexão eSATA. Liguei para obter estes dois esclarecimentos, se de fato havia esta porta de conexão e se o notebook tinha luz de atividade do HD. Após ligar para o suporte, esperei por pouco mais de 3 minutos para ser atendido, e percorri três níveis de menu no sistema automatizado de suporte (URA)  da HP. O atendente ouviu minhas questões e pediu um tempo para confirmar a resposta e consultar a documentação técnica de suporte deste modelo. Após alguns segundos ele me respondeu: “este equipamento dispõe da luz de atividade do HD no lado direito e não em cima como outros modelos. E quanto à porta eSATA ela fica também no lado direito. É uma porta COMBO ou dual que é ao mesmo tempo USB e eSATA”. Fiquei satisfeito com a segurança do atendente.  No dia seguinte recebi um e-mail solicitando que o atendimento fosse avaliado. Atendimento correto, bem executado, com segurança e precisão.

A surpresa do teste – o “ambiente instantâneo”

Procuro descobrir em cada teste algo especial e que mereça destaque. Nem sempre encontro. Mas desta vez preciso trazer a tona algo muito interessante. Imagine ligar o PC e em cerca de 5 a 6 segundos você já poder realizar diversas tarefas usuais como: acessar Internet, ler seus e-mails, visualizar fotos e vídeos, fazer chamadas de voz pelo SKYPE, ouvir música, consultar calendário (Google ou Windows Live) e também ter acesso a arquivos do notebook bem como de discos externos ou pendrives USB. O acesso à Internet se dá pela rede sem fio com a mesma configuração do ambiente Windows 7.

Qual a “mágica” por trás disso tudo? Trata-se de um ambiente Linux bastante enxuto (especialmente adaptado para esta finalidade) e com uma interface muito simples e amigável. Arrisco-me a dizer que um usuário menos sofisticado poderia usar este ambiente cerca de metade do tempo. Apenas para usos mais especializados como editar documentos no MS Office ou rodar algum programa específico que o Windows 7 é necessário. E com Google Docs e Office Live até documentos do dia a dia que podem ser usados na “nuvem” estarão disponíveis neste “ambiente instantâneo”. Aliás, este é o conceito do futuro Sistema Operacional do Google. O fato concreto é que FUNCIONA. Ligou o PC e muito rapidamente várias funções importantes podem ser feitas. NÃO SUBSTITUI o Windows, mas trata-se de uma excelente alternativa principalmente para uso rápido.


“ambiente instantâneo” – Linux simplificado e facilitado.


Por fim ainda destaco a excelente porta eSATA que também é USB (combo). Este tipo de porta permite instalar o HD externo eSATA e realizar a alimentação de energia ao mesmo tempo. Em testes recentes com outros notebooks precisei usar um conector USB separado para energizar o HD eSATA. E o desempenho é fantástico, como se fosse um disco interno. Obtive taxas de transferência de 65 Mb/a até 80 Mb/s. Muito bom.

Testes sintéticos – sistema de vídeo.
A capacidade da placa gráfica do PC ou notebook lhe confere maior ou menor agilidade para lidar com programa que demandem fortemente de recursos gráficos, como jogos e programas multimídia mais avançados. Algumas atividades do dia a dia também são aceleradas por bons sistemas gráficos uma vez que Windows Vista e Windows 7 conseguem usar estes recursos para incrementar seu desempenho. Diversos testes gráficos foram feitos para aferir estas capacidade do HP Pavillion dv5-2050br.



3DMARK03 – resolução 1024x768

É um benchmark popular principalmente capaz de avaliar a capacidade de bem desempenhar aplicativos que usam DirectX 8, padrão usado em jogos um pouco mais antigos. A resolução escolhida (1024 x 768) foi especificamente associada com a resolução mais semelhante ao LCD deste notebook (1280 x 800). Este número bem como de qualquer benchmark não tem significado algum quando analisado sozinho. Deve ser visto comparativamente. Nosso PC referência obteve neste mesmo teste 32850 3Dmarks  evidenciando que o HP Pavillion dv5-2050br tem cerca de 14% do desempenho neste ponto, evidenciando que jogos avançados é seu fraco.

Mas  quando comparado com notebooks da geração anterior houve um ganho de quase 100% no desempenho. É uma ótima evolução. Resultou em testes de reprodução de vídeos HD muito bons, mas não ainda o suficiente para rodar jogos sofisticados.

3DMark06 - resolução 1024x768

Este popular benchmark avalia a capacidade do sistema gráfico frente às exigências de aplicativos e jogos DirectX 9, usado em jogos um pouco mais atuais. O PC referência apresentou 12166 3DMarks, que também evidencia que o HP Pavillion dv5-2050br tem cerca de 16% do desempenho neste particular tópico sendo avaliado. Confirma a falta de talento para jogos deste equipamento.

Semelhante ao teste 3DMARK03, houve um ganho de 100% em relação à geração anterior, fato que não pode ser esquecido. Este ganho em relação aos notebooks com processadores de 2009 se devem ao fato da placa gráfica ter sido integrada ao processador e não mais ao chipset.

3DMark Vantage – resolução 1024x768
Avalia o desempenho de aplicativos ou jogos que usem o DirectX 10. Não foi possível executar e obter índice 3DMark Vantage para o HP Pavillion dv5-2050br pois não rodou com sucesso neste equipamento.


Testes Compostos – benchmarks conjugados – várias funcionalidades. Procuram classificar um PC ou notebook frente a diversas solicitações como acesso a disco (seqüencial ou aleatório), sistema de vídeo, processamentos matemáticos diversos (compressão de dados, decodificação de vídeo, acesso à memória), etc. São muito úteis como forma de comparação rápida entre diferentes PCs.

IEW (índice de experiência do Windows)

É o mais simples do benchmarks compostos. Apura 5 aspectos do desempenho global do PC. Rodado no Windows Vista apresenta valor máximo de 5.9 para cada tópico e até 7.9 no Windows 7. São compatíveis entre si as pontuações do Vista e do Windows 7 apenas o valor pode ser maior no 7 por considerar hardwares mais sofisticados só disponíveis mais recentemente. Interpretando os resultados se vê que processador, memória e disco obtêm índices bem “evoluídos” (elevados) e o sistema gráfico que “freia” este PC.

Mesmo assim o índice obtido pelo dv5-2050br para Elementos Gráficos (4.6) é entre 55% e 60% melhor que o índice obtido pela geração anterior de notebooks. O IEW é sempre limitado pelo menor índice individual e por isto o Pavillion dv5-2050br ficou limitado a 4.6 enquanto nosso PC referência obteve IEW 5.9. Destaco os ótimo índices 6.4 para o processador e 5.9 para o disco rígido.


Passmark Performance Test 7.0

Este benchmark composto avalia um conjunto maior de aspectos do PC inclusive diversos detalhes em cada um deles. Um índice final é obtido e pode ser usado para comparações. O HP Pavillion dv5-2050br obteve índice de 993 enquanto nosso PC referência foi apenas 11% mais rápido com índice de 1122.É um resultado brilhante para um Core i3 ainda mais sabendo que o PC referência é um robusto PC desktop tendo inclusive superado recente notebook testado com processador Core i5!!

PCMARK Vantage Professional 1.01

Este benchmark também inclui diversos aspectos ao analisar o desempenho, mas tem apresenta maior concentração de avaliações em aspectos multimídia do PC. O HP Pavillion dv5-2050br obteve índice final de 5262 enquanto o PC referência obteve 4987.

O HP dv5-2050br  obteve índice final de 5262 enquanto o PC referência obteve 4987, aproximadamente 6% mais rápido, resultado MUITO BOM..


Testes sintéticos – benchmarks específicos – teste de únicas funcionalidades. Procuram classificar um PC ou notebook frente a uma específica capacidade. A forma como os PCs e notebooks são construídos, seus componentes, disco, processador, memória podem favorecer determinados tipos de operações. Assim os testes sintéticos avaliam cada um destes sutis e diversos cenários onde o PC é bastante solicitado.

DVD Shrink 3.2 O DVD Shrink não é um programa de benchmark e sim um programa gratuito par realizar cópias de DVDs não protegidos contra cópias. Como muitos DVDs têm tamanho de 8.9 Gbytes o programa o comprime para caber em um DVD comum de 4.7 Gbytes. Isto demanda forte capacidade de processamento, decodificação e codificação de vídeo. O HP Pavillion dv5-2050br efetuou a tarefa (em DVD padrão sempre usado neste teste) em 33 minutos e 18 segundos (1999 segundos) enquanto o PC referência fez a mesma tarefa em 21 minutos e 37 segundos (1297 segundos).

WPRIME 2.0
O WPRIME realiza um conjunto extenso de operações matemáticas em dois níveis de profundidade (32M e 1024M). Este benchmark se beneficia de múltiplos processadores caso o PC os tenha.

O HP  dv5-2050br por usar o processador Core i3 350M com dois núcleos permite que programas como este dobrem sua capacidade de lidar com estas complexas operações. Além disso, por causa da tecnologia HT (Hyper Threading) até 4 tarefas de cálculo podem ser executadas ao mesmo tempo. O PC referência realizou as operações em 807 segundos enquanto o dv5-2050br llevou 697 segundos, um resultado muito bom que evidencia o poder de cálculos deste processador deste notebook  !!

SisSoftware SANDRA – Processor Arithmetic

O SisSandra Arithmetic Test também estressa a capacidade de processamento numérico do PC obtendo os índices Dhrystone e Whetstone.

O HP dv5-2050br obteve o índice combinado de 28,4 GOPS (giga operations per second). O PC referência obteve no mesmo teste 21.11 GOPS, assim o HP foi 35% mais rápido. O recurso HT (até 4 tarefas ao mesmo tempo) foi essencial. Fiz o mesmo teste forçando apenas UMA tarefa por vez e o resultado ficou quase um terço (perto de 10 GOPs). Mais um teste que reforça a qualidade do processador Core i3 usado neste notebook.

SUPER PI MOD 1.5

O SUPERPI é um clássico entre os benchmarks sintéticos e usa apenas UM dos núcleos dos processadores. É importante este tipo de teste, pois a grande maioria dos programas ainda não se aproveita de múltiplos núcleos dos processadores atuais. O programa calcula o número irracional PI com diversas casas decimais de precisão. O foco do teste é o tempo necessário para calcular PI com 4 milhões de casas decimais.

O HP dv5-2050br realizou esta tarefa em 1 minutos e 38 segundos (98 segundos), enquanto o PC referência realizou em 87 segundos, ligeiramente mais lento. Ótimo resultado. O PC referência é de 3.0 Ghz enquanto o HP com Core i3 de 2.27 Ghz chegou perto.

HD TUNE 2.5

O HD Tune apura a velocidade o disco rígido, sua taxa de transferência de informações e seu tempo de acesso (quão rápido o disco se posiciona para ler uma informação). É considerada a taxa média de transferência uma vez que um disco rígido com tecnologia mecânica de pratos giratórios tem tempos distintos na borda do prato magnético e no interior. A agilidade do disco interfere diretamente na percepção de agilidade (ou não) quando se carregam os programas.

O disco do HP dv5-2050br apresentou uma taxa de transferência média de 78,8 MB/s e tempo de acesso médio de 16.9 ms (milissegundos). O PC referência obteve 60.8 MB/s e 11.8 ms nos mesmos testes. O desempenho do disco deste notebook é de ótimo nível refletindo em tempo de boot e carga de programas sensivelmente rápidos. Há uma razão para isso. O disco usado é um Seagate Momentus de 7200 rpm (a maior parte dos notebooks usa discos de 5400 rpm).


SisSoftware SANDRA – Physical Disks Test


O SisSoftware SANDRA também apura as informações de tempo de acesso e taxa de transferência de dados. Para rechecar os valores obtidos no HD TUNE as medidas são feitas também com este software que resultaram em 81,7 MB/s de taxa de transferência e 15,9ms de tempo de acesso. As medidas são ligeiramente diferentes daquelas feita usando o HDTUNE, mas confirmam a mesma ordem de grandeza de valores e a qualidade deste HD de 7200 rpm usando neste notebook.

ANTIVIRUS – Microsoft Security Essentials
PCs e notebooks podem vir com algum antivírus pré-instalado. Mas para equalizar o teste consideramos o uso de um mesmo software para medir e comparar diferentes equipamentos. O MS Security Essentials foi escolhido por ser acessível e gratuito para Windows XP, Vista e Windows 7. O teste consiste em vasculhar por vírus uma pasta de arquivos pré definida, com 7 Gbytes de tamanho contendo 45709 arquivos divididos em 1657 subpastas.

O HP Pavillion dv5-2050br levou 12 minutos e 50 segundos, 770 segundos, enquanto o PC referência demorou  8 minutos e 41 segundos (521) segundos para a mesma tarefa.

Stress Multi Tarefa – Antivirus e Passmark Performance Test.
Todo PC atualmente executa diversas operações ao mesmo tempo, sejam programas do próprio usuário ou mesmo processos executados pelo próprio sistema operacional. Uma situação “forçada”, mas razoavelmente comum é o PC vasculhar por arquivos infectados por vírus enquanto outras operações são efetuadas ao mesmo tempo. Para sistematizar e tornar reprodutível (e comparável) esta situação misturamos três testes ao mesmo tempo, o do antivírus e Wprime com o Passmark Performance Test. É de se esperar alguma queda de desempenho no Benchmark pelo fato do antivírus e Wprime estarem rodando ao mesmo tempo.

 O HP Pavillion dv5-2050br obteve 547 pontos no Performance Test, 56% do índice original (perdeu 44%) enquanto o PC referência obteve 649 pontos no Perfomance Test, 58% do índice original (perdeu 42%), que é um bom resultado para este notebook. Suporta bem cargas pesadas simultâneas.

Battery Eater - Consumo de Bateria

Por se tratar de notebook a duração da bateria é essencial, precisa ser conhecida para que o consumidor questione a adequação deste equipamento frente às suas necessidades. O teste consiste em de forma padronizada e controlada submeter o notebook a uma situação de stress na qual o disco rígido é acessado esporadicamente e um processamento gráfico pesado é realizado 100% do tempo desenhando e rotacionando uma figura na tela.

Nesta situação de demanda intensa e constante a bateria de 6 células do HP Pavillion dv5-2050br durou 1h 48min e 17 segundos até que o notebook entrasse em modo de hibernação. Este é um uso extremo, cujo perfil de uso é muito improvável no dia a dia, mas é útil para descobrir o “pior cenário” possível. Por outro lado foi feita a medida da duração da bateria do notebook em “repouso total”, ou seja, ligado, mas sem executar tarefa alguma. Nesta situação resultou em 4h 58 minutos e 18 segundos de duração. Assim se pode afirmar que este notebook permitirá que seu proprietário use entre 1h48min e 4h58 min sem precisar ligar o equipamento à tomada dependendo do perfil de uso do mesmo neste período. É um resultado notável, muito apropriado ao perfil de uso!!

Consumo de Energia
Usando um medidor externo foram medidos os respectivos consumos de energia para a situação de repouso, ou seja, notebook ligado, tela ligada, mas nenhuma ação sendo realizada e o máximo consumo obtido em todos os testes realizados.

O HP Pavillion dv5-2050br teve mínimo consumo de 14 Watts e durante os testes de máxima exigência oscilou entre 32 Watts e 38 Watts. O máximo consumo foi obtido no programa WPRIME.

Execução de Vídeos em Alta definição (FullHD 1920 x 1080)
O objetivo deste teste é identificar a capacidade do PC ou notebook na decodificação e execução deste tipo de conteúdo digital, bem como avaliar o grau de exigência e consumo de recursos nesta situação. O painel LCD do HP Pavillion dv5-2050br tem resolução de 1366x768 e por isso mesmo não leva ao máximo a exigência para exibir o filme (mas este tem que ser processado do mesmo jeito). Ligando-se um monitor externo ao notebook obtivemos vídeo em resolução FullHD.

Nestas duas situações o consumo de recursos (uso de CPU) oscilou entre 3% e 10% que é um nível sensacional. Quanto menos CPU é usada para processar vídeo mais sobra para o PC. PCs despreparados para manipular conteúdos FullHD podem consumir 100% de CPU com bom resultado ou mesmo apresentar o vídeo de maneira insatisfatória. O HP dv5-2050br exibiu de forma correta e com mínimo uso de recursos. A evolução da plataforma gráfica (Intel HD Graphics) é o grande responsável por este bom resultado.



É de grande destaque a presença de drive BLU-RAY neste notebook. Há até pouco tempo apenas notebooks de elevada faixa de preço podiam contar com este recurso.


Aplicativos do dia a dia, Office, Internet, etc.
Este teste é subjetivo, mas não menos importante. Consiste em usar por alguns dias seguidos todas as ferramentas que são de uso corriqueiro entre os usuários de PCs e notebooks. Os aplicativos Word 2007, Excel 2007, Power Point 2007 e Outlook 2007 foram usados de forma intensa e simultânea no HP Pavillion dv5-2050br. Frequentemente com vários documentos abertos, dois ou mais documentos de Word, três ou mais planilhas de Excel, tudo isso com uso do Outlook ao mesmo tempo. Também algumas janelas do Internet Explorer 8.0 estavam abertas durante o teste do “dia a dia”, que de fato era um uso normal do PC como se fora o meu PC principal. No uso de Internet foi feito uso de diversos sites entre eles portais de informações, Terra, Globo.com, UOL, ForumPCs, Facebook, Youtube, Twitter, Google, Google Docs, Orkut, Blogger, etc. A experiência de uso atendeu 100% às expectativas mesmo com diversas sessões (abas) do Internet Explorer abertas simultaneamente. Este notebook atende completamente às necessidades de quem no dia a dia faz uso deste conjunto de aplicativos.

Jogos casuais e sofisticados

Alguns PCs ou notebooks podem ser mais ou menos apropriados como plataformas para jogos. Os testes que foram submetidos avaliam o desempenho em jogos que exigem de fato do processador e também do sistema gráfico do PC, responsável pela sensação de “fluidez” e conforto no ato de jogar. Jogos como Paciência, Xadrez, Copas, Campo Minado e vários jogos online não exigem praticamente nada do sistema gráfico/processador e obviamente qualquer PC minimamente configurado roda com perfeição estes jogos mais simples. O que se pretende é avaliar o PC com um conjunto mínimo de programas que vão do mais simples e não tão moderno ao mais exigente e assim aferir se o equipamento pode ser considerado apropriado como plataforma para jogos mais elaborados.

O fator que determina a qualidade do jogo, a “jogabilidade” é o número de “quadros por segundo” (ou frame rate) que se obtém. É o número de vezes por segundo que a tela é redesenhada. Como referência o cinema trabalha com 24 quadros por segundo. Os jogadores freqüentes citam 30 quadros por segundo como o mínimo para ter boa qualidade. Alguns falam até em 60 quadros por segundo. Isso para quem joga muitas horas por dia. Um usuário menos assíduo vai se contentar com 20 quadros por segundo, sem problemas. Nos testes a seguir foi usado o programa FRAPS para capturar esta informação e avaliar a adequação dos jogos ao equipamento.

Flight Simulator X – 1024 x 768 Medium High




O Flight Simulator X é um jogo de 2006, mas que ainda tem milhões de fãs. É um jogo particularmente muito útil para testes uma vez que tem uma quantidade imensa de opções para sofisticar o nível de apresentação e visual e também muito “moldável” ao PC sendo usado.

Foi usada a resolução 1024x768 e nível de detalhes “Medium High” e “Ultra High”. No nível Medium High foram obtidas taxas que variavam entre 25 fps (frames por segundo) e 35 fps. No modo Ultra High as taxas variaram entre 14 fps e 18 fps.  O nível Medium High apresenta boa jogabilidade, mesmo para jogadores um pouco mais exigentes. É uma escolha pessoal. No nível Medium-High de detalhes o Flight Simulator X pode ser jogado muito bem no HP Pavillion dv5-2050br.

FIFA 2010 1024x768

FIFA 2010 é um jogo moderno, com visual rebuscado, mas sem exageros e de grande popularidade. Foi usado o nível de detalhes ALTO e resolução 1024x768. Nestas condições o número de quadros por segundo oscila entre 16 e 22 no momento do começo da partida. Parece bom, mas no transcorrer da partida, principalmente quando ocorre um gol, quando há diversas imagens, repetições, câmera lenta, etc. esta taxa cai para 14 a 16 fps.

FIFA 2010 é jogável no HP Pavillion dv5-2050br se usado na resolução 1024x768, mas com nível de detalhes médio ou baixo, ou resolução 800x600, situação na qual se obtém no início do jogo entre 25 e 34 fps.

CRYSIS – 1024x768




Crysis é o vilão extremo entre os jogos, pois tem um uso de recursos extremamente alto, tanto do processador como de placa gráfica. Não são muitos os PCs que permitem jogar Crysis com elevada qualidade. O protocolo deste teste define que deve ser avaliado o programa na resolução 1024x768 (baixa), mas em qualidade High (há também a qualidade Ultra High). Nesta situação obteve-se 3 quadros por segundo que é totalmente inaceitável para ser jogado. Fora do protocolo do teste reduzi a qualidade para a mais baixa possível (Low) e mantida a resolução (também baixa) de 1024x768 e desta forma obtive entre 10 e 15 quadros por segundo, um pouco melhor, mas ainda inadequado para uma mínima experiência de jogo com este programa. Definitivo, Crysis no HP Pavillion dv5-2050br é completamente inviável, mesmo na resolução mínima. Mas isso não é demérito, pois muitos PCs não têm também condições de uso deste programa bastante exigente.

Outras considerações e conclusão
O Pavillion dv5-2050br é um equipamento que se destaca nos detalhes. Muitos usuários logo perceberão a utilidade do “ambiente instantâneo” que está disponível 6 segundos após ligado o PC.Seu visual é caprichado (percebe-se preocupação com o design) e conta com elementos como o logo da HP iluminado na tampa do LCD, acabamento brilhante com grafismos muito bonitos. Conta com conexão eSATA para uso de HDs externos de alta velocidade, conexão DVI para uso com grandes TVs LCD e o ótimo drive Blu-Ray completa o rol de recursos “Entertainment” deste notebook.

Mas há mais surpresas. O sistema HP ProtectSmart Hard Drive bloqueia o mecanismo do disco rígido em casos de quedas, golpes ou desacelerações bruscas evitando que o disco seja danificado (e dados perdidos). O touchpad é “multi toque”, ou seja, aceita movimentações com dois dedos para funções como zoom e seleção de imagens (estilo iPhone). Além disso, conta com o ótimo (e discreto) botão para desativar o touchpad para o caso de uso com mouse não interferir acidentalmente no uso.

Não traz modem (para quem ainda precisa de conexão Internet discada – mesmo que em viagens). A luz de indicação de atividade do disco rígido fica em um local estranho, no lado direito do notebook. Este local não é muito prático para acompanhar o acesso ao disco (que indica estar o notebook realizando alguma tarefa que dependa de leitura ou gravação), mas funciona...

Sua rede Ethernet é 10/100/1000 Mbps e sua rede sem fio é padrão “n” (até 300 Mbps), ambas muito rápidas. Sua tela usa tecnologia LED na resolução 1366x768 que apresenta ótima qualidade, brilho e vivacidade. Sua conexão HDMI permite ligá-lo a uma grande TV LCD/LED para uso na resolução FullHD (1920x1080) e aproveitar seu drive de Blu-Ray (que também grava DVDs com tecnologia LightScribe).

Destaco também a ótima duração da bateria, quase 1h50m em plena carga e quase 5h00m em uso muito leve. Assim espera-se que possa ser usado de forma moderada por quase 4 horas sem precisar recarregar sua bateria de 6 células.

O HP Pavillion dv5-2050br traz também uma Webcam de boa qualidade com tecnologia TrueVision que permite bom uso mesmo em ambientes pouco iluminados. A carcaça do notebook é robusta, resistente e ainda muito bonita. Não são muitos os notebooks que contam com três portas USB (uma delas combo eSATA), 4 Gbytes de memória e um ótimo disco rígido de 500 Gb com velocidade de 7200 rpm (que faz com que ligar este notebook seja muito rápido bem como carga dos programas), traz  bom conjunto de softwares que o acompanham, incluindo o Atualização HP (para manter o sistema sempre em dia) e Norton Internet Security (válido por 60 dias). Seria bem vindo se também tivesse o Office 2010 Starter (Word e Excel).

Seu processador Intel Core i3 350M apresentou o melhor desempenho entre os notebooks com Core i3 já testados tendo inclusive superado em testes isolados outro notebook testado com processador mais forte (indica projeto e integração de chipset, placa mãe e processador muito bem feita). Por fim  este equipamento também se destaca pelo custo benefício (preço obtido em Dezembro de 2010 R$ 2.399,00 – 12 x R$ 199,92).


Classificação final e Desempenho

Índice geral de performance: 8305 nFXs (índice para notebooks)


Galeria de Imagens


Visão geral do HP Pavillion

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Etiqueta com a configuração completa



Gerenciador de dispositivos


Detalhes do processador – programa CPUz


Visão Geral - Windows


Flavio Xandó